O projeto da Fiemg de Interação ICTs de Empresas tem como objetivo a caracterização das atuais interações entre ICTs e Empresas; Identificação das práticas, oportunidades e desafios às interações; Consolidação e difusão de macro-diretrizes para a promoção da interação ICTs –Empresas
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Fiemg Interacao Ict Empresa[1]
1. Conselho de Desenvolvimento Tecnológico da FIEMG
Belo Horizonte - MG 04 de maio de 2009
PROMOVENDO A
INTERAÇÃO
ICTs(*) - EMPRESAS
COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESAS
2. Associação Nacional de
P,D&E das
Empresas Inovadoras
(desde 1984)
140
140
116
120
97 96
100
87
79
80 75
68
64
63
58
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25
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18
20 14
12
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8
8 8
8
7 6
7 6
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
EMPRESA INSTITUTO INDIVIDUAIS TOTAL
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3. OBJETIVOS:
1. Caracterização das atuais interações entre ICTs
e Empresas
2. Identificação das práticas, oportunidades e
desafios às interações
3. Consolidação e difusão de macro-diretrizes para
a promoção da interação ICTs – Empresas
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4. PESQUISA: INTERAÇÃO ICT - Empresa
Pesquisa dirigida (2008):
ICTs : FORTEC + Empresas : ANPEI
Tópicos chave:
Tipo, intensidade e impacto da interação;
Estruturas organizacionais e funções
existentes;
Facilitadores e barreiras à interação;
Gestão da interação – políticas e práticas;
Partilha e uso dos resultados (propriedade
intelectual, royalties, etc.);
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5. Principais destaques da pesquisa (22 empresas – 92 ICT´s)
A interação de P&D predominante ocorre com entidades públicas(2005 – 2007):
159 projetos com ICT 60 projetos com CT´s privado
Concentração em projetos de até R$ 100 mil (2005 – 2007):
Na era pós Lei de Inovação, o recurso próprio continua sendo o principal
alavancador da P&D mas cresce a captação via FINEP:
ANTES: próprio (16) FINEP (10) PÒS: próprio (14) FINEP (14)
Pouco se comenta sobre a remuneração da interação:
01 declara valor fixo 02 declaram pagamento de royalties
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6. Principais destaques da pesquisa (22 empresas – 92 ICT´s)
Ponto de entrada na ICT ainda é confuso:
1º em acesso Pró reitoria de pesquisa
2º em acesso NIT
3º em acesso Fundações
4º em acesso Departamento (risco +)
5º em acesso Pesquisadores (risco ++)
Principais dificuldades à interação:
1º Falta de flexibilidade das áreas jurídicas dos ICTs e das empresas
durante as negociações
2º Dificuldade da obtenção do recurso público para financiamento dos
projetos de interação
3º Falta de estruturas organizacionais nas ICT´s e nas empresas para
conduzir o processo de interação de P&D
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7. Principais destaques da pesquisa (22 empresas – 92 ICT´s)
As empresas e ICT´s precisam estabelecer políticas formais para a
interação. Nas empresas pesquisadas:
50 % têm política para a interação ICT – Empresa;
18 % têm política de propriedade intelectual
32 % têm política para remuneração / partilha dos ganhos obtidos na
interação com o ICT
A questão da propriedade intelectual continua crítica (cultura Brasil ?):
32 % das empresas respondentes partilham a propriedade intelectual
dos desenvolvimentos realizados
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8. Principais destaques da pesquisa (22 empresas – 92 ICT´s)
Elementos que restringem a interação (declarações):
“Falta maturidade
“Burocracia; time-to-market;
coorporativa; incertezas
visão preconceituosa em
nas Leis de Inovação”
relação às indústrias”
“Alguns grupos de pesquisa “Burocracia das agências
possuem mentalidade reguladoras e instituições; falta
puramente acadêmica; falta qualidade das instalações das
mentalidade de aplicação real instituições; sobrecarga de
trabalho”.
dos resultados obtidos; não há
empreendedorismo e inovação;
P&D não é fonte principal de “Burocracia; custo de
renda” equipamentos elevado
(impostos); lentidão CONEP e
“Dificuldade, por parte da universidade, ANVISA; material para
em entender e negociar projetos que pesquisa é tratado como um
acordo comercial”.
possam gerar patentes; desconhecem
os trâmites legais; parte dos
profissionais das universidades ainda
resistem à idéia de a uma maior
proximidade com a empresa; barreira
cultural ainda é grande”
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9. OBJETIVOS:
1. Caracterização das atuais interações entre ICTs
e Empresas
2. Identificação das práticas, oportunidades e
desafios às interações
3. Consolidação e difusão de macro-diretrizes para
a promoção da interação ICTs – Empresas
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10. POR QUE INTERAGIR?
1.Ampliar a capacidade de inovação das empresas
agregando conhecimentos complementares
2. Promover pesquisas aplicadas que agregam
valor às empresas
3. Contribuir com a geração do conhecimento
científico e tecnológico
(1/2)
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11. POR QUE INTERAGIR?
4. Compartilhar recursos e minimizar riscos
5. Alavancar fontes adicionais de fomento à
inovação
6. Formar recursos humanos de excelência para
as ICTs e as empresas
(2/2)
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12. TIPOS DE INTERAÇÃO
Projetos e programas conjuntos de P&D (convênio)
• Geração potencial de
• Patente (co-titularidade)
• Know-how (solução)
FOCO
TECNOLÓGICO
Licenciamento de tecnologia: (contrato)
• Patente
• Com ou sem desenvolvimento complementar
• Know-how
• Com desenvolvimento complementar
• Consultoria (caracterização e diagnóstico) (contrato)
• Prestação de Serviço Tecnológico (ensaios, testes)
• Cursos e treinamentos
FOCO
• Iniciação científica, Mestrado, Doutorados e Pós-doc
CAPACITAÇÃO
(conveniados ou não)
• Patrocínios a eventos, workshops, etc.
• Projetos culturais (Lei Rouanet) e do esporte (Lei de
Incentivo ao Esporte)
OUTROS
• Doação de recursos para infra-estrutura na ICT
(construção de laboratórios, equipamentos, etc.) ICTs - EMPRESAS
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13. INTERAÇÃO ICT e EMPRESA: Passo-a-passo
1 2 3 4 5 6
Análise e Autoconhecimento
1
Desenvolvimento de Interesse
2
Negociação
3
Planejamento, Execução e
4
Controle do Programa
Encerramento do Programa e
5
Aprendizado
Manutenção da Parceria
6
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14. ANÁLISE E 1
AUTOCONHECIMENTO
Diretrizes de sucesso:
1. Definir e entender a estratégia tecnológica da empresa alinhada à
estratégia do negócio
2. Identificar as áreas de competência e grau de excelência da ICT
3. Identificar os recursos, estruturas, processos e interlocutores voltados
à interação ICT – empresa
4. Desenvolver modelos para a análise de ganhos obtidos pela inserção
de novas tecnologias
5. Entender e respeitar as diferenças de cultura, valores e missão das
partes
• ICT: formar profissionais, gerar e difundir conhecimento
• Empresa: gerar inovações em produtos, serviços e negócios
6. Entender o impacto e oportunidades das políticas governamentais
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15. DESENVOLVIMENTO 2
DE INTERESSE
Diretrizes de sucesso:
1. Desenvolver mecanismos ativos de prospecção e divulgação
de ofertas e demandas tecnológicas
2. Mapear e analisar a compatibilidade de competências e
recursos disponíveis nos potenciais parceiros
3. Identificar as políticas e interlocutores para a interação entre
a ICT e a empresa
4. Identificar e alinhar as demandas e restrições dos projetos
de parceria, incluindo grau de sigilo
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16. NEGOCIAÇÃO 3
Premissa: Ganha - Ganha
Diretrizes de sucesso:
1. Definir times integrados de negociação, com participação de
pesquisadores (aspecto técnico), assessores jurídicos (legal)
e gestores de inovação (articulação)
2. Conhecer os marcos regulatórios brasileiros e explicitar as
normas e os trâmites internos das organizações
• Direito Administrativo e Privado
• Regulamentação setorial e internacional
• Políticas de incentivo
3. Alinhar conceitos, definir o tipo de interação e o modelo
contratual
• Termo de Sigilo(*) e/ou Confidencialidade
• Contratos de Licenciamento, Serviço e Consultoria
• Convênio de Pesquisa e Desenvolvimento
• (1/2)
Termos Aditivos e outros
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17. NEGOCIAÇÃO
3
Diretrizes de sucesso:
4. Elaborar esboço do projeto de interação
5. Estabelecer instrumentos jurídicos, com atenção para
cláusulas de sigilo, macro-etapas, propriedade intelectual,
exploração dos resultados, remuneração e rescisão
6. Contemplar os ganhos intangíveis da interação
7. Entender o papel das Fundações de Apoio, NITs ou outros
órgãos como intervenientes administrativos e financeiros
8. Entender o papel e exigências das agências de fomento
(BNDES, FAPs, FINEP)
(2/2)
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18. PLANEJAMENTO, 4
EXECUÇÃO E CONTROLE
DO PROGRAMA
Diretrizes de sucesso:
1. Detalhar as equipes técnicas e administrativas para execução
e controle do projeto
• Plano de trabalho detalhado (pontos de controle)
• Matriz de autoridades e responsabilidades
• Capacitação em gestão de projetos - suporte aos pesquisadores
2. Definir e implementar o modelo de governança do projeto
• Acompanhamento periódico e indicadores de performance
• Formalização de mudanças - ajuste do contrato
• Participação dos gestores de inovação (NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica-
e empresa) em reuniões-chave do time de projeto
• Rigor no controle fiscal e financeiro (pontos críticos em projetos com
incentivo fiscal e subvenção)
• Atenção á proteção dos resultados (patentes)
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19. ENCERRAMENTO DO 5
PROGRAMA E
APRENDIZADOS
Diretrizes de sucesso:
1. Emitir relatório final do projeto
• Balanço do realizado vs. planejado
• Produção decorrente do projeto: publicações, pedidos de patente,
prêmios, etc.
2. Compilar e disseminar as lições aprendidas
• Dimensão técnica, gerencial, financeira
• Envolvimento dos gestores de inovação (empresa e NIT) e time do
projeto
3. Implementar ações de reconhecimento
• Valorização da interação e dos resultados na ICT e na empresa
• Publicação conjunta de cases e artigos técnicos/científicos
• Manutenção de canal aberto para novas parcerias
• Absorção dos recursos humanos capacitados na interação
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20. MANUTENÇÃO 6
DA PARCERIA
Diretrizes de sucesso:
1. Manter canais de relacionamento entre a empresa e ICT
• Comunicação freqüente de ofertas e demandas - intercâmbio de
informações e intenções futuras em P&D, análise contínua de
oportunidades para novos projetos
2. Ferramentas de gestão do conhecimento
• Documentação dos resultados de parcerias realizadas
• Prospecção de novas oportunidades
3. Intercâmbio e recrutamento de pesquisadores e alunos
• Maior vivência de profissionais da empresa na ICT e dos
pesquisadores da ICT na empresa
• Maior entendimento das culturas e fortalecimento da relação de
confiança
4. Entender empresas e ICTs como parceiros estratégicos para
inovação tecnológica
• Sinergia de competências e otimização de ativos de pesquisa
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21. COMITÊ ANPEI: PROMOVENDO A INTERAÇÃO ICTs - EMPRESA
Ana Lúcia Vitale Torkomian UFSCar e FORTEC
André Moro Maieski CITS
Antonio Rodolfo Jr BrasKem
Argemiro Costa Pirelli
Diógenes Feldhaus UNICAMP
Fernando Canova Munte
Flávio Pimentel CI&T
Gilson Manfio Natura
Juliana Boodts Natura
Lúcia Lazaro Tavares Petrobrás
Luiz Ricardo Marinello Natura
Marli Elizabeth R. dos Santos PUC-RS e FORTEC
Naldo Medeiros Dantas (Coordenador) Votorantim Celulose e Papel
Oswaldo Massambani USP
Pedro Boscolo Quattor
Paulo César Giarola Embraer
Rosana Gaertner TECPAR
Sergio Takahashi USP
Silvia Della Matrice ANPEI
Sonia Tuccori Natura
Vera M. Duch Crósta UNICAMP
Viviane Regina Merck
22 representantes de 15 instituições (ICTs e empresas)
(38) (33)
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