2. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
Resumo
Este projeto propõe maximizar a aprendizagem através da
implementação de linguagem cinematográfica no ensino da
geografia, a partir de artefatos de interesse do público jovem, como
filmes de curta e longa metragem. Com a finalidade de agregar
qualidade no processo de construção de conhecimento geográfico
no âmbito da Educação técnica e profissional, atualizando e
inovando práticas de ensino, como as citadas anteriormente, este
projeto visa também a conferir aplicabilidade aos conteúdos que
integram a formação geral dos alunos das instituições de ensino da
região de Itapetinga. Para tanto, pretende-se, inicialmente, fazer um
levantamento das temáticas que oferecem maior dificuldade de
compreensão para os alunos. A partir desse levantamento, serão
feita a construção de experimentos didáticos, preparação e
execução de atividades escolares e oficinas de estudo. Cada etapa
será devidamente registrada e avaliada.
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3. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
Introdução
No começo era a natureza selvagem, que ao longo do tempo
o homem a tornou artificial, pode-se registrar esta mudança em uma
linha do tempo, todos os acontecimentos podem se datados e
estudados, a geografia estuda principalmente é uma ciência que
tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição
espacial de fenômenos significativos na paisagem, entrentato é um
esteriótipo criado devido aos imutáveis métodos ancestrais de
ensino, entretanto, e somente uma das temáticas de geografia. Ela
também estuda as mudanças políticas e econômicas do mundo,
relações entre seres humanos, climatização... Enfim, estuda os
seres humanos e a relação entre si mesmos e o ambiente. A
questão é que a geografia está sempre se atualizando, por isso
sendo necessária a inovação para ensinar o novo.
Os programas de ensino voltados para a educação técnica e
profissional em geografia parecem esquecer que a formação para o
mercado de trabalho atual tem necessidades específicas: cuidar do
saber prático, da aplicação dos conhecimentos, sempre se tendo
em vista o mercado de trabalho. Superar tal deficiência será
inequivocamente o diferencial na formação dos jovens estudantes
das instituições de ensino.
Com o auxílio de novos materiais didáticos, o aproveitamento
das aulas de geografia será superior ao das aulas convencionais, à
medida que permitam ao professor suprir a dificuldade de abstração
geralmente apresentada pelos alunos, bem como auxiliá-los na
observação direta dos fatos e fenômenos dos quadros naturais e
humanos da geografia.
Para isso existem os projetos de ensino, o nome “projeto” se
deve ao fato que ele não se realiza sem a qualificação dos
professores, interesse dos alunos e um ambiente escolar. Levando
em consideração o fato da inovação de ensino ser necessária em
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Possibilidade em geografia
geografia, foi feita a renovação da geografia na década de 70,
porém pouco se verifica desta renovação no cotidiano escolar.
Para uma boa construção de aprendizagem, tanto os alunos
quantos os professores e educadores, necessitam de ler e criticar
as temáticas diversas presentes em geografia, criando uma opnião
própria, concreta e verdadeira sobre a geografia.
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Possibilidade em geografia
Fundamentação teórica
A falta de informação das pessoas diante os problemas
citados e também da geografia se deve muitas vezes á falta de
oportunidade. De acordo com Costa (2005, pág. 64): “ ...A
formulação do pensamento social em base científica dependeu do
aparecimento de condições históricas, exigindo a análise da vida
social. Dependeu também do amadurecimento do pensamento
científico e do interesse pela vida material do homem...”.
...Resultou ainda do aprofundamento das
análises filosóficas, especialmente as
propostas pela ilustração e estimuladas
pelas Revoluções burguesas...Esses
movimentos trouxeram á tona dúvidas
relativas às liberdades humanas, aos
direitos individuais e à legitimidade dos
movimentos sociais...
De acordo com Tomazi(2010, pág. 18): “...Cada indivíduo, ao
fazer parte de uma sociedade, insere-se em múltiplos grupos e
instituições, como a família, a escola e a igreja...”
...Ao nascer, chega-se a um mundo que já
está pronto, e essa relação com o “novo” é
de total estranheza. A criança vai sentir frio
e calor, conforto e desconforto, vão sorrir e
chorar; vai se relacionar e conviver com o
mundo externo. Para viver nesse mundo,
ela vai aprender a conhecer seu corpo,
seja observando no espelho. Nesse
momento ainda não se reconhece como
pessoa, pois não domina os códigos
sociais; é o “nenê”, um ser genérico...
De acordo com o Idac (1986, pág. 18): “As reprovações
começam nos primeiros anos e continuam pela escolaridade
afora...”
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6. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
No Brasil a situação é ainda pior: de cada
três crianças, uma não consegue entrar na
escola, apesar da lei dizer que o ensino é
obrigatório [...] Quanto aos que conseguem
entrar, há uma afunilamento muito grande
[...] Se considerarmos o conjunto da
população com mais de 5 anos de idade
veremos que no Brasil o número dos que
ficam na escola menos do que um ano ou
nem conseguiram entrar de mais ou menos
30 milhões...
Na opinião de Vieira (pág. 5) a geografia é uma ciência rica,
porém cabe aos educadores inovar e aprimorar as formas de
ensinar:
“A geografia é uma ciência rica em seu
conteúdo, sendo o espaço geográfico seu
campo de abrangência. Assim, cabe aos
educadores aprimorarem suas formas de
ensinar, a fim de satisfazer os anseios dos
alunos, pois em muitos casos somente
levam textos enormes, os quais tem pouco
haver com a realidade cotidiana destes,
não exercendo suas capacidades de
reflexão...”.
De acordo com Fioravante e Rogalski (2011, pág. 28) O
número dos pesquisadores que se interessam por tramas
cinematográficas vem crescendo nos últimos anos, e que são um
interessante caminho para os interesses de geografia:
“As tramas cinematográficas vêm
despertando, nos últimos anos, o interesse
de certo número de pesquisadores, os
quais apontam que essas produções são
um interessante caminho para
expandirmos o hall de interesses de
geografia. A Nova geografia cultural e as
geografias feministas se apresentam
enquanto uma das mais desafiadoras e
inovadoras áreas do conhecimento
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7. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
geográfico, trazendo temáticas ousadas e
desafiadoras...”.
A questão didático-pedagógica da geografia escolar passa por
sérias críticas devido à tradicional postura da geografia e do
professor, como diz Oliveira (2006, pág.11):
“Falar da questão didático-pedagógica da
geografia escolar nos remete à uma
reflexão em torno das sérias críticas por
qual passa seu ensino, como , aliás,
acontece com o ensino em geral. Deve-se
isto à tradicional postura da geografia e do
professor, que consideram como
importante, no processo educativo: os
dados, as informações, o elenco de
curiosidades, os conhecimentos gerais, as
localizações, enfim, o conteúdo
acessório...”.
Aguiar (pág. 9) acha que a escola não deve repassar
conteúdos:
“A escola não deve repassar conteúdos,
deve fazer com que o aluno se sinta parte
integrante da sociedade e do mundo, de
forma que possa melhor agir para o bem
da comunidade (que de certa forma são
todos os 6 bilhões de habitantes da nossa
casa), e do meio ambiente (o lugar, a casa
em que vivemos)...”.
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8. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
Justificativa
A execução deste projeto se justifica pela necessidade de
melhorar o desempenho dos alunos na disciplina de geografia .
Além de dispor de um material organizado para professores e
alunos para o uso das produções cinematográficas como recursos
didáticos alternativos para o enfrentamento das concepções da
geografia tradicional presentes no imaginário dos alunos,
professores e pais.
Considerando o baixo desempenho nas avaliações anuais dos
alunos das instituições de ensino na região de Itapetinga, Chega a
um questionamento: Quais são os temas de maior dificuldade dos
alunos? O que ser feito para reverter esta realidade? A linguagem
cinematográfica pode auxiliar como mediadora para uma
aprendizagem eficaz?
Apesar do movimento de renovação da geografia datar da
década de 1970, pouco se verifica desta renovação no cotidiano
escolar, marcado por concepções geográficas arcaicas e
ultrapassadas, que consideram a geografia como uma disciplina
meramente descritiva e para o estudo de mapas. Para além dessa
constatação, é necessária a proposição de alternativas, sendo da
linguagem cinematográfica, uma delas.
Objetivos
Objetivo geral
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9. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
Maximizar a aprendizagem de geografia através das
produções cinematográficas que agregam qualidade ao
processo de construção do conhecimento geográfico no
âmbito do Instituto Federal de educação, ciências e tecnologia
Baiano de Itapetinga.
Objetivos específicos
1. Identificar as dificuldades na aprendizagem de
geografia dos estudantes do Instituto Federal de
educação, ciências e tecnologia Baiano de
Itapetinga;
2. Pesquisar em montar um acervo de filmes que
possam ser utilizados como recursos didáticos nas
aulas de geografia, facilitando a assimilação dos
conteúdos e despertando o interesse dos alunos;
3. Elaborar uma apostila cinematográfica contendo
um roteiro de estudo e discussão para cada filme
elencado, viabilizando a divulgação do material
pesquisado;
4. Oferecer minicurso para alunos e professores das
instituições de ensino das redes publica e privada;
Metodologia
Este projeto de extensão se constitui em um trabalho de
revisão bibliográfica e experimental (usar citações), em que o
escopo teórico sustentará as proposições práticas.
Será utilizado como instrumentos de pesquisa entrevistas
fechadas aplicados junto ao corpo discente dos cursos técnicos em
agropecuária integrado e concomitante do Instituto Federal Baiano
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10. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
Campus Itapetinga, no qual será selecionada uma amostra
significativa da população em estudo.
A entrevista é composta por 10 questões fechadas, que tem
por objetivo identificar os assuntos que os discentes apresentam
maior dificuldade de compreensão.
Os produtos dos dados das entrevistas serão gráficos e tabelas, q
serão analizados.
Os dados das tabelas serão tabelados e produzidos gráficos
com o auxílio do software Microsoft Excel. O produto desta análise
norteará as ações na seleção do material cinematográfico.
Em seguida, a revisão bibliográfica, parte importante deste
projeto estudará os autores que abordam sobre a aprendizagem de
geografia, a linguagem cinematográfica, metodologia de ensino,
baseados em livros, periódicos e artigos da área em questão.
Mediante os apontamentos das entrevistas e da revisão
bibliográfica serão selecionados produções cinamatográficas
(explicar o que é) possíveis de serem utilizados no ensino e na
aprendizagem de geografia.
As produções cinematográficas serão assistidas por uma
equipe multidisciplinar convidada a colaborar com a realização do
projeto. Participação dessa equipe: 1 técnico de audio-visuais, 1
professor de sociologia, 1 professor de história, 1 professor de
geografia, 1 pedagogo, o orientador e os alunos bolsistas. Estes
profissionais serão do Instituto Federal Baiano e das demais
instituições de ensino da região de Itapetinga, favorecendo a
integração entre o campus do IF Baiano e a sociedade.
O objetivo é elaborar um roteiro de observação das produções
cinematográficas e atividades didático-pedagógicas para cada filme.
Lembrando que as produções cinematográficas selecionadas estão
associadas com os temas de maior dificuldade de compreensão dos
alunos apontadas nas entrevistas.
Concluída esta etapa será elaborada uma apostila
geocinematográfica, com as indicações dos filmes e objetivos, além
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11. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
das atividades para cada um dos filmes. A apostila
geocinematográfica será acompanhada de refencial bibliográfico e
será submetido à revisão gramatical.
A “democratização do poder” acumulado com a experiência se
realizará através da organização de minicursos direcionados,
inicialmente, aos discentes do IF Baiano Campus Itapetinga em
seguida as instituições da região cujos profissionais colaboram na
segunda etapa do projeto.
Cada etapa do projeto será avaliada através de indicadores
de desempenho.
Resultados esperados
O projeto tem como metas principais:
• Melhorar o desempenho dos alunos dos cursos técnicos e
ensino médio de geografia das instituições de ensino da rede
pública e privada;
• Estimular os membros das comunidades acadêmicas e locais
da região de Itapetinga a estudar a ciência geográfica de
forma lúdica e relacionada aos fatos cotidianos;
• Elevar o nível de qualidade na disciplina de geografia,
estimulando os dicentes a se envolverem com esta área de
conhecimento a partir de novas propostas de ensino;
• Elevar o nível de qualificação do corpo docente de geografia
em exercícios nos municípios da região de Itapetinga-Ba;
• Constituir um grupo de estudo e pesquisa através da
experiência conquistada no projeto, possibilitando o
envolvimento de docentes e discentes, facilitando o
desenvolvimento de novos trabalhos na área;
• Contribuir para a consolidação de um futuro centro de
referência em estudos de recursos didáticos de geografia e
novos métodos de ensino nas instituições de ensino da rede
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12. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
pública e privada da região de Itapetinga, atraindo novos
investimentos na área.
Cronograma
Meses
Item Atividades 1 2 3 4 5 6 7
1 Revisão bibliográfica x x
2 Pesquisa das dificuldades dos estudantes em geografia x x
3 Elaboração dos materiais a serem fornecidos aos professores e x x
alunos
4 Montagem das apostilas x x
5 Elaboração das atividades didáticas x x x
6 Coleta de material x x
7 Execução das atividades didáticas x x x x
8 Divulgação do projeto x x x x
9 Execução dos minicursos para professores e alunos x x x x
10 Procura de apoio e patrocínio x x x x
11 Apresentação dos resultados x
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13. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
Equipe Executora
Elis Angela Botton, professora de geografia. Função: Orientadora
de elaboração do projeto.
James ____________________, técnico em informática. Função:
Fornecer suporte em tecnologia da informação (TI).
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14. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
Dhiônatan de Souza da Rocha e Gibran Dhimitri Lopes Melo
Galvão, alunos do curso concomitante em agropecuária do IFBA –
campus Itapetinga. Função: autores do projeto.
Crhistian Albert, _________________________.Função: Professor
orientador do projeto.
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15. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
Referências bibliográficas
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio, volume
único. Editora Saraiva, 2010, págs. 7 a 55.
COSTA, Cristina. Sociologia, introdução à ciência da sociedade.
Editora moderna, 2005, págs. 11 a 93.
Equipe do Idac. Cuidado! Escola. Editora brasileirense, 23o edição,
1986, págs. 12 à 25.
Magnoli, Demétrio; Araujo, Regina. Projeto de ensino de geografia.
Editora moderna, 2000, páginas 4, 5, 71 à 73, 90 à 93.
Sampaio, Fernandes dos Santos; Sucena, Ivone Silveira. Ser
protagonista, manual do professor. Edições SM, 1a edição, volume
3, 2010, pág 2, 70 à 74.
Santos, Milton. A natureza do espaço. Editora Hucitec, 1996, pág.5,
São Paulo.
Oliveira, Marlene Macário de. A geografia escolar: reflexões sobre o
processo didático-pedagógico de ensino. Revista discente
Expressões geográficas, 2006, UFRN.
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16. Dhiônatan e Gibran Linguagem cinematográfica:
Possibilidade em geografia
Vieira, rejane. Metodologia de ensino utilizada nas aulas de
geografia, UFP.
Fioravante, Karina Eugenia; Rogalski, Sergio Ricardo. Da geografia
às imagens do cinema: Uma discussão sobre espaço e gênero a
partir de Pedro Almodóvar. Revista discente Expressões
geográficas, 2011, UEPG.
Aguiar, Luana Maria de. Uso da linguagem cinematográfica como
recursso didático nas aulas de geografia e no trabalho doscente da
cidadania. UERJ/FFP/FAPERJ.
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