1. MERCADO FOCO CHINA
Perspectivas e Oportunidades
Comerciais para Produtos Brasileiros na
China
Clara Santos e Patrícia Steffen
Unidade de Inteligência Comercial - Apex-Brasil
2. POPULAÇÃO
A China é o maior mercado consumidor com
1,3 bilhões de pessoas
Em 1980, somente 19% da China
1.340.910 1.363.912 1.384.292 vivia em zona urbana. Nesse ano, pela
100% primeira vez, a população urbana
90% ultrapassou a população rural, com
80% 51%.
51.03% 54.85%
60.55%
70%
60% 1,400 1,395 1,393
1,388
Thousands
1,382
50% 1,380 1,370
1,361
40% 1,360
1,341
1,340
30%
48.97% 46.40%
42.21% 1,320
20%
1,300
10%
1,280
0%
1,260
2012 2015 2020
Rural Urbana 1,240
1,220
1,200
2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040
3. População
Atualmente, existem 12 milhões de pessoas na classe A que ganham acima de US$
57.000 e 24 milhões de pessoas na classe B que ganham acima de US$ 44.000.
A primeira geração de filhos únicos, que inclui a faixa etária entre 25 e 34 anos, é fruto da
política imposta pelo governo. Características: ensino superior; trabalham em grandes
cidades. Essa geração é inclinada a comprar produtos ocidentais como
roupas, acessórios, cosméticos, vinhos, carros e produtos que ofereçam novas
tecnologias.
Em 2020, a previsão é que o número de pessoas na classe A aumente na faixa etária de
30 a 34, 50 a 54 e acima de 65 anos. Com envelhecimento da população, aumentará a
demanda por serviços de saúde, alimentos saudáveis e recreação.
A expansão da população na faixa etária de 30 a 34 anos na Classe A continuará
demandando produtos de luxo, viagens, recreação, produtos eletrônicos de alta
tecnologia e eletrodomésticos.
4. Número de Lares -Classe Social A/B
Milhares
35,000
5,388
Classe A- Acima de U$ 57.000
30,000
Classe B- Entre U$ 44.244 e U$ 57.671
25,000
20,000
Classe A
Classe B
15,000 28,316
10,000 3,956
2,375
5,000
7,835 618
1,776
202 488 85 5,256
195
2,381 1,741 959 393 173 30
0
Japão China Coreia do India Hong Kong Malasia Indonésia Vietnã Brasil
Sul
5. Número de Lares- Classe Social C/D
Milhares
450,000
140,265
400,000 Classe C- Entre U$ 10.260 e US$ 44.243
Classe D- Entre U$ 6.408 e US$ 10.260
350,000
300,000
250,000 37,537
Classe C
200,000 Classe D
150,000 270,378
100,000 187,702
11,070
32,501
50,000 1,333
49,549 3,680 12,937 14,181
895
18,197 15,589
2,330 1,032 163 790
0
China Índia Indonesia Vietnã Malasia Coreia do Hong Japão Brazil
Sul Kong
Fonte: UICC Apex-Brasil, a partir de dados do Euromonitor International
6. Cidades
A região de Guangdong abriga duas cidades, Guangzhou e Shenzhen, que
apresentaram o maior consumo, US$ 244 bilhões, cerca de 12% do total gasto na
China Continental.
A região de Shandong apresentou o segundo maior gasto, US$149 bilhões ou 7,4%
do total. A região de Guangdong e Shandong prometem manter os gastos no médio-
longo prazo. Outras regiões que promotem crescer são Zhejinga e Henan.
Em termos de gasto por lar, a cidade de Shanghai apresentou o maior gasto, US$
11.342 por ano. Shangai foi a cidade mais populosa na China, centro financeiro e de
negócios do país, com maior número de empresas.
A capital da cidade, Beijing é a segunda que apresenta maior gasto por lar, US$9.368
por ano. As repartições governamentais estão instaladas em Beijing e é um dos
lugares turísticos mais procurado.
8. MEGA TENDÊNCIAS
15 milhões de consumidores urbanos adicionados a cada ano. Isso representa uma
enorme oportunidade para venda de alimentos.
Devido a crise mundial, o crescimento na China irá ser impulsionado pelas cidades
menores.
Estratégia -empresas locais tendem a se especializar e multinacionais tendem a
entrar em cidades “second tier cities”.
Mais mulheres estão entrando no mercado de trabalho, o que representa maior
consumo de artigos de moda.
Marcas estrangeiras expandindo as operações na China.
Companhias ricas chinesas estão à procura de marcas estrangeiras.
9. Cidades Chinesas
50 cidades com população acima de 1 milhão de pessoas
12. Gastos do Consumidor em Alimentos e Bebidas Não
Alcoólicas em 2011
GASTOS TOTAIS: US$ 625,1 BILHÕES
2,4% 0,3% Carnes
3,9%
4,2% Legumes e verduras
29,6% Pães e Cereais
5,4%
Frutas
9,3% Peixes e Frutos do Mar
Leite, Queijos e Ovos
Óleos e Gorduras
9,5%
Outros Alimentos
13,4%
Açúcar e Produtos de Confeitaria
9,9%
12,0% Água Mineral, Refrigerantes e Sucos
Café e Chás
Fonte: Euromonitor International
13. Macrotendências
A China possui:
20% da população mundial
10% da terra arável
7% da água potável
Urbanização reduz água e terras disponíveis para agricultura: perda de 12,4 milhões de
hectares de terras agrícolas desde o fim da década de 70.
Agricultura pouco eficiente: 43% da população ativa está na agricultura, que responde
por apenas 10% do PIB. Sistema de propriedades rurais, com cessão de pequenos
lotes, estimula predominância de pequenas propriedades que não comportam
mecanização.
O setor de alimentos e bebidas passa por uma fase de consolidação, com diversas
empresas menores sendo adquiridas. Mesmo assim, ainda é muito fragmentado.
Processamento de alimentos: meio milhão de produtores; 80% emprega menos de dez
pessoas.
14. Macrotendências
Governo procura estimular produção agrícola doméstica, com diversos
subsídios, dadas preocupações com segurança alimentar nacional.
A China é o maior consumidor mundial de frutas e vegetais, e um dos maiores
exportadores, especialmente de vegetais processados.
País é o quarto maior exportador mundial de alimentos e bebidas, e exportador
líquido no setor em termos de volume. Mas importa itens caros em alimentos, com
destaque para a soja, que tornam sua balança no setor deficitária.
Mesmo assim, aumento das importações será inevitável – estimativas de consumo
de longo prazo excedem as de aumento de produção.
Maior parte dos consumidores chineses tem renda baixa e adquire basicamente itens
alimentícios essenciais. No entanto, prevê-se que a renda aumentará de modo
significativo nos próximos anos, modificando os hábitos de consumo e elevando o
consumo de itens mais caros, não essenciais.
15. Participação nas Importações Mundiais de Alimentos
14.0%
13.0%
12.0%
11.1%
9.9%
10.0%
7.9%
8.0% 7.3%
6.0% 6.5% 5.7%
5.5%
5.2%
4.0%
2.0%
2.0%
0.0%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
EUA Alemanha China Japão Reino Unido
Fonte: UN COMTRADE. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
16. Macrotendências
Consumo total chinês é de tamanho comparável ao PIB da Itália, 7º maior do mundo.
21,7% dos gastos do consumidor são em alimentos e bebidas.
Grãos: país tem objetivo de autossuficiência em 90% do consumo interno. Já está
abaixo da meta.
Produção de grãos em 2011: 571 milhões de toneladas, 4,5% acima de 2010. Em anos
recentes a produção de grãos alcançou boas safras, que retardaram o aumento das
importações.
Déficit do comércio chinês em produtos agrícolas: US$ 34 bilhões (47% acima do ano
anterior).
China importou 61 milhões de toneladas de grãos na temporada 2011/2012 – soja
representa 80%. Por outro lado, 75% da soja consumida é importada. Na próxima
temporada, país deve importar 5 milhões de toneladas a mais.
17. Alimentos mais importados em 2011 – US$ milhões
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011: US$ 68,9 bilhões
Soja mesmo triturada 29.726
Gorduras e óleos animais e vegetais 9.366
Peixes congelados, frescos ou refrigerados 3.886
Leite e derivados 2.676
Demais preparações alimentícias 2.050
Demais frutas 1.865
Produtos hortícolas e plantas vivas 1.824
Açúcar em bruto 1.680
Sementes oleaginosas (exceto soja) 1.627
Demais pescados 1.484
Cereais em grão e esmagados 1.479
Vinhos, vermutes, vinagres 1.448
Óleo de soja em bruto 1.322
Demais carnes suínas 1.267
Outros 7.215
Fonte: UN COMTRADE. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
18. Principais fornecedores de Alimentos para a China
2006 2011
EUA
19.5%
25.4% 20.3% Brasil
24.8%
Argentina
Malásia
3.0%
Indonésia
3.3%
2.2% Canadá
2.3% 16.7% 3.5%
Tailândia
3.8%
5.4% Nova Zelândia
21.0%
5.5%
3.1% França
5.7% 11.4% 7.2%
7.4% Outros
8.2%
Fonte: UN COMTRADE. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
19. Macrotendências
Demanda por alimentos cresce rapidamente:
Aumento da renda dos operários,
Crescimento da classe média, que passa a demandar dieta mais variada
Outros fatores: tamanho da base de consumidores da China, varejo pouco
desenvolvido, baixa penetração de serviços e o grande espaço para
desenvolvimento de produtos e serviços premium.
Consumo de alimentos deve crescer 13,2% ao ano entre 2012 e 2016, e chegar a
US$ 1 trilhão. O consumo per capita deve crescer 12,7% no mesmo período.
Entre os segmentos de maior crescimento estão tanto aqueles de categorias
primárias, como farinha de trigo e óleos vegetais, como processados como carne
processada, laticínios, cerveja, bebidas não alcoólicas.
Alimentos processados de modo geral exibem forte crescimento, em linha com
novas tendências de consumo doméstico.
20. Macrotendências
Demanda por dieta mais rica em proteínas.
No curto prazo, aumento da demanda por carnes deve ter impacto mais forte nas
importações de alimentos para animais.
Por isso, controles de importações para de grãos para alimentação animal
(especialmente milho) devem ser liberados antes daqueles para alimentação humana.
Em pouco tempo país deve aumentar também importações de carnes.
Consumo de carne suína já se elevou significativamente nos últimos anos, e deve
aumentar 30% até 2020.
No mesmo período, consumo de carne bovina e de frango deve aumentar 50%.
21. Desafios
Inflação de preços de produtos alimentícios, por outro lado, ameaça o crescimento de
vendas de produtos não essenciais.
Redução do crescimento impacta menos sobre alimentos que setores como indústria
e construção. Perspectivas de aumento da renda e potencial de maiores preços
favorece margem de lucros da empresas.
Setores voltados a processamento de exportações e setor de construção são grandes
empregadores.
Por outro lado, redução do crescimento chinês pode desacelerar aumento da
demanda por carnes, que apresentam alta elasticidade-preço da demanda: 0,45 para
carne de frango; 0,4 para carne bovina e 0,15 para carne suína.
Alimentos embalados de mais alto valor ainda são itens de luxo fora do alcance da
maior parte da população.
22. Segurança Alimentar
Segurança alimentar segue uma grande preocupação dos
consumidores e governo, por conta de vários escândalos de
contaminação em anos recentes.
Segundo pesquisa da AT Kearney sobre alimentos em 2007, 95% dos chineses
consideraram segurança alimentar o aspecto mais importante na compra de alimentos.
A pesquisa incluiu atributos como variedade, conveniência e preço.
Questão da segurança alimentar também utilizada, de modo sutil, como forma de
protecionismo na China. Casos de contaminação alimentar de firmas estrangeiras
atuando no país são divulgados mais rápida e amplamente que aqueles de firmas
domésticas.
China Central Television (CCTV) tem programa anual transmitido no Dia Internacional
dos Direitos do Consumidor em que denuncia abusos de empresas. Em 2012
mostraram o McDonald’s, acusado de vender produtos vencidos.
23. Segurança Alimentar
Exceções são os casos mais graves, como a contaminação com
melamina de laticínios da Yili em 2008, ou a contaminação da carne
de porco do país com substâncias químicas cancerígenas, em 2011.
Mesmo assim, a questão eleva a demanda por produtos
importados, percebidos como mais seguros.
Preocupação do consumidor chinês com o tema também estimula demanda
por alimentos embalados.
Chineses preferem comprar leite em pó (alimentação infantil) do Japão, EUA
ou Holanda.
Apenas um em cada cinco chineses confia na qualidade das bebidas
engarrafadas que consomem – preocupação com aditivos ilegais.
24. Segurança Alimentar
Em fevereiro de 2012, a Brasil Foods estabeleceu uma joint venture 50:50 com
a Dah Chong Hong, para estabelecer plantas de processamento de alimentos
na China e comercializar a marca Sadia de produtos de carne.
Baixa confiança do consumidor chinês nos produtos alimentícios de empresas
locais é oportunidade para a Brasil Foods, promovendo-se como uma marca
estrangeira de boa reputação.
O momento é propício para estabelecer a marca Sadia no mercado chinês –
processo de consolidação do setor de carnes está em rápido
andamento, outras marcas fortes devem surgir.
25. Hábitos Alimentares
Chineses não costumam cozinhar em casa com tanta frequência como nos países
ocidentais. Eles preferem comer fora por ser mais conveniente e econômico.
As cozinhas são pequenas. Mesmo nas casa mais novas e maiores, raramente têm mais de
15m². Praticamente nenhuma casa possui forno ou grill, pois não são usados na culinária
chinesa.
Já fornos microondas estão se popularizando por sua praticidade.
Quando cozinham, chineses preferem produtos frescos. Com isso, fazem compras em
média 3 vezes por semana.
Há diversas cozinhas regionais com grandes diferenças entre si. De modo geral, elas
podem ser divididas entre a cozinha do norte e do sul.
No norte, o alimento básico é o trigo, usado principalmente na fabricação do macarrão
(noodles). No sul, é o arroz.
Carne de porco e de frango são consumidas em todo o país, bem como tofu. Grande parte
da ingestão de proteínas dos chineses vem da soja.
26. Varejo
Compras de alimentos são normalmente feitas em mercados locais.
Entre chineses de classe média e alta, os supermercados vêm se popularizando. Há
cadeias internacionais presentes, como Walmart, Tesco e Vanguard.
Varejo está voltando sua atenção a cidades menores (second e third tier), e com isso
uma variedade maior de alimentos embalados é disponibilizada a mais consumidores
chineses.
A logística de distribuição de alimentos enfrenta problemas, principalmente no que se
refere à cadeia refrigerada do país, que é insuficiente e mal distribuída. A capacidade
de armazenamento refrigerado na China em termos per capita é 5% daquela do Japão e
dos EUA.
Preocupações com segurança alimentar estimulam aumento de compras em
supermercados, mesmo com seus preços mais caros que feiras locais.
As principais empresas varejistas na China são: China Resources
Enterprise, Lianhua, Auchan, Walmart e Shanghai Nonggongshang. Essas empresas
somam menos de 5% do setor de distribuição de produtos de varejo.
27.
28.
29.
30.
31. Detalhamento de Oportunidades no Mercado Chinês
Importações totais da China entre 2006 - 2011 (GTIS);
Importações chinesas provenientes do Brasil 2006 - 2011 (GTIS);
e
SH6 identificados como oportunidades pela metodologia de
análise da Unidade de Inteligência Comercial da Apex-Brasil ou
grupos de produtos cujas oportunidades tenham sido
identificadas a partir de informações qualitativas.
32. COMPLEXO SOJA
O país importou 61 milhões de toneladas de grãos em 2011, e 80%
disso foi soja. 75% da soja consumida no país é importada, e o Brasil é
o principal fornecedor.
Estima-se que as importações de soja, em 2012/2013, alcancem 61
milhões de toneladas, 5 milhões a mais que na temporada anterior.
Autoridades chinesas apontam para a maior dependência de
importações de óleo de cozinhar.
O Chongqing Grain Group vai construir um complexo industrial para o
processamento de soja na Bahia, um investimento estimado (a partir
de notícias na mídia) em US$ 2,4 bilhões.
China também buscou comprar terras no Brasil.
33. COMPLEXO SOJA
Principais fornecedores para a China (2011)
Estados Unidos Brasil Argentina Uruguai Outros
2.6%
41.5% 39.8% 15.5% 0.7%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 31,2 bilhão
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
Cerca de US$ 30 bilhões referem-se Crescimento
Participação Participação
apenas a soja em grãos. Parceiro comercial médio anual
2006 (%) 2011 (%)
O restante do valor importado é 2006-2011 (%)
composto por óleo de soja. Mundo 30.32
Estados Unidos 32.97 41.45 36.42
Brasil 38.08 39.75 31.45
Argentina 27.37 15.49 16.29
Uruguai 1.53 2.59 44.86
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
34. FARINHAS PARA ANIMAIS
Maior industrialização da criação de animais e produção de carnes aumenta a
demanda por rações animais.
Governo quer aumentar a produção de rações para animais, alcançando 200
milhões de toneladas em 2015 (contra 148 milhões de toneladas em 2009), bem
como aumentar a qualidade do produto, tornando os critérios mínimos de
qualidade mais rigorosos.
Mesmo com aumento da produção, aumento da produção de carnes deve elevar as
importações de rações para animais no curto prazo.
35. FARINHA PARA ANIMAIS
Principais fornecedores para a China (2011)
EUA Países Baixos Reino Unido Taiwan Finlândia
Brasil Austrália França Argentina Outros
4.5%
36.1% 9.8% 6.1% 5.7% 5.2% 3.7% 20.9%
4.6% 3.3%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 216 MILHÕES
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
Crescimento
Participação Participação médio anual
Parceiro comercial
2006 (%) 2011 (%) 2006-2011
(%)
Mundo 12.97
EUA 28.96 36.13 18.08
Países Baixos 4.53 9.80 31.83
Reino Unido 6.38 6.06 11.81
Brasil 4.56 5.37 9.33
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
36. CARNE SUÍNA
China é maior produtor de carne suína do mundo, com mais de meio
milhão de cabeças.
A China consumiu 40% da carne suína produzida no mundo em 2010. Por outro
lado, carne suína responde por 60% do consumo total de carnes no país.
Segundo Business Monitor, consumo de carne suína em 2012 deve alcançar 51,9
milhões de toneladas, crescimento de 3,8% em relação a 2011. Em 2013, deve
chegar a 54,2 milhões de toneladas.
Entre 2011 e 2016, o crescimento acumulado do consumo será de 25%, com 62,5
milhões de toneladas.
Já a produção deve alcançar 51,6 milhões de toneladas em 2012, crescimento de
4,2% em relação 2011.
Até 2016, prevê-se que a produção chegue a 61,7 milhões de toneladas, um
crescimento de 25% em relação a 2011.
37. CARNE SUÍNA
Além da demanda, crescimento da produção é impulsionado pela
consolidação do setor, com produção mais eficiente. Espera-se que 75%
dos porcos serão criados em fazendas comerciais em 2015, contra 63%
em 2010.
Até 2015, o governo quer que metade da receita de produção de carne suína venha de
produção de larga escala. Atualmente, esse percentual é 34%.
Também altos preços e maior disponibilidade de vacinas estimulam produção.
Ainda assim, o déficit de produção em relação ao consumo deve aumentar, tornando o
país mais dependente de importações de carne de porco.
Em 2011 houve aumento substancial das importações, para 758 mil toneladas.
Tentativa do governo de controlar inflação de preços dos alimentos, lançando no
mercado a carne importada. Essa política de armazenamento continuou nos primeiros
sete meses de 2012.
38. CARNE SUÍNA
O país deve manter os altos níveis de importações de carne suína como
forma de controlar os preços, já que, após meses de queda, eles voltaram a
subir na primeira semana de agosto.
Em 2012, as importações devem ser de 650 mil toneladas.
Até 2011 o Brasil não possuía certificado sanitário para exportar carne suína
para a China.
No final de 2011, 3 plantas foram habilitadas.
39. CARNE SUÍNA
Principais fornecedores para a China (2011)
Estados Unidos Dinamarca Canadá Espanha França Alemanha Outros
5,8%
58,3% 14,9% 9,7% 5,9% 3,7%
1,7%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 2,1 BILHÕES
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
Brasil não exportou carne suína para Crescimento
a China em 2011. Participação Participação
Parceiro comercial médio anual 2006-
Até setembro de 2012, o Brasil 2006 (%) 2011 (%)
2011 (%)
exportou US$ 3,96 milhões. Mundo 68,46
Estados Unidos 30,90 58,28 91,26
Dinamarca 8,07 14,93 90,50
Canadá 21,33 9,68 43,83
Espanha 0,01 5,88 483,21
Brasil - - -
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
40. CARNE DE FRANGO
A produção de carne de frango deve alcançar 13,7 milhões de toneladas no período
2011/2012, crescimento de 4% em relação ao período anterior.
Até 2016, o crescimento da produção deve ser de 23,7%.
Mas assim como em carne suína, o país deve seguir um importador líquido de carne de
frango.
A previsão é que o consumo de carne de frango cresça 3,9% em 2012 em relação a
2011, alcançando 13,5 milhões de toneladas.
Entre 2011 e 2016 o crescimento acumulado será de 25,1%, o maior dos três setores de
carnes, com 16,3 milhões de toneladas.
A indústria de carne de frango também está aumentando sua escala
gradualmente, aumentando sua eficiência.
Carne de frango é a carne mais exportada pelo Brasil, e com maior número de plantas
produtivas habilitadas (25). Há mais plantas habilitadas para exportar para Hong Kong que
para a China.
41. CARNE DE FRANGO
Principais fornecedores para a China (2011)
Brasil Argentina Estados Unidos Chile Outros
4,4%
74,0% 13,6% 7,2%
0,8%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 804,2 MILHÕES
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
Crescimento
Participação Participação
Parceiro comercial médio anual
2006 (%) 2011 (%)
2006-2011 (%)
Mundo 12,22
Brasil 26,35 73,99 37,96
Argentina 5,61 13,55 33,88
Estados Unidos 66,03 7,22 -27,91
Chile 1,59 4,38 37,53
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
42. CARNE BOVINA
Entre as três carnes (bovina, suína e de frango), é a menos consumida na China.
A produção é ineficiente, e a consolidação do setor, de pequenas fazendas para
criações comerciais, é muito mais lenta que em carne suína e de frango.
Outra prioridade para o setor, além da consolidação, é a padronização de
critérios sanitários e de saúde.
A produção de carne bovina deve se manter estável no período 2011/2012
(queda de 0,1%).
Houve queda de demanda entre 2009 e 2011. O consumo deve começar a se
recuperar em 2013 e alcançar 6,2 milhões de toneladas em 2016, o que
representa crescimento de 11,4%.
No Brasil há 7 plantas habilitadas para exportar carne bovina para a China.
43. CARNE BOVINA
Principais fornecedores para a China (2011)
Austrália Uruguai Nova Zelândia Brasil
52,4% 29,9% 9,9% 7,8%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 112,4 MILHÕES
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Houve apenas quatro fornecedores Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
de carne bovina para a China em Crescimento
Participação Participação
2011. Parceiro comercial médio anual
2006 (%) 2011 (%)
O Brasil é o principal fornecedor de 2006-2011 (%)
carne bovina para Hong Kong, com Mundo 41,85
43,2% de participação em US$ 1,4 Austrália 65,40 52,41 35,71
bilhão importado em 2011. Uruguai 6,96 29,92 89,90
EUA, que não exportam para a Nova Zelândia 23,52 9,87 19,23
China, são o segundo fornecedor de Brasil 2,17 7,77 83,15
Hong Kong, com 17,8%.
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
44. SUCOS
Segundo o Euromonitor, o consumo de sucos foi de 15 bilhões de litros em 2011, e deve
alcançar 26,8 bilhões de litros até 2016.
As maiores vendas são de bebidas com até 24% de suco (12,9 bilhões de litros em
2011), que são mais acessíveis.
Vendas de sucos integrais (100% suco) devem crescer 104,6% entre 2011 e 2016, mais
que outras categorias, alcançando 769,6 milhões de litros.
Tendência de maior preocupação com saúde entre chineses impacta no dinamismo da
venda sucos.
Outro fator positivo é o aumento da renda do consumidor, que dispõe de renda para
produtos não essenciais. Ao mesmo tempo, por serem não essenciais, preço impõe-se
como barreira – redução média de 3% no valor unitário dos sucos em 2011.
45. SUCOS
Segundo dados do Euromonitor, Coca Cola detinha 12,5% do valor das vendas
off trade de sucos em 2011. Empresa é mais forte em sucos de baixa
concentração. Sua principal marca é Minute Maid.
Hujyuan Juice Group, uma companhia doméstica privada, detinha 8% do
mercado off trade, e domina particularmente o segmento de sucos integrais.
Outras companhias importantes são Tingyi Holdings Corp (marca Master
Kong), Uni-President Enterprises Corp, e Hangzhou Wahaha.
China Nutrifruit, que produz sucos, polpa concentrada, frutas
frescas, aumentou sua receita em 39,2% ao ano, entre 2008 e 2011.
Grande preocupação com presença de aditivos ilegais nos sucos chineses – em
2011 houve incidente com presença de plastificantes em bebidas importadas
de Taiwan (mesmo assim vendas 12% cresceram nesse ano).
46. SUCOS
Apesar de os chineses terem interesse por outros tipos de sucos, o sabor
preferido continua sendo laranja.
Sucos de misturas de frutas vêm se popularizando. Chineses também gostam
de sucos de frutas exóticas, como toranja, romã, e kiwi.
48. SUCO DE LARANJA
Principais fornecedores para a China (2011)
Brasil Israel Estados Unidos Holanda Outros
3,5%
77,9% 16,2% 1,3%
1,2%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 164,8 MILHÕES
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
A tarifa para suco de laranja Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
congelado, que representa a
maior parte das exportações
Crescimento
brasileiras, é 22,5%. Participação Participação
Parceiro comercial médio anual
2006 (%) 2011 (%)
2006-2011 (%)
Mundo 14,71
Brasil 66,67 77,86 18,32
Israel 26,58 16,18 3,87
Estados Unidos 0,33 3,51 84,02
Holanda 3,32 1,20 -6,49
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
49. DEMAIS SUCOS
Principais fornecedores para a China (2011)
Espanha Estados Unidos Israel Dinamarca Argentina Taiwan Outros
Brasil
16,5% 14,4% 11,6% 11,0% 7,1% 3,6% 35,8% (18º):
1,3%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 63,6 MILHÕES
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Suco de uva foi o mais importado Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
nesse grupo (41,5% do total). Crescimento
Participação 2006 Participação 2011
Parceiro comercial médio anual
(%) (%)
2006-2011 (%)
Mundo 31,91
Espanha 16,14 16,54 32,55
Estados Unidos 23,77 14,42 19,36
Israel 9,30 11,56 37,78
Brasil 1,05 1,33 38,34
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
50. CAFÉ
Vendas de café devem crescer em média 7,8% ao ano entre 2011 e 2016.
Consumo de café em 2011 foi de 36,8 milhões de toneladas. A maior parte se concentra
em café instantâneo (98,7%).
O consumo per capita de café fresco na China é de 0,1 kg (no Brasil é de 46,9 kg). No
entanto, suas vendas crescem mais rápido que as de café instantâneo, a 14,2% ao ano.
Aumento das vendas de café fresco é favorecido pelo rápido crescimento da cultura de
cafés entre consumidores de maior renda na China, principalmente jovens e
funcionários de escritórios.
O aumento das vendas das máquinas de café para escritórios, que chegou a 92,5 mil em
2011, também é positivo para as vendas de grãos de café fresco. Muitas companhias de
grãos de café dão as máquinas gratuitamente para garantir o fornecimento do café.
Preço do café aumentou cerca de 10% em 2011, por causa da inflação, que atingiu
matérias-primas, e também pelo lançamento de produtos premium.
51. CAFÉ
Nestlé e Kraft Foods (Guangzhou Kraft Foods) foram as primeiras
multinacionais a entrar no segmento de café na China e continuam sendo
companhias líderes de mercado.
Apenas a Nestlé é responsável por 70% das vendas off trade.
Atualmente, a maior rede de cafés na China é a taiwanesa Gourmet Master. A empresa
pretende multiplicar por seis o seu número de estabelecimentos até 2015.
Starbucks está expandindo suas atividades para cidades médias (third e fourth tier). Já
está presente em 48 cidades, com 400 estabelecimentos, e até 2015 planeja estar em 70
cidades com 1500 estabelecimento.
Também tem estabelecido fazendas de café dentro do país, preocupada em garantir o
fornecimento sustentável de café à medida que a demanda cresce.
China Resources (dona da Pacific Coffee) planejava estabelecer entre 50 e 100 novas
lojas em 2011.
52. CAFÉ
A italiana Lugi Lavazza SpA também pretende entrar no mercado
chinês, abrindo mais de 200 estabelecimentos nas cidades maiores (first e
second-tier) nos próximos três anos.
Com a ameaça da Starbucks, a Gourmet Master está buscando modificar seu
posicionamento, para o segmento de consumo de massa, vendendo seu produto
pela metade do preço da concorrente, que se coloca no segmento premium.
Tal estratégia também busca atingir o grande número de consumidores de classe
baixa e média, que somam significativo poder aquisitivo.
Redes de fast food como McDonalds e Burger King também começarem a servir
café, a um preço mais acessível.
53. CAFÉ CRU
Principais fornecedores para a China (2011)
Vietnã Indonésia Brasil Colômbia Outros
2,7%
75,3% 8,6% 5,6% 7,8%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 99,2 MILHÕES
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
Crescimento
Participação Participação médio anual
Parceiro comercial
2006 (%) 2011 (%) 2006-2011
(%)
Mundo 34,71
Vietnã 80,30 75,30 32,99
Indonésia 4,14 8,63 56,07
Brasil 2,60 5,60 57,02
Colômbia 7,03 2,67 11,01
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
54. CAFÉ TORRADO
Principais fornecedores para a China (2011)
EUA Itália Suíça Taiwan Reino Unido Austrália Hong Kong Outros
3,7%
2,4% Brasil
39,0% 21,1% 9,9% 6,0% 5,6% 12,2% (16º):
0,6%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 30,6 MILHÕES
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
Crescimento
Participação Participação
Parceiro comercial médio anual
2006 (%) 2011 (%)
2006-2011 (%)
Mundo 17,81
EUA 60,72 39,03 7,85
Itália 13,18 21,12 29,47
Suíça 1,41 9,88 73,89
Taiwan 1,71 6,05 51,62
Brasil 4,18 0,60 -20,09
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
55. BEBIDAS ALCÓLICAS
Os chineses, de modo geral, preferem bebidas alcoólicas com gradação alcoólica
entre 8,5% e 10,5%. Cerca de um quinto das mulheres, por sua vez, preferem
bebidas de teor alcoólico menor, de 5,8%.
O consumo de bebidas alcoólicas per capita ainda é pequeno, de aproximadamente
1 litro por pessoa ao ano, contra 14 litros nos EUA e 50 litros na França.
A venda de bebidas alcoólicas deve crescer, em média, 10,6% ao ano em termos de
valor até 2016, e 8,1% em volume.
As previsões de crescimento do setor de bebidas alcoólicas são alimentadas
principalmente pela grande atração de investimentos, tanto de investidores locais
como estrangeiros.
56. BEBIDAS DESTILADAS
O crescimento do volume de vendas de destilados será pequeno em
comparação com os segmentos de cerveja e vinho – 5,4% ao ano, até 2016.
No entanto, o crescimento em termos de valor deve ser maior por causa
dos investimentos de multinacionais e pelo aumento contínuo da afluência
da classe média chinesa, à medida que tais consumidores gradualmente
passem a consumir bebidas mais caras.
O setor de destilados também têm atraído investidores externos, assim
como o de cerveja, com companhias como Diageo e Pernot Richard. O
segmento mais popular é o de uísque, que se aproxima do gosto chinês,
mas destilados brancos vêm ganhando popularidade, especialmente entre a
jovem classe média.
57. CACHAÇA
Principais fornecedores para China (2011)
Espanha Porto Rico Estados Unidos Inglaterra Cuba Outros
4.84%
1.78%
85.92% 1.51%
1.24%
4.71%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$61.345
BRASIL (0,34%)
10º fornecedor
Oportunidades identificadas: Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
Total Exportado pelo Brasil: Participação Participação Crescimento médio
US$ 61.345 Parceiro comercial
2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%)
Mundo 22,75
Espanha 82,01 85,92 23,89
Porto Rico 7,28 4,84 13,11
Estados Unidos 0,95 1,78 39,20
Inglaterra 1,35 1,51 25,56
Brasil 3,1 0,34 -20,98
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
58. VINHOS
Os chineses estão desenvolvendo o hábito de tomar vinho. Com o aumento da classe
média há também uma procura maior por vinhos de marcas estrangeiras em vez das
domésticas. Comprar vinhos de marcas importadas virou símbolo de status enquanto,
em geral, marcas chinesas são vendidas para a massa.
Apesar da França já ter participação consolidada nas vendas de vinhos, a Itália planeja
expandir sua exportações para o mercado asiático. De acordo com dados da alfândega
chinesa, a Itália exportou 8,3% das vendas enquanto a França exportou 48% do total
importado.
Em um esforço para aumentar o consumo de vinhos italianos, o país contratou a
Altagamma Foundation para promover vinhos em desfiles e outros eventos pelo
mundo.
As importações de vinhos de acordo cresceram em valor 94% em 2011 e somaram
US$1,27 bilhões. De acordo com dados da China Culture Association of Poetry and
Wine CCAPW, o volume total importado de vinhos subiram para 76,5% em 2010 e
cresceu 80,9% em 2011.
59. VINHOS
O consumo de vinhos na China cresceu 72,8% entre 2005 e 2010, alcançando
quase 3,5 bilhões de litros. (Euromonitor)
A China deve ultrapassar o Reino Unido em consumo de vinhos nos próximos
meses, tornando-se um dos cinco maiores mercados consumidores de vinho do
mundo.
Compradores chineses ainda não sabem classificar bem a qualidade de um vinho,
nem distinguir vinhos importados de imitações produzidas localmente.
Há problemas com falsificação de vinhos na China e por isso, os chineses preferem
pagar por marcas estrangeiras.
É importante vender a cultura do vinho, vinícolas e não somente o produto.
Fundamental para uma boa estratégia de marketing e penetração.
Surgiram vários bares de vinhos em Shangai, onde jovens profissionais gastam em
média US$ 152 por garrafa. Eles preferem marcas francesas e italianas, com mais
status.
60. VINHOS
Rótulos geográficos facilmente compreendidos, como Bordeaux, Champagne e
Côtes du Rhône facilitam a distinção entre produtos locais e importados para o
consumidor chinês, o que ajuda a explicar a grande popularidade dessas
variedades na China e do vinho francês, de modo geral.
61. VINHOS
Principais fornecedores para China (2011)
China França Austrália Chile Espanha Itália Outros
6.9%
9.5% 49.2% 14.3% 6.6%
6.2%
16.9%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ milhões
BRASIL
0,01%
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
As exportações brasileiras de Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
vinho cresceram 203,17% nos Participação Participação Crescimento médio
últimos 5 anos. As importações Parceiro comercial
2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%)
de vinho devem crescer 7,8% ao Mundo 58,24
ano até 2016. França 13,12 25,17 80,26
Austrália 9,14 7,29 51,23
Chile 7,13 3,51 37,31
Espanha 7,1 6,9 38,24
Brasil 0,00 0,01 203,17
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
62. CACAU EM PÓ
Há oportunidade para chocolate e cacau em pó solúvel.
Em relação à chocolate, os chineses consomem em média 90 gramas por dia de
acordo com dados do Euromonitor. Alguns chineses consomem uma vez por mês.
Porém, há grande potencial para chocolates, dados o tamanho da população e
aumento da renda.
O segmento de produtos de confeitaria e chocolates é dominado por multinacionais
na China.
Chocolate amargo é mais popular entre mulheres, por seu percentual menor de
gordura e propriedades antioxidantes.
As vendas de produtos de confeitaria devem crescer em média 10,3% ao ano até
2016, em termo de valor, e 6,8% em termos de volume.
63. CACAU EM PÓ
A elevação das rendas e também de preocupações de saúde são importantes
tendências impactando no desenvolvimento do setor de produtos de confeitaria
e favorecendo produtos como chocolate amargo e balas e chicletes funcionais.
64. CACAU EM PÓ
Principais fornecedores para a China (2011)
Malásia Cingapura Indonésia Holanda Gana Estados Unidos Outros
3,5% 2,3%
49,6% 20,6% 15,4% 5,9% 2,6%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 111,5 milhões
Brasil (0,31%)
9º fornecedor
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
Participação Crescimento médio
Participação 2011 (%)
2006 (%) anual 2006-2011 (%)
Mundo 54,87
Malásia 46,57 49,64 56,86
Cingapura 23,19 20,60 51,25
Indonésia 4,31 15,45 99,93
Brasil 1,46 0,31 13,91
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
65. MEL
Principais fornecedores para a China (2011)
Nova Zelândia Tailândia Austrália Alemanha Malásia Outros
38.3% 14.0% 9.7% 9.4% 23.9%
4.8%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 12,9 milhões
BRASIL (0,52%)
17º fornecedor
As exportações de mel Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
cresceram 100,8% nos Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
últimos cinco anos e somou
U$67.052 em 2011. O mel Participação Participação Crescimento médio
Parceiro comercial
brasileiro é de excelente 2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%)
qualidade e tem boa Mundo 52,31
aceitação pelos chineses. Nova Zelândia 18,64 38,26 75,86
Tailândia 42,92 13,97 21,69
Austrália 14,37 9,73 40,89
Alemanha 0,96 9,43 140,36
Brasil - 0,52 -
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
67. MODA
Graças à rápida urbanização na China e o
aumento do padrão de vida, cresceu o número
de pessoas que se preocupam com moda,
principalmente entre jovens e mulheres.
Homens também estão mais preocupados com
a moda e há uma grande demanda por roupas
esportivas casuais. O estabelecimento de lojas
como a Hugo Boss, Gieves e Hawkes, firmas
domésticas influenciaram a moda masculina.
Lojas multinacionais como Uniqlo e Zara
influenciaram o jeito do chinês se vestir.
68. MODA
Entres as cidades cosmopolitas que a pessoas se preocupam mais como moda são
Shanghai, Beijing e Chengdu.
Consumidores mais sensíveis à moda passaram a comprar marcas premium. Para
consumidores de maior poder aquisitivo, o estilo e a marca tonaram fatores mais
importantes na decisão de compra, por projetarem uma imagem de prestígio.
Pessoas da classe A procuram por produtos ocidentais para aumentar sua posição
social. Dentre os produtos mais procurados encontram-se bolsas de griffe,
calçados, relógios, etc.
Com aumento dos salários e prosperidade da economia, os Chineses hoje
representam o segundo maior grupo comprador de artigos de luxo no mundo.
Segundo projeções feita pelo Grupo de Investimento, CLSA, consumidores ricos
serão o maior grupo de consumidores de produtos de luxo até 2020 com
participação de 44% do mercado global.
69. Shoppings na China
South China Golden Resources Shopping
Mall/Dongguan Mall/Beijing
Consumidores chineses de artigos de luxo estão cada vez mais inclinados a
realizar gastos domesticamente. A pesquisa foi feita entre consumidores que
ganham mais de RMB 100 mil por ano, ou mais de US$ 16 mil.
Uma pesquisa feita com 1500 consumidores, em 17 cidades, por consultores do
McKinsey descobriu que 44% dos compradores de produtos de luxo preferem
apreciar o produto em lojas físicas antes de comprar.
71. GASTOS DO CONSUMIDOR COM MODA 2006-2011
Crescimento
Categorias 2006 2011 med. Anual
2006-2011
Alimentos 22,6% 20,7% 15,6%
Bebidas Não alcólicas 0,7% 0,6% 13,7%
Bebidas alcólicas e Fumo 2,7% 2,2% 12,7%
Vestuário 6,3% 5,9% 16,3%
Calçados 1,5% 1,4% 16,3%
Casa, mesa e banho 0,5% 0,5% 18,7%
Cuidados pessoais 3,5% 3,8% 19,4%
Jóias, prata, relógios, itens viagens 0,2% 0,2% 15,8%
Transporte 5,6% 6,5% 21,4%
Comunicação 5,0% 5,2% 18,5%
Educação e Lazer 5,5% 5,3% 16,8%
Outros 46,0% 47,7% 18,5%
GASTO TOTAL 100,0% 100,0% 17,6%
Fonte: UICC Apex-Brasil, a partir de dados do Euromonitor
72. Previsão de Gastos Totais em Categorias de Moda em 2011 (US$
Bilhões)
159
108
79
57 56
48
41 38 38
28 27
24
19 20 18
14 15 16 17 17
14 12 12 12
6.1 7.0 8.4 7.2
3.4 3.2 1.4 4.1 3.5 2.7
1.9 1.2
China Japão Rússia Brasil Índia Coreia do Sul
Vestuário Cuidados Pessoais Calçados Cama, Mesa e Banho Joias, Prataria, Relógios, Malas Acessórios
Fonte: Euromonitor. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
73. Previsão de Gastos Totais em Categorias de Moda em 2016 (US$ Bilhões)
258
219
84
78
66 68 68
42 44 48
30 27 27 31 28 29
23 20 20 24
16 14 19
11 11 11 14
7,2 4,6 2,8 6,9 4,0 4,6 3,7
2,4 1,4
China Japão Rússia Índia Brasil Coreia do Sul
Vestuário Cuidados Pessoais Calçados Cama, Mesa e Banho Joias, Prataria, Relógios, Malas Acessórios
Fonte: Euromonitor. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
74. ÓLEOS ESSENCIAIS PARA FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
Estados Unidos Brasil Inglaterra Irlanda Japão Outros
38,14% 28,08% 9,48% 13,38%
5,92% 5,01%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 24,5 milhões
Oportunidades identificadas:
• Óleos Essenciais de Laranja:
Participação 2006 Participação 2011 Crescimento médio anual
Exp. Brasil: US$ 6,9 milhões Parceiro comercial
(%) (%) 2006-2011 (%)
• Óleos essencial de outros
cítricos: Exp. Brasil: US$ 282 mil Mundo 19,46
Estados Unidos 48,01 38,14 14,08
Brasil 22,15 28,08 25,26
Inglaterra 5,29 9,48 34,24
Irlanda 0,00 5,92 553,48
Japão 10,37 5,01 3,26
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
75. COURO
Couro Acabado Couros Salgados Demais Couro Couro Wetblue
31,27% 27,51% 23,77% 13,48%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 7,1 bilhões
Oportunidades identificadas:
BRASIL principal fornecedor:
Crescimento
• couro crust -Part.Br. -32% Participação Participação
Parceiro comercial médio anual 2006-
2006 (%) 2011 (%)
2011 (%)
• Wet blue - Brasil 25,12%
Mundo 4,42
Outras Estados Unidos 18,36 19,60 5,80
• Acabado – 4° fornecedor (8,28%) Itália 9,15 9,91 6,10
Austrália 5,83 9,71 15,64
• Salgado -32° fornecedor Brasil 9,00 7,38 0,35
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
76. PRODUÇÃO DE CALÇADOS DE COURO U$ MILHÕES
212,544
183,631
160,121
148,479
125,024
101,978
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte:Euromonitor. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
77. CALÇADOS DE COURO
A demanda por calçados continua crescente apesar da desaceleração econômica.
Com grande variedade de produtos e preços disponíveis no mercado, os
consumidores tem poder de escolha. Marcas locais que copiam estilos globais custam
em torno de US$ 5 dólares. Em contraste algumas e empresas europeias vendem seus
calçados em torno de US$160 a US$ 200 dólares.
Calçados de crianças, masculinos e femininos tiveram aumento por unidade de 7%,
7% e 5%, respectivamente em 2011 nos segmentos mid e high-end. Alguns calçados
chegaram a aumentar 30% devido o aumento dos custos de matéria-prima e mão-de-
obra.
Há uma crescente demanda por calçados de alta qualidade. Calçados femininos foi o
segmento que obteve maior crescimento em 2011. Algumas empresas brasileiras que
exportam para a China são Dumond, da Paquetá, a Albanese, a Democrata e a
Stephanie Classic.
78. Marcas ocidentais como as botas Ugg e Crocs também não perderam a
oportunidade de vender seus produtos na China. A quantidade desses
produtos falsificados ajuda a ressaltar a popularidade desses calçados.
A empresa Belle Internacional é a empresa líder de mercado que corresponde
6% das vendas. Seu sucesso tem como base uma estratégia de multi-marcas e
uma forte distribuição.
Canais de Distribuição:
Lojas de Departamento- 38% high-end positioning-marcas premium como
Belle e Staccato
Lojas Especializadas - 24% Marcas líderes-Belle, Daphne, Li Ning, Anta
Internet : www.okbuy.com-Nine West e Daphne
79. JOIAS
Hong Kong serve de vitrine para compradores chineses e muitos viajam para o país
para comprar joias a custos menores e taxa de câmbio favorável.
Os chineses acreditam que produtos vendidos em Hong Kong são de melhor
qualidade que os da China Continental. Outro destino da compra de joias dos
chineses são a Europa e os Estados Unidos.
Os pais chineses costumam presentear os filhos que vão casar com joias (anéis,
colares e pulseiras). Com o número de casamentos aumentando no país e por isso,
as vendas de joias estão em alta. Ouro, diamante e outras pedras preciosas não
saem de moda e por isso, os chineses preferem comprar joias clássicas em vez de
joias personalizadas, especialmente quando há uma desaceleração na economia.
Já em relação ao tipo de joias, anéis foram os preferidos dos chineses e
representaram 44% das vendas enquanto colares representaram 31%. Brincos
corresponderam a 12% e pulseiras a 9% das vendas.
80. JOIAS
Joias foram mais representativas que joias customizadas em 2012. Ouro, diamantes e
outras pedras preciosas mantiveram seu valor mesmo que a peças tivessem fora de
moda. Os chineses usam joias principalmente para mostrar seu status social.
Prata tibetana budista inclui peças complexas trabalhadas com pedras turquesa, coral
e amarelas são populares entre mulheres chinesas de 20, 30 e 40 anos de idade. Lojas
especializadas tipo boutiques carregam joias tibetanas e essas lojas se multiplicaram
em vários dos shoppings chineses que possuem lojas de alto padrão e lojas pelos
distritos.
Na China, os consumidores preferem prata a ouro apesar da demanda por platina e
ouro. O conceito de exclusividade é importante para os chineses e representam status.
Designers europeus são populares entre os chineses como Titffany, Cartier, Louis
Vuitton e Vivienne Westwood. Peças chamativas são consideradas populares entre a
classe chinesa ascendente.
81. CALÇADOS DE COURO
Principais fornecedores para China (2011)
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 861,7 milhões
BRASIL (0,52%)
13º fornecedor
Oportunidades identificadas: Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
•Sandálias com design arrojado Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
•Sapatos casuais sem salto Participação Participação Crescimento médio
Parceiro comercial
•Calçados Infantis de alta 2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%)
qualidade Mundo 35,36
Itália 25,56 34,19 43,47
Vietnã 15,71 15,51 35,02
Indonésia 7,97 7,78 34,71
Espanha 2,73 4,49 49,52
Brasil 1,19 0,52 14,81
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
82. Loja de Joias na China
Muitos chineses viajam para Japão, Hong Kong, Europa e
Estados Unidos para comprar os últimos lançamentos.
Apesar disso, 50% da compras desses produtos são feitos
em Hong Kong e Macau em vez da China continental.
83. BIJUTERIAS
Principais fornecedores para China (2011)
Tailândia Itália França Áustria Coreia do Sul Hong Kong Outros
5,7%
3,8%
35,5% 6,5% 3,4%
5,4%
1,4%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 141,7 milhões
BRASIL (0,06%)
29° fornecedor
Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
Participação Participação Crescimento médio
Parceiro comercial
2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%)
Mundo
Tailândia 1,90 35,50 1,20
Itália 3,20 6,50 0,42
França 2,90 5,70 0,41
Áustria 34,90 3,80 -0,21
Brasil 0,10 0,00 -0,07
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
84. PEDRAS
A China é o maior destino das exportações de gemas brasileiras. As exportações
brasileiras de gemas esse mercado foi de US$ 42,7 milhões em 2011 (Secex). De
acordo com dados chineses, o Brasil foi o quinto maior fornecedor.
Jade é uma pedra popular entre a massa chinesa e representa um símbolo de amor
e virtude como meio de amentar as força da pessoa. Mulheres usam braceletes
cortados de peça de jade enquanto homens usam colar de pedras em formato de
bolinhas. Anéis e pingentes também são populares entre ambos os sexos.
A tendência nos próximos anos são joias coloridas, o que representa uma
oportunidade para o Brasil vender gemas das mais diferentes cores. As empresas
líderes como a Chow Tai Fook, a Laofengxiang e a Bulgari pretendem vender joias
com esmeraldas e outras pedras coloridas.
85. PEDRAS
Principais fornecedores para China (2011)
Miamar Tailândia África do Sul Hong Kong Brasil Outros
1,9%
63,8% 21,1% 3,4%
5,8%
4,0%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 1,2 bilhões BRASIL (1,86%)
5° fornecedor
Oportunidades identificadas: Crescimento médio anual das importações chinesas oriundas do
Exportações brasileiras para Mundo, Brasil e dos principais fornecedores (2006-2011)
China: US$ 22,8 milhões
Participação Participação Crescimento médio
Parceiro comercial
2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%)
Mundo 60,39
Miamar 8,96 63,77 137,52
Tailândia 37,93 21,14 42,70
África do Sul 17,39 4,02 19,65
Hong Kong 0,89 3,39 109,68
Brasil 7,48 1,86 21,50
* Taxa média de crescimento calculada com os anos que tiveram importações.
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.
86. PRODUÇÃO DE FIBRAS TÊXTEIS, TECIDO e VESTUÁRIO
Produção de Fios e Tecidos US$ milhões
364,923
325,258
278,197
269,476
239,563
204,640
Produção de Vestuário US$ milhões
208,750
2006 2007 2008 2009 2010 2011 191,718
185,634 180,432
165,541
142,032
2006 2007 2008 2009 2010 2011
87. ALGODÃO
EUA Índia Austrália Brasil Uzbequistão Outros
31,0% 28,0% 16,4% 6,4% 12,9%
5,3%
IMPORTAÇÕES TOTAIS 2011 US$ 9,4 bilhões
Oportunidades identificadas:
Exportações brasileiras para
China: US$ 602,3 milhões
Participação Participação Crescimento médio
Parceiro comercial
2006 (%) 2011 (%) anual 2006-2011 (%)
Mundo 14,23
EUA 47,01 31,04 5,13
Índia 15,72 28,02 28,23
Austrália 6,53 16,36 37,28
Brasil 1,32 6,36 56,44
Fonte: Global Trade Information System - GTIS. Elaboração: UICC Apex-Brasil.