O documento descreve os principais componentes de um sistema de exploração e produção de petróleo offshore, incluindo o casco, linhas de ancoragem, equipamentos submarinos e poços. Detalha os tipos de plataformas, materiais usados para linhas de ancoragem e dutos submarinos. Também explica o processo de construção e operação de oleodutos e gasodutos.
2. Conjunto de equipamentos utilizados para
a prospecção e exploração marinha de
petróleo.
Compreende quatro grupos básicos
Casco;
Linhas;
Equipamentos Submarinos;
Poços.
3. Casco
Tipo de Plataforma, ou UEP (Unidade
Estacionária de Produção) escolhida para
receber, processar e exportar petróleo.
Plataformas apoiadas no fundo do mar
Plataformas fixas.
Com o avanço da exploração marítima em
águas cada vez mais profundas, torna-se
frequente o uso de unidades flutuantes.
Plataformas semi-submersíveis;
Navios (FPSO e FSO), etc.;
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7. Linhas de Ancoragem
Estruturas esbeltas com a função de
fornecer as forças de restauração que
mantêm em posição as unidades
flutuantes.
Materiais utilizados
Amarras de aço;
Cabo de aço;
Cabo de poliéster.
8. Para sistemas de
produção flutuantes o
número de elos tem
que ser o menor
possível;
Durabilidade à
fadiga sensivelmente
menor.
9. Principais tipos
utilizados
Six strand;
Spiral strand.
Vida útil inferior a das
amarras
Corrosão da trança
metálica
Para reduzir o problema
utiliza-se aço
galvanizado.
10. Formado por capa e subcabos.
Subcabos: Conjunto de fios ou filamentos torcidos.
Expectativa de vida útil de até 20 anos
11. DUTOS SUBMARINOS
Coleta do petróleo para a plataforma;
Exportação do petróleo e do gás
Principais tipos
Dutos flexíveis e dutos de aço – risers dinâmicos
e flowlines estáticas.
AUXILIARES
Manifolds submarinos de produção/injeção;
Sistemas de bombeio submarinos;
Válvulas submarinas de segurança, entre outros.
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13. Abrange todas as partes constituintes de
uma instalação física, por onde os líquidos
ou gases são transportados.
Fazem parte da instalação
Unidades de compressão;
Estações de bombagens;
Estações de dosagem;
Estações de regulação;
Estações de distribuição.
14. Meio mais seguro e
econômico de
transporte de produtos
petrolíferos a longas
distâncias.
Interligação entre
Regiões produtoras;
Plataformas;
Refinarias;
Terminais Marítimos;
Consumidor final.
15. Primeiras condutas construídas na China por
volta do ano 500 aC.
Transportar o gás natural proveniente dos poços de
gás para aquecer a água salgada, para retirar o sal.
1859 - Primeiro poço de petróleo (USA)
Utilização pela primeira vez para deslocar produtos
petrolíferos.
1863 – Criação dos barris de petróleo
Mais caro mover um barril por 8 Km à cavalo que
fazer todo o transporte ferroviário Pensilvânia –
Nova Iorque (273,50 Km);
Primeiros sistemas de tubagem eram curtos e muito
primitivos.
16. 1865 – Construída a primeira conduta de madeira,
com cerca de 14,5 Km.
Rápido aumento pela procura de querosene.
1879 – Criação da Tidewater
Primeira linha principal de fornecimento de petróleo.
Após a entrada de John Rockefeller, ocorreu a ampliação
da rede de transporte tubular, chegando em várias
cidades dos EUA.
1905 – Querosene em baixa e criação da gasolina
Lâmpadas elétricas e produção em massa de
automóveis.
As tubulações atravessavam o país.
17. 1920 – Crescimento da indústria do automóvel.
185.069 Km de condutas petrolíferas no continente
americano.
1945 – Segunda Guerra Mundial.
48 petroleiros americanos afundados.
Aumento do diâmetro das condutas petrolíferas
terrestres.
1970 – Descoberta de petróleo no Alasca
Trans Alaska
Grande desafio no transporte tubular terrestre da época.
Transportar 1,6 milhões de barris de petróleo por dia ao
longo de cerca de 800 Km por montanhas gélidas e de
uma vegetação praticamente congelada (Tundra) até os
EUA para então ser distribuídos pela rede da país.
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21. Sofisticados controles e sistemas de
computador para monitoramento da rede;
Materiais de última geração para a fabricação
dos tubos;
Tecnologias avançadas de proteção à
corrosão;
Melhores maneiras de instalação das condutas
no solo e posterior análise contínua da sua
condição de operação;
Melhoria nas regulações de segurança.
22. Injeção inicial do produto
Estações onde é feita a introdução do
produto na linha de transporte.
Distribuição parcial
Estação onde é feita parte da distribuição do
produto.
Bomba/Compressor
Estações onde ficam as bombas e os
compressores usados para mover o produto
ao longo das tubagens.
23. Válvulas de bloqueio
Pára o fluxo do produto através das
tubagens, e isola um segmento da
rede de tubos, ou um componente do
sistema.
Entrega final
Final do trajeto;
O produto é entregue ao
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25. Líquidos
Lotes distintos
Não chegam a se misturar devido a velocidade dos
lotes serem iguais.
• 4 – 8 Km/h para líquidos.
Pequenos volumes necessitam de reprocesso
Quando lotes distintos entram mesmo em contato.
Gás
Não são separados por lotes;
Movimenta-se a uma velocidade de 40 Km/h
(aproximadamente).
26. Bombas/Compressores
Colocadas estrategicamente na
tubulação;
Forçar a movimentação dos
líquidos ou do gás natural;
São necessárias devido a perda de
energia ao longo da tubulação por
ação da fricção
27. CONSTRUÇÃO;
SELEÇÃO DA ROTA;
REGULAMENTAÇÃO DO PROCESSO;
Estudo de rotas alternativas.
CONCEPÇÕES DO PROCESSO;
Requisitos para determinar os parâmetros das tubulações
a serem utilizadas.
PREPARAÇÃO DO LOCAL
Rota do sistema tubular “LIMPA”;
A passagem do equipamento requer um espaço maior que
o pré-definido.
DISPOSIÇÃO EM SÉRIE DAS TUBULAÇÕES
28. ABERTURA DA VALA;
As tubulações devem ser enterradas a, pelo
menos, 30 cm em áreas rurais e em profundidades
maiores ainda em áreas urbanas.
CURVATURA
Geração de curvas suaves nas tubulações quando
surgem alterações na rota do gasoduto/oleoduto.
SOLDADURA
Junção das seções tubulares.
29. REVESTIMENTO
Aplicado sobre as áreas soldadas nas extremidades
dos tubos, após a análise da solda, por raios-x, ou
ultrassom;
Prevenir a corrosão.
REBAIXAMENTO
Gasoduto/oleoduto desce até a vala calmamente;
A vala é soterrada calmamente;
Ambos os casos são feitos de forma devagar para se
evitar a quebra da solda, ou até mesmo dos tubos.
TESTES
Pressão hidrostática, teste da corrosão, etc..