SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 6
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Lista de Verificação elaborada pelo Engº Antonio Fernando Navarro, não se destinando a fins comerciais

          Lista de Verificação de identificação de não conformidades relacionadas à saúde dos trabalhadores

As listas de verificação são ferramentas de gestão fáceis de serem aplicadas, através das quais se compilam informações, como verdadeiras,
falsas, não aplicadas ou que mereçam algum tipo de comentário específico, como por exemplo, o fato de não serem aplicadas por não
estarem previstas em contratos de execução de obras.
O mais importante, todavia, é que esses dados sejam estudados e avaliados, já que inúmeros são os fatores que podem causar acidentes,
incidentes ou desvios de normas. Uma falta de limpeza adequada em um alimento pode contaminar uma equipe de trabalho interrompendo
as atividades. Os prejuízos financeiros poderão ser enormes, inclusive com a aplicação de multas aos contratos. A falta de vacinação dos
trabalhadores em áreas endêmicas pode chegar a causar óbitos. Por isso, mais importante do que aplicar listas de verificação ou checklists é
o fato de que devem ser analisadas convenientemente, definindo os planos de ação cabíveis para cada ação, contemplando prazos,
responsáveis, impactos diretos e indiretos, enfiam, todo o conjunto de informações que a empresa irá necessitar para manter seu sistema de
gestão operando sem que haja perda de continuidade de certificação.
Outro aspecto a ser considerado é que as listas de verificação devem estar referenciadas a normas e ou regulamentos, a fim de que seja
avaliado o grau de adesão às mesmas. Como as normas geralmente tratam dos temas mais genericamente e não limitam as ações das
empresas a somente aquilo que se encontra regulamentado, pois que as empresas podem sempre desenvolver o que for melhor para os
trabalhadores.
Por fim, quem será o responsável pela aplicação das listas deve ser uma pessoa experiente, de iniciativa, capaz de reconhecer corretamente
o que deve ser melhor para os trabalhadores e que deverá estabelecer, de início, os planos de ação. Após isso, os planos serão discutidos
com os supervisores das áreas envolvidas e, por fim, apresentarem seus comentários e estabelecerem suas metas e prazos de atendimento.

A NR-7 em seu capítulo introdutório, disponibilizado no site do MTE informa nas Notas:

Nota do item 7.1.1: Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos. Além de ser
uma exigência legal prevista no art. 168 da CLT, está respaldada na Convenção 161 da Organização Internacional do Trabalho - OIT,
respeitando princípios éticos, morais e técnicos.

Nota do item 7.2.4 a mensagem repassada é a seguinte: O PCMSO deve possuir diretrizes mínimas que possam balizar as ações
desenvolvidas, de acordo com procedimentos em relação a condutas dentro dos conhecimentos científicos atualizados e da boa prática
médica. Alguns destes procedimentos podem ser padronizados, enquanto outros devem ser individualizados para cada empresa, englobando
sistema de registro de informações e referências que possam assegurar sua execução de forma coerente e dinâmica. Assim, o mínimo que se
requer do programa é um estudo in loco para reconhecimento prévio dos riscos ocupacionais existentes. O reconhecimento de riscos deve
ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre
ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc.

Através deste reconhecimento, deve ser estabelecido um conjunto de exames clínicos e complementares específicos para a prevenção ou
detecção precoce dos agravos à saúde dos trabalhadores, para cada grupo de trabalhadores da empresa, deixando claro, ainda, os critérios
que deverão ser seguidos na interpretação dos resultados dos exames e as condutas que deverão ser tomadas no caso da constatação de
alterações. Embora o Programa deva ter articulação com todas as Normas Regulamentadoras, a articulação básica deve ser com o Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, previsto na Norma Regulamentadora n.º 9 (NR 9). Se o reconhecimento não detectar risco
ocupacional específico, o controle médico poderá resumir-se a uma avaliação clínica global em todos os exames exigidos: admissional,
periódico, demissional, mudança de função e retorno ao trabalho.

O instrumental clínico epidemiológico, citado no item 7.2.2, refere-se à boa prática da Medicina do Trabalho, pois além da abordagem
clínica individual do trabalhador-paciente, as informações geradas devem ser tratadas no coletivo, ou seja, com uma abordagem dos grupos
homogêneos em relação aos riscos detectados na análise do ambiente de trabalho, usando-se os instrumentos da epidemiologia, como
cálculo de taxas ou coeficientes para verificar se há locais de trabalho, setores, atividades, funções, horários, ou grupos de trabalhadores,
com mais agravos à saúde do que outros. Caso algo seja detectado, através desse "olhar" coletivo, deve-se proceder a investigações
específicas, procurando-se a causa do fenômeno com vistas à prevenção do agravo.

O PCMSO pode ser alterado a qualquer momento, em seu todo ou em parte, sempre que o médico detectar mudanças nos riscos
ocupacionais decorrentes de alterações nos processos de trabalho, novas descobertas da ciência médica em relação a efeitos de riscos
existentes, mudança de critérios de interpretação de exames ou ainda reavaliações do reconhecimento dos riscos.

Ao lado de algumas perguntas serão inseridos textos constantes das notas da NR-7 do MTE.


Atividade: Saúde dos Trabalhadores nos Canteiros de Obras
Data                                                                                                    N.º inspeção:

Participantes:

Documento de referencia: PORTARIA Nº 3214 – MTE - NR–7 (PCMSO) (ou as normas internas da empresa)

Abrangência:

                 ATIVIDADES (Contemplam algumas perguntas sugeridas, objetivando aqui, ao atendimento legal)
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional                                                COM S               N        NA
1.   O Programa atende ao previsto na NR-7?
Estrutura do PCMSO
Embora o Programa não possua um modelo a ser seguido, nem uma estrutura rígida, recomenda-se
que alguns aspectos mínimos sejam contemplados e constem do documento:
a) identificação da empresa: razão social, endereço, CGC, ramo de atividade de acordo com
   Quadro 1 da NR 4 e seu respectivo grau de risco, número de trabalhadores e sua distribuição por
   sexo, e ainda horários de trabalho e turnos;
b) definição, com base nas atividades e processos de trabalho verificados e auxiliado pelo PPRA e
   mapeamento de risco, dos critérios e procedimentos a serem adotados nas avaliações clínicas;
c) programação anual dos exames clínicos e complementares específicos para os riscos detectados,
   definindo-se explicitamente quais trabalhadores ou grupos de trabalhadores serão submetidos a
   que exames e quando;
d) outras avaliações médicas especiais. Além disso, também podem ser incluídas, opcionalmente, no
   PCMSO, ações preventivas para doenças não ocupacionais, como: campanhas de vacinação,
   diabetes melitus, hipertensão arterial, prevenção do câncer ginecológico, prevenção de
   DST/AIDS, prevenção e tratamento do alcoolismo, entre outros.
e) O nível de complexidade do programa depende basicamente dos riscos existentes em cada
   empresa, das exigências físicas e psíquicas das atividades desenvolvidas, e das características
   biopsicofisiológicas de cada população trabalhadora.
Assim, um Programa poderá se resumir à simples realização de avaliações clínicas bienais para
empregados na faixa etária dos 18 aos 45 anos, não submetidos a riscos ocupacionais específicos,
de acordo com o estudo prévio da empresa. Por outro lado, um PCMSO poderá ser muito complexo,
contendo avaliações clínicas especiais, exames toxicológicos com curta periodicidade, avaliações
epidemiológicas, entre outras providências.
2. O Documento foi redigido pelo Médico do Trabalho da Empresa?
(Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
b) custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
c) c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
     Medicina do Trabalho - SESMT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do
     PCMSO.)
3.   O documento encontra-se disponível para leitura por todos os trabalhadores da
     empresa?
4.   O PCMSO encontra-se alinhado às diretrizes do PPRA?
(Embora o Programa deva ter articulação com todas as Normas Regulamentadoras, a articulação
básica deve ser com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, previsto na Norma
Regulamentadora n.º 9 (NR 9).)
5.   O PCMSO encontra-se alinhado ao identificado no LTCAT?
(O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.)
6.   Existem programas implementados de profilaxia das endemias?
(7.2.2 O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de
trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre
sua saúde e o trabalho.
7.2.3 O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à
saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência
de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.)
7.   As profilaxias propostas são adequadas à região onde estão sendo realizadas as
     atividades?
(O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.)
8.   A empresa possui um médico coordenador presente às atividades?
(O médico coordenador do Programa deve possuir, obrigatoriamente, especialização em Medicina
do Trabalho, isto é, aquele portador de certificado de conclusão de curso de especialização em
Medicina do Trabalho em nível de pós-graduação, ou portador de Certificado de Residência Médica
em área de concentração em saúde do trabalhador, ou denominação equivalente, reconhecida pela
Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação, ambos ministrados por
Universidade ou Faculdade que mantenha curso de Medicina, conforme item 4.4 da NR 4, com
redação da Portaria DSST n.º 11, de 17-9-90.)
9.  O médico coordenador possui instalações apropriadas que possibilitem a avaliação dos
    trabalhadores e eventuais atendimentos de primeiros socorros?
10. A empresa conta com recursos de transporte de acidentados em casos emergenciais?
(Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação de primeiros
socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material
guardado em local adequado, aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.)
11. Existe programa que atenda a situações de catástrofes com múltiplos acidentados?
(O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise
do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc.)
12. A empresa possui parcerias com instituições hospitalares que tenham condições de
    atendimento aos trabalhadores removidos do canteiro de obras?
13. As instalações das instituições médicas externas credenciadas são periodicamente
    inspecionadas pelo médico coordenador do PCMSO?
14. Existe plano emergencial de remoção dos acidentados em função da gravidade e
    tipicidade das lesões nos trabalhadores (queimaduras, amputações, fraturas expostas,
    inalações de produtos perigosos, picada de animais venenosos, perfurações agudas por
    ferramentas de trabalho, concussões cerebrais por quedas de altura, entre outras)?
(O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise
do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc.)
15. O médico coordenador é funcionário da empresa?
(O médico do trabalho coordenador deverá ser indicado dentre os profissionais do SESMT da
empresa, se esta estiver obrigada a possuí-lo. Caso contrário (ausência de médico do trabalho no
SESMT) o médico do trabalho coordenador poderá ser autônomo ou filiado a qualquer entidade,
como SESI, SESC, cooperativas médicas, empresas prestadoras de serviços, sindicatos ou
associações, entre outras. Entretanto, é importante lembrar que o PCMSO estará sob a
responsabilidade técnica do médico, e não da entidade à qual o mesmo se encontra vinculado.)
16. Os exames médicos são pagos pelo empregador?
(O custeio do programa (incluindo avaliações clínicas e exames complementares) deve ser
totalmente assumido pelo empregador, e, quando necessário, deverá ser comprovado que não houve
nenhum repasse destes custos ao empregado.)
17. A empresa realiza todos os exames dentro dos prazos estipulados pela NR?
(O mínimo que se requer do programa é um estudo in loco para reconhecimento prévio dos riscos
ocupacionais existentes. O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de
trabalho para análise do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre
ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos
bibliográficos, etc. Através deste reconhecimento, deve ser estabelecido um conjunto de exames
clínicos e complementares específicos para a prevenção ou detecção precoce dos agravos à saúde
dos trabalhadores, para cada grupo de trabalhadores da empresa, deixando claro, ainda, os
critérios que deverão ser seguidos na interpretação dos resultados dos exames e as condutas que
deverão ser tomadas no caso da constatação de alterações.)
18. Existem registros de dados das avaliações realizadas?
19. Os registros existentes são empregados para a identificação da casualidade de
    acidentes versus trabalho executado?
20. O médico coordenador participa das análises de riscos de acidentes graves?
21. O relatório anual do PCMSO é apresentado e discutido na CIPA constando do livro de
    atas?
(O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de
acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela Comissão.)
22. Os riscos ocupacionais são avaliados de acordo com o preceitua a Norma?
Entende-se risco(s) ocupacional(ais)específico(s) o(s) agravo(s) potencial(ais) à saúde a que o
empregado está exposto no seu setor/função. O(s) risco(s) é(são) o(s) detectado(s) na fase de
elaboração do PCMSO.
Exemplos:
• prensista em uma estamparia ruidosa: ruído;
• faxineiro de empresa que exerça a sua função em área ruidosa: ruído;
• fundidor de grades de baterias: chumbo;
• pintor que trabalha em área ruidosa de uma metalúrgica: ruído e solventes;
• digitadora de um setor de digitação: movimentos repetitivos;
• mecânico que manuseia óleos e graxas: óleos;
• forneiro de uma função: calor
• técnico de radiologia: radiação ionizante;
• operador de moinho de farelo de soja: ruído e poeira orgânica;
• auxiliar de escritório que não faz movimentos repetitivos: não há riscos ocupacionais específicos;
• auxiliar de enfermagem em Hospital Geral: biológico;
• britador de pedra em uma pedreira: poeira mineral (ou poeira com alto teor de sílica livre
   cristalina se quiser ser mais específico) e ruído;
• gerente de supermercado: não há riscos ocupacionais específicos;
• impressor que usa tolueno como solvente de tinta em uma gráfica ruidosa: solvente e ruído;
• supervisor da mesma gráfica que permanece em uma sala isolada da área de produção: não há
   risco ocupacional específico;
• pintor a revólver que usa thinner como solvente: solvente.
Apesar de sua importância, não devem ser colocados riscos genéricos ou inespecíficos como stress
por exemplo, e nem riscos de acidentes (mecânicos), como por exemplo, risco de choque elétrico
para eletricista, risco de queda para trabalhadores em geral etc.
23. Como são identificados os procedimentos médicos a que os trabalhadores poderão ser
    submetidos?
As indicações dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador são ligadas à
identificação do(s) risco(s) da alínea "b" abaixo;
Exemplos
Ruído: audiometria;
Poeira mineral: radiografia do tórax;
Chumbo: plumbemia e ALA urinário;
Fumos de plásticos: espirometria;
Tolueno: ácido hipúrico e provas de função hepática e renal;
Radiação ionizante: hemograma.
Para vários agentes descritos na alínea "b", não há procedimentos médicos específicos.
Exemplos
Dermatoses por cimento: O exame clínico detecta ou não dermatose por cimento. Convém escrever
no PCMSO que o exame clínico deve ter atenção especial à pele, mas a alínea "c" do ASO fica em
branco. Trabalho em altas temperaturas: O hipertenso não deve trabalhar exposto a temperaturas
elevadas, mas não há exames específicos a realizar.
L.E.R.: Não há exames complementares para detectar-se esta moléstia (é possível fazer ultra-som e
eletroneuromiografia em todos os indivíduos, o que seria complexo, invasivo e caríssimo, além de
ineficiente). O exame clínico é o mais indicado.
24. A empresa fornece a cópia do ASO ao trabalhador?
Para Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) serve qualquer modelo ou formulário, desde que traga
as informações mínimas previstas na NR.
a) na identificação do trabalhador poderá ser usado o número da identidade, ou da carteira de
   trabalho. A função poderá ser completada pelo setor em que o empregado trabalha;
b) devem constar do ASO os riscos passíveis de causar doenças, exclusivamente ocupacionais,
   relacionadas com a atividade do trabalhador e em consonância com os exames complementares
   de controle médico;
c) nome do médico coordenador, quando houver;
d) definição de apto ou inapto para a função;
e) nome do médico encarregado do exame, endereço ou forma de contato;
f) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo o número de inscrição
   no Conselho Regional de Medicina. Não é necessário carimbo. O nome do médico pode ser
   datilografado ou impresso através de recursos de informática, o importante é que seja legível.
25. O trabalhador registra em documento específico o recebimento do ASO e das
    orientações médicas específicas para a realização das atividades para as quais está
    sendo contratado?
(A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da
primeira via.)
26. A empresa mantém os prontuários arquivados no canteiro de obras?
(Os prontuários médicos devem ser guardados por 20 anos, prazo este de prescrição das ações
pessoais (Código Civil Brasileiro - art. 177). Do ponto de vista médico, grande parte das doenças
ocupacionais têm tempo de latência entre a exposição e o aparecimento da moléstia de muitos anos.
Em alguns casos esse período é de cerca de 40 anos. Assim, a conservação dos registros é
importante para se recuperar a história profissional do trabalhador em caso de necessidade futura.
Também para estudos epidemiológicos futuros é importante a conservação desses registros. A
guarda dos prontuários médicos é da responsabilidade do coordenador. Por se tratar de documento
que contém informações confidenciais da saúde das pessoas, o seu arquivamento deve ser feito de
modo a garantir o sigilo das mesmas. Esse arquivo pode ser guardado no local em que o médico
coordenador considerar que os pré-requisitos acima estejam atendidos, podendo ser na própria
empresa, em seu consultório ou escritório, na entidade a que está vinculado etc. O prontuário
médico pode ser informatizado, desde que resguardado o sigilo médico, conforme prescrito no
código de ética médica.)
27. O programa de Saúde da empresa contempla orientações sobre doenças sexualmente
    transmissíveis?
(podem ser incluídas, opcionalmente, no PCMSO, ações preventivas para doenças não ocupacionais,
como: campanhas de vacinação, diabetes melitus, hipertensão arterial, prevenção do câncer
ginecológico, prevenção de DST/AIDS, prevenção e tratamento do alcoolismo, entre outros.)
28. Todos trabalhadores foram vacinados contra Febre Amarela, Tifo e Tétano?
29. É fornecido reidratante aos trabalhadores que trabalhem em áreas abertas e ou sujeitas
    ao calor e ou em atividades penosas?
30. É mantida de prontidão uma equipe própria ou terceirizada para atendimento a
    primeiros socorros?
31. São realizados simulados periódicos de primeiros socorros?
32. É realizada avaliação periódica dos resultados desses simulados de primeiros
    socorros? Informar como e de que maneira é realizada essa avaliação.
33. Há o envolvimento de hospitais e ou clínicas nesses resultados periódicos?
34. O ambulatório e a enfermaria atendem as recomendações previstas na diretriz de
    SMS?
35. A empresa apresenta adequado controle da guarda e dispensação dos medicamentos
    existentes na enfermaria?
36. Existe maca ou padiola nas frentes de trabalho?
37. O pessoal que poderá empregar as macas ou padiolas foi capacitado quanto ao
    transporte e imobilização dos acidentados?
38. Enfermaria com livro de controle de atendimento?
39. Existe meios de comunicação conectando os principais setores da empresa à
    enfermaria, a fim de possibilitar o rápido atendimento às emergências provocadas por
    acidentes?
40. A empresa possui técnico de enfermagem de plantão?
Condições observadas nos refeitórios e na qualidade da alimentação                          COM S       N       NA
1.   Há condições satisfatórias de ordem, arrumação e limpeza?
2.   Existem lavatórios em quantidade suficiente para o atendimento das necessidades de
     todos os trabalhadores?
3.   Há papel toalha para enxugar as mãos?
4.   A qualidade da alimentação controlada? Informar como é feito esse controle
5.   O pessoal que trabalha na manipulação de alimentos utiliza toucas, luvas e vestuário
     apropriado?
6.   As condições de saúde dos trabalhadores da cozinha são avaliadas com a mesma
     frequência que a dos demais trabalhadores?
7.   O ambiente onde as refeições são servidas possui a ventilação e níveis de umidade
     adequados?
8.   Os alimentos antes de serem entregues aos trabalhadores são acondicionados
     corretamente em ambientes apropriados?
9.   Os alimentos servidos são preparados na própria cozinha ou trazidos por terceiros?
10. Há bebedouros em número suficiente e com copos descartáveis?
11. O conforto térmico é adequado às atividades desenvolvidas na obra?
12. As mesas para as refeições são forradas ou laváveis?
13. O layout do ambiente possibilita a correta movimentação de pessoas sem risco de
    quedas ou de encontros com mesas e bancos?
14. Há turnos específicos para que os trabalhadores façam suas refeições?
15. As portas e janelas do refeitório e cozinha são protegidas por telas para evitar a
    entrada de insetos?
16. Há um layout adequado separando os espaços de preparação de alimentos, estocagem
    e de distribuição dos alimentos?
17. Os restos de alimentos são despejados em lixeiras específicas com tampas e
    destinação correta?
18. As lixeiras possuem tampas que impeçam a proliferação de insetos e vetores?
19. O chão é permanentemente mantido limpo?
20. Os trabalhadores têm um local para a guarda de seus pertences e limpeza das botas de
    segurança antes de entrarem nos refeitórios?
21. Os lavatórios dos refeitórios ficam localizados nas proximidades das portas de
    entrada?
22. O local do refeitório é provido de iluminação de emergência?

Condições de higiene e conforto nos locais de trabalho                                      COM     S       N   NA

1.   Os sanitários são limpos e higienizados?
2.   Os sanitários possuem portas com trincos?
3.   Há papel higiênico disponível e com suporte ao lado de cada vaso sanitário?
4. Os sanitários possuem recipientes com tampa para papel higiênico?
5. Há quantidade de sanitários suficiente para atender ao efetivo da obra?
6.    Os banheiros possuem estrados limpos, higienizados e saboneteira?
7.    Há mictórios separados e limpos?
8.    Há chuveiros com água quente e fria suficientes a todos os trabalhadores?
9.    Há quantidade de chuveiros suficientes para atender ao efetivo da obra?
10. Há cabide para toalha e roupa pessoal instalados nas proximidades dos chuveiros?
11. Os vestiários foram dotados de bancos e armários em quantidade suficiente para
    atender a todos os trabalhadores?

                                    ITENS ADICIONAIS                                            COM    S     N      NA
1.    As lixeiras foram disponibilizadas nos locais determinados pela equipe do SESMT e
      atendem de recolhimento e coleta seletiva de lixo (azul, vermelha, cinza e amarelo)?
2.    Existe empregado encarregado de realizar limpeza e higienização dos banheiros e seus
      complementos?
3.    Existe água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouro de
      jato inclinado ou outro dispositivo equivalente?
4.    As torneiras abastecidas por água não potável, se existirem encontram-se identificadas?
7.    Existe preocupação entre o grupo de não permitir lixo acumulado e ou água empossada
      que possa favorecer a proliferação de doenças pela transmissão por animais e insetos?
8.    Os entulhos e quaisquer sobras de materiais estão sendo regularmente coletados e
      removidos e estão sendo tomados cuidados durante a remoção para evitar poeiras
      excessivas e eventuais riscos durante o manuseio?
9.    As instalações elétricas são corretamente sinalizadas, isoladas e protegidas?
                                    Forneça uma avaliação das condições gerais observadas
  1. Condições de segurança do trabalho                                         Bom              Regular         Ruim
  2. Condições de arrumação e limpeza                                           Bom              Regular         Ruim
  3. Controle dos riscos do trabalho                                            Bom              Regular         Ruim
  4. Atuação da equipe de SMS                                                   Bom              Regular         Ruim
  5. Atuação da equipe de Saúde                                                 Bom              Regular         Ruim
  6. Layout do trabalho                                                         Bom              Regular         Ruim
  7. Isolamento e sinalização dos riscos                                        Bom              Regular         Ruim
  8. Proteção dos equipamentos e instalações                                    Bom              Regular         Ruim
S: Satisfatório N: Não satisfatório NA: Não aplicável COM: Comentários

                                                        COMENTÁRIOS:
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.

                                                      VERIFICADORES



               FISCALIZAÇÃO                            DATA                 CONTRATADA                     DATA

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Nr 6 apresentação completa
Nr 6 apresentação completaNr 6 apresentação completa
Nr 6 apresentação completaDaniel Lira
 
Riscos ergonômicos (Call Center)
Riscos ergonômicos (Call Center)Riscos ergonômicos (Call Center)
Riscos ergonômicos (Call Center)Ana Leticia Cunha
 
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOSMODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOSAne Costa
 
Politica de saúde e segurança do trabalho
Politica de saúde e segurança do trabalhoPolitica de saúde e segurança do trabalho
Politica de saúde e segurança do trabalhoEvandroPFonseca
 
Legislação e PCMSO - NR 7
Legislação e PCMSO - NR 7Legislação e PCMSO - NR 7
Legislação e PCMSO - NR 7alessandra_775
 
Analise Ergonomica do Trabalho
Analise Ergonomica do TrabalhoAnalise Ergonomica do Trabalho
Analise Ergonomica do TrabalhoTuany Caldas
 
Equipamentos de proteção individual
Equipamentos de proteção individualEquipamentos de proteção individual
Equipamentos de proteção individualMauricio Cesar Soares
 
Introdução à Segurança do Trabalho
Introdução à Segurança do TrabalhoIntrodução à Segurança do Trabalho
Introdução à Segurança do Trabalhoalessandra_775
 
Haccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklistHaccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklistlurdidapk
 
Introdução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.pptIntrodução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.pptAlexandre Maximiano
 
Aula EPI - Apresentação
Aula EPI - ApresentaçãoAula EPI - Apresentação
Aula EPI - ApresentaçãoRapha_Carvalho
 
Norma regulamentadora 9 (ppra)
Norma regulamentadora 9 (ppra)Norma regulamentadora 9 (ppra)
Norma regulamentadora 9 (ppra)LeandroRambo
 

Was ist angesagt? (20)

Nr 6 apresentação completa
Nr 6 apresentação completaNr 6 apresentação completa
Nr 6 apresentação completa
 
Nr 7, a teoria e a prática
Nr 7, a teoria e a práticaNr 7, a teoria e a prática
Nr 7, a teoria e a prática
 
Como fazer POP - PORTAL DA QUALIDADE
Como fazer POP - PORTAL DA QUALIDADEComo fazer POP - PORTAL DA QUALIDADE
Como fazer POP - PORTAL DA QUALIDADE
 
Pcmso cícero modelo
Pcmso cícero modeloPcmso cícero modelo
Pcmso cícero modelo
 
Riscos ergonômicos (Call Center)
Riscos ergonômicos (Call Center)Riscos ergonômicos (Call Center)
Riscos ergonômicos (Call Center)
 
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOSMODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
 
Politica de saúde e segurança do trabalho
Politica de saúde e segurança do trabalhoPolitica de saúde e segurança do trabalho
Politica de saúde e segurança do trabalho
 
Aula 1 - Higiene e Segurança do Trabalho
Aula 1 - Higiene e Segurança do TrabalhoAula 1 - Higiene e Segurança do Trabalho
Aula 1 - Higiene e Segurança do Trabalho
 
Legislação e PCMSO - NR 7
Legislação e PCMSO - NR 7Legislação e PCMSO - NR 7
Legislação e PCMSO - NR 7
 
Analise Ergonomica do Trabalho
Analise Ergonomica do TrabalhoAnalise Ergonomica do Trabalho
Analise Ergonomica do Trabalho
 
Equipamentos de proteção individual
Equipamentos de proteção individualEquipamentos de proteção individual
Equipamentos de proteção individual
 
Check list auditoria
Check list auditoriaCheck list auditoria
Check list auditoria
 
Introdução à Segurança do Trabalho
Introdução à Segurança do TrabalhoIntrodução à Segurança do Trabalho
Introdução à Segurança do Trabalho
 
Haccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklistHaccp auditoria-checklist
Haccp auditoria-checklist
 
GRO & PGR - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
GRO & PGR - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAISGRO & PGR - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
GRO & PGR - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
 
Introdução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.pptIntrodução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.ppt
 
Programa de conservação auditiva PCA rev.00
Programa de conservação auditiva PCA rev.00Programa de conservação auditiva PCA rev.00
Programa de conservação auditiva PCA rev.00
 
Planejamento das atividades de sms
Planejamento das atividades de smsPlanejamento das atividades de sms
Planejamento das atividades de sms
 
Aula EPI - Apresentação
Aula EPI - ApresentaçãoAula EPI - Apresentação
Aula EPI - Apresentação
 
Norma regulamentadora 9 (ppra)
Norma regulamentadora 9 (ppra)Norma regulamentadora 9 (ppra)
Norma regulamentadora 9 (ppra)
 

Andere mochten auch

Passagem de plantão correção final
Passagem de plantão correção finalPassagem de plantão correção final
Passagem de plantão correção finalDaniel Valente
 
Check list-conformidade-nr-18
Check list-conformidade-nr-18Check list-conformidade-nr-18
Check list-conformidade-nr-18Nelice Morena
 
Lista de verificação super completa (check list)
Lista de verificação super completa (check list)Lista de verificação super completa (check list)
Lista de verificação super completa (check list)Robson Peixoto
 
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – EDITAL 004/2013
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – EDITAL 004/2013PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – EDITAL 004/2013
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – EDITAL 004/2013Secom Ilhéus
 
Lista de verificação dos refeitórios ministério da saúde
Lista de verificação dos refeitórios   ministério da saúdeLista de verificação dos refeitórios   ministério da saúde
Lista de verificação dos refeitórios ministério da saúdecatiasa
 
Check list 5 s
Check list 5 sCheck list 5 s
Check list 5 sJedson G
 
Circular 14 dgidc_2007
Circular 14 dgidc_2007Circular 14 dgidc_2007
Circular 14 dgidc_2007jsoeiro
 
Hgwa chec kl-ist indicação uti ped (3)
Hgwa   chec kl-ist indicação uti ped (3)Hgwa   chec kl-ist indicação uti ped (3)
Hgwa chec kl-ist indicação uti ped (3)Joyce Lara aluna
 
Apresentação organização geladeiras
Apresentação organização geladeirasApresentação organização geladeiras
Apresentação organização geladeirasimunizacao
 
Nurse brain sheet_telemetry_unit_sbar
Nurse brain sheet_telemetry_unit_sbarNurse brain sheet_telemetry_unit_sbar
Nurse brain sheet_telemetry_unit_sbarJohn Knowles
 
Nurse brain sheet_with_shift_hours
Nurse brain sheet_with_shift_hoursNurse brain sheet_with_shift_hours
Nurse brain sheet_with_shift_hoursJohn Knowles
 
Programas de gerenciamento de riscos: utilização de listas de verificação
Programas de gerenciamento de riscos: utilização de listas de verificaçãoProgramas de gerenciamento de riscos: utilização de listas de verificação
Programas de gerenciamento de riscos: utilização de listas de verificaçãoUniversidade Federal Fluminense
 

Andere mochten auch (20)

Passagem de plantão correção final
Passagem de plantão correção finalPassagem de plantão correção final
Passagem de plantão correção final
 
Check list-conformidade-nr-18
Check list-conformidade-nr-18Check list-conformidade-nr-18
Check list-conformidade-nr-18
 
Lista de verificação super completa (check list)
Lista de verificação super completa (check list)Lista de verificação super completa (check list)
Lista de verificação super completa (check list)
 
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – EDITAL 004/2013
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – EDITAL 004/2013PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – EDITAL 004/2013
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – EDITAL 004/2013
 
Lista de verificação dos refeitórios ministério da saúde
Lista de verificação dos refeitórios   ministério da saúdeLista de verificação dos refeitórios   ministério da saúde
Lista de verificação dos refeitórios ministério da saúde
 
Boas práticas na panificação 2004 marjorie stemlerveiga
Boas práticas na panificação 2004 marjorie stemlerveigaBoas práticas na panificação 2004 marjorie stemlerveiga
Boas práticas na panificação 2004 marjorie stemlerveiga
 
نمونه فرم SBAR
نمونه فرم SBARنمونه فرم SBAR
نمونه فرم SBAR
 
Copia Bpf Itabira
Copia Bpf ItabiraCopia Bpf Itabira
Copia Bpf Itabira
 
61519728 check-list-veiculos-leves
61519728 check-list-veiculos-leves61519728 check-list-veiculos-leves
61519728 check-list-veiculos-leves
 
Check list escola
Check list  escolaCheck list  escola
Check list escola
 
Check list 5 s
Check list 5 sCheck list 5 s
Check list 5 s
 
Circular 14 dgidc_2007
Circular 14 dgidc_2007Circular 14 dgidc_2007
Circular 14 dgidc_2007
 
Hgwa chec kl-ist indicação uti ped (3)
Hgwa   chec kl-ist indicação uti ped (3)Hgwa   chec kl-ist indicação uti ped (3)
Hgwa chec kl-ist indicação uti ped (3)
 
Apresentacao auditoria em destaque
Apresentacao auditoria em destaqueApresentacao auditoria em destaque
Apresentacao auditoria em destaque
 
Auditoria – divisão e campo de atuação
Auditoria – divisão e campo de atuaçãoAuditoria – divisão e campo de atuação
Auditoria – divisão e campo de atuação
 
Inspeção de segurança darcy nascimento
Inspeção de segurança   darcy nascimentoInspeção de segurança   darcy nascimento
Inspeção de segurança darcy nascimento
 
Apresentação organização geladeiras
Apresentação organização geladeirasApresentação organização geladeiras
Apresentação organização geladeiras
 
Nurse brain sheet_telemetry_unit_sbar
Nurse brain sheet_telemetry_unit_sbarNurse brain sheet_telemetry_unit_sbar
Nurse brain sheet_telemetry_unit_sbar
 
Nurse brain sheet_with_shift_hours
Nurse brain sheet_with_shift_hoursNurse brain sheet_with_shift_hours
Nurse brain sheet_with_shift_hours
 
Programas de gerenciamento de riscos: utilização de listas de verificação
Programas de gerenciamento de riscos: utilização de listas de verificaçãoProgramas de gerenciamento de riscos: utilização de listas de verificação
Programas de gerenciamento de riscos: utilização de listas de verificação
 

Ähnlich wie Lista de verificação e identificação de não conformidades relacionadas à saúde dos trabalhadores

Ähnlich wie Lista de verificação e identificação de não conformidades relacionadas à saúde dos trabalhadores (20)

Elaboração do pcsmo
Elaboração do pcsmoElaboração do pcsmo
Elaboração do pcsmo
 
Nr 07 ssst
Nr 07 ssstNr 07 ssst
Nr 07 ssst
 
NR-07.pdf
NR-07.pdfNR-07.pdf
NR-07.pdf
 
Elaboração e desenvolvimento
Elaboração e desenvolvimentoElaboração e desenvolvimento
Elaboração e desenvolvimento
 
Eleboração e desenvolvimento do pcmso
Eleboração e desenvolvimento do pcmsoEleboração e desenvolvimento do pcmso
Eleboração e desenvolvimento do pcmso
 
Aula 7e 8 documentos
Aula 7e 8  documentosAula 7e 8  documentos
Aula 7e 8 documentos
 
PCMSO posto trabalho aula - 2016
PCMSO   posto trabalho aula - 2016PCMSO   posto trabalho aula - 2016
PCMSO posto trabalho aula - 2016
 
Pcmso
PcmsoPcmso
Pcmso
 
STHE LINDA 123.pptx
STHE LINDA 123.pptxSTHE LINDA 123.pptx
STHE LINDA 123.pptx
 
Ppra
PpraPpra
Ppra
 
Nova NR1
Nova NR1Nova NR1
Nova NR1
 
webgincana do (PPRA)e(PCMSO
webgincana do (PPRA)e(PCMSOwebgincana do (PPRA)e(PCMSO
webgincana do (PPRA)e(PCMSO
 
Basico sobre sst_para_me_e_epp_serralheria
Basico sobre sst_para_me_e_epp_serralheriaBasico sobre sst_para_me_e_epp_serralheria
Basico sobre sst_para_me_e_epp_serralheria
 
Pcmso modelo.doc
Pcmso modelo.docPcmso modelo.doc
Pcmso modelo.doc
 
Pcmso alpha plast
Pcmso alpha plastPcmso alpha plast
Pcmso alpha plast
 
Ppra de restaurante
Ppra de restaurantePpra de restaurante
Ppra de restaurante
 
Roteiro básico de pcmso.doc
Roteiro básico de pcmso.docRoteiro básico de pcmso.doc
Roteiro básico de pcmso.doc
 
manual-de-prevencao e Segurnça na condção
manual-de-prevencao e Segurnça na condçãomanual-de-prevencao e Segurnça na condção
manual-de-prevencao e Segurnça na condção
 
Palestra ppra
Palestra ppraPalestra ppra
Palestra ppra
 
Mapa de Riscos PCMSO
Mapa de Riscos PCMSOMapa de Riscos PCMSO
Mapa de Riscos PCMSO
 

Mehr von Universidade Federal Fluminense

Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personalPunto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personalUniversidade Federal Fluminense
 
Tipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipmentTipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipmentUniversidade Federal Fluminense
 
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuroPegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuroUniversidade Federal Fluminense
 
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de segurosRc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de segurosUniversidade Federal Fluminense
 
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...Universidade Federal Fluminense
 
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...
Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...Universidade Federal Fluminense
 
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notícias
Editora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notíciasEditora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notícias
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notíciasUniversidade Federal Fluminense
 
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015Universidade Federal Fluminense
 
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...
Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...Universidade Federal Fluminense
 
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscosUma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscosUniversidade Federal Fluminense
 

Mehr von Universidade Federal Fluminense (20)

Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personalPunto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
Punto de inflexión, accidentes frente a equipos de protección personal
 
Tipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipmentTipping point, accidents versus personal protective equipment
Tipping point, accidents versus personal protective equipment
 
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuroPegadas hídricas   água, o precioso líquido do presente e do futuro
Pegadas hídricas água, o precioso líquido do presente e do futuro
 
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de segurosRc para executivos ganha destaque no mercado segurador   ad corretora de seguros
Rc para executivos ganha destaque no mercado segurador ad corretora de seguros
 
Liderança da gestão
Liderança da gestãoLiderança da gestão
Liderança da gestão
 
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...Percepção, compreensão e avaliação de riscos   análise de resultados de pesqu...
Percepção, compreensão e avaliação de riscos análise de resultados de pesqu...
 
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...
Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...Editora roncarati   incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos   arti...
Editora roncarati incêndio em áreas de tancagem de produtos diversos arti...
 
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notícias
Editora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notíciasEditora roncarati   cenários críticos que ampliam riscos   artigos e notícias
Editora roncarati cenários críticos que ampliam riscos artigos e notícias
 
Cenários críticos que ampliam riscos
Cenários críticos que ampliam riscosCenários críticos que ampliam riscos
Cenários críticos que ampliam riscos
 
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
Uma passagem só de ida no voo do dia 24 de março de 2015
 
Revista opinião.seg nº 7 maio de 2014
Revista opinião.seg nº 7   maio de 2014Revista opinião.seg nº 7   maio de 2014
Revista opinião.seg nº 7 maio de 2014
 
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...
Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...Editora roncarati   autovistoria de edificações - considerações gerais   arti...
Editora roncarati autovistoria de edificações - considerações gerais arti...
 
Utilidade social e eficiência do mutualismo
Utilidade social e eficiência do mutualismoUtilidade social e eficiência do mutualismo
Utilidade social e eficiência do mutualismo
 
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscosUma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
Uma breve análise da evolução dos programas de gerenciamento de riscos
 
Teste de adequação de passivos susep
Teste de adequação de passivos   susepTeste de adequação de passivos   susep
Teste de adequação de passivos susep
 
Teoria do risco
Teoria do riscoTeoria do risco
Teoria do risco
 
Teoria do risco tese de doutoramento
Teoria do risco   tese de doutoramentoTeoria do risco   tese de doutoramento
Teoria do risco tese de doutoramento
 
Teoria de utilidade e seguro
Teoria de utilidade e seguroTeoria de utilidade e seguro
Teoria de utilidade e seguro
 
Tecnicas atuariais dos seguros
Tecnicas atuariais dos segurosTecnicas atuariais dos seguros
Tecnicas atuariais dos seguros
 
Tábuas de mortalidade
Tábuas de mortalidadeTábuas de mortalidade
Tábuas de mortalidade
 

Lista de verificação e identificação de não conformidades relacionadas à saúde dos trabalhadores

  • 1. Lista de Verificação elaborada pelo Engº Antonio Fernando Navarro, não se destinando a fins comerciais Lista de Verificação de identificação de não conformidades relacionadas à saúde dos trabalhadores As listas de verificação são ferramentas de gestão fáceis de serem aplicadas, através das quais se compilam informações, como verdadeiras, falsas, não aplicadas ou que mereçam algum tipo de comentário específico, como por exemplo, o fato de não serem aplicadas por não estarem previstas em contratos de execução de obras. O mais importante, todavia, é que esses dados sejam estudados e avaliados, já que inúmeros são os fatores que podem causar acidentes, incidentes ou desvios de normas. Uma falta de limpeza adequada em um alimento pode contaminar uma equipe de trabalho interrompendo as atividades. Os prejuízos financeiros poderão ser enormes, inclusive com a aplicação de multas aos contratos. A falta de vacinação dos trabalhadores em áreas endêmicas pode chegar a causar óbitos. Por isso, mais importante do que aplicar listas de verificação ou checklists é o fato de que devem ser analisadas convenientemente, definindo os planos de ação cabíveis para cada ação, contemplando prazos, responsáveis, impactos diretos e indiretos, enfiam, todo o conjunto de informações que a empresa irá necessitar para manter seu sistema de gestão operando sem que haja perda de continuidade de certificação. Outro aspecto a ser considerado é que as listas de verificação devem estar referenciadas a normas e ou regulamentos, a fim de que seja avaliado o grau de adesão às mesmas. Como as normas geralmente tratam dos temas mais genericamente e não limitam as ações das empresas a somente aquilo que se encontra regulamentado, pois que as empresas podem sempre desenvolver o que for melhor para os trabalhadores. Por fim, quem será o responsável pela aplicação das listas deve ser uma pessoa experiente, de iniciativa, capaz de reconhecer corretamente o que deve ser melhor para os trabalhadores e que deverá estabelecer, de início, os planos de ação. Após isso, os planos serão discutidos com os supervisores das áreas envolvidas e, por fim, apresentarem seus comentários e estabelecerem suas metas e prazos de atendimento. A NR-7 em seu capítulo introdutório, disponibilizado no site do MTE informa nas Notas: Nota do item 7.1.1: Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no art. 168 da CLT, está respaldada na Convenção 161 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, respeitando princípios éticos, morais e técnicos. Nota do item 7.2.4 a mensagem repassada é a seguinte: O PCMSO deve possuir diretrizes mínimas que possam balizar as ações desenvolvidas, de acordo com procedimentos em relação a condutas dentro dos conhecimentos científicos atualizados e da boa prática médica. Alguns destes procedimentos podem ser padronizados, enquanto outros devem ser individualizados para cada empresa, englobando sistema de registro de informações e referências que possam assegurar sua execução de forma coerente e dinâmica. Assim, o mínimo que se requer do programa é um estudo in loco para reconhecimento prévio dos riscos ocupacionais existentes. O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc. Através deste reconhecimento, deve ser estabelecido um conjunto de exames clínicos e complementares específicos para a prevenção ou detecção precoce dos agravos à saúde dos trabalhadores, para cada grupo de trabalhadores da empresa, deixando claro, ainda, os critérios que deverão ser seguidos na interpretação dos resultados dos exames e as condutas que deverão ser tomadas no caso da constatação de alterações. Embora o Programa deva ter articulação com todas as Normas Regulamentadoras, a articulação básica deve ser com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, previsto na Norma Regulamentadora n.º 9 (NR 9). Se o reconhecimento não detectar risco ocupacional específico, o controle médico poderá resumir-se a uma avaliação clínica global em todos os exames exigidos: admissional, periódico, demissional, mudança de função e retorno ao trabalho. O instrumental clínico epidemiológico, citado no item 7.2.2, refere-se à boa prática da Medicina do Trabalho, pois além da abordagem clínica individual do trabalhador-paciente, as informações geradas devem ser tratadas no coletivo, ou seja, com uma abordagem dos grupos homogêneos em relação aos riscos detectados na análise do ambiente de trabalho, usando-se os instrumentos da epidemiologia, como cálculo de taxas ou coeficientes para verificar se há locais de trabalho, setores, atividades, funções, horários, ou grupos de trabalhadores, com mais agravos à saúde do que outros. Caso algo seja detectado, através desse "olhar" coletivo, deve-se proceder a investigações específicas, procurando-se a causa do fenômeno com vistas à prevenção do agravo. O PCMSO pode ser alterado a qualquer momento, em seu todo ou em parte, sempre que o médico detectar mudanças nos riscos ocupacionais decorrentes de alterações nos processos de trabalho, novas descobertas da ciência médica em relação a efeitos de riscos existentes, mudança de critérios de interpretação de exames ou ainda reavaliações do reconhecimento dos riscos. Ao lado de algumas perguntas serão inseridos textos constantes das notas da NR-7 do MTE. Atividade: Saúde dos Trabalhadores nos Canteiros de Obras Data N.º inspeção: Participantes: Documento de referencia: PORTARIA Nº 3214 – MTE - NR–7 (PCMSO) (ou as normas internas da empresa) Abrangência: ATIVIDADES (Contemplam algumas perguntas sugeridas, objetivando aqui, ao atendimento legal) PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional COM S N NA
  • 2. 1. O Programa atende ao previsto na NR-7? Estrutura do PCMSO Embora o Programa não possua um modelo a ser seguido, nem uma estrutura rígida, recomenda-se que alguns aspectos mínimos sejam contemplados e constem do documento: a) identificação da empresa: razão social, endereço, CGC, ramo de atividade de acordo com Quadro 1 da NR 4 e seu respectivo grau de risco, número de trabalhadores e sua distribuição por sexo, e ainda horários de trabalho e turnos; b) definição, com base nas atividades e processos de trabalho verificados e auxiliado pelo PPRA e mapeamento de risco, dos critérios e procedimentos a serem adotados nas avaliações clínicas; c) programação anual dos exames clínicos e complementares específicos para os riscos detectados, definindo-se explicitamente quais trabalhadores ou grupos de trabalhadores serão submetidos a que exames e quando; d) outras avaliações médicas especiais. Além disso, também podem ser incluídas, opcionalmente, no PCMSO, ações preventivas para doenças não ocupacionais, como: campanhas de vacinação, diabetes melitus, hipertensão arterial, prevenção do câncer ginecológico, prevenção de DST/AIDS, prevenção e tratamento do alcoolismo, entre outros. e) O nível de complexidade do programa depende basicamente dos riscos existentes em cada empresa, das exigências físicas e psíquicas das atividades desenvolvidas, e das características biopsicofisiológicas de cada população trabalhadora. Assim, um Programa poderá se resumir à simples realização de avaliações clínicas bienais para empregados na faixa etária dos 18 aos 45 anos, não submetidos a riscos ocupacionais específicos, de acordo com o estudo prévio da empresa. Por outro lado, um PCMSO poderá ser muito complexo, contendo avaliações clínicas especiais, exames toxicológicos com curta periodicidade, avaliações epidemiológicas, entre outras providências. 2. O Documento foi redigido pelo Médico do Trabalho da Empresa? (Compete ao empregador: a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia; b) custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; c) c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO.) 3. O documento encontra-se disponível para leitura por todos os trabalhadores da empresa? 4. O PCMSO encontra-se alinhado às diretrizes do PPRA? (Embora o Programa deva ter articulação com todas as Normas Regulamentadoras, a articulação básica deve ser com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, previsto na Norma Regulamentadora n.º 9 (NR 9).) 5. O PCMSO encontra-se alinhado ao identificado no LTCAT? (O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.) 6. Existem programas implementados de profilaxia das endemias? (7.2.2 O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho. 7.2.3 O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.) 7. As profilaxias propostas são adequadas à região onde estão sendo realizadas as atividades? (O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.) 8. A empresa possui um médico coordenador presente às atividades? (O médico coordenador do Programa deve possuir, obrigatoriamente, especialização em Medicina do Trabalho, isto é, aquele portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do Trabalho em nível de pós-graduação, ou portador de Certificado de Residência Médica em área de concentração em saúde do trabalhador, ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação, ambos ministrados por Universidade ou Faculdade que mantenha curso de Medicina, conforme item 4.4 da NR 4, com redação da Portaria DSST n.º 11, de 17-9-90.) 9. O médico coordenador possui instalações apropriadas que possibilitem a avaliação dos trabalhadores e eventuais atendimentos de primeiros socorros? 10. A empresa conta com recursos de transporte de acidentados em casos emergenciais? (Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação de primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado, aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.) 11. Existe programa que atenda a situações de catástrofes com múltiplos acidentados? (O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc.)
  • 3. 12. A empresa possui parcerias com instituições hospitalares que tenham condições de atendimento aos trabalhadores removidos do canteiro de obras? 13. As instalações das instituições médicas externas credenciadas são periodicamente inspecionadas pelo médico coordenador do PCMSO? 14. Existe plano emergencial de remoção dos acidentados em função da gravidade e tipicidade das lesões nos trabalhadores (queimaduras, amputações, fraturas expostas, inalações de produtos perigosos, picada de animais venenosos, perfurações agudas por ferramentas de trabalho, concussões cerebrais por quedas de altura, entre outras)? (O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc.) 15. O médico coordenador é funcionário da empresa? (O médico do trabalho coordenador deverá ser indicado dentre os profissionais do SESMT da empresa, se esta estiver obrigada a possuí-lo. Caso contrário (ausência de médico do trabalho no SESMT) o médico do trabalho coordenador poderá ser autônomo ou filiado a qualquer entidade, como SESI, SESC, cooperativas médicas, empresas prestadoras de serviços, sindicatos ou associações, entre outras. Entretanto, é importante lembrar que o PCMSO estará sob a responsabilidade técnica do médico, e não da entidade à qual o mesmo se encontra vinculado.) 16. Os exames médicos são pagos pelo empregador? (O custeio do programa (incluindo avaliações clínicas e exames complementares) deve ser totalmente assumido pelo empregador, e, quando necessário, deverá ser comprovado que não houve nenhum repasse destes custos ao empregado.) 17. A empresa realiza todos os exames dentro dos prazos estipulados pela NR? (O mínimo que se requer do programa é um estudo in loco para reconhecimento prévio dos riscos ocupacionais existentes. O reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise do(s) procedimento(s) produtivo(s), postos de trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos, etc. Através deste reconhecimento, deve ser estabelecido um conjunto de exames clínicos e complementares específicos para a prevenção ou detecção precoce dos agravos à saúde dos trabalhadores, para cada grupo de trabalhadores da empresa, deixando claro, ainda, os critérios que deverão ser seguidos na interpretação dos resultados dos exames e as condutas que deverão ser tomadas no caso da constatação de alterações.) 18. Existem registros de dados das avaliações realizadas? 19. Os registros existentes são empregados para a identificação da casualidade de acidentes versus trabalho executado? 20. O médico coordenador participa das análises de riscos de acidentes graves? 21. O relatório anual do PCMSO é apresentado e discutido na CIPA constando do livro de atas? (O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela Comissão.) 22. Os riscos ocupacionais são avaliados de acordo com o preceitua a Norma? Entende-se risco(s) ocupacional(ais)específico(s) o(s) agravo(s) potencial(ais) à saúde a que o empregado está exposto no seu setor/função. O(s) risco(s) é(são) o(s) detectado(s) na fase de elaboração do PCMSO. Exemplos: • prensista em uma estamparia ruidosa: ruído; • faxineiro de empresa que exerça a sua função em área ruidosa: ruído; • fundidor de grades de baterias: chumbo; • pintor que trabalha em área ruidosa de uma metalúrgica: ruído e solventes; • digitadora de um setor de digitação: movimentos repetitivos; • mecânico que manuseia óleos e graxas: óleos; • forneiro de uma função: calor • técnico de radiologia: radiação ionizante; • operador de moinho de farelo de soja: ruído e poeira orgânica; • auxiliar de escritório que não faz movimentos repetitivos: não há riscos ocupacionais específicos; • auxiliar de enfermagem em Hospital Geral: biológico; • britador de pedra em uma pedreira: poeira mineral (ou poeira com alto teor de sílica livre cristalina se quiser ser mais específico) e ruído; • gerente de supermercado: não há riscos ocupacionais específicos; • impressor que usa tolueno como solvente de tinta em uma gráfica ruidosa: solvente e ruído; • supervisor da mesma gráfica que permanece em uma sala isolada da área de produção: não há risco ocupacional específico; • pintor a revólver que usa thinner como solvente: solvente. Apesar de sua importância, não devem ser colocados riscos genéricos ou inespecíficos como stress por exemplo, e nem riscos de acidentes (mecânicos), como por exemplo, risco de choque elétrico para eletricista, risco de queda para trabalhadores em geral etc.
  • 4. 23. Como são identificados os procedimentos médicos a que os trabalhadores poderão ser submetidos? As indicações dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador são ligadas à identificação do(s) risco(s) da alínea "b" abaixo; Exemplos Ruído: audiometria; Poeira mineral: radiografia do tórax; Chumbo: plumbemia e ALA urinário; Fumos de plásticos: espirometria; Tolueno: ácido hipúrico e provas de função hepática e renal; Radiação ionizante: hemograma. Para vários agentes descritos na alínea "b", não há procedimentos médicos específicos. Exemplos Dermatoses por cimento: O exame clínico detecta ou não dermatose por cimento. Convém escrever no PCMSO que o exame clínico deve ter atenção especial à pele, mas a alínea "c" do ASO fica em branco. Trabalho em altas temperaturas: O hipertenso não deve trabalhar exposto a temperaturas elevadas, mas não há exames específicos a realizar. L.E.R.: Não há exames complementares para detectar-se esta moléstia (é possível fazer ultra-som e eletroneuromiografia em todos os indivíduos, o que seria complexo, invasivo e caríssimo, além de ineficiente). O exame clínico é o mais indicado. 24. A empresa fornece a cópia do ASO ao trabalhador? Para Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) serve qualquer modelo ou formulário, desde que traga as informações mínimas previstas na NR. a) na identificação do trabalhador poderá ser usado o número da identidade, ou da carteira de trabalho. A função poderá ser completada pelo setor em que o empregado trabalha; b) devem constar do ASO os riscos passíveis de causar doenças, exclusivamente ocupacionais, relacionadas com a atividade do trabalhador e em consonância com os exames complementares de controle médico; c) nome do médico coordenador, quando houver; d) definição de apto ou inapto para a função; e) nome do médico encarregado do exame, endereço ou forma de contato; f) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo o número de inscrição no Conselho Regional de Medicina. Não é necessário carimbo. O nome do médico pode ser datilografado ou impresso através de recursos de informática, o importante é que seja legível. 25. O trabalhador registra em documento específico o recebimento do ASO e das orientações médicas específicas para a realização das atividades para as quais está sendo contratado? (A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da primeira via.) 26. A empresa mantém os prontuários arquivados no canteiro de obras? (Os prontuários médicos devem ser guardados por 20 anos, prazo este de prescrição das ações pessoais (Código Civil Brasileiro - art. 177). Do ponto de vista médico, grande parte das doenças ocupacionais têm tempo de latência entre a exposição e o aparecimento da moléstia de muitos anos. Em alguns casos esse período é de cerca de 40 anos. Assim, a conservação dos registros é importante para se recuperar a história profissional do trabalhador em caso de necessidade futura. Também para estudos epidemiológicos futuros é importante a conservação desses registros. A guarda dos prontuários médicos é da responsabilidade do coordenador. Por se tratar de documento que contém informações confidenciais da saúde das pessoas, o seu arquivamento deve ser feito de modo a garantir o sigilo das mesmas. Esse arquivo pode ser guardado no local em que o médico coordenador considerar que os pré-requisitos acima estejam atendidos, podendo ser na própria empresa, em seu consultório ou escritório, na entidade a que está vinculado etc. O prontuário médico pode ser informatizado, desde que resguardado o sigilo médico, conforme prescrito no código de ética médica.) 27. O programa de Saúde da empresa contempla orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis? (podem ser incluídas, opcionalmente, no PCMSO, ações preventivas para doenças não ocupacionais, como: campanhas de vacinação, diabetes melitus, hipertensão arterial, prevenção do câncer ginecológico, prevenção de DST/AIDS, prevenção e tratamento do alcoolismo, entre outros.) 28. Todos trabalhadores foram vacinados contra Febre Amarela, Tifo e Tétano? 29. É fornecido reidratante aos trabalhadores que trabalhem em áreas abertas e ou sujeitas ao calor e ou em atividades penosas? 30. É mantida de prontidão uma equipe própria ou terceirizada para atendimento a primeiros socorros? 31. São realizados simulados periódicos de primeiros socorros? 32. É realizada avaliação periódica dos resultados desses simulados de primeiros socorros? Informar como e de que maneira é realizada essa avaliação. 33. Há o envolvimento de hospitais e ou clínicas nesses resultados periódicos?
  • 5. 34. O ambulatório e a enfermaria atendem as recomendações previstas na diretriz de SMS? 35. A empresa apresenta adequado controle da guarda e dispensação dos medicamentos existentes na enfermaria? 36. Existe maca ou padiola nas frentes de trabalho? 37. O pessoal que poderá empregar as macas ou padiolas foi capacitado quanto ao transporte e imobilização dos acidentados? 38. Enfermaria com livro de controle de atendimento? 39. Existe meios de comunicação conectando os principais setores da empresa à enfermaria, a fim de possibilitar o rápido atendimento às emergências provocadas por acidentes? 40. A empresa possui técnico de enfermagem de plantão? Condições observadas nos refeitórios e na qualidade da alimentação COM S N NA 1. Há condições satisfatórias de ordem, arrumação e limpeza? 2. Existem lavatórios em quantidade suficiente para o atendimento das necessidades de todos os trabalhadores? 3. Há papel toalha para enxugar as mãos? 4. A qualidade da alimentação controlada? Informar como é feito esse controle 5. O pessoal que trabalha na manipulação de alimentos utiliza toucas, luvas e vestuário apropriado? 6. As condições de saúde dos trabalhadores da cozinha são avaliadas com a mesma frequência que a dos demais trabalhadores? 7. O ambiente onde as refeições são servidas possui a ventilação e níveis de umidade adequados? 8. Os alimentos antes de serem entregues aos trabalhadores são acondicionados corretamente em ambientes apropriados? 9. Os alimentos servidos são preparados na própria cozinha ou trazidos por terceiros? 10. Há bebedouros em número suficiente e com copos descartáveis? 11. O conforto térmico é adequado às atividades desenvolvidas na obra? 12. As mesas para as refeições são forradas ou laváveis? 13. O layout do ambiente possibilita a correta movimentação de pessoas sem risco de quedas ou de encontros com mesas e bancos? 14. Há turnos específicos para que os trabalhadores façam suas refeições? 15. As portas e janelas do refeitório e cozinha são protegidas por telas para evitar a entrada de insetos? 16. Há um layout adequado separando os espaços de preparação de alimentos, estocagem e de distribuição dos alimentos? 17. Os restos de alimentos são despejados em lixeiras específicas com tampas e destinação correta? 18. As lixeiras possuem tampas que impeçam a proliferação de insetos e vetores? 19. O chão é permanentemente mantido limpo? 20. Os trabalhadores têm um local para a guarda de seus pertences e limpeza das botas de segurança antes de entrarem nos refeitórios? 21. Os lavatórios dos refeitórios ficam localizados nas proximidades das portas de entrada? 22. O local do refeitório é provido de iluminação de emergência? Condições de higiene e conforto nos locais de trabalho COM S N NA 1. Os sanitários são limpos e higienizados? 2. Os sanitários possuem portas com trincos? 3. Há papel higiênico disponível e com suporte ao lado de cada vaso sanitário? 4. Os sanitários possuem recipientes com tampa para papel higiênico?
  • 6. 5. Há quantidade de sanitários suficiente para atender ao efetivo da obra? 6. Os banheiros possuem estrados limpos, higienizados e saboneteira? 7. Há mictórios separados e limpos? 8. Há chuveiros com água quente e fria suficientes a todos os trabalhadores? 9. Há quantidade de chuveiros suficientes para atender ao efetivo da obra? 10. Há cabide para toalha e roupa pessoal instalados nas proximidades dos chuveiros? 11. Os vestiários foram dotados de bancos e armários em quantidade suficiente para atender a todos os trabalhadores? ITENS ADICIONAIS COM S N NA 1. As lixeiras foram disponibilizadas nos locais determinados pela equipe do SESMT e atendem de recolhimento e coleta seletiva de lixo (azul, vermelha, cinza e amarelo)? 2. Existe empregado encarregado de realizar limpeza e higienização dos banheiros e seus complementos? 3. Existe água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente? 4. As torneiras abastecidas por água não potável, se existirem encontram-se identificadas? 7. Existe preocupação entre o grupo de não permitir lixo acumulado e ou água empossada que possa favorecer a proliferação de doenças pela transmissão por animais e insetos? 8. Os entulhos e quaisquer sobras de materiais estão sendo regularmente coletados e removidos e estão sendo tomados cuidados durante a remoção para evitar poeiras excessivas e eventuais riscos durante o manuseio? 9. As instalações elétricas são corretamente sinalizadas, isoladas e protegidas? Forneça uma avaliação das condições gerais observadas 1. Condições de segurança do trabalho Bom Regular Ruim 2. Condições de arrumação e limpeza Bom Regular Ruim 3. Controle dos riscos do trabalho Bom Regular Ruim 4. Atuação da equipe de SMS Bom Regular Ruim 5. Atuação da equipe de Saúde Bom Regular Ruim 6. Layout do trabalho Bom Regular Ruim 7. Isolamento e sinalização dos riscos Bom Regular Ruim 8. Proteção dos equipamentos e instalações Bom Regular Ruim S: Satisfatório N: Não satisfatório NA: Não aplicável COM: Comentários COMENTÁRIOS: 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. VERIFICADORES FISCALIZAÇÃO DATA CONTRATADA DATA