Saúde dos trabalhadores, aplicação de listas de verificação, aplicação de check lists, identificação de não conformidades, preservação da saúde nos canteiros de obras.
Lista de verificação e identificação de não conformidades relacionadas à saúde dos trabalhadores
1. Lista de Verificação elaborada pelo Engº Antonio Fernando Navarro, não se destinando a fins comerciais
Lista de Verificação de identificação de não conformidades relacionadas à saúde dos trabalhadores
As listas de verificação são ferramentas de gestão fáceis de serem aplicadas, através das quais se compilam informações, como verdadeiras,
falsas, não aplicadas ou que mereçam algum tipo de comentário específico, como por exemplo, o fato de não serem aplicadas por não
estarem previstas em contratos de execução de obras.
O mais importante, todavia, é que esses dados sejam estudados e avaliados, já que inúmeros são os fatores que podem causar acidentes,
incidentes ou desvios de normas. Uma falta de limpeza adequada em um alimento pode contaminar uma equipe de trabalho interrompendo
as atividades. Os prejuízos financeiros poderão ser enormes, inclusive com a aplicação de multas aos contratos. A falta de vacinação dos
trabalhadores em áreas endêmicas pode chegar a causar óbitos. Por isso, mais importante do que aplicar listas de verificação ou checklists é
o fato de que devem ser analisadas convenientemente, definindo os planos de ação cabíveis para cada ação, contemplando prazos,
responsáveis, impactos diretos e indiretos, enfiam, todo o conjunto de informações que a empresa irá necessitar para manter seu sistema de
gestão operando sem que haja perda de continuidade de certificação.
Outro aspecto a ser considerado é que as listas de verificação devem estar referenciadas a normas e ou regulamentos, a fim de que seja
avaliado o grau de adesão às mesmas. Como as normas geralmente tratam dos temas mais genericamente e não limitam as ações das
empresas a somente aquilo que se encontra regulamentado, pois que as empresas podem sempre desenvolver o que for melhor para os
trabalhadores.
Por fim, quem será o responsável pela aplicação das listas deve ser uma pessoa experiente, de iniciativa, capaz de reconhecer corretamente
o que deve ser melhor para os trabalhadores e que deverá estabelecer, de início, os planos de ação. Após isso, os planos serão discutidos
com os supervisores das áreas envolvidas e, por fim, apresentarem seus comentários e estabelecerem suas metas e prazos de atendimento.
A NR-7 em seu capítulo introdutório, disponibilizado no site do MTE informa nas Notas:
Nota do item 7.1.1: Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos. Além de ser
uma exigência legal prevista no art. 168 da CLT, está respaldada na Convenção 161 da Organização Internacional do Trabalho - OIT,
respeitando princípios éticos, morais e técnicos.
Nota do item 7.2.4 a mensagem repassada é a seguinte: O PCMSO deve possuir diretrizes mínimas que possam balizar as ações
desenvolvidas, de acordo com procedimentos em relação a condutas dentro dos conhecimentos científicos atualizados e da boa prática
médica. Alguns destes procedimentos podem ser padronizados, enquanto outros devem ser individualizados para cada empresa, englobando
sistema de registro de informações e referências que possam assegurar sua execução de forma coerente e dinâmica. Assim, o mínimo que se
requer do programa é um estudo in loco para reconhecimento prévio dos riscos ocupacionais existentes. O reconhecimento de riscos deve
ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre
ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc.
Através deste reconhecimento, deve ser estabelecido um conjunto de exames clínicos e complementares específicos para a prevenção ou
detecção precoce dos agravos à saúde dos trabalhadores, para cada grupo de trabalhadores da empresa, deixando claro, ainda, os critérios
que deverão ser seguidos na interpretação dos resultados dos exames e as condutas que deverão ser tomadas no caso da constatação de
alterações. Embora o Programa deva ter articulação com todas as Normas Regulamentadoras, a articulação básica deve ser com o Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, previsto na Norma Regulamentadora n.º 9 (NR 9). Se o reconhecimento não detectar risco
ocupacional específico, o controle médico poderá resumir-se a uma avaliação clínica global em todos os exames exigidos: admissional,
periódico, demissional, mudança de função e retorno ao trabalho.
O instrumental clínico epidemiológico, citado no item 7.2.2, refere-se à boa prática da Medicina do Trabalho, pois além da abordagem
clínica individual do trabalhador-paciente, as informações geradas devem ser tratadas no coletivo, ou seja, com uma abordagem dos grupos
homogêneos em relação aos riscos detectados na análise do ambiente de trabalho, usando-se os instrumentos da epidemiologia, como
cálculo de taxas ou coeficientes para verificar se há locais de trabalho, setores, atividades, funções, horários, ou grupos de trabalhadores,
com mais agravos à saúde do que outros. Caso algo seja detectado, através desse "olhar" coletivo, deve-se proceder a investigações
específicas, procurando-se a causa do fenômeno com vistas à prevenção do agravo.
O PCMSO pode ser alterado a qualquer momento, em seu todo ou em parte, sempre que o médico detectar mudanças nos riscos
ocupacionais decorrentes de alterações nos processos de trabalho, novas descobertas da ciência médica em relação a efeitos de riscos
existentes, mudança de critérios de interpretação de exames ou ainda reavaliações do reconhecimento dos riscos.
Ao lado de algumas perguntas serão inseridos textos constantes das notas da NR-7 do MTE.
Atividade: Saúde dos Trabalhadores nos Canteiros de Obras
Data N.º inspeção:
Participantes:
Documento de referencia: PORTARIA Nº 3214 – MTE - NR–7 (PCMSO) (ou as normas internas da empresa)
Abrangência:
ATIVIDADES (Contemplam algumas perguntas sugeridas, objetivando aqui, ao atendimento legal)
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional COM S N NA
2. 1. O Programa atende ao previsto na NR-7?
Estrutura do PCMSO
Embora o Programa não possua um modelo a ser seguido, nem uma estrutura rígida, recomenda-se
que alguns aspectos mínimos sejam contemplados e constem do documento:
a) identificação da empresa: razão social, endereço, CGC, ramo de atividade de acordo com
Quadro 1 da NR 4 e seu respectivo grau de risco, número de trabalhadores e sua distribuição por
sexo, e ainda horários de trabalho e turnos;
b) definição, com base nas atividades e processos de trabalho verificados e auxiliado pelo PPRA e
mapeamento de risco, dos critérios e procedimentos a serem adotados nas avaliações clínicas;
c) programação anual dos exames clínicos e complementares específicos para os riscos detectados,
definindo-se explicitamente quais trabalhadores ou grupos de trabalhadores serão submetidos a
que exames e quando;
d) outras avaliações médicas especiais. Além disso, também podem ser incluídas, opcionalmente, no
PCMSO, ações preventivas para doenças não ocupacionais, como: campanhas de vacinação,
diabetes melitus, hipertensão arterial, prevenção do câncer ginecológico, prevenção de
DST/AIDS, prevenção e tratamento do alcoolismo, entre outros.
e) O nível de complexidade do programa depende basicamente dos riscos existentes em cada
empresa, das exigências físicas e psíquicas das atividades desenvolvidas, e das características
biopsicofisiológicas de cada população trabalhadora.
Assim, um Programa poderá se resumir à simples realização de avaliações clínicas bienais para
empregados na faixa etária dos 18 aos 45 anos, não submetidos a riscos ocupacionais específicos,
de acordo com o estudo prévio da empresa. Por outro lado, um PCMSO poderá ser muito complexo,
contendo avaliações clínicas especiais, exames toxicológicos com curta periodicidade, avaliações
epidemiológicas, entre outras providências.
2. O Documento foi redigido pelo Médico do Trabalho da Empresa?
(Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
b) custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
c) c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho - SESMT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do
PCMSO.)
3. O documento encontra-se disponível para leitura por todos os trabalhadores da
empresa?
4. O PCMSO encontra-se alinhado às diretrizes do PPRA?
(Embora o Programa deva ter articulação com todas as Normas Regulamentadoras, a articulação
básica deve ser com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, previsto na Norma
Regulamentadora n.º 9 (NR 9).)
5. O PCMSO encontra-se alinhado ao identificado no LTCAT?
(O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.)
6. Existem programas implementados de profilaxia das endemias?
(7.2.2 O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de
trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre
sua saúde e o trabalho.
7.2.3 O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à
saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência
de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.)
7. As profilaxias propostas são adequadas à região onde estão sendo realizadas as
atividades?
(O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.)
8. A empresa possui um médico coordenador presente às atividades?
(O médico coordenador do Programa deve possuir, obrigatoriamente, especialização em Medicina
do Trabalho, isto é, aquele portador de certificado de conclusão de curso de especialização em
Medicina do Trabalho em nível de pós-graduação, ou portador de Certificado de Residência Médica
em área de concentração em saúde do trabalhador, ou denominação equivalente, reconhecida pela
Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação, ambos ministrados por
Universidade ou Faculdade que mantenha curso de Medicina, conforme item 4.4 da NR 4, com
redação da Portaria DSST n.º 11, de 17-9-90.)
9. O médico coordenador possui instalações apropriadas que possibilitem a avaliação dos
trabalhadores e eventuais atendimentos de primeiros socorros?
10. A empresa conta com recursos de transporte de acidentados em casos emergenciais?
(Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação de primeiros
socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material
guardado em local adequado, aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.)
11. Existe programa que atenda a situações de catástrofes com múltiplos acidentados?
(O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise
do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc.)
3. 12. A empresa possui parcerias com instituições hospitalares que tenham condições de
atendimento aos trabalhadores removidos do canteiro de obras?
13. As instalações das instituições médicas externas credenciadas são periodicamente
inspecionadas pelo médico coordenador do PCMSO?
14. Existe plano emergencial de remoção dos acidentados em função da gravidade e
tipicidade das lesões nos trabalhadores (queimaduras, amputações, fraturas expostas,
inalações de produtos perigosos, picada de animais venenosos, perfurações agudas por
ferramentas de trabalho, concussões cerebrais por quedas de altura, entre outras)?
(O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise
do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc.)
15. O médico coordenador é funcionário da empresa?
(O médico do trabalho coordenador deverá ser indicado dentre os profissionais do SESMT da
empresa, se esta estiver obrigada a possuí-lo. Caso contrário (ausência de médico do trabalho no
SESMT) o médico do trabalho coordenador poderá ser autônomo ou filiado a qualquer entidade,
como SESI, SESC, cooperativas médicas, empresas prestadoras de serviços, sindicatos ou
associações, entre outras. Entretanto, é importante lembrar que o PCMSO estará sob a
responsabilidade técnica do médico, e não da entidade à qual o mesmo se encontra vinculado.)
16. Os exames médicos são pagos pelo empregador?
(O custeio do programa (incluindo avaliações clínicas e exames complementares) deve ser
totalmente assumido pelo empregador, e, quando necessário, deverá ser comprovado que não houve
nenhum repasse destes custos ao empregado.)
17. A empresa realiza todos os exames dentro dos prazos estipulados pela NR?
(O mínimo que se requer do programa é um estudo in loco para reconhecimento prévio dos riscos
ocupacionais existentes. O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de
trabalho para análise do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre
ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos
bibliográficos, etc. Através deste reconhecimento, deve ser estabelecido um conjunto de exames
clínicos e complementares específicos para a prevenção ou detecção precoce dos agravos à saúde
dos trabalhadores, para cada grupo de trabalhadores da empresa, deixando claro, ainda, os
critérios que deverão ser seguidos na interpretação dos resultados dos exames e as condutas que
deverão ser tomadas no caso da constatação de alterações.)
18. Existem registros de dados das avaliações realizadas?
19. Os registros existentes são empregados para a identificação da casualidade de
acidentes versus trabalho executado?
20. O médico coordenador participa das análises de riscos de acidentes graves?
21. O relatório anual do PCMSO é apresentado e discutido na CIPA constando do livro de
atas?
(O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de
acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela Comissão.)
22. Os riscos ocupacionais são avaliados de acordo com o preceitua a Norma?
Entende-se risco(s) ocupacional(ais)específico(s) o(s) agravo(s) potencial(ais) à saúde a que o
empregado está exposto no seu setor/função. O(s) risco(s) é(são) o(s) detectado(s) na fase de
elaboração do PCMSO.
Exemplos:
• prensista em uma estamparia ruidosa: ruído;
• faxineiro de empresa que exerça a sua função em área ruidosa: ruído;
• fundidor de grades de baterias: chumbo;
• pintor que trabalha em área ruidosa de uma metalúrgica: ruído e solventes;
• digitadora de um setor de digitação: movimentos repetitivos;
• mecânico que manuseia óleos e graxas: óleos;
• forneiro de uma função: calor
• técnico de radiologia: radiação ionizante;
• operador de moinho de farelo de soja: ruído e poeira orgânica;
• auxiliar de escritório que não faz movimentos repetitivos: não há riscos ocupacionais específicos;
• auxiliar de enfermagem em Hospital Geral: biológico;
• britador de pedra em uma pedreira: poeira mineral (ou poeira com alto teor de sílica livre
cristalina se quiser ser mais específico) e ruído;
• gerente de supermercado: não há riscos ocupacionais específicos;
• impressor que usa tolueno como solvente de tinta em uma gráfica ruidosa: solvente e ruído;
• supervisor da mesma gráfica que permanece em uma sala isolada da área de produção: não há
risco ocupacional específico;
• pintor a revólver que usa thinner como solvente: solvente.
Apesar de sua importância, não devem ser colocados riscos genéricos ou inespecíficos como stress
por exemplo, e nem riscos de acidentes (mecânicos), como por exemplo, risco de choque elétrico
para eletricista, risco de queda para trabalhadores em geral etc.
4. 23. Como são identificados os procedimentos médicos a que os trabalhadores poderão ser
submetidos?
As indicações dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador são ligadas à
identificação do(s) risco(s) da alínea "b" abaixo;
Exemplos
Ruído: audiometria;
Poeira mineral: radiografia do tórax;
Chumbo: plumbemia e ALA urinário;
Fumos de plásticos: espirometria;
Tolueno: ácido hipúrico e provas de função hepática e renal;
Radiação ionizante: hemograma.
Para vários agentes descritos na alínea "b", não há procedimentos médicos específicos.
Exemplos
Dermatoses por cimento: O exame clínico detecta ou não dermatose por cimento. Convém escrever
no PCMSO que o exame clínico deve ter atenção especial à pele, mas a alínea "c" do ASO fica em
branco. Trabalho em altas temperaturas: O hipertenso não deve trabalhar exposto a temperaturas
elevadas, mas não há exames específicos a realizar.
L.E.R.: Não há exames complementares para detectar-se esta moléstia (é possível fazer ultra-som e
eletroneuromiografia em todos os indivíduos, o que seria complexo, invasivo e caríssimo, além de
ineficiente). O exame clínico é o mais indicado.
24. A empresa fornece a cópia do ASO ao trabalhador?
Para Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) serve qualquer modelo ou formulário, desde que traga
as informações mínimas previstas na NR.
a) na identificação do trabalhador poderá ser usado o número da identidade, ou da carteira de
trabalho. A função poderá ser completada pelo setor em que o empregado trabalha;
b) devem constar do ASO os riscos passíveis de causar doenças, exclusivamente ocupacionais,
relacionadas com a atividade do trabalhador e em consonância com os exames complementares
de controle médico;
c) nome do médico coordenador, quando houver;
d) definição de apto ou inapto para a função;
e) nome do médico encarregado do exame, endereço ou forma de contato;
f) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo o número de inscrição
no Conselho Regional de Medicina. Não é necessário carimbo. O nome do médico pode ser
datilografado ou impresso através de recursos de informática, o importante é que seja legível.
25. O trabalhador registra em documento específico o recebimento do ASO e das
orientações médicas específicas para a realização das atividades para as quais está
sendo contratado?
(A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da
primeira via.)
26. A empresa mantém os prontuários arquivados no canteiro de obras?
(Os prontuários médicos devem ser guardados por 20 anos, prazo este de prescrição das ações
pessoais (Código Civil Brasileiro - art. 177). Do ponto de vista médico, grande parte das doenças
ocupacionais têm tempo de latência entre a exposição e o aparecimento da moléstia de muitos anos.
Em alguns casos esse período é de cerca de 40 anos. Assim, a conservação dos registros é
importante para se recuperar a história profissional do trabalhador em caso de necessidade futura.
Também para estudos epidemiológicos futuros é importante a conservação desses registros. A
guarda dos prontuários médicos é da responsabilidade do coordenador. Por se tratar de documento
que contém informações confidenciais da saúde das pessoas, o seu arquivamento deve ser feito de
modo a garantir o sigilo das mesmas. Esse arquivo pode ser guardado no local em que o médico
coordenador considerar que os pré-requisitos acima estejam atendidos, podendo ser na própria
empresa, em seu consultório ou escritório, na entidade a que está vinculado etc. O prontuário
médico pode ser informatizado, desde que resguardado o sigilo médico, conforme prescrito no
código de ética médica.)
27. O programa de Saúde da empresa contempla orientações sobre doenças sexualmente
transmissíveis?
(podem ser incluídas, opcionalmente, no PCMSO, ações preventivas para doenças não ocupacionais,
como: campanhas de vacinação, diabetes melitus, hipertensão arterial, prevenção do câncer
ginecológico, prevenção de DST/AIDS, prevenção e tratamento do alcoolismo, entre outros.)
28. Todos trabalhadores foram vacinados contra Febre Amarela, Tifo e Tétano?
29. É fornecido reidratante aos trabalhadores que trabalhem em áreas abertas e ou sujeitas
ao calor e ou em atividades penosas?
30. É mantida de prontidão uma equipe própria ou terceirizada para atendimento a
primeiros socorros?
31. São realizados simulados periódicos de primeiros socorros?
32. É realizada avaliação periódica dos resultados desses simulados de primeiros
socorros? Informar como e de que maneira é realizada essa avaliação.
33. Há o envolvimento de hospitais e ou clínicas nesses resultados periódicos?
5. 34. O ambulatório e a enfermaria atendem as recomendações previstas na diretriz de
SMS?
35. A empresa apresenta adequado controle da guarda e dispensação dos medicamentos
existentes na enfermaria?
36. Existe maca ou padiola nas frentes de trabalho?
37. O pessoal que poderá empregar as macas ou padiolas foi capacitado quanto ao
transporte e imobilização dos acidentados?
38. Enfermaria com livro de controle de atendimento?
39. Existe meios de comunicação conectando os principais setores da empresa à
enfermaria, a fim de possibilitar o rápido atendimento às emergências provocadas por
acidentes?
40. A empresa possui técnico de enfermagem de plantão?
Condições observadas nos refeitórios e na qualidade da alimentação COM S N NA
1. Há condições satisfatórias de ordem, arrumação e limpeza?
2. Existem lavatórios em quantidade suficiente para o atendimento das necessidades de
todos os trabalhadores?
3. Há papel toalha para enxugar as mãos?
4. A qualidade da alimentação controlada? Informar como é feito esse controle
5. O pessoal que trabalha na manipulação de alimentos utiliza toucas, luvas e vestuário
apropriado?
6. As condições de saúde dos trabalhadores da cozinha são avaliadas com a mesma
frequência que a dos demais trabalhadores?
7. O ambiente onde as refeições são servidas possui a ventilação e níveis de umidade
adequados?
8. Os alimentos antes de serem entregues aos trabalhadores são acondicionados
corretamente em ambientes apropriados?
9. Os alimentos servidos são preparados na própria cozinha ou trazidos por terceiros?
10. Há bebedouros em número suficiente e com copos descartáveis?
11. O conforto térmico é adequado às atividades desenvolvidas na obra?
12. As mesas para as refeições são forradas ou laváveis?
13. O layout do ambiente possibilita a correta movimentação de pessoas sem risco de
quedas ou de encontros com mesas e bancos?
14. Há turnos específicos para que os trabalhadores façam suas refeições?
15. As portas e janelas do refeitório e cozinha são protegidas por telas para evitar a
entrada de insetos?
16. Há um layout adequado separando os espaços de preparação de alimentos, estocagem
e de distribuição dos alimentos?
17. Os restos de alimentos são despejados em lixeiras específicas com tampas e
destinação correta?
18. As lixeiras possuem tampas que impeçam a proliferação de insetos e vetores?
19. O chão é permanentemente mantido limpo?
20. Os trabalhadores têm um local para a guarda de seus pertences e limpeza das botas de
segurança antes de entrarem nos refeitórios?
21. Os lavatórios dos refeitórios ficam localizados nas proximidades das portas de
entrada?
22. O local do refeitório é provido de iluminação de emergência?
Condições de higiene e conforto nos locais de trabalho COM S N NA
1. Os sanitários são limpos e higienizados?
2. Os sanitários possuem portas com trincos?
3. Há papel higiênico disponível e com suporte ao lado de cada vaso sanitário?
4. Os sanitários possuem recipientes com tampa para papel higiênico?
6. 5. Há quantidade de sanitários suficiente para atender ao efetivo da obra?
6. Os banheiros possuem estrados limpos, higienizados e saboneteira?
7. Há mictórios separados e limpos?
8. Há chuveiros com água quente e fria suficientes a todos os trabalhadores?
9. Há quantidade de chuveiros suficientes para atender ao efetivo da obra?
10. Há cabide para toalha e roupa pessoal instalados nas proximidades dos chuveiros?
11. Os vestiários foram dotados de bancos e armários em quantidade suficiente para
atender a todos os trabalhadores?
ITENS ADICIONAIS COM S N NA
1. As lixeiras foram disponibilizadas nos locais determinados pela equipe do SESMT e
atendem de recolhimento e coleta seletiva de lixo (azul, vermelha, cinza e amarelo)?
2. Existe empregado encarregado de realizar limpeza e higienização dos banheiros e seus
complementos?
3. Existe água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouro de
jato inclinado ou outro dispositivo equivalente?
4. As torneiras abastecidas por água não potável, se existirem encontram-se identificadas?
7. Existe preocupação entre o grupo de não permitir lixo acumulado e ou água empossada
que possa favorecer a proliferação de doenças pela transmissão por animais e insetos?
8. Os entulhos e quaisquer sobras de materiais estão sendo regularmente coletados e
removidos e estão sendo tomados cuidados durante a remoção para evitar poeiras
excessivas e eventuais riscos durante o manuseio?
9. As instalações elétricas são corretamente sinalizadas, isoladas e protegidas?
Forneça uma avaliação das condições gerais observadas
1. Condições de segurança do trabalho Bom Regular Ruim
2. Condições de arrumação e limpeza Bom Regular Ruim
3. Controle dos riscos do trabalho Bom Regular Ruim
4. Atuação da equipe de SMS Bom Regular Ruim
5. Atuação da equipe de Saúde Bom Regular Ruim
6. Layout do trabalho Bom Regular Ruim
7. Isolamento e sinalização dos riscos Bom Regular Ruim
8. Proteção dos equipamentos e instalações Bom Regular Ruim
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