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ANO      XVI                   RIO DE   JANEIRO, 17 DE DEZEMBROE 1984
                                                              D                            N9 793

           Na ultima quarta-feira,      12 do corrente,           promoveu o tradicional
                                                          a FENASEG                               almo
      1ço de confraternização
       queiros.
                                de fim de ano, realizado no Clube de Seguradores e Ba~
                  O almoço teve a presença de figuras representativas   de todos os se-
tores do mercado, inclusive   Presidentes de Sindicatos de Seguradores, Presidente   da
FUNENSEG, residente da Federação dos Corretores de Seguros Privados e de Capitaliza
           P
ção, Presidente do IRB, Presidente e membros do Conselho Técnico do IRB, Superinten~
dente da SUSEP, Diretores do IRB e da SUSEP. Saudando os presentes, o Sr. Victor Re
nault, Presidente da FENASEG,prestou inclusive     uma homenagema Ernesto Albrecht                  e
Francisco de Assis Figueira, acentuando que o mercado segurador é altamente reconhe-
cido ã atuação deles nas entidades que vêem dirigindo    há cerca de 6 anos.

           A FENASEG
                   adquiriu,     semana passada, os titulos      de duas publicações   tradicio
      2  nais no meio segurador brasileiro:
         guros".  A partir
                                             a "Revista de Seguros 11e o "Anuário de Se-
                           de 1985 assumirá, portanto, a responsabilidade    pela circula
ção de ambas as publicações,   segundo planejamento editorial   que terá por     objetivõ
projetar   fiel e correta imagem do seguro,    através de veiculas de comunicação       com
sesmentos cada vez mais amplos dos circulos    econômicos, empresariais e oficiais       do
Pals.

           Foi promulgada a Lei n9 7 278/84 (DJO~U: de 11.12.84), alterando a redação do

I
      3 art.
        ros.
            49 da Lei que regulamenta o exercicio
             Pela nova redação, a obtenção do titulo
                                                     da profissã~ de corretor de segu-
                                                        depende: a) da prova de conclu-
são de curso técnico-profissional ou b) de atestado de exercicio      profissional ante -
rior a Lei n9 4 594/64, fornecido por Sindicato da classe ou pelo extinto DNSPC.

          O Presidente   João Figueiredo     concordou com a implantação,   a partir   de 198~ do
      ~ Renavam simplificará de Veiculos Automotores (Renavam). Criado de veiculos,
        Registro Nacional
                                os documentos exigidos para o registro
                                                                        há 17 anos,
                                                                                    reu-
                                                                                         o
nindo numsó cadastro todas as informações em cadastros separados dos Detran~ Serpro
e Receita Federal.    Segundo as autoridades do Departamento Nacional   de      Trânsito
(Denatran), o registro   nacional contribuirá ainda para diminuir as possibilidades    de
roubo de veiculos.    Na seção PODER  EXECUTIVO,publicamos a Portaria n9 6/84,         do
Denatran, que implanta, em todo o terrltorlO   nacional, o Renavam.

          Atendendo a convite do Ministro        Ibrahim Abi-Ackel, reuniram-se em Brasilia        os
      fi medidas de proteção contraPública dede cargas. Ocom a finalidade Associação Na-
         Secretários de Segurança
                                     o roubo
                                              todo o Pais
                                                          Presidente da
                                                                            de debaterem
cional    dos Transportadores    Rodoviários     de Cargas, Fatori  Costa, disse que o problema
é grave e atinge não só o setor de transportes comoo Mercado Segurador.              O represen
tante :da 'NTC no Distrito   Federal,          Alfredo Peres, advertiu que a expectativa   é que
as empresas do setor se defrontarão,           neste ano, com um prejuizo da ordem de 60 bi-
lhões.
Estudos e Opiniões


                  SEGURANÇA
                          CONTRAINCÊNDIO

                       EngQ Antonio        Fernando     de A. Navarro
                            Pereira        *

O inicio de um pequeno foco de incêndio é sempre decorrente de
     ,
uma serie de fatores conjugados, dentre os quais destacamos:
                          descuido
                          fatalidade

                          situação propici6
O descuido pode ser traduzido como o resultado de uma desaten-
ção,   ou de pressa,   auto-confiança,         enfim,    outros   fatores    mais.

A fatalidadepode ser devida a um desarranjomecânico dos equi
pamentos, s~bito e imprevislvelJ Normalmente tem suas rafzes'
em um plano falho de manutenção dos equipamentos.

A situação propicia deve ser entendida como aquela na qual to-
                    ,                    ,
dos os fatores contrarios ocorrem de uma unica vez; como   por
exemplo, temos uma situação de um oper~rio recém-admitido   na
empresa e sem qualquer experiência anterior trabalhando em uma
 ,
maquina de funcionamento bastante complexo. O desconhecimento
do funcionário aliado à complexidade do equipamento poderá re-
dundar em um sinistro.

Quando ocorre essa nefasta conjugaçao de fatores                     negativos'
                 -"                                                           .-
tem-se a destruiçao     de uma industria,         ou de um lar, com prejui
zos materiais   e algumas    vezes a perda de entes queridosú
            f                   -                                        -
Apenas a t1tulo de ilustraçao   relataremos uma situaçao verda
                                       ,



deira ocorrida a pouco mais de 2 anos:
"Uma determinada empresa contratou os serviços de terceiros                      a
fim de serem executados pequenos reparos em um galpão onde e-
ram feitos reparos em equipamentos bastante valiosos. A empre-
sa estava tendo uma grande quantidade de pedidos de compras de
peças de reposição, e dessa forma, havia um intenso                     movimento
de pessoas e peças embaladas. Com a manipulação dessas peças e
a pressa na entrega, o material de embalagem das mesmas passou
a ser disposto no fundo do galpão em reparos. Por coincidência



                                                            BI.793*pãg.01*17.12.84
p                        ,                                                              ,
a area de deposito desse material de embalagem servia tambem                                     '

      ,                                             ,
como area de repouso dos funcionarios contratados. Um dos fun-
    "
cionarios esquentava sempre sua marmita com um improvisado fo-
               ,   p                           p                           -
gareiro a alcool nessa mesma area. Em uma manha, na pressa de
                                               "
retornar ao serviço, botou pouca quantidade de alcool, e como'
         "
o mesmo ja estava quase consumido e a marmita ainda fria,   a-
                ,          "           -
crescentou mais alcool. A subita explosao assustou-o, fazendo'
com que jogasse a garrafa de ~lcool e o fogareiro para o alto.
A garrafa e o fogareiro em chamas cairam,por coincidência, no
   ,
deposito de material de embalagem. O resultado foi um grande                                     '




incêndio,          com grandes         prejuizos    materiaisu
      A                ,                                 -
O incendio e o resultado da associaçao de elementos existentes
em todos os locais em que estamos presentes, os quais, isolad~
              -                                                 p
mente,        nao conduzem         a nenhum    perigo;       porem, se reunidos         em con
dições especiais                e em volume adequados          podem produzir         resulta-
dos algumas            vezes desastrosos.          Esses elementos             são:
                                          calor
                                          combustivel
                                          comburente

A associaçao ideal ~ a que ocorre nas proporções mfnimas neces
 p

sarias a cada tipo de material.
                                           ,
A quantidade               de calor necessaria       para iniciar          um processo        de
combustão varia de substância para substância o Em vista disso'
todas as substâncias                são classificadas         de acordo com faixas de
temperatura,               definidas    da forma a seguir:
Ponto de fulgor ~ a temperatura minima a partir da qual as
substâncias            começam a desprender          valores,       os quais em contato'
com uma fonte de calor iniciam                     um processo          de combustãouAo    ser
          f                                                         -
subtra1da a fonte de calor cessa a combustaou Essa temperatura
,                ,
e o primeiro prenuncio de um perigo iminente que deve ser ob -
servado.

Caso a temperatura                continue    em elevação, passamos             a ter o ponto
de combustãooA diferença nesse caso                      ~    que o processo de com           -

bustõo persiste                mesmo com a retirada      da fonte de calor. Ainda'



                                                                        BI.793*Pãg.02*17.12.84
assim poderemos ter algum controle sobre o processo antes mes-
mo que ocorra algum sinistro.

Se,entretanto,a temperatura ultrapassar essa ~ltima barreira,'
as substâncias entram na faixa da temperatura de ignição,   ou
ponto de ignição,ou seja, a temperatura na qual as substâncias
expontaneamente entram em combustão, quando em contato com                                               °
                ,                   ~        ,                                                          "
ar. Esta ultima situaçao e bastante perigosa em qualquer indu~
tria.A titulo de exemplo fornecemos a seguir a temperatura de
         N                               A                                                  ~

igniçao de algumas           substancias             bastante     conhecidas          por nos.
são elas:

                Acetona                      46SoC
                Álcool etilico:              37loC
                Acetileno                    30SoC
                Asfalto                      48SoC
                ~ter                         1800C
                Gasolina                     2S7°C
                Varsol                       232°C
                Madeira/papel
                                                      °°
                                             entre 300 C e SOO C
     ,                                           ,
Convem        ressaltar, a fim de que tenhamos ideid do perigo que
                                    ,
corremos,        que a chama de um fosforo tem uma temperatura  entre
400°C        à SOooCo Um curto circuito, ou uma centelha elétrica
pode ter temperaturas               superiores         a 600°C. Um cigarro aceso po-
                                                                     °                 A            N

de ter uma chama com temperatura                       superior a 600 Co Ve-se entao
que qualquer          descuido,         em condições          propicias,       poderá provocar
um incêndio.

Após analisarmosalguns dados estatisticosfornecidos      pelo
Estado-MaiorGeral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio   de
                                ,                                          A                    A

Janeiro, elaboramos varias tabelas sobre ocorrencias de incen-
dio no estado do Rio de Janeiro. Comentadas individualmente.
                                                                       ,
Nos nossos          di~lverifica-se              que pelo menos     na area industrial                  °
número de incêndios          tem decaido              bastante,     tendendo          a estabili-
zar-se. A fig.l apresenta um gráfico de ocorrência de incên                                         -'

dios em indústrias.          Essa tendência              b estabilizaç~o,              co~ a con-
   :w.                 IV"                               Ao                      '                 .

sequente reduçao no numero de ocorrencias deve-se a maior Ut1-


                                                                     BI.793*Pãg.03*17.12.84



                                                                                                             .
lizaç~o de equipamentos de detecç~o e combate à incêndios, mo
tivada pela exigência dos Corpos de Bombeiros, como tamb~m da
politica de Incentivo do Mercado Segurador, na qual sao prem!
ados com descontos nas taxas de seguros as empresas que pos-
suam proteç~o projetada de acordo com as normas aceitas.                                                               Em
um pais com altas taxas inflacion~rias, com o custo dos mate-
riais e m~o de obra subindo assustadoramente, toda e qualquer
     -                                             p

reduçao no custo do seguro e sempre bem vinda, porque torna o
                                               -                                                                           p

empreendimento da instalaçao desses equipamentos autofinanci~
vel, com o custo amortizado em poucos anos. Como exemplo tom~
                     ,                ,
mos o caso de uma industria de porte medio, na qual deseja-se
                                 ,                                           A

instalar equipamentos de combate a incendio.
             ,                                 -                                                   p
O tempo medio              de amortizaçao                  do investimento                sera de:

            a) Para          extintores                                      .
                                                                             .    4 meses
            b)       Para    hidrantes                                       .
                                                                             .    2 anos
                                                             '       .
                                                                             .
           c) Para           chuveiros         automatcos                    .    7   a no s

            d)       Para    detetores                                       .
                                                                             .    2 anos
                        ,
Considerando que a vida util desses equipamentos normalmente'
,
e bem longa, podendo chegar a 75 anos, como para chuveiros au
   ,                   A

tomaticos   ve-se que a exiquibilidade das instalaç~es desses
                 ,

             ,
sistemas     e muito          promissora.
                                                                         ,                                 -
Associado        a esse fato, tem-se tambem a diversificaçao                                                     desses'
equipamentos, como outro fator que influi muito em sua insta-
   -     ,
laçao, ja que pode-se instalar o equipamento correto no local
correto,     e dessa forma minimizar                                 todos os possiveis                        prejuizos
que poderiam advir com os incêndios. A tabela a seguir ilus                                                            -

tra a diversificaç~o                 desses equipamentos,                              bem como os descon
     P                               -                                   f
tos maximos           que poderao            ser usufru~dos:

             I) Sistemas             móveis

                     a) Extintores port~teis e sobre rodas - 5%
                                                             P               A                 ,       (
                            Tipos:       espuma,           gas carbonico,                 po qu~mico               seco,
                                         p             p         p                                                 ,
                                         agua gas, agua pressurizada, soda-acido,
                                                 ,
                                         halon, liquidos vaporizantes"
                      b) Moto-bombas            de incêndio                      - 10%


                                                                                      BI.793*Pãg.04*17.12.84


                                                                                                                                     I
                                                                                                                               -rJ
-




lização de equipamentos de detecção e combate à inc~ndios, mo
                "                                        ,
tivada pela exigencia dos Corpos de Bombeiros, como tambem da
politica     de Incentivo                do Mercado              Segurador,           na qual sao premi
ados com descontos               nas taxas de seguros                           as empresas        que pos-
suam proteção               projetada        de acordo               com as normas aceitas.               Em
um pais com altas taxas inflacion~rias,                                        com o custo dos mate-
riais e mão de obra subindo assustadoramente,                                           toda e qualquer        ...
       -                                           p
reduçao no custo do seguro e sempre bem vinda, porque torna o
empreendimento da instalação desses equipamentos autofinanci~
vel, com o custo amortizado em poucos anos. Como exemplo tom~
mos o caso de uma indústria de porte médio, na qual deseja-se
instalar equipamentos de combate à inc~ndio.
         "                                     -                                          "
O tempo medio              de amortizaçao               do investimento               sera de:

            a)       Para    extintores                                   .
                                                                          .    4 meses
            b) Para          hidrantes                                    .
                                                                          .    2 anos
                                                          '      .
            c) Para          chuveiros         automatl.COS               .
                                                                          .    7 anos
            d)       Para    detetores                                    .
                                                                          .    2 anos

Considerando que a vida útil desses equipamentos normalmente'
"
e bem longa, podendo chegar a 75 anos, como para chuveiros au
    ,                  A

tomaticos    ve-se que a exiquibilidade das instalaç~es desses
                 ,

          ,
sistemas e muito promissora.
                                                                     "                        -
Associado        a esse fato, tem-se tambem a diversificaçao                                        desses'
equipamentos, como outro fator que influi muito em sua insta-
   -     "
laçao, ja que pode-se instalar o equipamento correto no local
correto,     e dessa forma minimizar                             todos os possiveis               prejuizos
que poderiam advir com os inc~ndios. A tabela a seguir ilus                                               -

tra a diversificação                 desses equipamentos,                         bem como os descon
       "                             -                               i
tos   maximos        que     poderao         ser    usufrul.dos:

            I) Sistemas              m~veis

                     a) Extintores             port~teis      e sobre rodas - 5%
                                                         P              ,Ao (
                            Tipos:       espuma,        gas carbonico, po qUl.mico seco,
                                         p          p        p                                        ,
                                         agua gas, agua pressurizada, soda-acido,
                                                 ,
                                         halon, liquidos vaporizanteso
                      b) Moto-bombas               de inc~ndio                - 10%


                                                                                 BI.793*Pãg.04*17.12.84




                                                                                                                   11
-

-

    11) Sistemas       fixos

        a) Sprinklers          - 60%
            Tipos:     cano molhado                (chuveiro             convencional          do
                       tipo liga fusível ou bulbo de vidro) e
                       cano seco (chuveiro                        aberto)
        b) Detetores automáticos -                          10%
                                         ,                   A'
            Tipos:     detetor          termico         (   lamina bimetalica,                 r~
                       sistência                elétrica,         fusível metálico                ,
                                            f                                       -             (
                       cabo sens~vel ao calor, expansao de l~
                                            -                     ,
                       quido,       tubulaçao               pneumatica,            detetor        '
                                ,                                  ."    .1

                       pneumatico                termovelocimetrico,                    detetor
                       de efeito termoelétrico),detetor                                        de
                       fumaça       (detetor            por ionização,                  tipo
                       raio, tipo feixe restrito),                                detetor      de
                       chamas       (ultravioleta,                      infravermelho)
                       detetor          de gases e detetor combinado                              '




                       (gases + calor + chamas                                ou fumaça + ca
                        lor + chamas).
       c) Mangueiras semi-rlgidas, ou mangotinhos                                              ou
            hose   reels   -    10%
       d) Hidrantes        (hose) -               25%
       e) Gás carb~nico             -       60%
            Tipo   :   inundação total ou parcial
       f) Espuma química                -    60%
           ,    (
       ~)   Po qu~mico seco - 60%




                                                              BI.793*Pãg.05*17.12.84




                                                                                                       I
                                                                                                       I
                                                                                                      li
.~.,




            " OCOllRENCIAS f.

                              sol                                                                                      .~.'
                                 I

                          . 40




                     "'I .,   30




                                                   197'3             iS79             i9BO
                                                                                               --                             1932
                                                                                                                                       '"  ,
                                                                                                                                       F~F:iOCO




    A fi~ur~ 2, a~resentad~                                      ~ seguir,                                                                        de
       Ao                                                  -                         l"'. ref~re~~e                    d ocorr~ncia
    incendios em edificaçoes. Atraves do grafico apresentado ob
                                              {.                 A                             .,.""':                 _            ,
    serva-se                  uma              tida te-ndenci'ade es t'abil
                                             nJ.                          izaçoo                                                no numero                 de
               ,..                                                            -.,.                       .'                                       ,
    ocorrenciaso                             A gradual          reduçao              verifiéada                      deve-se a uma serie
    de fatores," como po'r exemplo ,.                 ,-    incên -             'o tra'uma p~ro,,:ocadopelos
    dios do Andraus, Joelma, Marques de HêrVc(l, Astoria, Barao de
       ,                     .  ,.             ~  ..
    Maua e outros, com grande num'ero de m'ortos, provocando uma re
                                             -      .  ,
    volta popular que obrigou uma reformulaçao nos codigos contra
       Ao                            ,   P                                                          ~

    incendio,                 alem de uma maior                               fiscalizaçao                     por parte dos Corpos
    de Bombeiros. Atualmente são exigidas para as grandes edific~
     -             -                                            ,
    çoes a instalaçao de extintores, hidrantes, chuveiros automa-
    ticos e escadas enclausuradas.                                                   Associado                 a esses               fatos tem-~e
        ,                                                                                                                                             (
    tambem que as seguradoras                                               que operam com seguros                                   de condomJ. -
    nio fornecem treinamento para as brigadas de incêndio                                                                                  da edi-
    ficaçõo,                  fiscalizando                     os sistemas                   instalados                    e atestando                sua
    eficiência,                          distribuindo                 instruções               e programações                          visuais,            e
    enfim uma s~rie de outros cuidados                                                        traduzidos                      por uma presta-
.   ção de se'rviços,que fazem com que os riscos de acidentes se-




                                                                                                                     BI.793*pãg.06*17.12.84
jam bastante     reduzidos,                               senao estabilizados,                           conforme           vemos'
no gr~fico apresentado. Conjugado a essa polItica, a conces                                                                      -

são de descontos        nos prêmios de seguros, devido a instalação'
                                  ,    A

de equ~pamentos        de combate a incendios, auxilia sobremaneira'
sua implantação.




                       '.:os:




                                                   ~::                                             _ _
                                                                                   ~
                        :<:'                       ;81                       179               _         iii   !69.70/ANO
                                                                                   .                     521.97
                   ---'-'--'-'-.                                                                                    .
                                                                                       147             146




        1001

          I
          i




        j i


          I

          ,
          .
          --                                                                           :"'-.
                                                                                         --
                                                   1979                                I~g.           :...:2~E~:OOO
          F'G.Z-úCCRRENC!_5     OE:   mCE:-:CI05         EM   ED!FIc'ACCES




   ,                                                                                                           ,
NQ a~,a de lojas comerciais e residenciais os numerosA aprese~
                   ,
~odos ainda se mantem em patamares elevados, com tendencia de
aum~nto em certos anos. A explicação para esse fato talvez es
teja na c~ise financeira pela qual estamos atravessando, que
                     ,
foz ~om que os empresarios invistam somente em artigos ou pr~
d~tos que propiciem um retorno do investimento a curto praz~
para não dizer curtissimo prazoo Esse tipo de raciocinio con-
                                      ,
4idera a segurança como um "artigo superfluoll.A figura 3 a-
presentada a seguir representa a evolução dos incêndios no
Rio de Janeiro.




                                                                                                   BI.793*pãg.07*17.12.84
~
       CCORR~NCIAS




                                              t
                                                                                                                                          '~               "h                            ,   ,



             600
                                                                                                                              r';"                 ..t.'               ~          ".""



                     I
                     I
                                  __ '--'                             ,-
                                                                           ,
                                                                                  .       
                                                                                              

                                                                                              _,.~
                                                                                                  

                                                                                              ,.,c_-     ___
                                                                                                                 ' _,~
                                                                                                                         ,"
                                                                                                                              :;5::f.46':;......




              50cf
                     I
                     I

                     I
                                     '"  -.=r              513                                                   542
                                                                                                                         ",." '-'"                                                                                       j
                                                                                                                                                                                                                         i
                                                                                                                                                                                                                          J


                                                                                                                                                                                                                         .,
                                                                                                                                                                                                                         'I
                                                                                                                                                                                                                         ,



                                                                                                                                                                                                                         'I
                                                                                                                                                                                                                         .,
                                                                                                                                                                                                                         li
                     I
                     ~'-.-i~7S                         ;t7-;;---           1.38           '       , ;1         ~ ":1':'C:
                                                                                                                     ,,,---?,,CCO,,:'.1
                                                                                                                                                                                                                          ,
                                                                                                                                                                                                                         '!
                     FIG.3 "O'::ORRÊNI     " DE INC~NDIOS EM L')J"S   COMERC,AIS E RES.CÊNCiAS




De um modo geral os numeros apresentados tem demonstrado a se
guinte tendência:

                                 grandes incêndios                                declinando
                                  ,                 "
                                 medios          incendios                        estabilizando.
                                 pequenos           incêndios-                    estabilizando

                                                                                                                                                                                                     -
                 .                   (""                                                                                            ...        "               _   ~                         "           ...rI/" '.~'.

Quanto aos princ~pios de incendios
    A               P
                                                                                      -       extintos                z;apida~~n,t~,
                                                                                                                       <.    . ~ I. . i..                                                                    a
tendencia                observada               e a de crescimento,                                     conforme. pode-se                             ~!':'             -ô"~' .     4
                                                                                                                                                                                             Qb -'

                                                                                                                         (                     .                   ,,",
servar      na           figura            4.    Acreditamos                   que esses princ~pios. . ocorram'
                                                                                                .       '- '~' ~

principalmente devido aos descuidos das pessoas
                                             .                                                                                .~
                                                                                                                              I                instal~ç~es
                                                                                                                                                 V' . . ~":-~

el~tricas                defeituosas                (respons~veis                         por mais de,?O%_~e-o~~r                                                                                            -
rências  de incêndios). Quanto  às instalaç~es                                                                    con.v~~,,~~s~.?ttar
                                                                                                                     .   .  .     ,
os aparelhos de ar condicionado   defei tuosos,                                                                   int9lgçoe~  ~                                          .     ..'
                                                                                                                                                                                   .ele
                                                                                                                                                                                    r.
tricas sobrecarrega das, emendas              ~ã~ p.rot~'~~~as'                de condutores
                                                                                   ,..                                   .    ~'.                          N       '4.       ,,'   ~ ');

disjuntores sub-dimensionados, existencia de derivaçoes multi                                                                     ';.',.                       1.,_     .J>.(,      :;"




pIas   ,   fios           e cabos               condutores             com         revestimento~.~'ade~'~.C;;~~~~
etc.




                                                                                                           BI.793*Pãg.08*17.12.84
,..-




            OCORRÊNCIAS     i

                   2&oot
                      I
                            I

                   27CÇ.!
                            i

                   26001
                            I
                            I



                   2500j
                            .
                            

                            I


                            L               1~79    ;::iê)      , ,.       ;s~z
                                                                                   }t
                                                                                   ~c:Río:)o




           ,                                            ,
                                                                                                 -
                                                                ~

       o grafico da figura 5 refere-se a frequencia mensal de ocor
       rências de incêndios" Nota-se nitidamente a tendência de agr~
       pamentos do número de sinistros nos meses de fevereiro/março'
       e junho/setembro. Essa tendência deve-se, no primeiro periodo,
       ao carnaval, e no segundo periodo ~s festas juninas.
       Com o carnaval            existem   abusos quanto a bebida,          o que faz          com
       que as pessoas estejam              mais propicias      a ocasionar         incêndios     .
       Quanto   as festas          juninas e julinas,        os bal~es e os fogos               de
       artificio       são os maiores        causadores      de incêndio.

       A estatistica            deve nos ajudar no trabalho            prevencionista.         Des
       sa forma, as inspeç~es              rotineiras ~s instalaç~es              e equipamen-
                                                    ,
       tos devem ser redobradas              nessas epocas.




                                                                       BI.793*pãg.09*17.12.84
,




    FEV   IWI         AGO   5(r   OüT       Vt:Z   Fi.:RIOOO




                ---

                                  BI.793*pãg.10*17.12.84
A figura 6 refere-se ao período de tempo em que normalmente I
                   A                      ,
ocorrem os incendios. De um modo geral, ate o ano de 1981   o
período hor~rio de maior incidência era das 12:00 às 18:00hs.
                                  A                   (                      ,
Atualmente nota-se a tendencia para o per~odo das 18:00                      as
24:00   horas.

~ sabido que ao t~rmino de um expediente de trabalho, ou   na
mudança de turnos é que ocorrem os incêndios. Essas ocorrên -
cias devem-se      principalmente     a falhas humanas,       motivadas    pelo
desgaste     físico após uma jornada de trabalho,            como também pe-
la ansiedade     para a saída da empresa.

Não podemos      nos esquecer    da origem   criminosa      de alguns   dos i~
cêndios, representando em torno de 30% do total o Nesses casos,
a criminalidade        deve-se   desde uma vingança       pessoal,   normalme~
te de ex-empregados,até como forma de encobrir fraudes                       em
balanços.    Quanto     a esse último caso, a figura 5 j~ comentada'
anteriormente, ilustra nitidamente alguns periodos em que o                    -

correm sinistros, devido a problemas           de balanço,      ou seja,     no
   (
~n~c~o e em mea dos do anoo
.   .




Com o aprimoramento das técnicas, notadamente da engenharia                    '

        A'                             ,
de incendio, e cada vez mais facil detectar essas fraudes. I!
so porque existe uma grande quantidade de equipamentos dispo-
níveis, especificos a esse fim, incluindo até equipamentos'
para an~lises químicas.




                                                      BI.793*Pãg.11*17.12.84
,
         -:J       I
                                                                                    "
                                                                                     ,       ..
                                                                                                  
                                                                                             " ,
                                                                                                   "   '
                                                                                                        ..-
                                                                                                         , ....




             t8OO..

                                                                                                            ....




                                                                                                             ...



              1150O:




f
[             :CCO<
J                 i:

I




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                                                                       IZOOlI800




                   ".,.-   OUADIIO
                                 ~MOICST!lATIYO ',,[QUE;jCIA HORÁRIA0()5 INclHOIOS
                                               OÀ




    · W-oni.o Fe'tll.ando de A. NavCWLO PelLe.br.a Engenkw.o c.i.vil., pÔ-4-g.h.a.duado Se.-
                                                  é                                   em                                               ......
    gWt4nca do Tltllbalho, c.omváJúo.6 c.UI'fM.6 u pecU.ali.zacã.o em SegulUtnC4 1ncI.u6.tJUal
                                               de
    e. PlUJúeão de. ln.6.ta1acõu.
                                                                                                            BI. 793*:pâg.12*17.12.84

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Segurança contra incêndios

  • 1. ANO XVI RIO DE JANEIRO, 17 DE DEZEMBROE 1984 D N9 793 Na ultima quarta-feira, 12 do corrente, promoveu o tradicional a FENASEG almo 1ço de confraternização queiros. de fim de ano, realizado no Clube de Seguradores e Ba~ O almoço teve a presença de figuras representativas de todos os se- tores do mercado, inclusive Presidentes de Sindicatos de Seguradores, Presidente da FUNENSEG, residente da Federação dos Corretores de Seguros Privados e de Capitaliza P ção, Presidente do IRB, Presidente e membros do Conselho Técnico do IRB, Superinten~ dente da SUSEP, Diretores do IRB e da SUSEP. Saudando os presentes, o Sr. Victor Re nault, Presidente da FENASEG,prestou inclusive uma homenagema Ernesto Albrecht e Francisco de Assis Figueira, acentuando que o mercado segurador é altamente reconhe- cido ã atuação deles nas entidades que vêem dirigindo há cerca de 6 anos. A FENASEG adquiriu, semana passada, os titulos de duas publicações tradicio 2 nais no meio segurador brasileiro: guros". A partir a "Revista de Seguros 11e o "Anuário de Se- de 1985 assumirá, portanto, a responsabilidade pela circula ção de ambas as publicações, segundo planejamento editorial que terá por objetivõ projetar fiel e correta imagem do seguro, através de veiculas de comunicação com sesmentos cada vez mais amplos dos circulos econômicos, empresariais e oficiais do Pals. Foi promulgada a Lei n9 7 278/84 (DJO~U: de 11.12.84), alterando a redação do I 3 art. ros. 49 da Lei que regulamenta o exercicio Pela nova redação, a obtenção do titulo da profissã~ de corretor de segu- depende: a) da prova de conclu- são de curso técnico-profissional ou b) de atestado de exercicio profissional ante - rior a Lei n9 4 594/64, fornecido por Sindicato da classe ou pelo extinto DNSPC. O Presidente João Figueiredo concordou com a implantação, a partir de 198~ do ~ Renavam simplificará de Veiculos Automotores (Renavam). Criado de veiculos, Registro Nacional os documentos exigidos para o registro há 17 anos, reu- o nindo numsó cadastro todas as informações em cadastros separados dos Detran~ Serpro e Receita Federal. Segundo as autoridades do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o registro nacional contribuirá ainda para diminuir as possibilidades de roubo de veiculos. Na seção PODER EXECUTIVO,publicamos a Portaria n9 6/84, do Denatran, que implanta, em todo o terrltorlO nacional, o Renavam. Atendendo a convite do Ministro Ibrahim Abi-Ackel, reuniram-se em Brasilia os fi medidas de proteção contraPública dede cargas. Ocom a finalidade Associação Na- Secretários de Segurança o roubo todo o Pais Presidente da de debaterem cional dos Transportadores Rodoviários de Cargas, Fatori Costa, disse que o problema é grave e atinge não só o setor de transportes comoo Mercado Segurador. O represen tante :da 'NTC no Distrito Federal, Alfredo Peres, advertiu que a expectativa é que as empresas do setor se defrontarão, neste ano, com um prejuizo da ordem de 60 bi- lhões.
  • 2. Estudos e Opiniões SEGURANÇA CONTRAINCÊNDIO EngQ Antonio Fernando de A. Navarro Pereira * O inicio de um pequeno foco de incêndio é sempre decorrente de , uma serie de fatores conjugados, dentre os quais destacamos: descuido fatalidade situação propici6 O descuido pode ser traduzido como o resultado de uma desaten- ção, ou de pressa, auto-confiança, enfim, outros fatores mais. A fatalidadepode ser devida a um desarranjomecânico dos equi pamentos, s~bito e imprevislvelJ Normalmente tem suas rafzes' em um plano falho de manutenção dos equipamentos. A situação propicia deve ser entendida como aquela na qual to- , , dos os fatores contrarios ocorrem de uma unica vez; como por exemplo, temos uma situação de um oper~rio recém-admitido na empresa e sem qualquer experiência anterior trabalhando em uma , maquina de funcionamento bastante complexo. O desconhecimento do funcionário aliado à complexidade do equipamento poderá re- dundar em um sinistro. Quando ocorre essa nefasta conjugaçao de fatores negativos' -" .- tem-se a destruiçao de uma industria, ou de um lar, com prejui zos materiais e algumas vezes a perda de entes queridosú f - - Apenas a t1tulo de ilustraçao relataremos uma situaçao verda , deira ocorrida a pouco mais de 2 anos: "Uma determinada empresa contratou os serviços de terceiros a fim de serem executados pequenos reparos em um galpão onde e- ram feitos reparos em equipamentos bastante valiosos. A empre- sa estava tendo uma grande quantidade de pedidos de compras de peças de reposição, e dessa forma, havia um intenso movimento de pessoas e peças embaladas. Com a manipulação dessas peças e a pressa na entrega, o material de embalagem das mesmas passou a ser disposto no fundo do galpão em reparos. Por coincidência BI.793*pãg.01*17.12.84
  • 3. p , , a area de deposito desse material de embalagem servia tambem ' , , como area de repouso dos funcionarios contratados. Um dos fun- " cionarios esquentava sempre sua marmita com um improvisado fo- , p p - gareiro a alcool nessa mesma area. Em uma manha, na pressa de " retornar ao serviço, botou pouca quantidade de alcool, e como' " o mesmo ja estava quase consumido e a marmita ainda fria, a- , " - crescentou mais alcool. A subita explosao assustou-o, fazendo' com que jogasse a garrafa de ~lcool e o fogareiro para o alto. A garrafa e o fogareiro em chamas cairam,por coincidência, no , deposito de material de embalagem. O resultado foi um grande ' incêndio, com grandes prejuizos materiaisu A , - O incendio e o resultado da associaçao de elementos existentes em todos os locais em que estamos presentes, os quais, isolad~ - p mente, nao conduzem a nenhum perigo; porem, se reunidos em con dições especiais e em volume adequados podem produzir resulta- dos algumas vezes desastrosos. Esses elementos são: calor combustivel comburente A associaçao ideal ~ a que ocorre nas proporções mfnimas neces p sarias a cada tipo de material. , A quantidade de calor necessaria para iniciar um processo de combustão varia de substância para substância o Em vista disso' todas as substâncias são classificadas de acordo com faixas de temperatura, definidas da forma a seguir: Ponto de fulgor ~ a temperatura minima a partir da qual as substâncias começam a desprender valores, os quais em contato' com uma fonte de calor iniciam um processo de combustãouAo ser f - subtra1da a fonte de calor cessa a combustaou Essa temperatura , , e o primeiro prenuncio de um perigo iminente que deve ser ob - servado. Caso a temperatura continue em elevação, passamos a ter o ponto de combustãooA diferença nesse caso ~ que o processo de com - bustõo persiste mesmo com a retirada da fonte de calor. Ainda' BI.793*Pãg.02*17.12.84
  • 4. assim poderemos ter algum controle sobre o processo antes mes- mo que ocorra algum sinistro. Se,entretanto,a temperatura ultrapassar essa ~ltima barreira,' as substâncias entram na faixa da temperatura de ignição, ou ponto de ignição,ou seja, a temperatura na qual as substâncias expontaneamente entram em combustão, quando em contato com ° , ~ , " ar. Esta ultima situaçao e bastante perigosa em qualquer indu~ tria.A titulo de exemplo fornecemos a seguir a temperatura de N A ~ igniçao de algumas substancias bastante conhecidas por nos. são elas: Acetona 46SoC Álcool etilico: 37loC Acetileno 30SoC Asfalto 48SoC ~ter 1800C Gasolina 2S7°C Varsol 232°C Madeira/papel °° entre 300 C e SOO C , , Convem ressaltar, a fim de que tenhamos ideid do perigo que , corremos, que a chama de um fosforo tem uma temperatura entre 400°C à SOooCo Um curto circuito, ou uma centelha elétrica pode ter temperaturas superiores a 600°C. Um cigarro aceso po- ° A N de ter uma chama com temperatura superior a 600 Co Ve-se entao que qualquer descuido, em condições propicias, poderá provocar um incêndio. Após analisarmosalguns dados estatisticosfornecidos pelo Estado-MaiorGeral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de , A A Janeiro, elaboramos varias tabelas sobre ocorrencias de incen- dio no estado do Rio de Janeiro. Comentadas individualmente. , Nos nossos di~lverifica-se que pelo menos na area industrial ° número de incêndios tem decaido bastante, tendendo a estabili- zar-se. A fig.l apresenta um gráfico de ocorrência de incên -' dios em indústrias. Essa tendência b estabilizaç~o, co~ a con- :w. IV" Ao ' . sequente reduçao no numero de ocorrencias deve-se a maior Ut1- BI.793*Pãg.03*17.12.84 .
  • 5. lizaç~o de equipamentos de detecç~o e combate à incêndios, mo tivada pela exigência dos Corpos de Bombeiros, como tamb~m da politica de Incentivo do Mercado Segurador, na qual sao prem! ados com descontos nas taxas de seguros as empresas que pos- suam proteç~o projetada de acordo com as normas aceitas. Em um pais com altas taxas inflacion~rias, com o custo dos mate- riais e m~o de obra subindo assustadoramente, toda e qualquer - p reduçao no custo do seguro e sempre bem vinda, porque torna o - p empreendimento da instalaçao desses equipamentos autofinanci~ vel, com o custo amortizado em poucos anos. Como exemplo tom~ , , mos o caso de uma industria de porte medio, na qual deseja-se , A instalar equipamentos de combate a incendio. , - p O tempo medio de amortizaçao do investimento sera de: a) Para extintores . . 4 meses b) Para hidrantes . . 2 anos ' . . c) Para chuveiros automatcos . 7 a no s d) Para detetores . . 2 anos , Considerando que a vida util desses equipamentos normalmente' , e bem longa, podendo chegar a 75 anos, como para chuveiros au , A tomaticos ve-se que a exiquibilidade das instalaç~es desses , , sistemas e muito promissora. , - Associado a esse fato, tem-se tambem a diversificaçao desses' equipamentos, como outro fator que influi muito em sua insta- - , laçao, ja que pode-se instalar o equipamento correto no local correto, e dessa forma minimizar todos os possiveis prejuizos que poderiam advir com os incêndios. A tabela a seguir ilus - tra a diversificaç~o desses equipamentos, bem como os descon P - f tos maximos que poderao ser usufru~dos: I) Sistemas móveis a) Extintores port~teis e sobre rodas - 5% P A , ( Tipos: espuma, gas carbonico, po qu~mico seco, p p p , agua gas, agua pressurizada, soda-acido, , halon, liquidos vaporizantes" b) Moto-bombas de incêndio - 10% BI.793*Pãg.04*17.12.84 I -rJ
  • 6. - lização de equipamentos de detecção e combate à inc~ndios, mo " , tivada pela exigencia dos Corpos de Bombeiros, como tambem da politica de Incentivo do Mercado Segurador, na qual sao premi ados com descontos nas taxas de seguros as empresas que pos- suam proteção projetada de acordo com as normas aceitas. Em um pais com altas taxas inflacion~rias, com o custo dos mate- riais e mão de obra subindo assustadoramente, toda e qualquer ... - p reduçao no custo do seguro e sempre bem vinda, porque torna o empreendimento da instalação desses equipamentos autofinanci~ vel, com o custo amortizado em poucos anos. Como exemplo tom~ mos o caso de uma indústria de porte médio, na qual deseja-se instalar equipamentos de combate à inc~ndio. " - " O tempo medio de amortizaçao do investimento sera de: a) Para extintores . . 4 meses b) Para hidrantes . . 2 anos ' . c) Para chuveiros automatl.COS . . 7 anos d) Para detetores . . 2 anos Considerando que a vida útil desses equipamentos normalmente' " e bem longa, podendo chegar a 75 anos, como para chuveiros au , A tomaticos ve-se que a exiquibilidade das instalaç~es desses , , sistemas e muito promissora. " - Associado a esse fato, tem-se tambem a diversificaçao desses' equipamentos, como outro fator que influi muito em sua insta- - " laçao, ja que pode-se instalar o equipamento correto no local correto, e dessa forma minimizar todos os possiveis prejuizos que poderiam advir com os inc~ndios. A tabela a seguir ilus - tra a diversificação desses equipamentos, bem como os descon " - i tos maximos que poderao ser usufrul.dos: I) Sistemas m~veis a) Extintores port~teis e sobre rodas - 5% P ,Ao ( Tipos: espuma, gas carbonico, po qUl.mico seco, p p p , agua gas, agua pressurizada, soda-acido, , halon, liquidos vaporizanteso b) Moto-bombas de inc~ndio - 10% BI.793*Pãg.04*17.12.84 11
  • 7. - - 11) Sistemas fixos a) Sprinklers - 60% Tipos: cano molhado (chuveiro convencional do tipo liga fusível ou bulbo de vidro) e cano seco (chuveiro aberto) b) Detetores automáticos - 10% , A' Tipos: detetor termico ( lamina bimetalica, r~ sistência elétrica, fusível metálico , f - ( cabo sens~vel ao calor, expansao de l~ - , quido, tubulaçao pneumatica, detetor ' , ." .1 pneumatico termovelocimetrico, detetor de efeito termoelétrico),detetor de fumaça (detetor por ionização, tipo raio, tipo feixe restrito), detetor de chamas (ultravioleta, infravermelho) detetor de gases e detetor combinado ' (gases + calor + chamas ou fumaça + ca lor + chamas). c) Mangueiras semi-rlgidas, ou mangotinhos ou hose reels - 10% d) Hidrantes (hose) - 25% e) Gás carb~nico - 60% Tipo : inundação total ou parcial f) Espuma química - 60% , ( ~) Po qu~mico seco - 60% BI.793*Pãg.05*17.12.84 I I li
  • 8. .~., " OCOllRENCIAS f. sol .~.' I . 40 "'I ., 30 197'3 iS79 i9BO -- 1932 '" , F~F:iOCO A fi~ur~ 2, a~resentad~ ~ seguir, de Ao - l"'. ref~re~~e d ocorr~ncia incendios em edificaçoes. Atraves do grafico apresentado ob {. A .,.""': _ , serva-se uma tida te-ndenci'ade es t'abil nJ. izaçoo no numero de ,.. -.,. .' , ocorrenciaso A gradual reduçao verifiéada deve-se a uma serie de fatores," como po'r exemplo ,. ,- incên - 'o tra'uma p~ro,,:ocadopelos dios do Andraus, Joelma, Marques de HêrVc(l, Astoria, Barao de , . ,. ~ .. Maua e outros, com grande num'ero de m'ortos, provocando uma re - . , volta popular que obrigou uma reformulaçao nos codigos contra Ao , P ~ incendio, alem de uma maior fiscalizaçao por parte dos Corpos de Bombeiros. Atualmente são exigidas para as grandes edific~ - - , çoes a instalaçao de extintores, hidrantes, chuveiros automa- ticos e escadas enclausuradas. Associado a esses fatos tem-~e , ( tambem que as seguradoras que operam com seguros de condomJ. - nio fornecem treinamento para as brigadas de incêndio da edi- ficaçõo, fiscalizando os sistemas instalados e atestando sua eficiência, distribuindo instruções e programações visuais, e enfim uma s~rie de outros cuidados traduzidos por uma presta- . ção de se'rviços,que fazem com que os riscos de acidentes se- BI.793*pãg.06*17.12.84
  • 9. jam bastante reduzidos, senao estabilizados, conforme vemos' no gr~fico apresentado. Conjugado a essa polItica, a conces - são de descontos nos prêmios de seguros, devido a instalação' , A de equ~pamentos de combate a incendios, auxilia sobremaneira' sua implantação. '.:os: ~:: _ _ ~ :<:' ;81 179 _ iii !69.70/ANO . 521.97 ---'-'--'-'-. . 147 146 1001 I i j i I , . -- :"'-. -- 1979 I~g. :...:2~E~:OOO F'G.Z-úCCRRENC!_5 OE: mCE:-:CI05 EM ED!FIc'ACCES , , NQ a~,a de lojas comerciais e residenciais os numerosA aprese~ , ~odos ainda se mantem em patamares elevados, com tendencia de aum~nto em certos anos. A explicação para esse fato talvez es teja na c~ise financeira pela qual estamos atravessando, que , foz ~om que os empresarios invistam somente em artigos ou pr~ d~tos que propiciem um retorno do investimento a curto praz~ para não dizer curtissimo prazoo Esse tipo de raciocinio con- , 4idera a segurança como um "artigo superfluoll.A figura 3 a- presentada a seguir representa a evolução dos incêndios no Rio de Janeiro. BI.793*pãg.07*17.12.84
  • 10. ~ CCORR~NCIAS t '~ "h , , 600 r';" ..t.' ~ "."" I I __ '--' ,- , . _,.~ ,.,c_- ___ ' _,~ ," :;5::f.46':;...... 50cf I I I '" -.=r 513 542 ",." '-'" j i J ., 'I , 'I ., li I ~'-.-i~7S ;t7-;;--- 1.38 ' , ;1 ~ ":1':'C: ,,,---?,,CCO,,:'.1 , '! FIG.3 "O'::ORRÊNI " DE INC~NDIOS EM L')J"S COMERC,AIS E RES.CÊNCiAS De um modo geral os numeros apresentados tem demonstrado a se guinte tendência: grandes incêndios declinando , " medios incendios estabilizando. pequenos incêndios- estabilizando - . ("" ... " _ ~ " ...rI/" '.~'. Quanto aos princ~pios de incendios A P - extintos z;apida~~n,t~, <. . ~ I. . i.. a tendencia observada e a de crescimento, conforme. pode-se ~!':' -ô"~' . 4 Qb -' ( . ,,", servar na figura 4. Acreditamos que esses princ~pios. . ocorram' . '- '~' ~ principalmente devido aos descuidos das pessoas . .~ I instal~ç~es V' . . ~":-~ el~tricas defeituosas (respons~veis por mais de,?O%_~e-o~~r - rências de incêndios). Quanto às instalaç~es con.v~~,,~~s~.?ttar . . . , os aparelhos de ar condicionado defei tuosos, int9lgçoe~ ~ . ..' .ele r. tricas sobrecarrega das, emendas ~ã~ p.rot~'~~~as' de condutores ,.. . ~'. N '4. ,,' ~ '); disjuntores sub-dimensionados, existencia de derivaçoes multi ';.',. 1.,_ .J>.(, :;" pIas , fios e cabos condutores com revestimento~.~'ade~'~.C;;~~~~ etc. BI.793*Pãg.08*17.12.84
  • 11. ,..- OCORRÊNCIAS i 2&oot I I 27CÇ.! i 26001 I I 2500j . I L 1~79 ;::iê) , ,. ;s~z }t ~c:Río:)o , , - ~ o grafico da figura 5 refere-se a frequencia mensal de ocor rências de incêndios" Nota-se nitidamente a tendência de agr~ pamentos do número de sinistros nos meses de fevereiro/março' e junho/setembro. Essa tendência deve-se, no primeiro periodo, ao carnaval, e no segundo periodo ~s festas juninas. Com o carnaval existem abusos quanto a bebida, o que faz com que as pessoas estejam mais propicias a ocasionar incêndios . Quanto as festas juninas e julinas, os bal~es e os fogos de artificio são os maiores causadores de incêndio. A estatistica deve nos ajudar no trabalho prevencionista. Des sa forma, as inspeç~es rotineiras ~s instalaç~es e equipamen- , tos devem ser redobradas nessas epocas. BI.793*pãg.09*17.12.84
  • 12. , FEV IWI AGO 5(r OüT Vt:Z Fi.:RIOOO --- BI.793*pãg.10*17.12.84
  • 13. A figura 6 refere-se ao período de tempo em que normalmente I A , ocorrem os incendios. De um modo geral, ate o ano de 1981 o período hor~rio de maior incidência era das 12:00 às 18:00hs. A ( , Atualmente nota-se a tendencia para o per~odo das 18:00 as 24:00 horas. ~ sabido que ao t~rmino de um expediente de trabalho, ou na mudança de turnos é que ocorrem os incêndios. Essas ocorrên - cias devem-se principalmente a falhas humanas, motivadas pelo desgaste físico após uma jornada de trabalho, como também pe- la ansiedade para a saída da empresa. Não podemos nos esquecer da origem criminosa de alguns dos i~ cêndios, representando em torno de 30% do total o Nesses casos, a criminalidade deve-se desde uma vingança pessoal, normalme~ te de ex-empregados,até como forma de encobrir fraudes em balanços. Quanto a esse último caso, a figura 5 j~ comentada' anteriormente, ilustra nitidamente alguns periodos em que o - correm sinistros, devido a problemas de balanço, ou seja, no ( ~n~c~o e em mea dos do anoo . . Com o aprimoramento das técnicas, notadamente da engenharia ' A' , de incendio, e cada vez mais facil detectar essas fraudes. I! so porque existe uma grande quantidade de equipamentos dispo- níveis, especificos a esse fim, incluindo até equipamentos' para an~lises químicas. BI.793*Pãg.11*17.12.84
  • 14. , -:J I " , .. " , " ' ..- , .... t8OO.. .... ... 1150O: f [ :CCO< J i: I ! j.. IZOOlI800 ".,.- OUADIIO ~MOICST!lATIYO ',,[QUE;jCIA HORÁRIA0()5 INclHOIOS OÀ · W-oni.o Fe'tll.ando de A. NavCWLO PelLe.br.a Engenkw.o c.i.vil., pÔ-4-g.h.a.duado Se.- é em ...... gWt4nca do Tltllbalho, c.omváJúo.6 c.UI'fM.6 u pecU.ali.zacã.o em SegulUtnC4 1ncI.u6.tJUal de e. PlUJúeão de. ln.6.ta1acõu. BI. 793*:pâg.12*17.12.84