O documento discute a prevenção de acidentes no trabalho, incluindo a importância da mentalidade preventiva, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), e dos equipamentos de proteção coletiva (EPC) e individual (EPI).
2. Prevenção de acidentes
• Prevenir
– Ver antecipadamente;
– Chegar antes do acidente;
– Tomar todas as providências para que o acidente não tenha possibilidade de
ocorrer.
• Mentalidade preventiva é quando tentamos aplicar essas ações ao
nosso redor. E para isso:
– É necessário saber ouvir, orientar e estar ciente que prevenir é muito mais
sensato e econômico do que corrigir (remediar).
3. Prevenção de acidentes
ACIDENTE ZERO!
Meta a ser alcançada em toda empresa.
Para isso acontecer, empresa e trabalhadores devem estar
comprometidos ter uma mentalidade preventiva.
Empresa: Têm, por obrigação, fornecer um local de trabalho com boas
condições de segurança e higiene, maquinaria segura e equipamentos
adequados.
Trabalhadores: Responsabilidade de desempenhar o seu dever com o menor
perigo possível para si e para os companheiros.
4. O Efeito Dominó e os acidentes de
trabalho
• Fato comprovado:
– Quando ocorre um acidente, vários
outros fatores já entraram em ação
antes.
• A lesão sofrida por um trabalhador
obedece a sequência
– Hereditariedade e ambiente social;
– Causa pessoal;
– Causa mecânica;
– Acidente;
– Lesão.
5. HEREDITARIEDADE E AMBIENTE
SOCIAL
Conjunto de características genéticas e psicológicas que são
herdadas de geração em geração.
Quando combinado em um ambiente social:
Há a possibilidade de pessoas com personalidade mais forte sobrepor-
se às outras e acabar por ditar novas tendências comportamentais;
Um trabalhador recém-contratado pode se tornar fruto do meio em
que trabalha.
6. CAUSA PESSOAL
• Relacionada com a situação
vivida pelo trabalhador naquele
momento.
• A probabilidade de
envolvimento em acidentes
tende a aumentar quando:
– Estamos tristes ou deprimidos;
– Desempenhar uma tarefa a qual
não temos o preparo adequado.
7. CAUSA MECÂNICA
Falhas materiais existentes no
ambiente de trabalho que
aumentam consideravelmente os
riscos de acidente.
Equipamento sem proteção;
Iluminação deficiente;
Manutenção do maquinário ruim.
8. ACIDENTE x LESÃO
Quando um ou mais motivos se manifestam ocorre o acidente que
pode vir a causar, ou não lesão no trabalhador.
Educação e treinamento para o exercício das funções são recursos
importantíssimos.
Reduz o risco de acidentes.
Um trabalhador que conhece bem o seu trabalho e o desempenha com
seriedade, atento às normas de segurança, está muito menos sujeito a
acidentes que um trabalhador desleixado, que não mostra preocupação com
a qualidade de seu trabalho.
9. Efeito Dominó: Outras características
O FATOR CENTRAL, MAIS PRÓXIMO DO ACIDENTE É A CAUSA
MECÂNICA!!!!!!!!!!!
As causas pessoais também podem ser neutralizadas.
Observação do trabalhador ao seu trabalho;
Proporcionar cuidados médicos e assistenciais.
Porém, a redução da causa mecânica é o que contribui altamente para a
redução da probabilidade de ocorrência de um acidente.
Eliminação ou neutralização das causas dos acidentes.
O começo da prevenção.
13. A formação da CIPAA formação da CIPA
A prevenção de acidentes necessita da colaboração de todos.
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
Composição e atuação estão descritas na NR-5.
Toda empresa deve ter uma!
Une empregados e empresários com o objetivo de se reduzir os acidentes no
local de trabalho.
Contribui para a solução de problemas com campanhas e inspeções de
segurança.
Procedimento realizado pelo CIPEIROS, fazendo o levantamento dos perigos
existentes, para impedí-los de virem a se tornar causas de acidentes.
14. Atividades PrevencionistasAtividades Prevencionistas
Os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas
de segurança.
Selecionadas de forma a ter maior eficácia na prática.
Prioridades
Eliminação do risco;
Neutralização do risco;
Sinalização do risco.
15. ELIMINAÇÃO DO RISCO
Torná-lo definitivamente
inexistente.
Exemplo: Escada com
piso escorregadio
Apresenta um sério risco
de acidente.
Como evitá-lo?
Troca do material do
piso por outro que seja
emborrachado e
antiderrapante.
16. NEUTRALIZAÇÃO DO RISCO
O risco existe, mas está
controlado.
Utilizada na impossibilidade
temporária ou definitiva da
eliminação de um risco.
Exemplo: Partes móveis de
uma máquina
Polias, engrenagens, etc..
Devem ser neutralizados com
carcaças (anteparos)
protetoras.
17. SINALIZAÇÃO DO RISCO
Medida tomada quando não
se consegue eliminar, ou
isolar, o risco.
Exemplo: Setor com
altíssimo teor de ruído
Antes de entrar no setor,
deve ter bem sinalizado
placas, ou cartazes,
advertindo sobre o perigo e
alertando sobre o uso do
equipamento de proteção
adequado.
18. PROTEÇÃO COLETIVA x PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Medidas de proteção coletiva devem ter prioridade, conforme
determina a legislação SMT.
Conhecidos como EPC
Equipamento de proteção coletiva.
Os EPC’s devem ser mantidos nas condições que os especialistas
estabelecerem, devendo ser reparados toda vez que tiver
qualquer deficiência
19. Exemplos de EPC
Sistema de exaustão que
elimina gases, vapores, ou
poeiras contaminantes;
Enclausuramento de
máquinas barulhentas
Livrar o ambiente do ruído
excessivo.
Cabo de segurança para
conter equipamentos
suspensos sujeitos a
esforços.
20. PROTEÇÃO COLETIVA x PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Quando não é possível adotar medidas de segurança de ordem
geral, para garantir a proteção contra os riscos de acidentes e
doenças profissionais, utilizam-se os equipamentos de proteção
individual (EPI’s).
São considerados EPI’s todos os dispositivos de uso pessoal que
protege a integridade física e a saúde do trabalhador.
21. Os EPI’s
Não evitam acidentes!
Diminuem ou evitam lesões que podem decorrer de acidentes.
Exemplo:
O funcionário Antônio estava executando a sua função: derramar metal
fundido dentro de um molde para fabricar peças metálicas. Não percebeu
que tinha um pouco de água no fundo do molde.
Ao derramar o metal, este reagiu com a água causando uma explosão que
foi em direção ao seu rosto.
22. Os EPI’s
Felizmente, o colaborador
Antônio estava usando protetor
facial.
Impediu que a explosão
atingisse diretamente seu rosto
e seus olhos.
Graças ao uso correto do EPI,
Antônio saiu dessa ocorrência
sem nenhuma lesão.
23. Os EPI’s: Exemplos
Cabeça e crânio
Capacete de segurança contra
impactos, perfurações, ação
dos agentes meteorológicos,
etc..
24. Os EPI’s: Exemplos
Olhos
Óculos contra impactos.
Evita a cegueira total ou parcial e a conjuntivite;
Utilizados em trabalhos onde existe o perigo de impactos de estilhaços.
25. Os EPI’s: Exemplos
Vias respiratórias
Protetor respiratório;
Evita problemas pulmonares e das
vias respiratórias;
Deve ser utilizado em ambientes
com poeiras, gases, vapores ou
fumos nocivos;
Para cada tipo de exposição há um
tipo mais adequado de protetor.
26. Os EPI’s: Exemplos
Face
Máscara de solda;
Protege contra o impacto de
partículas;
Respingos de produtos químicos;
Radiação (Infravermelha e
Ultravioleta);
Ofuscamento.
27. Os EPI’s: Exemplos
Ouvidos
Protetor Auricular;
Previne contra a surdez;
Que pode gerar o cansaço, a
irritação e outros problemas
psicológicos.
Permite o trabalhador permanecer
em local ruidoso por muito mais
tempo;
Utilizado sempre que o ambiente
tiver níveis de ruído superiores
aos aceitáveis, presentes na
norma.
Existem dois tipos mais usuais
Concha e Plug.
28. Os EPI’s: Exemplos
Mãos e braços
Luvas;
Evitam problemas de pele;
Choque elétrico;
Queimaduras;
Cortes;
Raspões;
Utilizadas em operações com
solda elétrica, produtos químicos,
materiais cortantes, ásperos,
pesados e quentes.
Para determinadas situações, são
utilizadas luvas de metal
Mais resistentes a materiais
cortantes e pesados.
29. Os EPI’s: Exemplos
Pernas e pés
Botas de borracha;
Proporcionam isolamento contra a
eletricidade e umidade;
Utilizados em situações que
exigem o contato com produtos
químicos;
Podem ter o bico reforçado por
material plástico resistente ou
metálico.
Evita o esmagamento dos dedos;
Usado em locais onde se trabalha
com materiais pesados e com risco
de cair no chão.
30. Os EPI’s: Exemplos
Tronco
Avental;
De couro;
Utilizados em trabalhos de
soldagem elétrica ou
oxiacetilênica, corte à quente,
etc.;
De material plástico
Protege de respingos de
produtos químicos;
Choque elétrico;
31. Os EPI’s: Legislação
A lei determina que os EPI’s sejam aprovados pelo Ministério do
Trabalho, mediante certificados de aprovação (CA).
As empresas devem fornecer EPI’s gratuitamente ao funcionários que
necessitarem de tal material.
Os empregados são obrigados a usar o EPI onde houver risco.
Assim como os demais meios destinados à sua segurança.
32. Os EPI’s: Legislação
É de tarefa do SESMT e da CIPA
Determinar o tipo adequado de EPI de acordo com o risco que se irá
neutralizar;
Quais as pessoas que deverão utilizá-los.
Na falta desses, quem é responsável pelas informações acima é o
empregador.
O treinamento é uma fase importante no processo de utilização dos
EPI’s
Quando o trabalhador recebe instruções de como utilizar determinado EPI,
ele aceita-o melhor.
33. Equipe do SESMT
Sabemos que o SESMT é composto pelos seguintes
profissionais
Engenheiro de segurança;
Técnico de segurança;
Médico do trabalho;
Enfermeiro do trabalho;
Auxiliar de enfermagem do trabalho.
Mas qual é a verdadeira função deles?
TRABALHO:TRABALHO:
Descrever a ocupação de cada um das principais
profissões que formam o SESMT.