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MERCADO FOCO CHINA
   Perspectivas e Oportunidades
Comerciais para Produtos Brasileiros na
                China
   Clara Santos e Patrícia Steffen
  Unidade de Inteligência Comercial - Apex-Brasil
POPULAÇÃO

A China é o maior mercado consumidor com
1,3 bilhões de pessoas
                                                                   Em 1980, somente 19% da China
          1.340.910           1.363.912    1.384.292               vivia em zona urbana. Nesse ano, pela
100%                                                               primeira vez, a população urbana
 90%                                                               ultrapassou a população rural, com
 80%                                                               51%.
        51.03%            54.85%
                                          60.55%
 70%

 60%                                                               1,400                           1,395   1,393
                                                                                           1,388




                                                       Thousands
                                                                                                                   1,382
 50%                                                               1,380           1,370
                                                                                                                           1,361
 40%                                                               1,360
                                                                           1,341
                                                                   1,340
 30%
        48.97%            46.40%
                                          42.21%                   1,320
 20%
                                                                   1,300
 10%
                                                                   1,280
 0%
                                                                   1,260
        2012              2015            2020
                      Rural      Urbana                            1,240

                                                                   1,220

                                                                   1,200
                                                                           2010    2015    2020    2025    2030    2035    2040
População
 Atualmente, existem 12 milhões de pessoas na classe A que ganham acima de US$
 57.000 e 24 milhões de pessoas na classe B que ganham acima de US$ 44.000.

 A primeira geração de filhos únicos, que inclui a faixa etária entre 25 e 34 anos, é fruto da
 política imposta pelo governo. Características: ensino superior; trabalham em grandes
 cidades.   Essa   geração    é   inclinada   a   comprar     produtos    ocidentais    como
 roupas, acessórios, cosméticos, vinhos, carros e produtos que ofereçam novas
 tecnologias.

 Em 2020, a previsão é que o número de pessoas na classe A aumente na faixa etária de
 30 a 34, 50 a 54 e acima de 65 anos. Com envelhecimento da população, aumentará a
 demanda por serviços de saúde, alimentos saudáveis e recreação.

 A expansão da população na faixa etária de 30 a 34 anos na Classe A continuará
 demandando produtos de luxo, viagens, recreação, produtos eletrônicos de alta
 tecnologia e eletrodomésticos.
Número de Lares -Classe Social A/B

Milhares

 35,000

            5,388
                                                              Classe A- Acima de U$ 57.000
 30,000
                                                              Classe B- Entre U$ 44.244 e U$ 57.671

 25,000



 20,000
                                                                                                       Classe A
                                                                                                       Classe B
 15,000    28,316



 10,000              3,956


                                                                                                          2,375
  5,000
                     7,835                  618
                                1,776
                                                        202                      488              85      5,256
                                                                    195
                                2,381     1,741       959          393         173           30
      0
           Japão    China    Coreia do   India    Hong Kong    Malasia     Indonésia      Vietnã         Brasil
                                Sul
Número de Lares- Classe Social C/D
Milhares

  450,000
                 140,265


  400,000                                                                           Classe C- Entre U$ 10.260 e US$ 44.243
                                                                                    Classe D- Entre U$ 6.408 e US$ 10.260

  350,000


  300,000


  250,000                     37,537
                                                                                                                             Classe C
  200,000                                                                                                                    Classe D


  150,000        270,378


  100,000                    187,702
                                        11,070
                                                                                                              32,501

   50,000                                            1,333
                                       49,549                   3,680      12,937                14,181
                                                                                       895
                                                   18,197                                                   15,589
                                                                2,330     1,032       163        790
        0
               China       Índia   Indonesia     Vietnã      Malasia Coreia do      Hong      Japão       Brazil
                                                                        Sul         Kong

Fonte: UICC Apex-Brasil, a partir de dados do Euromonitor International
Cidades

  A região de Guangdong abriga duas cidades, Guangzhou e Shenzhen, que
  apresentaram o maior consumo, US$ 244 bilhões, cerca de 12% do total gasto na
  China Continental.

  A região de Shandong apresentou o segundo maior gasto, US$149 bilhões ou 7,4%
  do total. A região de Guangdong e Shandong prometem manter os gastos no médio-
  longo prazo. Outras regiões que promotem crescer são Zhejinga e Henan.

  Em termos de gasto por lar, a cidade de Shanghai apresentou o maior gasto, US$
  11.342 por ano. Shangai foi a cidade mais populosa na China, centro financeiro e de
  negócios do país, com maior número de empresas.

  A capital da cidade, Beijing é a segunda que apresenta maior gasto por lar, US$9.368
  por ano. As repartições governamentais estão instaladas em Beijing e é um dos
  lugares turísticos mais procurado.
Gasto por Região- Províncias Chinesas em 2011 US$ milhões
MEGA TENDÊNCIAS


    15 milhões de consumidores urbanos adicionados a cada ano. Isso representa uma
    enorme oportunidade para venda de alimentos.

    Devido a crise mundial, o crescimento na China irá ser impulsionado pelas cidades
    menores.

    Estratégia -empresas locais tendem a se especializar e multinacionais tendem a
    entrar em cidades “second tier cities”.

    Mais mulheres estão entrando no mercado de trabalho, o que representa maior
    consumo de artigos de moda.

    Marcas estrangeiras expandindo as operações na China.

    Companhias ricas chinesas estão à procura de marcas estrangeiras.
Cidades Chinesas

          50 cidades com população acima de 1 milhão de pessoas
Complexos Selecionados




     ALIMENTOS, BEBIDAS E AGRONEGÓCIOS

           MODA E CUIDADOS PESSOAIS
ALIMENTOS, BEBIDAS E AGRONEGÓCIOS
Gastos do Consumidor em Alimentos e Bebidas Não
Alcoólicas em 2011
              GASTOS TOTAIS: US$ 625,1 BILHÕES
                                2,4% 0,3%                   Carnes
                           3,9%
                    4,2%                                    Legumes e verduras

                                                    29,6%   Pães e Cereais
                    5,4%
                                                            Frutas

              9,3%                                          Peixes e Frutos do Mar

                                                            Leite, Queijos e Ovos

                                                            Óleos e Gorduras
              9,5%
                                                            Outros Alimentos
                                            13,4%
                                                            Açúcar e Produtos de Confeitaria
                        9,9%
                                   12,0%                    Água Mineral, Refrigerantes e Sucos

                                                            Café e Chás


Fonte: Euromonitor International
Macrotendências
   A China possui:
       20% da população mundial
       10% da terra arável
       7% da água potável
   Urbanização reduz água e terras disponíveis para agricultura: perda de 12,4 milhões de
   hectares de terras agrícolas desde o fim da década de 70.

   Agricultura pouco eficiente: 43% da população ativa está na agricultura, que responde
   por apenas 10% do PIB. Sistema de propriedades rurais, com cessão de pequenos
   lotes, estimula predominância de pequenas propriedades que não comportam
   mecanização.

   O setor de alimentos e bebidas passa por uma fase de consolidação, com diversas
   empresas menores sendo adquiridas. Mesmo assim, ainda é muito fragmentado.

   Processamento de alimentos: meio milhão de produtores; 80% emprega menos de dez
   pessoas.
Macrotendências
   Governo procura estimular produção agrícola doméstica, com diversos
   subsídios, dadas preocupações com segurança alimentar nacional.

  A China é o maior consumidor mundial de frutas e vegetais, e um dos maiores
  exportadores, especialmente de vegetais processados.

  País é o quarto maior exportador mundial de alimentos e bebidas, e exportador
  líquido no setor em termos de volume. Mas importa itens caros em alimentos, com
  destaque para a soja, que tornam sua balança no setor deficitária.

  Mesmo assim, aumento das importações será inevitável – estimativas de consumo
  de longo prazo excedem as de aumento de produção.

  Maior parte dos consumidores chineses tem renda baixa e adquire basicamente itens
  alimentícios essenciais. No entanto, prevê-se que a renda aumentará de modo
  significativo nos próximos anos, modificando os hábitos de consumo e elevando o
  consumo de itens mais caros, não essenciais.
Participação nas Importações Mundiais de Alimentos


    14.0%
               13.0%
    12.0%
               11.1%
                                                                                                         9.9%
    10.0%


              7.9%
     8.0%                                                                                                 7.3%

     6.0%      6.5%                                                                                       5.7%
                                                                                                          5.5%
                                                                                                        5.2%
     4.0%

                2.0%
     2.0%


     0.0%
               2000       2001        2002          2003   2004    2005   2006   2007    2008   2009   2010

                             EUA             Alemanha             China     Japão       Reino Unido
Fonte: UN COMTRADE. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
Macrotendências


   Consumo total chinês é de tamanho comparável ao PIB da Itália, 7º maior do mundo.
   21,7% dos gastos do consumidor são em alimentos e bebidas.

   Grãos: país tem objetivo de autossuficiência em 90% do consumo interno. Já está
   abaixo da meta.

   Produção de grãos em 2011: 571 milhões de toneladas, 4,5% acima de 2010. Em anos
   recentes a produção de grãos alcançou boas safras, que retardaram o aumento das
   importações.

   Déficit do comércio chinês em produtos agrícolas: US$ 34 bilhões (47% acima do ano
   anterior).

   China importou 61 milhões de toneladas de grãos na temporada 2011/2012 – soja
   representa 80%. Por outro lado, 75% da soja consumida é importada. Na próxima
   temporada, país deve importar 5 milhões de toneladas a mais.
Alimentos mais importados em 2011 – US$ milhões

           IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011: US$ 68,9 bilhões
                             Soja mesmo triturada                             29.726
            Gorduras e óleos animais e vegetais                       9.366
    Peixes congelados, frescos ou refrigerados             3.886
                                  Leite e derivados      2.676
               Demais preparações alimentícias          2.050
                                      Demais frutas    1.865
             Produtos hortícolas e plantas vivas       1.824
                                   Açúcar em bruto     1.680
            Sementes oleaginosas (exceto soja)         1.627
                                  Demais pescados      1.484
                   Cereais em grão e esmagados         1.479
                      Vinhos, vermutes, vinagres       1.448
                            Óleo de soja em bruto      1.322
                             Demais carnes suínas      1.267
                                              Outros               7.215

Fonte: UN COMTRADE. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
Principais fornecedores de Alimentos para a China



                                    2006                                           2011
                                                                                                         EUA
                                                    19.5%
                          25.4%                                             20.3%                        Brasil
                                                                                                24.8%
                                                                                                         Argentina
                                                                                                         Malásia
                                                                    3.0%
                                                                                                         Indonésia
                                                                    3.3%
                      2.2%                                                                               Canadá
                      2.3%                                  16.7%   3.5%
                                                                                                         Tailândia
                                                                     3.8%
                        5.4%                                                                             Nova Zelândia
                                                                                                 21.0%
                                                                           5.5%
                             3.1%                                                                        França
                                5.7%            11.4%                             7.2%
                                                                                         7.4%            Outros
                                       8.2%




Fonte: UN COMTRADE. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
Macrotendências

   Demanda por alimentos cresce rapidamente:

      Aumento da renda dos operários,

      Crescimento da classe média, que passa a demandar dieta mais variada

   Outros fatores: tamanho da base de consumidores da China, varejo pouco
   desenvolvido, baixa penetração de serviços e o grande espaço para
   desenvolvimento de produtos e serviços premium.

   Consumo de alimentos deve crescer 13,2% ao ano entre 2012 e 2016, e chegar a
   US$ 1 trilhão. O consumo per capita deve crescer 12,7% no mesmo período.

   Entre os segmentos de maior crescimento estão tanto aqueles de categorias
   primárias, como farinha de trigo e óleos vegetais, como processados como carne
   processada, laticínios, cerveja, bebidas não alcoólicas.

   Alimentos processados de modo geral exibem forte crescimento, em linha com
   novas tendências de consumo doméstico.
Macrotendências

   Demanda por dieta mais rica em proteínas.

   No curto prazo, aumento da demanda por carnes deve ter impacto mais forte nas
   importações de alimentos para animais.

   Por isso, controles de importações para de grãos para alimentação animal
   (especialmente milho) devem ser liberados antes daqueles para alimentação humana.

   Em pouco tempo país deve aumentar também importações de carnes.

   Consumo de carne suína já se elevou significativamente nos últimos anos, e deve
   aumentar 30% até 2020.

   No mesmo período, consumo de carne bovina e de frango deve aumentar 50%.
Desafios

   Inflação de preços de produtos alimentícios, por outro lado, ameaça o crescimento de
   vendas de produtos não essenciais.

   Redução do crescimento impacta menos sobre alimentos que setores como indústria
   e construção. Perspectivas de aumento da renda e potencial de maiores preços
   favorece margem de lucros da empresas.

   Setores voltados a processamento de exportações e setor de construção são grandes
   empregadores.

   Por outro lado, redução do crescimento chinês pode desacelerar aumento da
   demanda por carnes, que apresentam alta elasticidade-preço da demanda: 0,45 para
   carne de frango; 0,4 para carne bovina e 0,15 para carne suína.

   Alimentos embalados de mais alto valor ainda são itens de luxo fora do alcance da
   maior parte da população.
Segurança Alimentar
   Segurança     alimentar   segue    uma    grande     preocupação     dos
   consumidores e governo, por conta de vários escândalos de
   contaminação em anos recentes.
   Segundo pesquisa da AT Kearney sobre alimentos em 2007, 95% dos chineses
   consideraram segurança alimentar o aspecto mais importante na compra de alimentos.
   A pesquisa incluiu atributos como variedade, conveniência e preço.

   Questão da segurança alimentar também utilizada, de modo sutil, como forma de
   protecionismo na China. Casos de contaminação alimentar de firmas estrangeiras
   atuando no país são divulgados mais rápida e amplamente que aqueles de firmas
   domésticas.

   China Central Television (CCTV) tem programa anual transmitido no Dia Internacional
   dos Direitos do Consumidor em que denuncia abusos de empresas. Em 2012
   mostraram o McDonald’s, acusado de vender produtos vencidos.
Segurança Alimentar

   Exceções são os casos mais graves, como a contaminação com
   melamina de laticínios da Yili em 2008, ou a contaminação da carne
   de porco do país com substâncias químicas cancerígenas, em 2011.

   Mesmo     assim,   a   questão    eleva     a   demanda     por      produtos
   importados, percebidos como mais seguros.

   Preocupação do consumidor chinês com o tema também estimula demanda
   por alimentos embalados.

   Chineses preferem comprar leite em pó (alimentação infantil) do Japão, EUA
   ou Holanda.

   Apenas um em cada cinco chineses confia na qualidade das bebidas
   engarrafadas que consomem – preocupação com aditivos ilegais.
Segurança Alimentar


   Em fevereiro de 2012, a Brasil Foods estabeleceu uma joint venture 50:50 com
   a Dah Chong Hong, para estabelecer plantas de processamento de alimentos
   na China e comercializar a marca Sadia de produtos de carne.

   Baixa confiança do consumidor chinês nos produtos alimentícios de empresas
   locais é oportunidade para a Brasil Foods, promovendo-se como uma marca
   estrangeira de boa reputação.

   O momento é propício para estabelecer a marca Sadia no mercado chinês –
   processo   de   consolidação    do   setor   de   carnes   está   em   rápido
   andamento, outras marcas fortes devem surgir.
Hábitos Alimentares

   Chineses não costumam cozinhar em casa com tanta frequência como nos países
   ocidentais. Eles preferem comer fora por ser mais conveniente e econômico.
   As cozinhas são pequenas. Mesmo nas casa mais novas e maiores, raramente têm mais de
   15m². Praticamente nenhuma casa possui forno ou grill, pois não são usados na culinária
   chinesa.
   Já fornos microondas estão se popularizando por sua praticidade.
   Quando cozinham, chineses preferem produtos frescos. Com isso, fazem compras em
   média 3 vezes por semana.
   Há diversas cozinhas regionais com grandes diferenças entre si. De modo geral, elas
   podem ser divididas entre a cozinha do norte e do sul.
   No norte, o alimento básico é o trigo, usado principalmente na fabricação do macarrão
   (noodles). No sul, é o arroz.
   Carne de porco e de frango são consumidas em todo o país, bem como tofu. Grande parte
   da ingestão de proteínas dos chineses vem da soja.
Varejo
   Compras de alimentos são normalmente feitas em mercados locais.
   Entre chineses de classe média e alta, os supermercados vêm se popularizando. Há
   cadeias internacionais presentes, como Walmart, Tesco e Vanguard.
   Varejo está voltando sua atenção a cidades menores (second e third tier), e com isso
   uma variedade maior de alimentos embalados é disponibilizada a mais consumidores
   chineses.
   A logística de distribuição de alimentos enfrenta problemas, principalmente no que se
   refere à cadeia refrigerada do país, que é insuficiente e mal distribuída. A capacidade
   de armazenamento refrigerado na China em termos per capita é 5% daquela do Japão e
   dos EUA.
   Preocupações com segurança alimentar estimulam aumento de compras em
   supermercados, mesmo com seus preços mais caros que feiras locais.
   As    principais   empresas     varejistas   na    China    são:    China    Resources
   Enterprise, Lianhua, Auchan, Walmart e Shanghai Nonggongshang. Essas empresas
   somam menos de 5% do setor de distribuição de produtos de varejo.
Detalhamento de Oportunidades no Mercado Chinês




     Importações totais da China entre 2006 - 2011 (GTIS);

     Importações chinesas provenientes do Brasil 2006 - 2011 (GTIS);
     e

     SH6 identificados como oportunidades pela metodologia de
     análise da Unidade de Inteligência Comercial da Apex-Brasil ou
     grupos de     produtos cujas oportunidades tenham         sido
     identificadas a partir de informações qualitativas.
COMPLEXO SOJA

  O país importou 61 milhões de toneladas de grãos em 2011, e 80%
  disso foi soja. 75% da soja consumida no país é importada, e o Brasil é
  o principal fornecedor.

  Estima-se que as importações de soja, em 2012/2013, alcancem 61
  milhões de toneladas, 5 milhões a mais que na temporada anterior.

  Autoridades chinesas apontam para a maior dependência de
  importações de óleo de cozinhar.

  O Chongqing Grain Group vai construir um complexo industrial para o
  processamento de soja na Bahia, um investimento estimado (a partir
  de notícias na mídia) em US$ 2,4 bilhões.

  China também buscou comprar terras no Brasil.
COMPLEXO SOJA
                          Principais fornecedores para a China (2011)

                  Estados Unidos                     Brasil               Argentina                    Uruguai                  Outros


                                                                                                                                              2.6%
                          41.5%                                                       39.8%                                     15.5%             0.7%



                                        IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 31,2 bilhão


                                                                       Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
                                                                           Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
         Cerca de US$ 30 bilhões referem-se                                                                                       Crescimento
                                                                                                 Participação        Participação
                apenas a soja em grãos.                              Parceiro comercial                                            médio anual
                                                                                                   2006 (%)            2011 (%)
          O restante do valor importado é                                                                                        2006-2011 (%)
              composto por óleo de soja.                             Mundo                                                            30.32
                                                                     Estados Unidos                  32.97              41.45         36.42
                                                                     Brasil                          38.08              39.75         31.45
                                                                     Argentina                       27.37              15.49         16.29
                                                                     Uruguai                          1.53               2.59         44.86

                                                                      * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
FARINHAS PARA ANIMAIS


    Maior industrialização da criação de animais e produção de carnes aumenta a
    demanda por rações animais.

    Governo quer aumentar a produção de rações para animais, alcançando 200
    milhões de toneladas em 2015 (contra 148 milhões de toneladas em 2009), bem
    como aumentar a qualidade do produto, tornando os critérios mínimos de
    qualidade mais rigorosos.

    Mesmo com aumento da produção, aumento da produção de carnes deve elevar as
    importações de rações para animais no curto prazo.
FARINHA PARA ANIMAIS
                                 Principais fornecedores para a China (2011)

            EUA                       Países Baixos             Reino Unido                 Taiwan                     Finlândia
            Brasil                    Austrália                 França                      Argentina                  Outros


                                                                                            4.5%
                         36.1%                         9.8%      6.1% 5.7% 5.2%                 3.7%                   20.9%
                                                                                       4.6%         3.3%



                                       IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 216 MILHÕES

                                                                       Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
                                                                           Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)

                                                                                                                     Crescimento
                                                                                           Participação Participação médio anual
                                                                        Parceiro comercial
                                                                                             2006 (%)     2011 (%)    2006-2011
                                                                                                                         (%)
                                                                        Mundo                                           12.97
                                                                        EUA                   28.96        36.13        18.08
                                                                        Países Baixos          4.53         9.80        31.83
                                                                        Reino Unido            6.38         6.06        11.81
                                                                        Brasil                 4.56         5.37         9.33
                                                                      * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
CARNE SUÍNA

   China é maior produtor de carne suína do mundo, com mais de meio
   milhão de cabeças.

   A China consumiu 40% da carne suína produzida no mundo em 2010. Por outro
   lado, carne suína responde por 60% do consumo total de carnes no país.

   Segundo Business Monitor, consumo de carne suína em 2012 deve alcançar 51,9
   milhões de toneladas, crescimento de 3,8% em relação a 2011. Em 2013, deve
   chegar a 54,2 milhões de toneladas.

   Entre 2011 e 2016, o crescimento acumulado do consumo será de 25%, com 62,5
   milhões de toneladas.

   Já a produção deve alcançar 51,6 milhões de toneladas em 2012, crescimento de
   4,2% em relação 2011.

   Até 2016, prevê-se que a produção chegue a 61,7 milhões de toneladas, um
   crescimento de 25% em relação a 2011.
CARNE SUÍNA

   Além da demanda, crescimento da produção é impulsionado pela
   consolidação do setor, com produção mais eficiente. Espera-se que 75%
   dos porcos serão criados em fazendas comerciais em 2015, contra 63%
   em 2010.
   Até 2015, o governo quer que metade da receita de produção de carne suína venha de
   produção de larga escala. Atualmente, esse percentual é 34%.

   Também altos preços e maior disponibilidade de vacinas estimulam produção.

   Ainda assim, o déficit de produção em relação ao consumo deve aumentar, tornando o
   país mais dependente de importações de carne de porco.

   Em 2011 houve aumento substancial das importações, para 758 mil toneladas.

   Tentativa do governo de controlar inflação de preços dos alimentos, lançando no
   mercado a carne importada. Essa política de armazenamento continuou nos primeiros
   sete meses de 2012.
CARNE SUÍNA

   O país deve manter os altos níveis de importações de carne suína como
   forma de controlar os preços, já que, após meses de queda, eles voltaram a
   subir na primeira semana de agosto.

   Em 2012, as importações devem ser de 650 mil toneladas.

   Até 2011 o Brasil não possuía certificado sanitário para exportar carne suína
   para a China.

   No final de 2011, 3 plantas foram habilitadas.
CARNE SUÍNA
                             Principais fornecedores para a China (2011)

              Estados Unidos           Dinamarca            Canadá             Espanha          França          Alemanha             Outros


                                                                                                                                  5,8%
                                          58,3%                                             14,9%             9,7%       5,9%            3,7%
                                                                                                                                             1,7%



                                        IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 2,1 BILHÕES


                                                                       Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
                                                                           Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
        Brasil não exportou carne suína para                                                                         Crescimento
                   a China em 2011.                                                       Participação Participação
                                                                       Parceiro comercial                           médio anual 2006-
          Até setembro de 2012, o Brasil                                                   2006 (%)     2011 (%)
                                                                                                                        2011 (%)
             exportou US$ 3,96 milhões.                                Mundo                                              68,46
                                                                       Estados Unidos        30,90        58,28          91,26
                                                                       Dinamarca              8,07        14,93          90,50
                                                                       Canadá                21,33         9,68           43,83
                                                                       Espanha                0,01         5,88          483,21
                                                                       Brasil                   -            -              -
                                                                      * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
CARNE DE FRANGO

   A produção de carne de frango deve alcançar 13,7 milhões de toneladas no período
   2011/2012, crescimento de 4% em relação ao período anterior.

   Até 2016, o crescimento da produção deve ser de 23,7%.

   Mas assim como em carne suína, o país deve seguir um importador líquido de carne de
   frango.

   A previsão é que o consumo de carne de frango cresça 3,9% em 2012 em relação a
   2011, alcançando 13,5 milhões de toneladas.

   Entre 2011 e 2016 o crescimento acumulado será de 25,1%, o maior dos três setores de
   carnes, com 16,3 milhões de toneladas.

   A indústria de carne de frango também                 está   aumentando     sua   escala
   gradualmente, aumentando sua eficiência.

   Carne de frango é a carne mais exportada pelo Brasil, e com maior número de plantas
   produtivas habilitadas (25). Há mais plantas habilitadas para exportar para Hong Kong que
   para a China.
CARNE DE FRANGO
                             Principais fornecedores para a China (2011)

                                        Brasil       Argentina        Estados Unidos            Chile       Outros



                                                                                                                                          4,4%
                                                   74,0%                                                          13,6%            7,2%
                                                                                                                                                   0,8%


                                      IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 804,2 MILHÕES



                                                                       Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
                                                                           Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
                                                                                                                                           Crescimento
                                                                                                   Participação       Participação
                                                                   Parceiro comercial                                                      médio anual
                                                                                                     2006 (%)           2011 (%)
                                                                                                                                          2006-2011 (%)
                                                                   Mundo                                                                      12,22
                                                                   Brasil                               26,35              73,99              37,96
                                                                   Argentina                             5,61              13,55              33,88
                                                                   Estados Unidos                       66,03               7,22              -27,91
                                                                   Chile                                 1,59               4,38              37,53

                                                                      * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
CARNE BOVINA


  Entre as três carnes (bovina, suína e de frango), é a menos consumida na China.

  A produção é ineficiente, e a consolidação do setor, de pequenas fazendas para
  criações comerciais, é muito mais lenta que em carne suína e de frango.

  Outra prioridade para o setor, além da consolidação, é a padronização de
  critérios sanitários e de saúde.

  A produção de carne bovina deve se manter estável no período 2011/2012
  (queda de 0,1%).

  Houve queda de demanda entre 2009 e 2011. O consumo deve começar a se
  recuperar em 2013 e alcançar 6,2 milhões de toneladas em 2016, o que
  representa crescimento de 11,4%.

  No Brasil há 7 plantas habilitadas para exportar carne bovina para a China.
CARNE BOVINA
                             Principais fornecedores para a China (2011)

                                Austrália                   Uruguai                     Nova Zelândia                        Brasil




                                        52,4%                                                      29,9%                           9,9%        7,8%




                                      IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 112,4 MILHÕES


                                                                       Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
         Houve apenas quatro fornecedores                                 Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
            de carne bovina para a China em                                                                                                Crescimento
                                                                                                 Participação         Participação
                          2011.                                    Parceiro comercial                                                      médio anual
                                                                                                   2006 (%)             2011 (%)
         O Brasil é o principal fornecedor de                                                                                            2006-2011 (%)
          carne bovina para Hong Kong, com                         Mundo                                                                      41,85
           43,2% de participação em US$ 1,4                        Austrália                          65,40                52,41              35,71
              bilhão importado em 2011.                            Uruguai                             6,96                29,92              89,90
          EUA, que não exportam para a                            Nova Zelândia                      23,52                9,87               19,23
          China, são o segundo fornecedor de                       Brasil                              2,17                7,77               83,15
                Hong Kong, com 17,8%.

                                                                      * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
SUCOS


  Segundo o Euromonitor, o consumo de sucos foi de 15 bilhões de litros em 2011, e deve
  alcançar 26,8 bilhões de litros até 2016.

  As maiores vendas são de bebidas com até 24% de suco (12,9 bilhões de litros em
  2011), que são mais acessíveis.

  Vendas de sucos integrais (100% suco) devem crescer 104,6% entre 2011 e 2016, mais
  que outras categorias, alcançando 769,6 milhões de litros.

  Tendência de maior preocupação com saúde entre chineses impacta no dinamismo da
  venda sucos.

  Outro fator positivo é o aumento da renda do consumidor, que dispõe de renda para
  produtos não essenciais. Ao mesmo tempo, por serem não essenciais, preço impõe-se
  como barreira – redução média de 3% no valor unitário dos sucos em 2011.
SUCOS


  Segundo dados do Euromonitor, Coca Cola detinha 12,5% do valor das vendas
  off trade de sucos em 2011. Empresa é mais forte em sucos de baixa
  concentração. Sua principal marca é Minute Maid.

  Hujyuan Juice Group, uma companhia doméstica privada, detinha 8% do
  mercado off trade, e domina particularmente o segmento de sucos integrais.

  Outras companhias importantes são Tingyi Holdings Corp (marca Master
  Kong), Uni-President Enterprises Corp, e Hangzhou Wahaha.

  China   Nutrifruit,   que   produz   sucos,   polpa    concentrada,   frutas
  frescas, aumentou sua receita em 39,2% ao ano, entre 2008 e 2011.

  Grande preocupação com presença de aditivos ilegais nos sucos chineses – em
  2011 houve incidente com presença de plastificantes em bebidas importadas
  de Taiwan (mesmo assim vendas 12% cresceram nesse ano).
SUCOS


  Apesar de os chineses terem interesse por outros tipos de sucos, o sabor
  preferido continua sendo laranja.

  Sucos de misturas de frutas vêm se popularizando. Chineses também gostam
  de sucos de frutas exóticas, como toranja, romã, e kiwi.
SUCOS
SUCO DE LARANJA
                             Principais fornecedores para a China (2011)
                           Brasil            Israel             Estados Unidos                 Holanda                Outros


                                                                                                                                         3,5%
                                                      77,9%                                                               16,2%                    1,3%



                                                                                                                                             1,2%
                                      IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 164,8 MILHÕES


                                                                       Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
       A tarifa para suco de laranja                                      Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
        congelado, que representa a
        maior parte das exportações
                                                                                                                                        Crescimento
            brasileiras, é 22,5%.                                                            Participação         Participação
                                                             Parceiro comercial                                                         médio anual
                                                                                               2006 (%)             2011 (%)
                                                                                                                                       2006-2011 (%)
                                                             Mundo                                                                         14,71
                                                             Brasil                              66,67                 77,86               18,32
                                                             Israel                              26,58                 16,18                3,87
                                                             Estados Unidos                       0,33                 3,51                84,02
                                                             Holanda                              3,32                 1,20                -6,49

                                                                      * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
DEMAIS SUCOS
                             Principais fornecedores para a China (2011)

           Espanha          Estados Unidos         Israel       Dinamarca           Argentina          Taiwan          Outros


                                                                                                                                                   Brasil
           16,5%              14,4%           11,6%         11,0%       7,1% 3,6%                       35,8%                                      (18º):
                                                                                                                                                    1,3%

                                            IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 63,6 MILHÕES




                                                                       Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
          Suco de uva foi o mais importado                                Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
             nesse grupo (41,5% do total).                                                                                                  Crescimento
                                                                                            Participação 2006 Participação 2011
                                                                  Parceiro comercial                                                        médio anual
                                                                                                    (%)               (%)
                                                                                                                                           2006-2011 (%)
                                                                  Mundo                                                                        31,91
                                                                  Espanha                          16,14                   16,54               32,55
                                                                  Estados Unidos                   23,77                   14,42               19,36
                                                                  Israel                           9,30                    11,56               37,78
                                                                  Brasil                           1,05                    1,33                38,34

                                                                      * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
CAFÉ
  Vendas de café devem crescer em média 7,8% ao ano entre 2011 e 2016.
  Consumo de café em 2011 foi de 36,8 milhões de toneladas. A maior parte se concentra
  em café instantâneo (98,7%).

  O consumo per capita de café fresco na China é de 0,1 kg (no Brasil é de 46,9 kg). No
  entanto, suas vendas crescem mais rápido que as de café instantâneo, a 14,2% ao ano.

  Aumento das vendas de café fresco é favorecido pelo rápido crescimento da cultura de
  cafés entre consumidores de maior renda na China, principalmente jovens e
  funcionários de escritórios.

  O aumento das vendas das máquinas de café para escritórios, que chegou a 92,5 mil em
  2011, também é positivo para as vendas de grãos de café fresco. Muitas companhias de
  grãos de café dão as máquinas gratuitamente para garantir o fornecimento do café.

  Preço do café aumentou cerca de 10% em 2011, por causa da inflação, que atingiu
  matérias-primas, e também pelo lançamento de produtos premium.
CAFÉ
  Nestlé e Kraft Foods (Guangzhou Kraft Foods) foram as primeiras
  multinacionais a entrar no segmento de café na China e continuam sendo
  companhias líderes de mercado.
  Apenas a Nestlé é responsável por 70% das vendas off trade.

  Atualmente, a maior rede de cafés na China é a taiwanesa Gourmet Master. A empresa
  pretende multiplicar por seis o seu número de estabelecimentos até 2015.

  Starbucks está expandindo suas atividades para cidades médias (third e fourth tier). Já
  está presente em 48 cidades, com 400 estabelecimentos, e até 2015 planeja estar em 70
  cidades com 1500 estabelecimento.

  Também tem estabelecido fazendas de café dentro do país, preocupada em garantir o
  fornecimento sustentável de café à medida que a demanda cresce.

  China Resources (dona da Pacific Coffee) planejava estabelecer entre 50 e 100 novas
  lojas em 2011.
CAFÉ
  A italiana Lugi Lavazza SpA também pretende entrar no mercado
  chinês, abrindo mais de 200 estabelecimentos nas cidades maiores (first e
  second-tier) nos próximos três anos.

  Com a ameaça da Starbucks, a Gourmet Master está buscando modificar seu
  posicionamento, para o segmento de consumo de massa, vendendo seu produto
  pela metade do preço da concorrente, que se coloca no segmento premium.

  Tal estratégia também busca atingir o grande número de consumidores de classe
  baixa e média, que somam significativo poder aquisitivo.

  Redes de fast food como McDonalds e Burger King também começarem a servir
  café, a um preço mais acessível.
CAFÉ CRU
                             Principais fornecedores para a China (2011)

                                 Vietnã         Indonésia         Brasil        Colômbia           Outros


                                                                                                                      2,7%
                                                  75,3%                                                      8,6% 5,6%    7,8%



                                      IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 99,2 MILHÕES


                                                                       Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
                                                                           Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
                                                                                                                      Crescimento
                                                                                            Participação Participação médio anual
                                                                         Parceiro comercial
                                                                                              2006 (%)     2011 (%)    2006-2011
                                                                                                                          (%)
                                                                         Mundo                                           34,71
                                                                         Vietnã                80,30        75,30        32,99
                                                                         Indonésia              4,14         8,63        56,07
                                                                         Brasil                 2,60         5,60        57,02
                                                                         Colômbia               7,03         2,67        11,01

                                                                      * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.

Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
CAFÉ TORRADO
                             Principais fornecedores para a China (2011)

                 EUA       Itália     Suíça      Taiwan        Reino Unido         Austrália        Hong Kong          Outros


                                                                                                            3,7%
                                                                                                               2,4%                                Brasil
                         39,0%                                21,1%                9,9%       6,0% 5,6%                  12,2%                     (16º):
                                                                                                                                                    0,6%


                                      IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 30,6 MILHÕES


                                                                       Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
                                                                           Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)

                                                                                                                                         Crescimento
                                                                                                Participação         Participação
                                                           Parceiro comercial                                                            médio anual
                                                                                                  2006 (%)             2011 (%)
                                                                                                                                        2006-2011 (%)
                                                           Mundo                                                                              17,81
                                                           EUA                                      60,72                39,03                7,85
                                                           Itália                                   13,18                21,12                29,47
                                                           Suíça                                     1,41                9,88                 73,89
                                                           Taiwan                                    1,71                6,05                 51,62
                                                           Brasil                                    4,18                0,60                -20,09
                                                                      * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.

Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
BEBIDAS ALCÓLICAS



    Os chineses, de modo geral, preferem bebidas alcoólicas com gradação alcoólica
    entre 8,5% e 10,5%. Cerca de um quinto das mulheres, por sua vez, preferem
    bebidas de teor alcoólico menor, de 5,8%.

    O consumo de bebidas alcoólicas per capita ainda é pequeno, de aproximadamente
    1 litro por pessoa ao ano, contra 14 litros nos EUA e 50 litros na França.

    A venda de bebidas alcoólicas deve crescer, em média, 10,6% ao ano em termos de
    valor até 2016, e 8,1% em volume.

    As previsões de crescimento do setor de bebidas alcoólicas são alimentadas
    principalmente pela grande atração de investimentos, tanto de investidores locais
    como estrangeiros.
BEBIDAS DESTILADAS


     O crescimento do volume de vendas de destilados será pequeno em
     comparação com os segmentos de cerveja e vinho – 5,4% ao ano, até 2016.

     No entanto, o crescimento em termos de valor deve ser maior por causa
     dos investimentos de multinacionais e pelo aumento contínuo da afluência
     da classe média chinesa, à medida que tais consumidores gradualmente
     passem a consumir bebidas mais caras.

     O setor de destilados também têm atraído investidores externos, assim
     como o de cerveja, com companhias como Diageo e Pernot Richard. O
     segmento mais popular é o de uísque, que se aproxima do gosto chinês,
     mas destilados brancos vêm ganhando popularidade, especialmente entre a
     jovem classe média.
CACHAÇA

                              Principais fornecedores para China (2011)

            Espanha             Porto Rico             Estados Unidos                Inglaterra              Cuba              Outros

                                                                                                                            4.84%
                                                                                                                                1.78%
                                                         85.92%                                                                   1.51%
                                                                                                                                     1.24%
                                                                                                                                       4.71%



                                               IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$61.345
                                                                                                                                        BRASIL (0,34%)
                                                                                                                                        10º fornecedor




       Oportunidades identificadas:                               Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
                                                                      Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
        Total Exportado pelo Brasil:                                                         Participação       Participação     Crescimento médio
                US$ 61.345                            Parceiro comercial
                                                                                               2006 (%)           2011 (%)       anual 2006-2011 (%)
                                                      Mundo                                                                              22,75
                                                      Espanha                                    82,01              85,92                23,89
                                                      Porto Rico                                  7,28              4,84                 13,11
                                                      Estados Unidos                              0,95              1,78                 39,20
                                                      Inglaterra                                  1,35              1,51                 25,56
                                                      Brasil                                      3,1               0,34                -20,98
                                                           * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
VINHOS

  Os chineses estão desenvolvendo o hábito de tomar vinho. Com o aumento da classe
  média há também uma procura maior por vinhos de marcas estrangeiras em vez das
  domésticas. Comprar vinhos de marcas importadas virou símbolo de status enquanto,
  em geral, marcas chinesas são vendidas para a massa.

   Apesar da França já ter participação consolidada nas vendas de vinhos, a Itália planeja
  expandir sua exportações para o mercado asiático. De acordo com dados da alfândega
  chinesa, a Itália exportou 8,3% das vendas enquanto a França exportou 48% do total
  importado.

  Em um esforço para aumentar o consumo de vinhos italianos, o país contratou a
  Altagamma Foundation para promover vinhos em desfiles e outros eventos pelo
  mundo.

  As importações de vinhos de acordo cresceram em valor 94% em 2011 e somaram
  US$1,27 bilhões. De acordo com dados da China Culture Association of Poetry and
  Wine CCAPW, o volume total importado de vinhos subiram para 76,5% em 2010 e
  cresceu 80,9% em 2011.
VINHOS

    O consumo de vinhos na China cresceu 72,8% entre 2005 e 2010, alcançando
    quase 3,5 bilhões de litros. (Euromonitor)

    A China deve ultrapassar o Reino Unido em consumo de vinhos nos próximos
    meses, tornando-se um dos cinco maiores mercados consumidores de vinho do
    mundo.

    Compradores chineses ainda não sabem classificar bem a qualidade de um vinho,
    nem distinguir vinhos importados de imitações produzidas localmente.

    Há problemas com falsificação de vinhos na China e por isso, os chineses preferem
    pagar por marcas estrangeiras.

    É importante vender a cultura do vinho, vinícolas e não somente o produto.
    Fundamental para uma boa estratégia de marketing e penetração.

    Surgiram vários bares de vinhos em Shangai, onde jovens profissionais gastam em
    média US$ 152 por garrafa. Eles preferem marcas francesas e italianas, com mais
    status.
VINHOS


  Rótulos geográficos facilmente compreendidos, como Bordeaux, Champagne e
  Côtes du Rhône facilitam a distinção entre produtos locais e importados para o
  consumidor chinês, o que ajuda a explicar a grande popularidade dessas
  variedades na China e do vinho francês, de modo geral.
VINHOS

                              Principais fornecedores para China (2011)

                   China          França           Austrália             Chile         Espanha              Itália          Outros

                                                                                                   6.9%
   9.5%                                 49.2%                                        14.3%                  6.6%
                                                                                                                       6.2%
                                                                                                                                      16.9%



                                  IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ milhões
                                                                                                                                   BRASIL
                                                                                                                                   0,01%




                                                                  Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
     As exportações brasileiras de                                    Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
     vinho cresceram 203,17% nos                                                                    Participação       Participação      Crescimento médio
    últimos 5 anos. As importações                           Parceiro comercial
                                                                                                      2006 (%)           2011 (%)        anual 2006-2011 (%)
    de vinho devem crescer 7,8% ao                           Mundo                                                                               58,24
             ano até 2016.                                   França                                     13,12              25,17                 80,26
                                                             Austrália                                   9,14              7,29                  51,23
                                                             Chile                                       7,13              3,51                  37,31
                                                             Espanha                                     7,1                6,9                  38,24
                                                             Brasil                                      0,00              0,01                 203,17

                                                            * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.

Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
CACAU EM PÓ

   Há oportunidade para chocolate e cacau em pó solúvel.

   Em relação à chocolate, os chineses consomem em média 90 gramas por dia de
   acordo com dados do Euromonitor. Alguns chineses consomem uma vez por mês.

   Porém, há grande potencial para chocolates, dados o tamanho da população e
   aumento da renda.

   O segmento de produtos de confeitaria e chocolates é dominado por multinacionais
   na China.

   Chocolate amargo é mais popular entre mulheres, por seu percentual menor de
   gordura e propriedades antioxidantes.

   As vendas de produtos de confeitaria devem crescer em média 10,3% ao ano até
   2016, em termo de valor, e 6,8% em termos de volume.
CACAU EM PÓ


  A elevação das rendas e também de preocupações de saúde são importantes
  tendências impactando no desenvolvimento do setor de produtos de confeitaria
  e favorecendo produtos como chocolate amargo e balas e chicletes funcionais.
CACAU EM PÓ

                             Principais fornecedores para a China (2011)
        Malásia          Cingapura           Indonésia           Holanda               Gana     Estados Unidos          Outros
                                                                                                                         3,5% 2,3%


                              49,6%                                              20,6%                 15,4%          5,9%       2,6%


                               IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 111,5 milhões

                                                                                                                             Brasil (0,31%)
                                                                                                                             9º fornecedor



                                                                  Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
                                                                      Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)

                                                                        Participação                                    Crescimento médio
                                                                                              Participação 2011 (%)
                                                                          2006 (%)                                      anual 2006-2011 (%)
                                                     Mundo                                                                     54,87
                                                     Malásia                   46,57                 49,64                     56,86
                                                     Cingapura                 23,19                 20,60                     51,25
                                                     Indonésia                  4,31                 15,45                     99,93
                                                     Brasil                     1,46                  0,31                     13,91

Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
MEL

                             Principais fornecedores para a China (2011)

           Nova Zelândia                Tailândia             Austrália           Alemanha            Malásia           Outros


                        38.3%                                14.0%             9.7%    9.4%                         23.9%



                                                                                                  4.8%
                              IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 12,9 milhões
                                                                                                            BRASIL (0,52%)
                                                                                                            17º fornecedor




            As exportações de mel                                 Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
            cresceram 100,8% nos                                      Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
         últimos cinco anos e somou
          U$67.052 em 2011. O mel                                                       Participação     Participação    Crescimento médio
                                                         Parceiro comercial
           brasileiro é de excelente                                                     2006 (%)         2011 (%)       anual 2006-2011 (%)
             qualidade e tem boa                         Mundo                                                                   52,31
          aceitação pelos chineses.                      Nova Zelândia                        18,64         38,26                75,86
                                                         Tailândia                            42,92         13,97                21,69
                                                         Austrália                            14,37          9,73                40,89
                                                         Alemanha                             0,96           9,43               140,36
                                                         Brasil                                 -           0,52                   -


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
MODA E CUIDADOS PESSOAIS
MODA

       Graças à rápida urbanização na China e o
       aumento do padrão de vida, cresceu o número
       de pessoas que se preocupam com moda,
       principalmente entre jovens e mulheres.

       Homens também estão mais preocupados com
       a moda e há uma grande demanda por roupas
       esportivas casuais. O estabelecimento de lojas
       como a Hugo Boss, Gieves e Hawkes, firmas
       domésticas influenciaram a moda masculina.

       Lojas multinacionais como Uniqlo e Zara
       influenciaram o jeito do chinês se vestir.
MODA


   Entres as cidades cosmopolitas que a pessoas se preocupam mais como moda são
  Shanghai, Beijing e Chengdu.

  Consumidores mais sensíveis à moda passaram a comprar marcas premium. Para
  consumidores de maior poder aquisitivo, o estilo e a marca tonaram fatores mais
  importantes na decisão de compra, por projetarem uma imagem de prestígio.

  Pessoas da classe A procuram por produtos ocidentais para aumentar sua posição
  social. Dentre os produtos mais procurados encontram-se bolsas de griffe,
  calçados, relógios, etc.

  Com aumento dos salários e prosperidade da economia, os Chineses hoje
  representam o segundo maior grupo comprador de artigos de luxo no mundo.

  Segundo projeções feita pelo Grupo de Investimento, CLSA, consumidores ricos
  serão o maior grupo de consumidores de produtos de luxo até 2020 com
  participação de 44% do mercado global.
Shoppings na China


   South China                                      Golden Resources Shopping
   Mall/Dongguan                                    Mall/Beijing




      Consumidores chineses de artigos de luxo estão cada vez mais inclinados a
      realizar gastos domesticamente. A pesquisa foi feita entre consumidores que
      ganham mais de RMB 100 mil por ano, ou mais de US$ 16 mil.

      Uma pesquisa feita com 1500 consumidores, em 17 cidades, por consultores do
      McKinsey descobriu que 44% dos compradores de produtos de luxo preferem
      apreciar o produto em lojas físicas antes de comprar.
Shoppings na China
GASTOS DO CONSUMIDOR COM MODA 2006-2011


                                                                              Crescimento
   Categorias                                               2006     2011     med. Anual
                                                                               2006-2011
   Alimentos                                                 22,6%    20,7%      15,6%
   Bebidas Não alcólicas                                     0,7%     0,6%       13,7%
   Bebidas alcólicas e Fumo                                  2,7%     2,2%       12,7%
   Vestuário                                                 6,3%     5,9%       16,3%
   Calçados                                                  1,5%     1,4%       16,3%
   Casa, mesa e banho                                        0,5%     0,5%       18,7%
   Cuidados pessoais                                         3,5%     3,8%       19,4%
   Jóias, prata, relógios, itens viagens                     0,2%     0,2%       15,8%
   Transporte                                                5,6%     6,5%       21,4%
   Comunicação                                               5,0%     5,2%       18,5%
   Educação e Lazer                                          5,5%     5,3%       16,8%
   Outros                                                    46,0%    47,7%      18,5%
   GASTO TOTAL                                              100,0%   100,0%      17,6%


Fonte: UICC Apex-Brasil, a partir de dados do Euromonitor
Previsão de Gastos Totais em Categorias de Moda em 2011 (US$
Bilhões)


     159




           108




                                      79



                                           57                       56
                                                                                                                                  48
                 41                                                                                  38 38
                                                                          28                                                           27
                                                                                                                                                                   24
                                                        19                     20                                                                                       18
                      14                                                                  15                 16              17                        17
                                                14 12                                                                   12                  12
                           6.1 7.0                           8.4                    7.2
                                                                                               3.4                3.2                            1.4        4.1              3.5         2.7
                                                                                                                                                                                   1.9         1.2

              China                             Japão                          Rússia                        Brasil                         Índia                       Coreia do Sul
           Vestuário             Cuidados Pessoais             Calçados          Cama, Mesa e Banho                Joias, Prataria, Relógios, Malas               Acessórios


 Fonte: Euromonitor. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
Previsão de Gastos Totais em Categorias de Moda em 2016 (US$ Bilhões)


   258



      219




                                                                                              84
                                                               78
            66                   68 68

                                                                    42                                                      44 48
                 30                                                      27        27              31 28                                                 29
                                                 23                                                              20                                 20        24
                                         16 14                                                                                      19
                      11 11                                                   11                                                               14
                                                      7,2                               4,6                2,8        6,9                4,0                       4,6         3,7
                                                                                                                                                                         2,4      1,4

          China                          Japão                           Rússia                      Índia                          Brasil                Coreia do Sul

         Vestuário            Cuidados Pessoais             Calçados          Cama, Mesa e Banho                  Joias, Prataria, Relógios, Malas            Acessórios


 Fonte: Euromonitor. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
ÓLEOS ESSENCIAIS PARA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS


                  Estados Unidos             Brasil        Inglaterra          Irlanda      Japão       Outros




                       38,14%                                 28,08%                9,48%                  13,38%


                                                                                            5,92% 5,01%



                                        IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 24,5 milhões



           Oportunidades identificadas:

       •     Óleos Essenciais de Laranja:
                                                                                     Participação 2006 Participação 2011 Crescimento médio anual
             Exp. Brasil: US$ 6,9 milhões                   Parceiro comercial
                                                                                             (%)               (%)             2006-2011 (%)

           • Óleos essencial de outros
            cítricos: Exp. Brasil: US$ 282 mil              Mundo                                                                19,46
                                                            Estados Unidos                48,01             38,14                14,08
                                                            Brasil                        22,15             28,08                25,26
                                                            Inglaterra                     5,29             9,48                 34,24
                                                            Irlanda                        0,00             5,92                 553,48
                                                            Japão                         10,37             5,01                  3,26
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
COURO

                    Couro Acabado           Couros Salgados               Demais Couro         Couro Wetblue



                          31,27%                                  27,51%                        23,77%              13,48%




                                   IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 7,1 bilhões



             Oportunidades identificadas:

             BRASIL principal fornecedor:
                                                                                                               Crescimento
            •       couro crust -Part.Br. -32%                                      Participação Participação
                                                                 Parceiro comercial                           médio anual 2006-
                                                                                      2006 (%)     2011 (%)
                                                                                                                 2011 (%)
             •       Wet blue - Brasil 25,12%
                                                                 Mundo                                             4,42
                       Outras                                    Estados Unidos        18,36        19,60          5,80
        •    Acabado – 4° fornecedor (8,28%)                     Itália                9,15          9,91          6,10
                                                                 Austrália             5,83          9,71          15,64
                •    Salgado -32° fornecedor                     Brasil                9,00          7,38          0,35

Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
PRODUÇÃO DE CALÇADOS DE COURO U$ MILHÕES




                                                                                   212,544

                                                                        183,631
                                                              160,121
                                                    148,479
                                     125,024
                  101,978




                 2006              2007            2008       2009      2010      2011



Fonte:Euromonitor. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
CALÇADOS DE COURO



  A demanda por calçados continua crescente apesar da desaceleração econômica.

  Com grande variedade de produtos e preços disponíveis no mercado, os
  consumidores tem poder de escolha. Marcas locais que copiam estilos globais custam
  em torno de US$ 5 dólares. Em contraste algumas e empresas europeias vendem seus
  calçados em torno de US$160 a US$ 200 dólares.

  Calçados de crianças, masculinos e femininos tiveram aumento por unidade de 7%,
  7% e 5%, respectivamente em 2011 nos segmentos mid e high-end. Alguns calçados
  chegaram a aumentar 30% devido o aumento dos custos de matéria-prima e mão-de-
  obra.

  Há uma crescente demanda por calçados de alta qualidade. Calçados femininos foi o
  segmento que obteve maior crescimento em 2011. Algumas empresas brasileiras que
  exportam para a China são Dumond, da Paquetá, a Albanese, a Democrata e a
  Stephanie Classic.
Marcas ocidentais como as botas Ugg e Crocs também não perderam a
oportunidade de vender seus produtos na China. A quantidade desses
produtos falsificados ajuda a ressaltar a popularidade desses calçados.

A empresa Belle Internacional é a empresa líder de mercado que corresponde
6% das vendas. Seu sucesso tem como base uma estratégia de multi-marcas e
uma forte distribuição.

Canais de Distribuição:

    Lojas de Departamento- 38% high-end positioning-marcas premium como
    Belle e Staccato

    Lojas Especializadas - 24% Marcas líderes-Belle, Daphne, Li Ning, Anta

    Internet : www.okbuy.com-Nine West e Daphne
JOIAS

   Hong Kong serve de vitrine para compradores chineses e muitos viajam para o país
   para comprar joias a custos menores e taxa de câmbio favorável.

   Os chineses acreditam que produtos vendidos em Hong Kong são de melhor
   qualidade que os da China Continental. Outro destino da compra de joias dos
   chineses são a Europa e os Estados Unidos.

   Os pais chineses costumam presentear os filhos que vão casar com joias (anéis,
   colares e pulseiras). Com o número de casamentos aumentando no país e por isso,
   as vendas de joias estão em alta. Ouro, diamante e outras pedras preciosas não
   saem de moda e por isso, os chineses preferem comprar joias clássicas em vez de
   joias personalizadas, especialmente quando há uma desaceleração na economia.

   Já em relação ao tipo de joias, anéis foram os preferidos dos chineses e
   representaram 44% das vendas enquanto colares representaram 31%. Brincos
   corresponderam a 12% e pulseiras a 9% das vendas.
JOIAS


   Joias foram mais representativas que joias customizadas em 2012. Ouro, diamantes e
   outras pedras preciosas mantiveram seu valor mesmo que a peças tivessem fora de
   moda. Os chineses usam joias principalmente para mostrar seu status social.

   Prata tibetana budista inclui peças complexas trabalhadas com pedras turquesa, coral
   e amarelas são populares entre mulheres chinesas de 20, 30 e 40 anos de idade. Lojas
   especializadas tipo boutiques carregam joias tibetanas e essas lojas se multiplicaram
   em vários dos shoppings chineses que possuem lojas de alto padrão e lojas pelos
   distritos.

   Na China, os consumidores preferem prata a ouro apesar da demanda por platina e
   ouro. O conceito de exclusividade é importante para os chineses e representam status.
   Designers europeus são populares entre os chineses como Titffany, Cartier, Louis
   Vuitton e Vivienne Westwood. Peças chamativas são consideradas populares entre a
   classe chinesa ascendente.
CALÇADOS DE COURO

                              Principais fornecedores para China (2011)




                               IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 861,7 milhões
                                                                                                                  BRASIL (0,52%)
                                                                                                                  13º fornecedor




      Oportunidades identificadas:                                Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
    •Sandálias com design arrojado                                    Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
    •Sapatos casuais sem salto                                                                  Participação       Participação    Crescimento médio
                                                         Parceiro comercial
    •Calçados Infantis de alta                                                                   2006 (%)           2011 (%)       anual 2006-2011 (%)
    qualidade                                            Mundo                                                                            35,36
                                                         Itália                                     25,56             34,19               43,47
                                                         Vietnã                                     15,71             15,51               35,02
                                                         Indonésia                                  7,97               7,78               34,71
                                                         Espanha                                    2,73               4,49               49,52
                                                         Brasil                                     1,19              0,52                14,81
                                                           * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
Loja de Joias na China




   Muitos chineses viajam para Japão, Hong Kong, Europa e
 Estados Unidos para comprar os últimos lançamentos.
 Apesar disso, 50% da compras desses produtos são feitos
 em Hong Kong e Macau em vez da China continental.
BIJUTERIAS

                              Principais fornecedores para China (2011)

                 Tailândia         Itália        França         Áustria          Coreia do Sul             Hong Kong             Outros


                                                                                                          5,7%
                                                                                                                     3,8%
                                      35,5%                                               6,5%                               3,4%
                                                                                                                                             5,4%

                                                                                                                                    1,4%
                               IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 141,7 milhões
                                                                                                                                           BRASIL (0,06%)
                                                                                                                                           29° fornecedor




                                                                  Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
                                                                      Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)

                                                                                                  Participação       Participação       Crescimento médio
                                                          Parceiro comercial
                                                                                                   2006 (%)           2011 (%)          anual 2006-2011 (%)
                                                          Mundo
                                                          Tailândia                                   1,90              35,50                   1,20
                                                          Itália                                      3,20               6,50                   0,42
                                                          França                                      2,90               5,70                   0,41
                                                          Áustria                                     34,90              3,80                  -0,21
                                                          Brasil                                      0,10              0,00                   -0,07
                                                           * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
PEDRAS


  A China é o maior destino das exportações de gemas brasileiras. As exportações
  brasileiras de gemas esse mercado foi de US$ 42,7 milhões em 2011 (Secex). De
  acordo com dados chineses, o Brasil foi o quinto maior fornecedor.

  Jade é uma pedra popular entre a massa chinesa e representa um símbolo de amor
  e virtude como meio de amentar as força da pessoa. Mulheres usam braceletes
  cortados de peça de jade enquanto homens usam colar de pedras em formato de
  bolinhas. Anéis e pingentes também são populares entre ambos os sexos.

  A tendência nos próximos anos são joias coloridas, o que representa uma
  oportunidade para o Brasil vender gemas das mais diferentes cores. As empresas
  líderes como a Chow Tai Fook, a Laofengxiang e a Bulgari pretendem vender joias
  com esmeraldas e outras pedras coloridas.
PEDRAS

                              Principais fornecedores para China (2011)
                Miamar           Tailândia         África do Sul               Hong Kong           Brasil         Outros
                                                                                                                              1,9%


                                         63,8%                                                    21,1%                   3,4%
                                                                                                                                   5,8%

                                                                                                                      4,0%

                                IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 1,2 bilhões                                                       BRASIL (1,86%)
                                                                                                                               5° fornecedor




       Oportunidades identificadas:                               Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
       Exportações brasileiras para                                   Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
         China: US$ 22,8 milhões
                                                                                                Participação      Participação     Crescimento médio
                                                        Parceiro comercial
                                                                                                 2006 (%)          2011 (%)        anual 2006-2011 (%)
                                                        Mundo                                                                              60,39
                                                        Miamar                                     8,96               63,77               137,52
                                                        Tailândia                                  37,93              21,14                42,70
                                                        África do Sul                              17,39               4,02                19,65
                                                        Hong Kong                                  0,89                3,39               109,68
                                                        Brasil                                     7,48               1,86                21,50
                                                           * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.


Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
PRODUÇÃO DE FIBRAS TÊXTEIS, TECIDO e VESTUÁRIO

 Produção de Fios e Tecidos US$ milhões

                                                     364,923
                                           325,258
                                278,197
                      269,476
            239,563
  204,640




                                                                      Produção de Vestuário US$ milhões
                                                                                                                     208,750
  2006      2007      2008      2009      2010       2011                                                 191,718
                                                                                    185,634    180,432
                                                                          165,541
                                                               142,032




                                                               2006      2007       2008      2009       2010       2011
ALGODÃO


                     EUA           Índia          Austrália             Brasil            Uzbequistão               Outros


                  31,0%                                   28,0%                           16,4%            6,4%             12,9%


                                                                                                                  5,3%

                                       IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 9,4 bilhões




       Oportunidades identificadas:
       Exportações brasileiras para
        China: US$ 602,3 milhões

                                                                                            Participação     Participação    Crescimento médio
                                                                     Parceiro comercial
                                                                                              2006 (%)         2011 (%)      anual 2006-2011 (%)


                                                                     Mundo                                                          14,23
                                                                     EUA                       47,01              31,04              5,13
                                                                     Índia                     15,72              28,02             28,23
                                                                     Austrália                  6,53              16,36             37,28
                                                                     Brasil                     1,32               6,36             56,44
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
Estudos publicados (www.apexbrasil.com.br)
Apresentação Mercado Foco

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Apresentação Mercado Foco

  • 1. MERCADO FOCO CHINA Perspectivas e Oportunidades Comerciais para Produtos Brasileiros na China Clara Santos e Patrícia Steffen Unidade de Inteligência Comercial - Apex-Brasil
  • 2. POPULAÇÃO A China é o maior mercado consumidor com 1,3 bilhões de pessoas Em 1980, somente 19% da China 1.340.910 1.363.912 1.384.292 vivia em zona urbana. Nesse ano, pela 100% primeira vez, a população urbana 90% ultrapassou a população rural, com 80% 51%. 51.03% 54.85% 60.55% 70% 60% 1,400 1,395 1,393 1,388 Thousands 1,382 50% 1,380 1,370 1,361 40% 1,360 1,341 1,340 30% 48.97% 46.40% 42.21% 1,320 20% 1,300 10% 1,280 0% 1,260 2012 2015 2020 Rural Urbana 1,240 1,220 1,200 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040
  • 3. População Atualmente, existem 12 milhões de pessoas na classe A que ganham acima de US$ 57.000 e 24 milhões de pessoas na classe B que ganham acima de US$ 44.000. A primeira geração de filhos únicos, que inclui a faixa etária entre 25 e 34 anos, é fruto da política imposta pelo governo. Características: ensino superior; trabalham em grandes cidades. Essa geração é inclinada a comprar produtos ocidentais como roupas, acessórios, cosméticos, vinhos, carros e produtos que ofereçam novas tecnologias. Em 2020, a previsão é que o número de pessoas na classe A aumente na faixa etária de 30 a 34, 50 a 54 e acima de 65 anos. Com envelhecimento da população, aumentará a demanda por serviços de saúde, alimentos saudáveis e recreação. A expansão da população na faixa etária de 30 a 34 anos na Classe A continuará demandando produtos de luxo, viagens, recreação, produtos eletrônicos de alta tecnologia e eletrodomésticos.
  • 4. Número de Lares -Classe Social A/B Milhares 35,000 5,388 Classe A- Acima de U$ 57.000 30,000 Classe B- Entre U$ 44.244 e U$ 57.671 25,000 20,000 Classe A Classe B 15,000 28,316 10,000 3,956 2,375 5,000 7,835 618 1,776 202 488 85 5,256 195 2,381 1,741 959 393 173 30 0 Japão China Coreia do India Hong Kong Malasia Indonésia Vietnã Brasil Sul
  • 5. Número de Lares- Classe Social C/D Milhares 450,000 140,265 400,000 Classe C- Entre U$ 10.260 e US$ 44.243 Classe D- Entre U$ 6.408 e US$ 10.260 350,000 300,000 250,000 37,537 Classe C 200,000 Classe D 150,000 270,378 100,000 187,702 11,070 32,501 50,000 1,333 49,549 3,680 12,937 14,181 895 18,197 15,589 2,330 1,032 163 790 0 China Índia Indonesia Vietnã Malasia Coreia do Hong Japão Brazil Sul Kong Fonte: UICC Apex-Brasil, a partir de dados do Euromonitor International
  • 6. Cidades A região de Guangdong abriga duas cidades, Guangzhou e Shenzhen, que apresentaram o maior consumo, US$ 244 bilhões, cerca de 12% do total gasto na China Continental. A região de Shandong apresentou o segundo maior gasto, US$149 bilhões ou 7,4% do total. A região de Guangdong e Shandong prometem manter os gastos no médio- longo prazo. Outras regiões que promotem crescer são Zhejinga e Henan. Em termos de gasto por lar, a cidade de Shanghai apresentou o maior gasto, US$ 11.342 por ano. Shangai foi a cidade mais populosa na China, centro financeiro e de negócios do país, com maior número de empresas. A capital da cidade, Beijing é a segunda que apresenta maior gasto por lar, US$9.368 por ano. As repartições governamentais estão instaladas em Beijing e é um dos lugares turísticos mais procurado.
  • 7. Gasto por Região- Províncias Chinesas em 2011 US$ milhões
  • 8. MEGA TENDÊNCIAS 15 milhões de consumidores urbanos adicionados a cada ano. Isso representa uma enorme oportunidade para venda de alimentos. Devido a crise mundial, o crescimento na China irá ser impulsionado pelas cidades menores. Estratégia -empresas locais tendem a se especializar e multinacionais tendem a entrar em cidades “second tier cities”. Mais mulheres estão entrando no mercado de trabalho, o que representa maior consumo de artigos de moda. Marcas estrangeiras expandindo as operações na China. Companhias ricas chinesas estão à procura de marcas estrangeiras.
  • 9. Cidades Chinesas 50 cidades com população acima de 1 milhão de pessoas
  • 10. Complexos Selecionados ALIMENTOS, BEBIDAS E AGRONEGÓCIOS MODA E CUIDADOS PESSOAIS
  • 11. ALIMENTOS, BEBIDAS E AGRONEGÓCIOS
  • 12. Gastos do Consumidor em Alimentos e Bebidas Não Alcoólicas em 2011 GASTOS TOTAIS: US$ 625,1 BILHÕES 2,4% 0,3% Carnes 3,9% 4,2% Legumes e verduras 29,6% Pães e Cereais 5,4% Frutas 9,3% Peixes e Frutos do Mar Leite, Queijos e Ovos Óleos e Gorduras 9,5% Outros Alimentos 13,4% Açúcar e Produtos de Confeitaria 9,9% 12,0% Água Mineral, Refrigerantes e Sucos Café e Chás Fonte: Euromonitor International
  • 13. Macrotendências A China possui: 20% da população mundial 10% da terra arável 7% da água potável Urbanização reduz água e terras disponíveis para agricultura: perda de 12,4 milhões de hectares de terras agrícolas desde o fim da década de 70. Agricultura pouco eficiente: 43% da população ativa está na agricultura, que responde por apenas 10% do PIB. Sistema de propriedades rurais, com cessão de pequenos lotes, estimula predominância de pequenas propriedades que não comportam mecanização. O setor de alimentos e bebidas passa por uma fase de consolidação, com diversas empresas menores sendo adquiridas. Mesmo assim, ainda é muito fragmentado. Processamento de alimentos: meio milhão de produtores; 80% emprega menos de dez pessoas.
  • 14. Macrotendências Governo procura estimular produção agrícola doméstica, com diversos subsídios, dadas preocupações com segurança alimentar nacional. A China é o maior consumidor mundial de frutas e vegetais, e um dos maiores exportadores, especialmente de vegetais processados. País é o quarto maior exportador mundial de alimentos e bebidas, e exportador líquido no setor em termos de volume. Mas importa itens caros em alimentos, com destaque para a soja, que tornam sua balança no setor deficitária. Mesmo assim, aumento das importações será inevitável – estimativas de consumo de longo prazo excedem as de aumento de produção. Maior parte dos consumidores chineses tem renda baixa e adquire basicamente itens alimentícios essenciais. No entanto, prevê-se que a renda aumentará de modo significativo nos próximos anos, modificando os hábitos de consumo e elevando o consumo de itens mais caros, não essenciais.
  • 15. Participação nas Importações Mundiais de Alimentos 14.0% 13.0% 12.0% 11.1% 9.9% 10.0% 7.9% 8.0% 7.3% 6.0% 6.5% 5.7% 5.5% 5.2% 4.0% 2.0% 2.0% 0.0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 EUA Alemanha China Japão Reino Unido Fonte: UN COMTRADE. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 16. Macrotendências Consumo total chinês é de tamanho comparável ao PIB da Itália, 7º maior do mundo. 21,7% dos gastos do consumidor são em alimentos e bebidas. Grãos: país tem objetivo de autossuficiência em 90% do consumo interno. Já está abaixo da meta. Produção de grãos em 2011: 571 milhões de toneladas, 4,5% acima de 2010. Em anos recentes a produção de grãos alcançou boas safras, que retardaram o aumento das importações. Déficit do comércio chinês em produtos agrícolas: US$ 34 bilhões (47% acima do ano anterior). China importou 61 milhões de toneladas de grãos na temporada 2011/2012 – soja representa 80%. Por outro lado, 75% da soja consumida é importada. Na próxima temporada, país deve importar 5 milhões de toneladas a mais.
  • 17. Alimentos mais importados em 2011 – US$ milhões IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011: US$ 68,9 bilhões Soja mesmo triturada 29.726 Gorduras e óleos animais e vegetais 9.366 Peixes congelados, frescos ou refrigerados 3.886 Leite e derivados 2.676 Demais preparações alimentícias 2.050 Demais frutas 1.865 Produtos hortícolas e plantas vivas 1.824 Açúcar em bruto 1.680 Sementes oleaginosas (exceto soja) 1.627 Demais pescados 1.484 Cereais em grão e esmagados 1.479 Vinhos, vermutes, vinagres 1.448 Óleo de soja em bruto 1.322 Demais carnes suínas 1.267 Outros 7.215 Fonte: UN COMTRADE. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 18. Principais fornecedores de Alimentos para a China 2006 2011 EUA 19.5% 25.4% 20.3% Brasil 24.8% Argentina Malásia 3.0% Indonésia 3.3% 2.2% Canadá 2.3% 16.7% 3.5% Tailândia 3.8% 5.4% Nova Zelândia 21.0% 5.5% 3.1% França 5.7% 11.4% 7.2% 7.4% Outros 8.2% Fonte: UN COMTRADE. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 19. Macrotendências Demanda por alimentos cresce rapidamente: Aumento da renda dos operários, Crescimento da classe média, que passa a demandar dieta mais variada Outros fatores: tamanho da base de consumidores da China, varejo pouco desenvolvido, baixa penetração de serviços e o grande espaço para desenvolvimento de produtos e serviços premium. Consumo de alimentos deve crescer 13,2% ao ano entre 2012 e 2016, e chegar a US$ 1 trilhão. O consumo per capita deve crescer 12,7% no mesmo período. Entre os segmentos de maior crescimento estão tanto aqueles de categorias primárias, como farinha de trigo e óleos vegetais, como processados como carne processada, laticínios, cerveja, bebidas não alcoólicas. Alimentos processados de modo geral exibem forte crescimento, em linha com novas tendências de consumo doméstico.
  • 20. Macrotendências Demanda por dieta mais rica em proteínas. No curto prazo, aumento da demanda por carnes deve ter impacto mais forte nas importações de alimentos para animais. Por isso, controles de importações para de grãos para alimentação animal (especialmente milho) devem ser liberados antes daqueles para alimentação humana. Em pouco tempo país deve aumentar também importações de carnes. Consumo de carne suína já se elevou significativamente nos últimos anos, e deve aumentar 30% até 2020. No mesmo período, consumo de carne bovina e de frango deve aumentar 50%.
  • 21. Desafios Inflação de preços de produtos alimentícios, por outro lado, ameaça o crescimento de vendas de produtos não essenciais. Redução do crescimento impacta menos sobre alimentos que setores como indústria e construção. Perspectivas de aumento da renda e potencial de maiores preços favorece margem de lucros da empresas. Setores voltados a processamento de exportações e setor de construção são grandes empregadores. Por outro lado, redução do crescimento chinês pode desacelerar aumento da demanda por carnes, que apresentam alta elasticidade-preço da demanda: 0,45 para carne de frango; 0,4 para carne bovina e 0,15 para carne suína. Alimentos embalados de mais alto valor ainda são itens de luxo fora do alcance da maior parte da população.
  • 22. Segurança Alimentar Segurança alimentar segue uma grande preocupação dos consumidores e governo, por conta de vários escândalos de contaminação em anos recentes. Segundo pesquisa da AT Kearney sobre alimentos em 2007, 95% dos chineses consideraram segurança alimentar o aspecto mais importante na compra de alimentos. A pesquisa incluiu atributos como variedade, conveniência e preço. Questão da segurança alimentar também utilizada, de modo sutil, como forma de protecionismo na China. Casos de contaminação alimentar de firmas estrangeiras atuando no país são divulgados mais rápida e amplamente que aqueles de firmas domésticas. China Central Television (CCTV) tem programa anual transmitido no Dia Internacional dos Direitos do Consumidor em que denuncia abusos de empresas. Em 2012 mostraram o McDonald’s, acusado de vender produtos vencidos.
  • 23. Segurança Alimentar Exceções são os casos mais graves, como a contaminação com melamina de laticínios da Yili em 2008, ou a contaminação da carne de porco do país com substâncias químicas cancerígenas, em 2011. Mesmo assim, a questão eleva a demanda por produtos importados, percebidos como mais seguros. Preocupação do consumidor chinês com o tema também estimula demanda por alimentos embalados. Chineses preferem comprar leite em pó (alimentação infantil) do Japão, EUA ou Holanda. Apenas um em cada cinco chineses confia na qualidade das bebidas engarrafadas que consomem – preocupação com aditivos ilegais.
  • 24. Segurança Alimentar Em fevereiro de 2012, a Brasil Foods estabeleceu uma joint venture 50:50 com a Dah Chong Hong, para estabelecer plantas de processamento de alimentos na China e comercializar a marca Sadia de produtos de carne. Baixa confiança do consumidor chinês nos produtos alimentícios de empresas locais é oportunidade para a Brasil Foods, promovendo-se como uma marca estrangeira de boa reputação. O momento é propício para estabelecer a marca Sadia no mercado chinês – processo de consolidação do setor de carnes está em rápido andamento, outras marcas fortes devem surgir.
  • 25. Hábitos Alimentares Chineses não costumam cozinhar em casa com tanta frequência como nos países ocidentais. Eles preferem comer fora por ser mais conveniente e econômico. As cozinhas são pequenas. Mesmo nas casa mais novas e maiores, raramente têm mais de 15m². Praticamente nenhuma casa possui forno ou grill, pois não são usados na culinária chinesa. Já fornos microondas estão se popularizando por sua praticidade. Quando cozinham, chineses preferem produtos frescos. Com isso, fazem compras em média 3 vezes por semana. Há diversas cozinhas regionais com grandes diferenças entre si. De modo geral, elas podem ser divididas entre a cozinha do norte e do sul. No norte, o alimento básico é o trigo, usado principalmente na fabricação do macarrão (noodles). No sul, é o arroz. Carne de porco e de frango são consumidas em todo o país, bem como tofu. Grande parte da ingestão de proteínas dos chineses vem da soja.
  • 26. Varejo Compras de alimentos são normalmente feitas em mercados locais. Entre chineses de classe média e alta, os supermercados vêm se popularizando. Há cadeias internacionais presentes, como Walmart, Tesco e Vanguard. Varejo está voltando sua atenção a cidades menores (second e third tier), e com isso uma variedade maior de alimentos embalados é disponibilizada a mais consumidores chineses. A logística de distribuição de alimentos enfrenta problemas, principalmente no que se refere à cadeia refrigerada do país, que é insuficiente e mal distribuída. A capacidade de armazenamento refrigerado na China em termos per capita é 5% daquela do Japão e dos EUA. Preocupações com segurança alimentar estimulam aumento de compras em supermercados, mesmo com seus preços mais caros que feiras locais. As principais empresas varejistas na China são: China Resources Enterprise, Lianhua, Auchan, Walmart e Shanghai Nonggongshang. Essas empresas somam menos de 5% do setor de distribuição de produtos de varejo.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Detalhamento de Oportunidades no Mercado Chinês Importações totais da China entre 2006 - 2011 (GTIS); Importações chinesas provenientes do Brasil 2006 - 2011 (GTIS); e SH6 identificados como oportunidades pela metodologia de análise da Unidade de Inteligência Comercial da Apex-Brasil ou grupos de produtos cujas oportunidades tenham sido identificadas a partir de informações qualitativas.
  • 32. COMPLEXO SOJA O país importou 61 milhões de toneladas de grãos em 2011, e 80% disso foi soja. 75% da soja consumida no país é importada, e o Brasil é o principal fornecedor. Estima-se que as importações de soja, em 2012/2013, alcancem 61 milhões de toneladas, 5 milhões a mais que na temporada anterior. Autoridades chinesas apontam para a maior dependência de importações de óleo de cozinhar. O Chongqing Grain Group vai construir um complexo industrial para o processamento de soja na Bahia, um investimento estimado (a partir de notícias na mídia) em US$ 2,4 bilhões. China também buscou comprar terras no Brasil.
  • 33. COMPLEXO SOJA Principais fornecedores para a China (2011) Estados Unidos Brasil Argentina Uruguai Outros 2.6% 41.5% 39.8% 15.5% 0.7% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 31,2 bilhão Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)  Cerca de US$ 30 bilhões referem-se Crescimento Participação Participação apenas a soja em grãos. Parceiro comercial médio anual 2006 (%) 2011 (%)  O restante do valor importado é 2006-2011 (%) composto por óleo de soja. Mundo 30.32 Estados Unidos 32.97 41.45 36.42 Brasil 38.08 39.75 31.45 Argentina 27.37 15.49 16.29 Uruguai 1.53 2.59 44.86 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 34. FARINHAS PARA ANIMAIS Maior industrialização da criação de animais e produção de carnes aumenta a demanda por rações animais. Governo quer aumentar a produção de rações para animais, alcançando 200 milhões de toneladas em 2015 (contra 148 milhões de toneladas em 2009), bem como aumentar a qualidade do produto, tornando os critérios mínimos de qualidade mais rigorosos. Mesmo com aumento da produção, aumento da produção de carnes deve elevar as importações de rações para animais no curto prazo.
  • 35. FARINHA PARA ANIMAIS Principais fornecedores para a China (2011) EUA Países Baixos Reino Unido Taiwan Finlândia Brasil Austrália França Argentina Outros 4.5% 36.1% 9.8% 6.1% 5.7% 5.2% 3.7% 20.9% 4.6% 3.3% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 216 MILHÕES Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) Crescimento Participação Participação médio anual Parceiro comercial 2006 (%) 2011 (%) 2006-2011 (%) Mundo 12.97 EUA 28.96 36.13 18.08 Países Baixos 4.53 9.80 31.83 Reino Unido 6.38 6.06 11.81 Brasil 4.56 5.37 9.33 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 36. CARNE SUÍNA China é maior produtor de carne suína do mundo, com mais de meio milhão de cabeças. A China consumiu 40% da carne suína produzida no mundo em 2010. Por outro lado, carne suína responde por 60% do consumo total de carnes no país. Segundo Business Monitor, consumo de carne suína em 2012 deve alcançar 51,9 milhões de toneladas, crescimento de 3,8% em relação a 2011. Em 2013, deve chegar a 54,2 milhões de toneladas. Entre 2011 e 2016, o crescimento acumulado do consumo será de 25%, com 62,5 milhões de toneladas. Já a produção deve alcançar 51,6 milhões de toneladas em 2012, crescimento de 4,2% em relação 2011. Até 2016, prevê-se que a produção chegue a 61,7 milhões de toneladas, um crescimento de 25% em relação a 2011.
  • 37. CARNE SUÍNA Além da demanda, crescimento da produção é impulsionado pela consolidação do setor, com produção mais eficiente. Espera-se que 75% dos porcos serão criados em fazendas comerciais em 2015, contra 63% em 2010. Até 2015, o governo quer que metade da receita de produção de carne suína venha de produção de larga escala. Atualmente, esse percentual é 34%. Também altos preços e maior disponibilidade de vacinas estimulam produção. Ainda assim, o déficit de produção em relação ao consumo deve aumentar, tornando o país mais dependente de importações de carne de porco. Em 2011 houve aumento substancial das importações, para 758 mil toneladas. Tentativa do governo de controlar inflação de preços dos alimentos, lançando no mercado a carne importada. Essa política de armazenamento continuou nos primeiros sete meses de 2012.
  • 38. CARNE SUÍNA O país deve manter os altos níveis de importações de carne suína como forma de controlar os preços, já que, após meses de queda, eles voltaram a subir na primeira semana de agosto. Em 2012, as importações devem ser de 650 mil toneladas. Até 2011 o Brasil não possuía certificado sanitário para exportar carne suína para a China. No final de 2011, 3 plantas foram habilitadas.
  • 39. CARNE SUÍNA Principais fornecedores para a China (2011) Estados Unidos Dinamarca Canadá Espanha França Alemanha Outros 5,8% 58,3% 14,9% 9,7% 5,9% 3,7% 1,7% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 2,1 BILHÕES Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)  Brasil não exportou carne suína para Crescimento a China em 2011. Participação Participação Parceiro comercial médio anual 2006-  Até setembro de 2012, o Brasil 2006 (%) 2011 (%) 2011 (%) exportou US$ 3,96 milhões. Mundo 68,46 Estados Unidos 30,90 58,28 91,26 Dinamarca 8,07 14,93 90,50 Canadá 21,33 9,68 43,83 Espanha 0,01 5,88 483,21 Brasil - - - * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 40. CARNE DE FRANGO A produção de carne de frango deve alcançar 13,7 milhões de toneladas no período 2011/2012, crescimento de 4% em relação ao período anterior. Até 2016, o crescimento da produção deve ser de 23,7%. Mas assim como em carne suína, o país deve seguir um importador líquido de carne de frango. A previsão é que o consumo de carne de frango cresça 3,9% em 2012 em relação a 2011, alcançando 13,5 milhões de toneladas. Entre 2011 e 2016 o crescimento acumulado será de 25,1%, o maior dos três setores de carnes, com 16,3 milhões de toneladas. A indústria de carne de frango também está aumentando sua escala gradualmente, aumentando sua eficiência. Carne de frango é a carne mais exportada pelo Brasil, e com maior número de plantas produtivas habilitadas (25). Há mais plantas habilitadas para exportar para Hong Kong que para a China.
  • 41. CARNE DE FRANGO Principais fornecedores para a China (2011) Brasil Argentina Estados Unidos Chile Outros 4,4% 74,0% 13,6% 7,2% 0,8% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 804,2 MILHÕES Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) Crescimento Participação Participação Parceiro comercial médio anual 2006 (%) 2011 (%) 2006-2011 (%) Mundo 12,22 Brasil 26,35 73,99 37,96 Argentina 5,61 13,55 33,88 Estados Unidos 66,03 7,22 -27,91 Chile 1,59 4,38 37,53 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 42. CARNE BOVINA Entre as três carnes (bovina, suína e de frango), é a menos consumida na China. A produção é ineficiente, e a consolidação do setor, de pequenas fazendas para criações comerciais, é muito mais lenta que em carne suína e de frango. Outra prioridade para o setor, além da consolidação, é a padronização de critérios sanitários e de saúde. A produção de carne bovina deve se manter estável no período 2011/2012 (queda de 0,1%). Houve queda de demanda entre 2009 e 2011. O consumo deve começar a se recuperar em 2013 e alcançar 6,2 milhões de toneladas em 2016, o que representa crescimento de 11,4%. No Brasil há 7 plantas habilitadas para exportar carne bovina para a China.
  • 43. CARNE BOVINA Principais fornecedores para a China (2011) Austrália Uruguai Nova Zelândia Brasil 52,4% 29,9% 9,9% 7,8% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 112,4 MILHÕES Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do  Houve apenas quatro fornecedores Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) de carne bovina para a China em Crescimento Participação Participação 2011. Parceiro comercial médio anual 2006 (%) 2011 (%)  O Brasil é o principal fornecedor de 2006-2011 (%) carne bovina para Hong Kong, com Mundo 41,85 43,2% de participação em US$ 1,4 Austrália 65,40 52,41 35,71 bilhão importado em 2011. Uruguai 6,96 29,92 89,90  EUA, que não exportam para a Nova Zelândia 23,52 9,87 19,23 China, são o segundo fornecedor de Brasil 2,17 7,77 83,15 Hong Kong, com 17,8%. * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 44. SUCOS Segundo o Euromonitor, o consumo de sucos foi de 15 bilhões de litros em 2011, e deve alcançar 26,8 bilhões de litros até 2016. As maiores vendas são de bebidas com até 24% de suco (12,9 bilhões de litros em 2011), que são mais acessíveis. Vendas de sucos integrais (100% suco) devem crescer 104,6% entre 2011 e 2016, mais que outras categorias, alcançando 769,6 milhões de litros. Tendência de maior preocupação com saúde entre chineses impacta no dinamismo da venda sucos. Outro fator positivo é o aumento da renda do consumidor, que dispõe de renda para produtos não essenciais. Ao mesmo tempo, por serem não essenciais, preço impõe-se como barreira – redução média de 3% no valor unitário dos sucos em 2011.
  • 45. SUCOS Segundo dados do Euromonitor, Coca Cola detinha 12,5% do valor das vendas off trade de sucos em 2011. Empresa é mais forte em sucos de baixa concentração. Sua principal marca é Minute Maid. Hujyuan Juice Group, uma companhia doméstica privada, detinha 8% do mercado off trade, e domina particularmente o segmento de sucos integrais. Outras companhias importantes são Tingyi Holdings Corp (marca Master Kong), Uni-President Enterprises Corp, e Hangzhou Wahaha. China Nutrifruit, que produz sucos, polpa concentrada, frutas frescas, aumentou sua receita em 39,2% ao ano, entre 2008 e 2011. Grande preocupação com presença de aditivos ilegais nos sucos chineses – em 2011 houve incidente com presença de plastificantes em bebidas importadas de Taiwan (mesmo assim vendas 12% cresceram nesse ano).
  • 46. SUCOS Apesar de os chineses terem interesse por outros tipos de sucos, o sabor preferido continua sendo laranja. Sucos de misturas de frutas vêm se popularizando. Chineses também gostam de sucos de frutas exóticas, como toranja, romã, e kiwi.
  • 47. SUCOS
  • 48. SUCO DE LARANJA Principais fornecedores para a China (2011) Brasil Israel Estados Unidos Holanda Outros 3,5% 77,9% 16,2% 1,3% 1,2% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 164,8 MILHÕES Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do  A tarifa para suco de laranja Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) congelado, que representa a maior parte das exportações Crescimento brasileiras, é 22,5%. Participação Participação Parceiro comercial médio anual 2006 (%) 2011 (%) 2006-2011 (%) Mundo 14,71 Brasil 66,67 77,86 18,32 Israel 26,58 16,18 3,87 Estados Unidos 0,33 3,51 84,02 Holanda 3,32 1,20 -6,49 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 49. DEMAIS SUCOS Principais fornecedores para a China (2011) Espanha Estados Unidos Israel Dinamarca Argentina Taiwan Outros Brasil 16,5% 14,4% 11,6% 11,0% 7,1% 3,6% 35,8% (18º): 1,3% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 63,6 MILHÕES Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do  Suco de uva foi o mais importado Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) nesse grupo (41,5% do total). Crescimento Participação 2006 Participação 2011 Parceiro comercial médio anual (%) (%) 2006-2011 (%) Mundo 31,91 Espanha 16,14 16,54 32,55 Estados Unidos 23,77 14,42 19,36 Israel 9,30 11,56 37,78 Brasil 1,05 1,33 38,34 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 50. CAFÉ Vendas de café devem crescer em média 7,8% ao ano entre 2011 e 2016. Consumo de café em 2011 foi de 36,8 milhões de toneladas. A maior parte se concentra em café instantâneo (98,7%). O consumo per capita de café fresco na China é de 0,1 kg (no Brasil é de 46,9 kg). No entanto, suas vendas crescem mais rápido que as de café instantâneo, a 14,2% ao ano. Aumento das vendas de café fresco é favorecido pelo rápido crescimento da cultura de cafés entre consumidores de maior renda na China, principalmente jovens e funcionários de escritórios. O aumento das vendas das máquinas de café para escritórios, que chegou a 92,5 mil em 2011, também é positivo para as vendas de grãos de café fresco. Muitas companhias de grãos de café dão as máquinas gratuitamente para garantir o fornecimento do café. Preço do café aumentou cerca de 10% em 2011, por causa da inflação, que atingiu matérias-primas, e também pelo lançamento de produtos premium.
  • 51. CAFÉ Nestlé e Kraft Foods (Guangzhou Kraft Foods) foram as primeiras multinacionais a entrar no segmento de café na China e continuam sendo companhias líderes de mercado. Apenas a Nestlé é responsável por 70% das vendas off trade. Atualmente, a maior rede de cafés na China é a taiwanesa Gourmet Master. A empresa pretende multiplicar por seis o seu número de estabelecimentos até 2015. Starbucks está expandindo suas atividades para cidades médias (third e fourth tier). Já está presente em 48 cidades, com 400 estabelecimentos, e até 2015 planeja estar em 70 cidades com 1500 estabelecimento. Também tem estabelecido fazendas de café dentro do país, preocupada em garantir o fornecimento sustentável de café à medida que a demanda cresce. China Resources (dona da Pacific Coffee) planejava estabelecer entre 50 e 100 novas lojas em 2011.
  • 52. CAFÉ A italiana Lugi Lavazza SpA também pretende entrar no mercado chinês, abrindo mais de 200 estabelecimentos nas cidades maiores (first e second-tier) nos próximos três anos. Com a ameaça da Starbucks, a Gourmet Master está buscando modificar seu posicionamento, para o segmento de consumo de massa, vendendo seu produto pela metade do preço da concorrente, que se coloca no segmento premium. Tal estratégia também busca atingir o grande número de consumidores de classe baixa e média, que somam significativo poder aquisitivo. Redes de fast food como McDonalds e Burger King também começarem a servir café, a um preço mais acessível.
  • 53. CAFÉ CRU Principais fornecedores para a China (2011) Vietnã Indonésia Brasil Colômbia Outros 2,7% 75,3% 8,6% 5,6% 7,8% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 99,2 MILHÕES Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) Crescimento Participação Participação médio anual Parceiro comercial 2006 (%) 2011 (%) 2006-2011 (%) Mundo 34,71 Vietnã 80,30 75,30 32,99 Indonésia 4,14 8,63 56,07 Brasil 2,60 5,60 57,02 Colômbia 7,03 2,67 11,01 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 54. CAFÉ TORRADO Principais fornecedores para a China (2011) EUA Itália Suíça Taiwan Reino Unido Austrália Hong Kong Outros 3,7% 2,4% Brasil 39,0% 21,1% 9,9% 6,0% 5,6% 12,2% (16º): 0,6% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 30,6 MILHÕES Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) Crescimento Participação Participação Parceiro comercial médio anual 2006 (%) 2011 (%) 2006-2011 (%) Mundo 17,81 EUA 60,72 39,03 7,85 Itália 13,18 21,12 29,47 Suíça 1,41 9,88 73,89 Taiwan 1,71 6,05 51,62 Brasil 4,18 0,60 -20,09 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 55. BEBIDAS ALCÓLICAS Os chineses, de modo geral, preferem bebidas alcoólicas com gradação alcoólica entre 8,5% e 10,5%. Cerca de um quinto das mulheres, por sua vez, preferem bebidas de teor alcoólico menor, de 5,8%. O consumo de bebidas alcoólicas per capita ainda é pequeno, de aproximadamente 1 litro por pessoa ao ano, contra 14 litros nos EUA e 50 litros na França. A venda de bebidas alcoólicas deve crescer, em média, 10,6% ao ano em termos de valor até 2016, e 8,1% em volume. As previsões de crescimento do setor de bebidas alcoólicas são alimentadas principalmente pela grande atração de investimentos, tanto de investidores locais como estrangeiros.
  • 56. BEBIDAS DESTILADAS O crescimento do volume de vendas de destilados será pequeno em comparação com os segmentos de cerveja e vinho – 5,4% ao ano, até 2016. No entanto, o crescimento em termos de valor deve ser maior por causa dos investimentos de multinacionais e pelo aumento contínuo da afluência da classe média chinesa, à medida que tais consumidores gradualmente passem a consumir bebidas mais caras. O setor de destilados também têm atraído investidores externos, assim como o de cerveja, com companhias como Diageo e Pernot Richard. O segmento mais popular é o de uísque, que se aproxima do gosto chinês, mas destilados brancos vêm ganhando popularidade, especialmente entre a jovem classe média.
  • 57. CACHAÇA Principais fornecedores para China (2011) Espanha Porto Rico Estados Unidos Inglaterra Cuba Outros 4.84% 1.78% 85.92% 1.51% 1.24% 4.71% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$61.345 BRASIL (0,34%) 10º fornecedor Oportunidades identificadas: Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) Total Exportado pelo Brasil: Participação Participação Crescimento médio US$ 61.345 Parceiro comercial 2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%) Mundo 22,75 Espanha 82,01 85,92 23,89 Porto Rico 7,28 4,84 13,11 Estados Unidos 0,95 1,78 39,20 Inglaterra 1,35 1,51 25,56 Brasil 3,1 0,34 -20,98 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 58. VINHOS Os chineses estão desenvolvendo o hábito de tomar vinho. Com o aumento da classe média há também uma procura maior por vinhos de marcas estrangeiras em vez das domésticas. Comprar vinhos de marcas importadas virou símbolo de status enquanto, em geral, marcas chinesas são vendidas para a massa. Apesar da França já ter participação consolidada nas vendas de vinhos, a Itália planeja expandir sua exportações para o mercado asiático. De acordo com dados da alfândega chinesa, a Itália exportou 8,3% das vendas enquanto a França exportou 48% do total importado. Em um esforço para aumentar o consumo de vinhos italianos, o país contratou a Altagamma Foundation para promover vinhos em desfiles e outros eventos pelo mundo. As importações de vinhos de acordo cresceram em valor 94% em 2011 e somaram US$1,27 bilhões. De acordo com dados da China Culture Association of Poetry and Wine CCAPW, o volume total importado de vinhos subiram para 76,5% em 2010 e cresceu 80,9% em 2011.
  • 59. VINHOS O consumo de vinhos na China cresceu 72,8% entre 2005 e 2010, alcançando quase 3,5 bilhões de litros. (Euromonitor) A China deve ultrapassar o Reino Unido em consumo de vinhos nos próximos meses, tornando-se um dos cinco maiores mercados consumidores de vinho do mundo. Compradores chineses ainda não sabem classificar bem a qualidade de um vinho, nem distinguir vinhos importados de imitações produzidas localmente. Há problemas com falsificação de vinhos na China e por isso, os chineses preferem pagar por marcas estrangeiras. É importante vender a cultura do vinho, vinícolas e não somente o produto. Fundamental para uma boa estratégia de marketing e penetração. Surgiram vários bares de vinhos em Shangai, onde jovens profissionais gastam em média US$ 152 por garrafa. Eles preferem marcas francesas e italianas, com mais status.
  • 60. VINHOS Rótulos geográficos facilmente compreendidos, como Bordeaux, Champagne e Côtes du Rhône facilitam a distinção entre produtos locais e importados para o consumidor chinês, o que ajuda a explicar a grande popularidade dessas variedades na China e do vinho francês, de modo geral.
  • 61. VINHOS Principais fornecedores para China (2011) China França Austrália Chile Espanha Itália Outros 6.9% 9.5% 49.2% 14.3% 6.6% 6.2% 16.9% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ milhões BRASIL 0,01% Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do As exportações brasileiras de Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) vinho cresceram 203,17% nos Participação Participação Crescimento médio últimos 5 anos. As importações Parceiro comercial 2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%) de vinho devem crescer 7,8% ao Mundo 58,24 ano até 2016. França 13,12 25,17 80,26 Austrália 9,14 7,29 51,23 Chile 7,13 3,51 37,31 Espanha 7,1 6,9 38,24 Brasil 0,00 0,01 203,17 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 62. CACAU EM PÓ Há oportunidade para chocolate e cacau em pó solúvel. Em relação à chocolate, os chineses consomem em média 90 gramas por dia de acordo com dados do Euromonitor. Alguns chineses consomem uma vez por mês. Porém, há grande potencial para chocolates, dados o tamanho da população e aumento da renda. O segmento de produtos de confeitaria e chocolates é dominado por multinacionais na China. Chocolate amargo é mais popular entre mulheres, por seu percentual menor de gordura e propriedades antioxidantes. As vendas de produtos de confeitaria devem crescer em média 10,3% ao ano até 2016, em termo de valor, e 6,8% em termos de volume.
  • 63. CACAU EM PÓ A elevação das rendas e também de preocupações de saúde são importantes tendências impactando no desenvolvimento do setor de produtos de confeitaria e favorecendo produtos como chocolate amargo e balas e chicletes funcionais.
  • 64. CACAU EM PÓ Principais fornecedores para a China (2011) Malásia Cingapura Indonésia Holanda Gana Estados Unidos Outros 3,5% 2,3% 49,6% 20,6% 15,4% 5,9% 2,6% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 111,5 milhões Brasil (0,31%) 9º fornecedor Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) Participação Crescimento médio Participação 2011 (%) 2006 (%) anual 2006-2011 (%) Mundo 54,87 Malásia 46,57 49,64 56,86 Cingapura 23,19 20,60 51,25 Indonésia 4,31 15,45 99,93 Brasil 1,46 0,31 13,91 Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 65. MEL Principais fornecedores para a China (2011) Nova Zelândia Tailândia Austrália Alemanha Malásia Outros 38.3% 14.0% 9.7% 9.4% 23.9% 4.8% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 12,9 milhões BRASIL (0,52%) 17º fornecedor As exportações de mel Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do cresceram 100,8% nos Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) últimos cinco anos e somou U$67.052 em 2011. O mel Participação Participação Crescimento médio Parceiro comercial brasileiro é de excelente 2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%) qualidade e tem boa Mundo 52,31 aceitação pelos chineses. Nova Zelândia 18,64 38,26 75,86 Tailândia 42,92 13,97 21,69 Austrália 14,37 9,73 40,89 Alemanha 0,96 9,43 140,36 Brasil - 0,52 - Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 66. MODA E CUIDADOS PESSOAIS
  • 67. MODA Graças à rápida urbanização na China e o aumento do padrão de vida, cresceu o número de pessoas que se preocupam com moda, principalmente entre jovens e mulheres. Homens também estão mais preocupados com a moda e há uma grande demanda por roupas esportivas casuais. O estabelecimento de lojas como a Hugo Boss, Gieves e Hawkes, firmas domésticas influenciaram a moda masculina. Lojas multinacionais como Uniqlo e Zara influenciaram o jeito do chinês se vestir.
  • 68. MODA Entres as cidades cosmopolitas que a pessoas se preocupam mais como moda são Shanghai, Beijing e Chengdu. Consumidores mais sensíveis à moda passaram a comprar marcas premium. Para consumidores de maior poder aquisitivo, o estilo e a marca tonaram fatores mais importantes na decisão de compra, por projetarem uma imagem de prestígio. Pessoas da classe A procuram por produtos ocidentais para aumentar sua posição social. Dentre os produtos mais procurados encontram-se bolsas de griffe, calçados, relógios, etc. Com aumento dos salários e prosperidade da economia, os Chineses hoje representam o segundo maior grupo comprador de artigos de luxo no mundo. Segundo projeções feita pelo Grupo de Investimento, CLSA, consumidores ricos serão o maior grupo de consumidores de produtos de luxo até 2020 com participação de 44% do mercado global.
  • 69. Shoppings na China South China Golden Resources Shopping Mall/Dongguan Mall/Beijing Consumidores chineses de artigos de luxo estão cada vez mais inclinados a realizar gastos domesticamente. A pesquisa foi feita entre consumidores que ganham mais de RMB 100 mil por ano, ou mais de US$ 16 mil. Uma pesquisa feita com 1500 consumidores, em 17 cidades, por consultores do McKinsey descobriu que 44% dos compradores de produtos de luxo preferem apreciar o produto em lojas físicas antes de comprar.
  • 71. GASTOS DO CONSUMIDOR COM MODA 2006-2011 Crescimento Categorias 2006 2011 med. Anual 2006-2011 Alimentos 22,6% 20,7% 15,6% Bebidas Não alcólicas 0,7% 0,6% 13,7% Bebidas alcólicas e Fumo 2,7% 2,2% 12,7% Vestuário 6,3% 5,9% 16,3% Calçados 1,5% 1,4% 16,3% Casa, mesa e banho 0,5% 0,5% 18,7% Cuidados pessoais 3,5% 3,8% 19,4% Jóias, prata, relógios, itens viagens 0,2% 0,2% 15,8% Transporte 5,6% 6,5% 21,4% Comunicação 5,0% 5,2% 18,5% Educação e Lazer 5,5% 5,3% 16,8% Outros 46,0% 47,7% 18,5% GASTO TOTAL 100,0% 100,0% 17,6% Fonte: UICC Apex-Brasil, a partir de dados do Euromonitor
  • 72. Previsão de Gastos Totais em Categorias de Moda em 2011 (US$ Bilhões) 159 108 79 57 56 48 41 38 38 28 27 24 19 20 18 14 15 16 17 17 14 12 12 12 6.1 7.0 8.4 7.2 3.4 3.2 1.4 4.1 3.5 2.7 1.9 1.2 China Japão Rússia Brasil Índia Coreia do Sul Vestuário Cuidados Pessoais Calçados Cama, Mesa e Banho Joias, Prataria, Relógios, Malas Acessórios Fonte: Euromonitor. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 73. Previsão de Gastos Totais em Categorias de Moda em 2016 (US$ Bilhões) 258 219 84 78 66 68 68 42 44 48 30 27 27 31 28 29 23 20 20 24 16 14 19 11 11 11 14 7,2 4,6 2,8 6,9 4,0 4,6 3,7 2,4 1,4 China Japão Rússia Índia Brasil Coreia do Sul Vestuário Cuidados Pessoais Calçados Cama, Mesa e Banho Joias, Prataria, Relógios, Malas Acessórios Fonte: Euromonitor. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 74. ÓLEOS ESSENCIAIS PARA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS Estados Unidos Brasil Inglaterra Irlanda Japão Outros 38,14% 28,08% 9,48% 13,38% 5,92% 5,01% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 24,5 milhões Oportunidades identificadas: • Óleos Essenciais de Laranja: Participação 2006 Participação 2011 Crescimento médio anual Exp. Brasil: US$ 6,9 milhões Parceiro comercial (%) (%) 2006-2011 (%) • Óleos essencial de outros cítricos: Exp. Brasil: US$ 282 mil Mundo 19,46 Estados Unidos 48,01 38,14 14,08 Brasil 22,15 28,08 25,26 Inglaterra 5,29 9,48 34,24 Irlanda 0,00 5,92 553,48 Japão 10,37 5,01 3,26 Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 75. COURO Couro Acabado Couros Salgados Demais Couro Couro Wetblue 31,27% 27,51% 23,77% 13,48% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 7,1 bilhões Oportunidades identificadas: BRASIL principal fornecedor: Crescimento • couro crust -Part.Br. -32% Participação Participação Parceiro comercial médio anual 2006- 2006 (%) 2011 (%) 2011 (%) • Wet blue - Brasil 25,12% Mundo 4,42 Outras Estados Unidos 18,36 19,60 5,80 • Acabado – 4° fornecedor (8,28%) Itália 9,15 9,91 6,10 Austrália 5,83 9,71 15,64 • Salgado -32° fornecedor Brasil 9,00 7,38 0,35 Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 76. PRODUÇÃO DE CALÇADOS DE COURO U$ MILHÕES 212,544 183,631 160,121 148,479 125,024 101,978 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte:Euromonitor. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 77. CALÇADOS DE COURO A demanda por calçados continua crescente apesar da desaceleração econômica. Com grande variedade de produtos e preços disponíveis no mercado, os consumidores tem poder de escolha. Marcas locais que copiam estilos globais custam em torno de US$ 5 dólares. Em contraste algumas e empresas europeias vendem seus calçados em torno de US$160 a US$ 200 dólares. Calçados de crianças, masculinos e femininos tiveram aumento por unidade de 7%, 7% e 5%, respectivamente em 2011 nos segmentos mid e high-end. Alguns calçados chegaram a aumentar 30% devido o aumento dos custos de matéria-prima e mão-de- obra. Há uma crescente demanda por calçados de alta qualidade. Calçados femininos foi o segmento que obteve maior crescimento em 2011. Algumas empresas brasileiras que exportam para a China são Dumond, da Paquetá, a Albanese, a Democrata e a Stephanie Classic.
  • 78. Marcas ocidentais como as botas Ugg e Crocs também não perderam a oportunidade de vender seus produtos na China. A quantidade desses produtos falsificados ajuda a ressaltar a popularidade desses calçados. A empresa Belle Internacional é a empresa líder de mercado que corresponde 6% das vendas. Seu sucesso tem como base uma estratégia de multi-marcas e uma forte distribuição. Canais de Distribuição: Lojas de Departamento- 38% high-end positioning-marcas premium como Belle e Staccato Lojas Especializadas - 24% Marcas líderes-Belle, Daphne, Li Ning, Anta Internet : www.okbuy.com-Nine West e Daphne
  • 79. JOIAS Hong Kong serve de vitrine para compradores chineses e muitos viajam para o país para comprar joias a custos menores e taxa de câmbio favorável. Os chineses acreditam que produtos vendidos em Hong Kong são de melhor qualidade que os da China Continental. Outro destino da compra de joias dos chineses são a Europa e os Estados Unidos. Os pais chineses costumam presentear os filhos que vão casar com joias (anéis, colares e pulseiras). Com o número de casamentos aumentando no país e por isso, as vendas de joias estão em alta. Ouro, diamante e outras pedras preciosas não saem de moda e por isso, os chineses preferem comprar joias clássicas em vez de joias personalizadas, especialmente quando há uma desaceleração na economia. Já em relação ao tipo de joias, anéis foram os preferidos dos chineses e representaram 44% das vendas enquanto colares representaram 31%. Brincos corresponderam a 12% e pulseiras a 9% das vendas.
  • 80. JOIAS Joias foram mais representativas que joias customizadas em 2012. Ouro, diamantes e outras pedras preciosas mantiveram seu valor mesmo que a peças tivessem fora de moda. Os chineses usam joias principalmente para mostrar seu status social. Prata tibetana budista inclui peças complexas trabalhadas com pedras turquesa, coral e amarelas são populares entre mulheres chinesas de 20, 30 e 40 anos de idade. Lojas especializadas tipo boutiques carregam joias tibetanas e essas lojas se multiplicaram em vários dos shoppings chineses que possuem lojas de alto padrão e lojas pelos distritos. Na China, os consumidores preferem prata a ouro apesar da demanda por platina e ouro. O conceito de exclusividade é importante para os chineses e representam status. Designers europeus são populares entre os chineses como Titffany, Cartier, Louis Vuitton e Vivienne Westwood. Peças chamativas são consideradas populares entre a classe chinesa ascendente.
  • 81. CALÇADOS DE COURO Principais fornecedores para China (2011) IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 861,7 milhões BRASIL (0,52%) 13º fornecedor Oportunidades identificadas: Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do •Sandálias com design arrojado Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) •Sapatos casuais sem salto Participação Participação Crescimento médio Parceiro comercial •Calçados Infantis de alta 2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%) qualidade Mundo 35,36 Itália 25,56 34,19 43,47 Vietnã 15,71 15,51 35,02 Indonésia 7,97 7,78 34,71 Espanha 2,73 4,49 49,52 Brasil 1,19 0,52 14,81 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 82. Loja de Joias na China Muitos chineses viajam para Japão, Hong Kong, Europa e Estados Unidos para comprar os últimos lançamentos. Apesar disso, 50% da compras desses produtos são feitos em Hong Kong e Macau em vez da China continental.
  • 83. BIJUTERIAS Principais fornecedores para China (2011) Tailândia Itália França Áustria Coreia do Sul Hong Kong Outros 5,7% 3,8% 35,5% 6,5% 3,4% 5,4% 1,4% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 141,7 milhões BRASIL (0,06%) 29° fornecedor Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) Participação Participação Crescimento médio Parceiro comercial 2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%) Mundo Tailândia 1,90 35,50 1,20 Itália 3,20 6,50 0,42 França 2,90 5,70 0,41 Áustria 34,90 3,80 -0,21 Brasil 0,10 0,00 -0,07 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 84. PEDRAS A China é o maior destino das exportações de gemas brasileiras. As exportações brasileiras de gemas esse mercado foi de US$ 42,7 milhões em 2011 (Secex). De acordo com dados chineses, o Brasil foi o quinto maior fornecedor. Jade é uma pedra popular entre a massa chinesa e representa um símbolo de amor e virtude como meio de amentar as força da pessoa. Mulheres usam braceletes cortados de peça de jade enquanto homens usam colar de pedras em formato de bolinhas. Anéis e pingentes também são populares entre ambos os sexos. A tendência nos próximos anos são joias coloridas, o que representa uma oportunidade para o Brasil vender gemas das mais diferentes cores. As empresas líderes como a Chow Tai Fook, a Laofengxiang e a Bulgari pretendem vender joias com esmeraldas e outras pedras coloridas.
  • 85. PEDRAS Principais fornecedores para China (2011) Miamar Tailândia África do Sul Hong Kong Brasil Outros 1,9% 63,8% 21,1% 3,4% 5,8% 4,0% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 1,2 bilhões BRASIL (1,86%) 5° fornecedor Oportunidades identificadas: Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do Exportações brasileiras para Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011) China: US$ 22,8 milhões Participação Participação Crescimento médio Parceiro comercial 2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%) Mundo 60,39 Miamar 8,96 63,77 137,52 Tailândia 37,93 21,14 42,70 África do Sul 17,39 4,02 19,65 Hong Kong 0,89 3,39 109,68 Brasil 7,48 1,86 21,50 * Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações. Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
  • 86. PRODUÇÃO DE FIBRAS TÊXTEIS, TECIDO e VESTUÁRIO Produção de Fios e Tecidos US$ milhões 364,923 325,258 278,197 269,476 239,563 204,640 Produção de Vestuário US$ milhões 208,750 2006 2007 2008 2009 2010 2011 191,718 185,634 180,432 165,541 142,032 2006 2007 2008 2009 2010 2011
  • 87. ALGODÃO EUA Índia Austrália Brasil Uzbequistão Outros 31,0% 28,0% 16,4% 6,4% 12,9% 5,3% IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 9,4 bilhões Oportunidades identificadas: Exportações brasileiras para China: US$ 602,3 milhões Participação Participação Crescimento médio Parceiro comercial 2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%) Mundo 14,23 EUA 47,01 31,04 5,13 Índia 15,72 28,02 28,23 Austrália 6,53 16,36 37,28 Brasil 1,32 6,36 56,44 Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.