2. “Composição é uma transferência do
mundo real para uma tela estática,
bidimensional. Tão importante quanto o
que se inclui na imagem é o momento
exato em que se dispara o obturador – e o
que o fotógrafo deixa fora da foto”.
John Hedgecoe
3. “Ato ou efeito de dar forma ao unir ou
combinar diferentes elementos, partes ou
ingredientes”.
David Präkel
4.
5. “A regra dos terços é praticamente uma
simplificação das proporções da razão áurea,
mas é muito mais usada pelos fotógrafos. Na
regra dos terços, o foco de interesse deve ser
posicionado na intersecção das linhas que
dividem o quadro em terços, que são
distribuídos de cima para baixo e da esquerda
para a direita”.
David Präkel
6. Instântaneo/registro – o cadete da
marinha russa está centralizado e
vários elementos causam distração
na foto.
Composição – aqui temos uma
mudança no ponto de vista.
Também percebam que só
nosso personagem está com
foco, o fundo está desfocando,
para não chamar atenção.
7. Simplicidade – “menos é mais”; a foto é direcionada por uma linha diagonal, temos a
repetição das formas e a textura pode ser notada com facilidade.
8. A utilização da regra dos terços nos permite a construção de fotografias
mais dinâmicas e interessantes.
9. Algumas dicas:
1 Linha do horizonte – evitar centralizar a linha
do horizonte.
2 Num retrato, o rosto é a parte principal do
motivo, podendo ser colocado de acordo com a
regra dos terços.
10.
11. Uso de diagonais
Sempre que possível, vale a pena tentar elaborar a
composição para que ao menos algumas das linhas
corram em diagonal através do quadro. As linhas
oblíquas dramatizam a tomada e conduzem o olhar
de canto a canto da foto. Podem também dar um
sensação de movimento à cena.
O que torna as linhas diagonais muito fortes como
instrumento de composição é o modo como elas
interagem com o quadro retangular da fotografia.
Sua utilização cria uma foto dinâmica simplesmente
porque elas desafiam as margens retas e paralelas
do visor.
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13. Círculos
Há motivos de todas as formas e tamanhos – mas em
geral são as formas mais simples que têm o apelo
visual mais forte na composição fotográfica. Sabe-se
que triângulos e linhas diagonais criam drama e
tensão dentro do quadro. Círculos e linhas curvas
tendem a fazer o oposto, geralmente criando harmonia
numa foto.
Em geral faz-se a composição usando-se o círculo
como pano de fundo.
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15. Quadros dentro de quadros
Arcadas, colunas, árvores, batentes de portas e
esquadrias de janela são comumente usados desse
modo, um recurso artístico de que se lança mão para
limitar a imagem útil da foto. Se você prestar atenção,
verá que esses quadros naturais estão por toda parte.
Os quadros dentro de quadros também servem a outras
finalidades. Por exemplo, a técnica pode ser um meio de
esconder detalhes em primeiro plano que distraem a
atenção. É um meio também de dar às fotos uma
sensação de profundidade, pois os quadros acrescentam
uma outra camada à imagem.
16.
17. Dicas:
1 Quadros dentro de quadros funcionam melhor
quando o olhar se desloca de uma área escura
para uma área clara mais além. Faça a
exposição de acordo com o assunto, e não com
o quadro.
2. Ao fotografar paisagens, use galhos de
árvore e falhas em cercas vivas para obter um
enquandramento natural e atraente.
18. Perspectiva
Experimentar a perspectiva – exagerando ou diminuindo
as distâncias para adequá-las à composição – é uma das
maneiras com que o fotógrafo pode criar profundidade
nas fotografias. Existem diversos tipos de perspectivas,
porém a mais conhecida é a linear. Ela cria a ilusão
óptica que faz com que as bordas de uma estrada reta
pareçam convergir quando vistas à distância.
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20. Uso de sombras
Quando fotografar sombras, a abordagem mais
óbvia é enquandrar a foto de modo que o objeto e a
sombra criem uma composição simétrica. No
entanto, uma proposta mais ousada seria
enquadrar a foto de modo que a sombra seja o foco
de atenção.
25. Textura
A textura pode ser definida simplesmente como uma
forma em pequena escala. Realçar a textura é uma boa
maneira de transmitir uma sensação tátil, pois nos dá
uma idéia melhor de como sentiríamos em nossas
mãos o objeto fotografado.
A iluminação lateral cria zonas de claro e escuro que
sugerem a suavidade ou a aspereza de determinada
superfície.