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Escola EB/S Vieira de Araújo
       Área de Projecto
          2010/2011




  Docente: Miguel Costa
  Grupo AREA23:
  João Machado;
  Manuela Cruz;
  Natália Vieira;
  Sara Pereira;
  Tomé Rocha.                  2011-01-07
   A entrevista como técnica de
    investigação;

   Escolha das entrevistas;

   Aspectos a reter das entrevistas.
   Método que permite a recolha de
    informação sobre variados temas;

   A entrevista pode ser feita:

    › Por escrito;
    › Face a face.
   Entrevista feita à Professora Maria Emília
    Costa (Universidade do Porto), por
    Ricardo Jorge Costa.

 Tema:
 Educação         sexual     nas     escolas
  portuguesas.
“Maria    Emília Costa é professora e investigadora da
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da
Universidade do Porto e o tema da educação para a
sexualidade tem ocupado uma parte significativa do
seu trabalho. Nesta curta entrevista, defende que a política
para o sector não se resolve através de medidas
avulsas e que a criação de uma disciplina não mudará o
essencial. Na sua opinião, "mais do que dar
respostas é necessário questioná-las". “



             Pequena biografia do
                 entrevistado
Corpo da
entrevista
Nome do entrevistador
Não será necessário alargar o debate? [sobre educação sexual
nas escolas]

 Esta questão está mais do que debatida (…).

 (…) anunciar a criação de uma disciplina tem mais impacto na
 opinião pública (…).

 (…) o problema está aparentemente resolvido e não se pensa
 nas questões de fundo.
Qual é, na sua opinião, a forma mais adequada para a abordar?


(…) continua a confinar-se a educação para a sexualidade a
questões meramente informativas, nomeadamente sobre o corpo, as
doenças sexualmente transmissíveis e a contracepção, que, apesar de
serem importantes, não são suficientes.

É preciso pensar que quando chegam à adolescência os jovens
devem ser eticamente responsáveis por si próprios e pelos outros.
Concorda com a criação de uma disciplina com avaliação própria ou com
a manutenção de uma formação transversal?



A criação de uma disciplina direccionada para as questões da saúde e
da sexualidade (…) resultaria no mesmo que se passa em relação aos
testes escritos: iam decorar uma série de conhecimentos, mas duvido que
os integrassem na aprendizagem.
O facto de a formação nas escolas estar entregue a mais do que uma
entidade não trará incongruências a um processo que se espera
coerente?

(…) eu gostaria de pensar que a formação dada aos jovens e aos
professores deveria ser baseada em valores que não fossem impostos e
permitissem aos adolescentes reflectir sobre eles.

É importante falar do aborto e da contracepção,           mas   sem
necessariamente tomar-se posição sobre eles.
Acusa-se muitas vezes os professores de não estarem preparados para lidar
com a educação para a sexualidade pelo facto de se sentirem
constrangidos ou de esta poder interferir com os seus valores pessoais. Qual
é a sua opinião?


Os professores estão preparados para dar educação para a sexualidade
se perceberem do que ela trata. A maioria das pessoas continua
convencida que (…) se resume a questões da genitalidade, mas ela não
pode limitar-se a esse aspecto.

Quando um aluno diz um disparate na sala de aula - como chamar
maricas a um colega - ou se levanta uma qualquer questão relacionada
com este tema, o professor podia e devia aproveitar essa oportunidade
(…).

Isso também é uma forma de educar para a sexualidade.
   Estrutura da entrevista:
    › Apresentação do entrevistado;
    › Corpo da entrevista;
    › Nome do entrevistador.


   Entrevista estruturada:
    › Há um guião;
    › O entrevistado mantém-se fiel às perguntas
      colocadas.
   Entrevista realizada     no    programa
    Geração High Tech.

   O entrevistador é Bruno Pereira.

   A entrevistada é Marta         Crawford,
    psicóloga e sexóloga.
   A entrevista é semi-estruturada:

    › O      entrevistador  sugere determinados
      tópicos;
    › A entrevistada tem alguma liberdade de
      divagação;
    › No entanto, é sempre o entrevistador que
      guia a entrevista;
    › A ausência do guião pode dever-se à
      utilização de auriculares.
   O entrevistador não se limita a fazer
    perguntas ou sugerir tópicos: há um
    diálogo;

   Ambos se apresentam à-vontade: não
    se notam tiques nervosos e a
    gesticulação é natural;

   Existem três planos, o que sugere a
    existência de três câmaras.
   As animações nas televisões de fundo
    tornam a entrevista mais apelativa;

   A inexistência de uma mesa a separar
    entrevistador de entrevistado torna o
    ambiente mais familiar.
   Existem determinadas técnicas que
    condicionam o sucesso de uma
    entrevista;

   Cativar    o   leitor/espectador    é
    importante, daí a necessidade      do
    cuidado com a estética;

   Uma entrevista é uma valiosa fonte de
    informação, se for bem feita.
   MONTEIRO, Manuela Matos. (2007). Área de Projecto 12.º -
    Guia do Aluno. 1.ª edição, Porto: Porto Editora.

   COSTA, Maria Emília, COSTA, Ricardo Jorge. “Educação
    Sexual nas escolas – um remendo numa manta rota”.
    www.apagina.pt, 2004-05-13 [Consult. 2011-01-06].

   Episódio 57 do programa televisivo Geração High Tech.
    (2009-01-16)

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Apresentação final

  • 1.
  • 2. Escola EB/S Vieira de Araújo Área de Projecto 2010/2011 Docente: Miguel Costa Grupo AREA23: João Machado; Manuela Cruz; Natália Vieira; Sara Pereira; Tomé Rocha. 2011-01-07
  • 3. A entrevista como técnica de investigação;  Escolha das entrevistas;  Aspectos a reter das entrevistas.
  • 4. Método que permite a recolha de informação sobre variados temas;  A entrevista pode ser feita: › Por escrito; › Face a face.
  • 5. Entrevista feita à Professora Maria Emília Costa (Universidade do Porto), por Ricardo Jorge Costa.  Tema:  Educação sexual nas escolas portuguesas.
  • 6.
  • 7. “Maria Emília Costa é professora e investigadora da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto e o tema da educação para a sexualidade tem ocupado uma parte significativa do seu trabalho. Nesta curta entrevista, defende que a política para o sector não se resolve através de medidas avulsas e que a criação de uma disciplina não mudará o essencial. Na sua opinião, "mais do que dar respostas é necessário questioná-las". “ Pequena biografia do entrevistado
  • 10. Não será necessário alargar o debate? [sobre educação sexual nas escolas] Esta questão está mais do que debatida (…). (…) anunciar a criação de uma disciplina tem mais impacto na opinião pública (…). (…) o problema está aparentemente resolvido e não se pensa nas questões de fundo.
  • 11. Qual é, na sua opinião, a forma mais adequada para a abordar? (…) continua a confinar-se a educação para a sexualidade a questões meramente informativas, nomeadamente sobre o corpo, as doenças sexualmente transmissíveis e a contracepção, que, apesar de serem importantes, não são suficientes. É preciso pensar que quando chegam à adolescência os jovens devem ser eticamente responsáveis por si próprios e pelos outros.
  • 12. Concorda com a criação de uma disciplina com avaliação própria ou com a manutenção de uma formação transversal? A criação de uma disciplina direccionada para as questões da saúde e da sexualidade (…) resultaria no mesmo que se passa em relação aos testes escritos: iam decorar uma série de conhecimentos, mas duvido que os integrassem na aprendizagem.
  • 13. O facto de a formação nas escolas estar entregue a mais do que uma entidade não trará incongruências a um processo que se espera coerente? (…) eu gostaria de pensar que a formação dada aos jovens e aos professores deveria ser baseada em valores que não fossem impostos e permitissem aos adolescentes reflectir sobre eles. É importante falar do aborto e da contracepção, mas sem necessariamente tomar-se posição sobre eles.
  • 14. Acusa-se muitas vezes os professores de não estarem preparados para lidar com a educação para a sexualidade pelo facto de se sentirem constrangidos ou de esta poder interferir com os seus valores pessoais. Qual é a sua opinião? Os professores estão preparados para dar educação para a sexualidade se perceberem do que ela trata. A maioria das pessoas continua convencida que (…) se resume a questões da genitalidade, mas ela não pode limitar-se a esse aspecto. Quando um aluno diz um disparate na sala de aula - como chamar maricas a um colega - ou se levanta uma qualquer questão relacionada com este tema, o professor podia e devia aproveitar essa oportunidade (…). Isso também é uma forma de educar para a sexualidade.
  • 15. Estrutura da entrevista: › Apresentação do entrevistado; › Corpo da entrevista; › Nome do entrevistador.  Entrevista estruturada: › Há um guião; › O entrevistado mantém-se fiel às perguntas colocadas.
  • 16. Entrevista realizada no programa Geração High Tech.  O entrevistador é Bruno Pereira.  A entrevistada é Marta Crawford, psicóloga e sexóloga.
  • 17.
  • 18. A entrevista é semi-estruturada: › O entrevistador sugere determinados tópicos; › A entrevistada tem alguma liberdade de divagação; › No entanto, é sempre o entrevistador que guia a entrevista; › A ausência do guião pode dever-se à utilização de auriculares.
  • 19. O entrevistador não se limita a fazer perguntas ou sugerir tópicos: há um diálogo;  Ambos se apresentam à-vontade: não se notam tiques nervosos e a gesticulação é natural;  Existem três planos, o que sugere a existência de três câmaras.
  • 20. As animações nas televisões de fundo tornam a entrevista mais apelativa;  A inexistência de uma mesa a separar entrevistador de entrevistado torna o ambiente mais familiar.
  • 21. Existem determinadas técnicas que condicionam o sucesso de uma entrevista;  Cativar o leitor/espectador é importante, daí a necessidade do cuidado com a estética;  Uma entrevista é uma valiosa fonte de informação, se for bem feita.
  • 22. MONTEIRO, Manuela Matos. (2007). Área de Projecto 12.º - Guia do Aluno. 1.ª edição, Porto: Porto Editora.  COSTA, Maria Emília, COSTA, Ricardo Jorge. “Educação Sexual nas escolas – um remendo numa manta rota”. www.apagina.pt, 2004-05-13 [Consult. 2011-01-06].  Episódio 57 do programa televisivo Geração High Tech. (2009-01-16)