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A EVOLUÇÃO DA GERÊNCIA
DE RISCOS

Eng!!. Antonio Fernando Navarro

-

1
A NECESSIDADE
GERÊNCIA DE RISCOS

DA

A necessidade de se avaliar
riscos surgiu do fato de se precisar
conhecê-Ios melhor, com o objetivo
de tratá-Ios, mensurá-Ios e aceitá-Ios
ou não.

o industrial valiaos seus risa
cosquando deseja iniciarnovos investimentos,ampliá-Iosou encerrá-Ios.
Uma seguradora, da mesma
forma que o industrial,também deve
avaliar corretamente seus riscos. No
caso da seguradora é importante não
só o perfildo mercado onde ela atua
como também o perfilde suas contas.

Os processos de avaliação
existentes podem ser intuitivosou
não, qualitativos u quantitativos, e
o
d
base matemática,etc.
No caso do mercado de seguros até bem pouco tempo a avaliação
era intuitiva,calcada na experiência
profissional do avaliador, compreen-

dendo informações de escritório, do
tipo: ramo e modalidade de seguros,
importância segurada, localização
dos bens, etc., até simples visitas ao
local, para o reconhecimento e o
enquadramento do risco.
Quase ao final de 1978, preocupados com .0 aumento das retenções de riscos e com a saúde
financeira das seguradoras, passouse a exigirque nos seguros incêndio
vultosos fosse elaborado um relatório
de análise de riscos, por um engenheiroda seguradora, comcurso para
tal. Os cursos não saíram, os relatórios também, pondo por terra o
programa. Apesar disso, alguma coisa produtiva veio à tona, já que o
mercado se abriu para os profissionais de engenharia e as seguradoras
que, a partir dos dados da extinta
exigência, passaram a melhorar o
nível técnico de suas inspeções. É
certo que pouco tem sido aproveitado
desses trabalhos devido a ênfase no
aspecto das negociações. Não vai
aqui nenhuma críticaao sistema mas,
em um mercado onde desde a primeira até a última prioridade a palavra de ordem era condições financeiras, a técnica quase nunca aparecia.
Partindo dessa premissa, buscavase retornos cada vez mais elevados,

reduzindonão só a estreita margem
de lucrocomotambémas despesas
administrativas.
Como dissemos anteriormente, a implantação de tais relatórios
melhorou a cultura na aceitação de
riscos.
Agerência de riscos surgiu nos
Estados Unidos em 1963 com a
publicação do trabalho Risk Management inthe Business, de Robert
Mehr e Sob Hedges, partindo de
análises de um trabalho de Henry
Fayol de 1916.
Segundo sua política original,
até hoje atualizada, o objetivo maior
era a da análise dos vários riscos a
que as empresas estavam submetidas, quantificando as perdas derivadas de sua ocorrência, e determinando as medidas ou meios precisos
para a sua eliminação e/ou redução,
também ditas medidas mitigadoras,
otimizando-as em termos econômicos, tendo também como objetivos a
manutenção e organização do patrimônioe resultados da empresa.
Por exemplo: Qual o setor da
empresa X que está sujeito a incêndio? Ocorrendo o incêndio o que

CADERNOS
DESEGURO15
poderá ser afetado? Quais serão os
prejuízos diretos, indiretos e conseqüentes? O que poderá ser feitopara
evitar o risco? O que ele poderá afetar no resultado da empresa?
É importante salientar que a
gerência de riscos se preocupa com
os resultados finais da empresa.
Não sabemos se Mehr e Hedges, além do trabalho de Fayolse inspiraramtambém em umassunto muito
controvertido, já a sua época: Estudos de Confiabilidade,sobre os quais
falaremos mais tarde.

ser feita com cuidado, o mercado
segurador brasileiro ao importar a
Gerência de Riscos transformou-a
em gerência ou administração de seguros. As estruturas de gerência de
riscos, atualmente existentes nos
segurados, preocupam-se hoje com
o custo das coberturas e com o menor
repasse possível de riscos.

Pesquisando cerca de 400
casos chegamos aos seguintes resultados praticados pelos usuários
de seguros ( TABELA I).

(*) PERíODO CRíTICO

Qualquer
processo
de
avaliação conduz sempre a dados
empíricos. Está certo que são informações estatísticas, matemáticas,
mas não deixam de ser empíricas.
Qu ando se diz que a probabilidade de

uma pessoa morrer pela descarga
elétrica de um raio é de E 10 -7, não
se está afirmando que todo ser humano morrerá eletrocutado por um
raio e que de cada parcela da população morrerá um por queda de raio à
razão de 1 para cada E 10 -7. Dototal
de mortes registradas por queda de
raio em uma determinada amostra
chegou-se a essa probabilidade:

O risco não oferece somente
resultados diretos, perfeitamente
avaliados. Existem resultados a
Quanto ao quadro anterior
médio e a longo prazos bem danosos, quase nunca verificados mas cabe salientardoispontos:
dentro do escopo da gerência de
riscos, que é a Perda de Mercado.
- A pesquisa vale para mertram, os processos desenvolvidos Para ilustrar melhor o assunto, fizecados altamente competitivos,
para a produção,as características mos um levantamento (TABELA11)
em uma região sócioda própriaprodução, o meio ambi- junto às estatísticas existentes para
econômica equilibrada;
ente e enfim,todo o ecossistema lojas comerciais, principalmente em
dominante.
- O consumidor brasileirotem
supermercados, quanto a possibilidade de retorno às atividades, com
mais preocupação como nome
Como toda importaçãodeve sucesso.
do produto do que com sua
própria qualidade. Isto é, torTABELA I
na-se Amigodo Nome.
Por estar atenta aos resultados, a Gerência de Riscos não ficava
unicamente presa ao patrimônio da
empresa. Não é só a segurança do
patrimônio que está em jogo. mas
também as pessoas que alise encon-

- evitamento do risco:

de 5% a 15%

- autoseguro:

de 30% a 50%

- repasse do risco:

de 60% a 90%

- proteção do risco :

de 80% a 95%
TABELA 11

TEMPODE PARALlZAÇÃO POSSIBILIDADE
DERETORNOPLENO
OU POSSIBILIDADE
DE
RETORNODOSCLIENTES
01 semana(*)
02 semanas(*)
03 semanas(*)
04 semanas(*)
02 meses
06 meses
12 meses
18 meses
24 meses

16

99%
98%
96%
94%
85%
70%
40%
15%
5%

Em resumo, a Gerência de
Riscos atua, em seu sentido lato,
com:

-

produção;
processos;
patrimônio;
pessoas;
finanças.

2 - O QUE SE ENTENDE POR
RISCO
A palavra risco dá sempre
margem a uma série de interpretações, seja no mercado segurador
quanto nas demais áreas. Só para
que se tenha uma idéia da quantidade de definições, mencionaremos
algumas:

- operação financeira;
- atividadesdistintas (transporte, embarque, armazenamento,manipulação,etc.);

1

.
-

bens segurados (ativo da
empresa);
- edifícios segurados;
- planta segurada (conjunto
de edifícios segurados);
- ramos de seguros, etc.
Comodissemosanteriormente,
riscos são todos os fatos. situações,
bens ou atividades sujeitas a danos.
Podem ser classificados, para fins
estatísticos, em:

-

voluntários;
acidentais;
aleatórios.

As implicações com a materialização desses para as empresas
envolvem as seguintes áreas:

-

financeira;
material;
pessoal;
moral.

Existe ainda uma outra definição mais conservadora que classifica os riscos como:

estáticos, cuja efetivação
pressupõe uma perda ou uma redução do patrimônio humano ou
material da empresa; dinâmicos,
derivados da atividade financeira
especulativa.

Riscos são todos os fatos,
situações, bens ou atividades
sujeitas a danos, quer voluntários
acidentais ou aleatórios.

Define-se como custo do risco
(elemento necessário à determinação da gravidade), o somatório dos
seguintes valores:
- perdas retidas ou assumidas pela empresa (franquias,
participaçõesobrigatórias,limitações de indenizações);
- prêmios de seguros repassados ou assumidos pela empresa, sendo nesteúltimo caso
o financiamento dos riscos;
'-

o conceito definindo riscos em
estáticos e dinâmicos, separa o
que se supõe uma perda ou uma
redução do património humano ou
material da empresa, da atividade
financeira especulativa.

gastos com a instalação,

manutençãoedepreciaçãodos
mecanismos de prevenção e
proteção de perdas. No caso
de segurosde pessoas, poder-se-á incluir neste item os gastos promocionais e de informação aos usuários sobre as
formas de prevenção de perdas;
- gastos com a administração
do programa de gerência de
riscos. Aqui também, pode-se
reduzir os riscos, na medida
em que esses gastos podem
ser absorvidos pelas seguradoras, corretoras ou, simplesmente,
repassados
aos
usuários do sistema.
Riscos Aleatórios
São os riscos que ocorrem independentesdavontadehumana,tais
como: terremotos, tremores de terra
naturais e não os induzidos, vendavais, furacões, enchentes e inundações, movimentos de terra.
A determinação da magnitude
ou da gravidade dos riscos, além da
classificação anterior, deve ser avaliada partindo-se da:
- aleatoriedadeda ocorrência
de perdas;
- freqüência das ocorrências;
-valores médios das perdas;
- valores acumulados de
perdas previsíveis e esperadas;
- perda máxima possível;
- previsão adequada das
perdas e número suficiente de
bens sujeitos a riscos.

Os métodos e processos usualmente empregados na avaliação
dos riscos são os seguintes:
- M. GRETENER -determination des mesures de protection découlant de lévaluation
du danger potenciel díncendie
- SPI - Suiça.
- G. PURT - the evaluation
of fire risk as for the planning of
automatical fire protectionEuralarm.
- CLUZEL & SARRAT evaluation du risque díncendie
par le calcul- Eric - France.
- CEA - modele Européan
devaluation des risques industriels et commerciaux.
- LlFE SAFETY CODE No.
101 - Nfpa.
- NELSON & SHIBE - NBS'
- USA.
- SAPEM - General services agency - USA
- Dow Chemical hazzardclassification and protection guide.
3 - FORMAS DE PREVENÇÃO DE
RISCOS
Após a identificação dos riscos, cabe resolver o que fazercom os
CADERNOS DE SEGURO 1 7
j
estudadas para o surgimento da
mesma.
A assunção pode ser entendida
de duas formas:

Chama-se Assunção quando se
mantém a totalidade ou quase totalidade do risco sob a responsabilidade de seu proprietário ou
gestão.

vas e os fundos gerados, e o
fluxo de caixa;
- expectativa de sinistros,não
só com base na série histórica
levantada como também nos
sinistros previsíveis;

-inconsciente, não planejada,
"non insurance"
Significa assumir as perdas
geradas com um sinistro sem que se
tenha levado em consideração a
magnitude do sinistro e suas múltiplas possibilidades de ocorrência.
-consciente, intencional,"self
insurance"

mesmos. A linha diretriz na qual se
baseiamosgerentes de riscoscontém
alguns parâmetros, tais como:
- assunção ou retenção do
risco;
- afastamento ou evitamento
do risco;
- prevenção ou conservação
do risco;
- repasse ou transferência do
risco;
a)

É o processo em que o risco é
assumido sem o estabelecimento de
medidas especiais de tratamento,
podendo ser incluídos os riscos de
pequena intensidade, sem se levar
em consideração a freqüência. Não é
um processo que conjugue periodicidade x gravidade mas, sim e tão
somente, a gravidade.
A retenção também pode ser
praticada de forma ativa, implicando
na aplicação específica de um programa efetivo e definitivo para o financiamento de perdas.
A retenção ativa total prevê a
retenção de todas as perdas previsíveis, diretamente, utilizando os
recursos internosda própriaempresa.

Assunção ou retenção do risco

Chama-se assunção quando
se mantém a totalidade ou a quase
totalidade do risco sob a responsabilidade de seu proprietário ou gestor.

Na retenção ativa parcial a
empresa busca, através de um segurador, o equilíbrio no ressarcimento
dos prejuízos sofridos, seja através
docosseguroda adoçãodefranquias,
participações obrigatórias, limites
máximos de responsabilidade, tarifação, retrospectiva, etc.

A assunção também pode ser
definida como um plano ou um conjunto de atividades econômico-financeiras elaborado especialmente
para suportar as perdas diretamente
causadas pelos eventos previstos.

dos para o insucesso dos planos de
retenção são os seguintes:

A retenção de riscos tende a
atender a um planejamento, ou plano
sistemático, pelo qual se avaliam e
otimizam economicamente o impacto
financeiro criado com a rápida
ocorrência do sinistro e as condições

-fixação do valor máximoque
a empresa deverá suportar em
cada sinistro. Devem sempre
ser analisados os recursos
disponíveis da empresa, incluindo-se dentre esses as reser-

Os erros mais comuns verifica-

-custos de administraçãodos
riscos retidos, tornando-se por
princípio a base de custos da
área, considerando-se inclusive os custos com pagamentos de sinistros e com prêmios;
- filosofia da empresa, considerando-se como tal as limitações financeiras, atividades
conservadoras quanto à contratações de seguros, práticas
exageradas de assunção de
riscos, etc.:
- tempo de recuperação, levando-se em consideração os
prejuízos financeiros gerados
em decorrência das paralisações havidas com os sinistros. Considera-se período de
paralisação o intervalo de
tempo considerando desde a
reação da empresa frente ao
sinistroatéa recuperaçãoplena
da atividade.

Os principaiscritériosutilizados
para a redução dos riscos são os
seguintes:
- elevado número de riscos
sujeitos à exposição similar,
que permita previsão precisa
dos sinistros ao longo do
período de recorrência;
- que os riscos tenham uma
distribuição uniforme, sem
desvios significativos ou sinistros de alta gravidade;
- que a empresa tenha condições financeiras de suportar
as perdas.
Os principais fiscos incorridos
quando da escolha pela assunção
são os seguintes:

18
I
-

ignorância de riscos quando se descarta certos tipos de ocorrência por não
serem significativasou por não
terem ocorrido no período de
decorrência;

avaliação feita naquele momento da inspeção. O simples
fato de se acrescentar carpete
onde antes havia tábua corrida, ou de acrescentar cortinas de tecidos, mudar móveis
de posição, acrescentar
divisórias, etc., já altera o perfil
do DMP. Assim sendo, dizer
que um risco tem um DMP de
60% quer dizer, unicamente, e
caso o processo de avaliação
seja realmentetécnico, que no
momento da inspeção havia
uma possibilidade de se perder 60% do riscoem função da
ocorrência de um sinistro.

-avaliação insuficiente dos

]
)

riscos - por não se ter uma
idéiacorreta da base de custos
gerada com a ocorrência dos
sinistros, não se computam informações relevantes que
tendem a aumentar o desvio
padrão;

-

estatísticas incorretas tendem a ocorrer quando projetam-sevalorespartindo-sede
um espectrode dados não relevantes;
- mudança no comportamento da sinistralidade não verificada e não inferida
convenientemente;
- decisões tomadas unicamente em função do dano
máximo provável
(DMP)
- O DMP é derivado de uma
situação quase que instantânea. Éo resultadodeuma

Um dos processos de avaliação
de resultados, necessários para a
tomada de decisões da assunção do
risco compara:
C=P(1

+ r)' li)

b) Afastamento do risco
Considera-se afastamento do
riscocomoo procedimentovoluntário,
fazendo-se com que os seus efeitos
nocivos não venham a ocorrer com o
próprio segurado ou com os seus
bens.
O afastamento é sempre uma
medida problemática de ser tomada
pela direção da empresa, visto que o
que se pretende é repassaro risco integralmente.
Quando não há possibilidade
de protegê-Ia convenientemente, o
seguro fica inviável ou não existe
seguro e a sua assunção gera riscos
desnecessários.
Nesse caso, o caminho passa
a ser: paralisar a produção; repassar
o risco para outra empresa.
c) Repasse do risco

c = Custo financeiro do seguro
P = Prêmio do seguro
r =

Taxa de juros reais, anuais, cor-

respondente ao rendimento do preço
do seguro investido no próprio
negócio ou em aplicações de caráter
permanente.
t = duração do seguro

Diz-serepassedo riscoquando
alguém assume, mediante o recebimento de uma dada remuneração, o
risco, perante nós, indenizando-nos
por todos os prejuízosdele decorrentes.
O repasse total algumas vezes
confunde-se com o afastamento do

A=[S(1 +i)V2+E+R](1

A = Custoda retenção

i
1

+i)'-R(1 +i)'12)

A Retenção também pode ser
praticada de forma ativa, implicando na aplicação específica de
um programa efetivo e definitivo
para o financiamento das perdas.

S = Valor esperado dos sinistros,
incluindoos gastos com sua administração e gestão, supondo incorridos
na metade do tempo t.
E = Custo - empresa dos serviços
complementares realizados habitualmente pelo segurador, incorridos
num tempo t.

R = Reservaadicional para cobrir
possíveis variações nas perdas.
Supõe-se destacada no início do
período t dos fundos da empresa.
i = Taxa d~ juros praticado pelo
mercado.
A retenção deve ser praticada
quando a relação C for maior ou igual
a 30% de A.

risco. Normalmente, contrata-se uma
seguradora para a assunção do risco.

O repassedito parcial,é aquele
no qual o segurado pode verificar
qual o risco de maior incidência e
repassá-Ia, assumindo os demais
riscos, ou então repassar parte dos
bensou percentuaisdas importâncias
seguradas daqueles bens. Em resumo, repassa-se parcialmente:
- riscos freqüentes;
- partes de riscos (edificações);
- percentuais de valores em
risco.
Da mesma forma que o repasse total pode significar o afastamento do riscoo parcial pode representar uma assunção parcial.

CADERNOS
DESEGURO19
d) Prevenção do risco

Diz-se repasse de risco quando
alguém assume, mediante o recebimento de uma dada remuneração,
o risco, perante nós, indenizandonos por todos os prejuízos dele
decorrentes.

Prevenir risco é evitar ou atenuar os efeitos de suas ocorrências
sobre o patrimônio das empresas. Se
uma empresapor exemplo,emfunção
das características ocupacionais e
de produção possui uma carga
incêndio X, deve-se buscar equipamentos e sistemas que a reduzam,
por exemplo para Y.

o ganhoX - Y = W é o gasto
com a prevenção de risco.
Previne-se a ocorrência de
riscosinstalando-seequipamentosde
detecção e combate a incêndios,
isolando-se áreas de produção,
modificando as características dos
produtos processados, etc.
4 - CONTROLE DO RISCO

I anto no caso ao atastamento
como no caso do repasse do risco
deve-se ter o maior cuidado com a
parcela retida.
Por exemplo, se após uma
análise chega-se à conclusão que
se deve segurar (repassar) somente
60% do risco, e por uma falha de
análise houve um dano maior do que
o esperado, por exemplo, 80% do
valor em risco, a indenização cabível,
pela aplicação da cláusula de rateio
passa a ser:
I = P x IS

onde

VR
I = indenização
P = prejuízo
IS = importância segurada
VR = valor em risco

I = 80% x 60%

48%

Voltando um pouco ao início
de nosso trabalho, recordamos que
toda a atividade empresarial está, necessariamente, associada a riscos.
Como forma de evitá-Ios temse, dentre os outros processos: prevenção e seguro.
A prevenção, quando bem
aplicada, minimiza os efeitos dos riscos, sobre o andamento da empresa.
O seguro, item restaurador de um
equilíbrio rompido, repõe as perdas
financeiras sofridas com a materiali. zação do risco. É importante mencionar-se estas diferenças, visto que
o seguro não deve ser confundido
com uma forma de prevenção, mas
sim, de reposiçãode perdas financeiras. Quando o Gerenciamento de
Riscos é bem executado, conseguese a reposição quase que total dos
prejuízos sofridos.
Nunca é demais mencionar que
o acionamentodo seguro somente se
dá quando houver falha na prevenção.

100%
Neste caso, recebe-se 48% do
valor do prejuízo, assumindo o segurado a diferença entre os 60% segurados e os 48% indenizados (12%).

20

A prevenção quando bem orientada e apurada, evita ou reduz a
ocorrência de danos convencionais
(incêndio, roubo, explosão, desabamento, acidente elétrico), como

também as de acidentes que podem
afetar o elem.entohumano (trânsito,
enfermidades, seqüestros, sabotagens, etc.), e as envolvendo o ativo
material (defeito de qualidade, danos
pela utilização ou consumo de produtos, perda de imagem, etc.).
Não se podedescartartambém
os acidentes dito globais, derivados
de sabotagens ou chantagens, com o
objetivo de prejudicar a empresa,
roubo de tecnologia, concorrência,
fugas de cérebros e outros mais.

5 - SURGIMENTO DE NOVAS
TÉCNICAS DE
RISCOS

GERÊNCIA DE

Nos idos de 1940, as autoridades americanasda indústriabélica,
preocupadas com o seu rápido desenvolvimento,principalmentequanto
à capacidade de destruição e aos
altos custos de desenvolvimento e
pesquisa de protótipos, desenvolveram uma metodologia capaz de
simular as principais falhas que
poderiam ocorrer, partindo-se de um
determinado evento. Já se prenunciava o surgimento de uma técnica,
posteriormente conhecida como
árvore de falhas.

O Seguro, item restaurador de um
equilíbrio rompido, repóe as perdas financeiras sofridas com a
materialização dos riscos.

~

I
I
I
!
lista de perguntas, específica para a
atividade em check-up, e de uma
conveniente interpretação de resultados.

Confiabilidadepode ser entendida
como a probabilidade .de um sistema ou componentes vira desempenhar, satisfatoriamente, funções a de atribuídas em projeto.
Dentro de condições normais da
utilização e operação.

A engenharia de segurança de
sistema iniciou seus passos com o
advento da confiabilidade.
Confiabilidade pode ser entendida como a probabilidade de um
sistema ou componente vir desempenhar,satisfatoriamente,as funções
a ele atribuídas em projeto, dentro de
condições normais de utilização e
operação. A não-confiabilidade, ou o
insucesso é denominado de probabilidade de falha.
o conjunto de falhas ocorridas
num dado intervalo de tempo é conhecido como taxa de falha.
V.oltando ao início, dizíamos
que um dos tramos da Gerência de
Riscos era o seguro. No seguro, para
se obter a taxa do risco conjugava-se
a freqüência com o dano médio
esperado. A freqüência pode ser
compreendida como taxa de falha.
Para obtê-Ia são empregadas várias
análises descritas a seguir:

o mercado segurador utilizase bastante dessa metodologia nos
segurosde Riscos Diversos, Responsabilidade Civil Geral, Riscos de
Engenharia, Incêndio Vultoso.
o problema é que essetipo de
análisedepende,fundamentalmente,
de uma boa interpretação. Se o analista possui grande experiência produz um resultado, e se não...
Outro fato é que às vezes são
formuladasperguntasque nãotrazem
resultado produtivo. São aquelas
perguntasdifíceisde seremconseguidas, do tipo: Emque ano essa fábrica
partiu? Qual a superfície de aquecimento da caldeira? Qual é a quantidade de funcionários por turno, na
administração e na produção?
De um modo geral, o check list
faz parte de um trabalho maior, onde
é utilizado como banco de dados. Por
isso, deve conter perguntas que
atendam a uma gama de situações.
O método de check list é de
carátergeral,qualitativo,nãodevendo
sertratado isoladamente.Quando em
conjunto com outros métodos, tem
seu efeito potencializado.
Em alguns relatórios de
incêndio são mencionadas as vizinhanças à fábrica. Em outros é comentada a orientação dos ventos
dominantes. Emambos os casos não
se toma qualquer medida conclusiva,
como a elaboração de medidas preventivas, agravamentos, etc.

O objetivo do método é o de
identificar, através da discussão do
tema, os problemas mais comuns ou
os mais óbvios (são os que menos se
enxerga), que possam afetar um ambiente, uma população. Costuma-se
empregá-Io quando se está para dar
andamento a projetos polêmicos,
envolvendocomunidades,tipo: metrô,
linhas de transmissão de alta tensão,
viadutos ou pontes, usinas termoelétricas ou hidroelétricas, etc..
Através da discussão, divulga-se
melhor o assunto, verifica-se pontos
até então não imaginados, etc.
Em algumas situações, tivemos a oportunidade de empregar a
metodologia na discussão de pacotes de seguros polêmicos ou complexos, reunindo o ressegurador,
segurador, corretor e segurado. De
maneira geral, os resultados são ótimos.
É interessante comentar que
essa metodologia deve ser empregada como suporte de outras. Preferencialmente com a de check-list ou
a de Análise Preliminar de Riscos.
c) Técnica de Incidentes Críticos
É uma técnica operacional
qualitativa, que busca obter informaçõesrelevantesacercade incidentes, ou quase acidentes, ocorridos
durante uma determinada fase, relatados por testemunhas que os
vivenciaram.
Trata-se de metodologia empregando entrevistas, buscando obter informações acerca dos problemas envolvidos.

b) What...if (e...se)
E se de repente você atravessasse a rua com o sinal aberto?

a) Check.List
E se a caldeira explodisse?

A técnica do check-list é uma
das mais simples, necessitando de
um bom inspetor, de uma completa

Questões como estas são facilmente respondidas em grupo ou
isoladamente.

E se a pressão na linha triplicasse?

O incidente é um evento negativo com potencial para provocar
danos. É o quase acidente. A nível
de estudos é tão importante quanto
o acidente.
Os incidentes podem ser hierarquizados da seguinte forma:
CADERNOS DE SEGURO 21

I

I
j
Classe I - podem afetar a integridade física das pessoas.
Classe 11 podem ocasionar
o insucesso do planejamento,
gerando paralisações.
Classe 111- podem gerar atrasos na atividade produtiva.
Classe IV - podem significar
alteração do planejamento de
produção.
Será que alguém pergunta ao
operador de uma dada instalação ou
equipamento:
- Que tipo de acidente pode
ocorrer com esse equipamento?
- Já aconteceu algum tipo de
paralisação? De que ordem?
Quanto tempo a máquinaficou
parada? Houve parada da produção?
- Quantos acidentes já ocorreram? Em que época?
- Quantas horas os sistemas
ficaram parados?
De um modo geral, busca-se,
através da experiência dos outros,
avaliar melhor os riscos, quantificando-os.

-

Categoria desprezível ou
negligenciável: os efeitos são
quase imperceptíveis, sem
provocar degradações físicas
ambientais ou pessoais que
não possam ser facilmente
recompostas.

- Categoria marginal ou limítrofe: surgimento de ocorrências moderadas,perfeitamente
controladas, porém, necessitando de ações corretivas a
médio prazo.

A Análise Preliminar de Risco é
um exercício de futurologia, já
que se projeta um provável risco,
avaliando-se as consequências.

Em resumo, a técnica tem por
objetivo a identificação de elementos
perigosos do sistema, situações perigosas, falhas potenciais e outros, determinando a gravidade de suas efetivações.

A APR procura enquadrar os
riscos segundo categorias definidas
em função dos prováveis efeitos
destrutivos, segundo os parâmetros:

Como segundo exemplo,
poderíamos ter o uso do maçarico,
bastante difundido em operações de
corte e solda.
.

Asprováveis
causas
deaciden-

tes poderiam ser devidas a: inabilidade do operador;
falta de
manutenção do equipamento; defeitos de fabricação nos registros,
mangueiras, bicos, etc.; desatenção
na operação.
As conseqüências seriam:
queimaduras no operador ou assistentes; princípios de incêndio;
soldadura ou corte inadequados;
danos ao material trabalhado. Esses
tipos de conseqüência poderiam ser
enquadradas na categoria crítica, por
gerar lesões ou pôr em risco o sistema.
As medidas corretivas poderiam irdesde treinamentodo operador, maior manutenção do equipamento, preparação da área de soldagem até um maior controle do risco
de incêndio.

d) Análise Preliminar de Riscos
(APR)
Técnica de inspeção desenvolvida com o objetivo de se obter
uma revisão geral, superficial, dos
possíveis riscos,suascausas, asconseqüênciasadvindascom sua materialização e as medidas corretivas ou
preventivas exigidas. A APR é um
exercício de futurologia, já que se
projeta um provável risco, avaliando-se as conseqüências.

rua poderia ser classificada como
desprezível. Atirada próxima a uma
pessoa já teria efeito marginal. Se
atingisse o seu ouvido seria catastrófico.

Para que a técnica tenha o
sucesso a que se pretende, deve-se,
inicialmente, analisar todos os possíveis riscos existentes, suas conseqüências imediatas ou não e as
medidas preventivas.

- Categoria crítica: afetasubstancialmente o meio ambiente,
o patrimônio físico ou humano,
necessitando ações corretivas
imediatas.

- Categoriacatastrófica:como
o próprio nome indica, os
efeitos afetam séria e irreversivelmente pessoas,sistemas,
patrimônios, ambientes.
Por exemplo, se uma bombinha
de São João fosse atirada no meio da

A APR é uma técnica inicial
qualitativa, não permitindo a mensuração matemática do risco.
e) Análise de Modos de Falha e
Efeitos (AMFE)
AAMFEou FMEAéummétodo
de análise detalhada, gerando resultados qualitativos e quantitativos.
Permite a análise das falhas
dos componentes e dos sistemas,
com estimativa de freqüência de
ocorrências (taxas de falhas) e a de-

22

I

I
terminação dos efeitos ou. conseqüências dessas mesmas falhas.

i

A AMFE ou FMEA (Fallure
Modes and EffectsAnarysis)abre um
sistema em conjuntos ou subconjuntos, sob a forma de diagramas de
blocos, estudando-os em seus aspectos isolados quanto aostiposde falhas que .poderão gerar e as implicações que essas trarão para os
demais subsistemas. Dessa análise
particularizadaobtém-se: revisãodos
modos de falha de cada componente;
efeitos que tais falhas terão sobre
outros componentes e sobre o sistema. Levanta-se também quais os
componentes cujas falhas seriam
danosas para o sistema (falhas de
efeito crítico).Como resultado finalé
gerado o cálculo de probabilidade
das falhas dos sistemas, a partir das
falhas de seus componentes.
Logicamente, através desses
estudos, determinam-se as alternativas de redução das probabilidades
de falhas. Cada falha observada deve
ser analisada separadamente, como
um evento independente,
sem
qualquer relação com os demais,
exceto no que diz respeito às suas
conseqüências.
A FM EA é por demais eficiente

quando aplicada a sistemas simples.
Para sistemas mais complexos associa-se a FMEAao estudo de Análise
de Árvoresde Falha (AAF).Também
associa-se a FMEAa uma análise de
criticidade (FMECA-Failure Modes
and Effects and CriticalityAnalysis).
Nesse caso, atribui-se para cada
modo de falha uma classe de gravidade. Ao conjunto, tem-se a taxa de
risco.
As classes de gravidade são
as mesmas adotadas no método de
APR, ou seja:
Classe I - falha resultando
potencial perda do sistema e/
ou de vidas humanas;
Classe 11- falha resultando

potencialameaça ao sistema
ou às pessoas;
Classe

111
-

falha resultando

potencial atraso ou perda de
disponibilidade imediata;
Classe IV - falha resultando
em excessiva manutenção do
sistema.
E:specificamenteem análises
de plantas complexas, com grande
número de subsistemas interagentes, emprega-se o método preliminar
de HAZOP(Hazards and Operability
Study).

a) SURTEC( Módulos F MAP,
TGR, FTA)
Adotado na realização
de
FMEA/FMECA, elabora e edita AAF, define eventos externos e realiza simulações pelo
método de Monte Carfo.

b) SUPER CODE SYSTEM
Criação e edição de árvores de
eventos e arquivode probabilidade.

f) Análise de Árvore de Falhas (AAF)

A análise através de árvores
de Falhas é, dos métodos de estudos'
de confiabilidade, UfTl os mais cod
nhecidos. AFTA(Failure Tree Analysis) foi desenvolvida nos Estados
Unidos, na década de 60, com o
objetivode se estudar mísseis balísticos.
Mísseis intercontinentais, afora
o alto custo de fabricação de centenas de milhões de dólares, representam elevado risco potencial, quer seja

durante o seu transporte, sua estocagem em silos ou submarinos ou
seu lançamento. As probabilidades
de perdas materiais e de vida eram
enormes. Assimsendo, desenvolveu
-se uma metodologia interativa que
buscava, através da determinação

de um .. evento de todo", saber-se
qual ou quais falhas que, atuando em
conjunto ou isoladamente, poderiam
gerar o evento indesejável.

c) WHAZAM

Programa para riscos de
natureza química e riscos potenciais de materiaistóxicos e/
ou inflamáveis. É empregado
em: dispersão
de gases,vazamento de líquidos
ou gases,radiação térmica
de incêndio, jatos ou bolas
de fogo, deslocamento de
ar por explosão, dispersão
de nuvem de gás.
d)TECJET
Modulagem de escapamento
com jato contínuo.
e)STATPAC
Cálculo de frequências, estatísticas, tabulação, tabelas de

cruzamento,correlaçãoe regressão.

A análise através da FT A busca
encontrar as diferentes combinações,

matematizadas, que acarretem
ocorrênciade eventosindesejáveis.
Um dado importante é que,
através da Álgebra Booleana verifica-se a correlação entre os vários
eventos, onde o resultado é a probabilidadeda ocorrência. A maior parte
desses estudos não teria o menor
valor,em sistemas complexos, sem o
apoio da informática.Graças a esse
consegue-se apresentar resultados
plausíveis. Alguns deles são:

f) STATLlB

Cálculo de funções de probabilidade binominal, poisson e
hipergeométrica, análise de
múltipla variância, teste de
Bartiett,geração de conjuntos
de números rondômicos para
Monte Carlo, etc.
Ainda são adotados os softs:
SCHE, MOCUS, BACFIRE, SAMPLE,
HEUR, MARKOV, RELlCS, BATEX,
CANONE, etc.

CADERNOSDE SEGURO 23

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A evolução da gerência de riscos na gestão empresarial

  • 1.
  • 2. A EVOLUÇÃO DA GERÊNCIA DE RISCOS Eng!!. Antonio Fernando Navarro - 1 A NECESSIDADE GERÊNCIA DE RISCOS DA A necessidade de se avaliar riscos surgiu do fato de se precisar conhecê-Ios melhor, com o objetivo de tratá-Ios, mensurá-Ios e aceitá-Ios ou não. o industrial valiaos seus risa cosquando deseja iniciarnovos investimentos,ampliá-Iosou encerrá-Ios. Uma seguradora, da mesma forma que o industrial,também deve avaliar corretamente seus riscos. No caso da seguradora é importante não só o perfildo mercado onde ela atua como também o perfilde suas contas. Os processos de avaliação existentes podem ser intuitivosou não, qualitativos u quantitativos, e o d base matemática,etc. No caso do mercado de seguros até bem pouco tempo a avaliação era intuitiva,calcada na experiência profissional do avaliador, compreen- dendo informações de escritório, do tipo: ramo e modalidade de seguros, importância segurada, localização dos bens, etc., até simples visitas ao local, para o reconhecimento e o enquadramento do risco. Quase ao final de 1978, preocupados com .0 aumento das retenções de riscos e com a saúde financeira das seguradoras, passouse a exigirque nos seguros incêndio vultosos fosse elaborado um relatório de análise de riscos, por um engenheiroda seguradora, comcurso para tal. Os cursos não saíram, os relatórios também, pondo por terra o programa. Apesar disso, alguma coisa produtiva veio à tona, já que o mercado se abriu para os profissionais de engenharia e as seguradoras que, a partir dos dados da extinta exigência, passaram a melhorar o nível técnico de suas inspeções. É certo que pouco tem sido aproveitado desses trabalhos devido a ênfase no aspecto das negociações. Não vai aqui nenhuma críticaao sistema mas, em um mercado onde desde a primeira até a última prioridade a palavra de ordem era condições financeiras, a técnica quase nunca aparecia. Partindo dessa premissa, buscavase retornos cada vez mais elevados, reduzindonão só a estreita margem de lucrocomotambémas despesas administrativas. Como dissemos anteriormente, a implantação de tais relatórios melhorou a cultura na aceitação de riscos. Agerência de riscos surgiu nos Estados Unidos em 1963 com a publicação do trabalho Risk Management inthe Business, de Robert Mehr e Sob Hedges, partindo de análises de um trabalho de Henry Fayol de 1916. Segundo sua política original, até hoje atualizada, o objetivo maior era a da análise dos vários riscos a que as empresas estavam submetidas, quantificando as perdas derivadas de sua ocorrência, e determinando as medidas ou meios precisos para a sua eliminação e/ou redução, também ditas medidas mitigadoras, otimizando-as em termos econômicos, tendo também como objetivos a manutenção e organização do patrimônioe resultados da empresa. Por exemplo: Qual o setor da empresa X que está sujeito a incêndio? Ocorrendo o incêndio o que CADERNOS DESEGURO15
  • 3. poderá ser afetado? Quais serão os prejuízos diretos, indiretos e conseqüentes? O que poderá ser feitopara evitar o risco? O que ele poderá afetar no resultado da empresa? É importante salientar que a gerência de riscos se preocupa com os resultados finais da empresa. Não sabemos se Mehr e Hedges, além do trabalho de Fayolse inspiraramtambém em umassunto muito controvertido, já a sua época: Estudos de Confiabilidade,sobre os quais falaremos mais tarde. ser feita com cuidado, o mercado segurador brasileiro ao importar a Gerência de Riscos transformou-a em gerência ou administração de seguros. As estruturas de gerência de riscos, atualmente existentes nos segurados, preocupam-se hoje com o custo das coberturas e com o menor repasse possível de riscos. Pesquisando cerca de 400 casos chegamos aos seguintes resultados praticados pelos usuários de seguros ( TABELA I). (*) PERíODO CRíTICO Qualquer processo de avaliação conduz sempre a dados empíricos. Está certo que são informações estatísticas, matemáticas, mas não deixam de ser empíricas. Qu ando se diz que a probabilidade de uma pessoa morrer pela descarga elétrica de um raio é de E 10 -7, não se está afirmando que todo ser humano morrerá eletrocutado por um raio e que de cada parcela da população morrerá um por queda de raio à razão de 1 para cada E 10 -7. Dototal de mortes registradas por queda de raio em uma determinada amostra chegou-se a essa probabilidade: O risco não oferece somente resultados diretos, perfeitamente avaliados. Existem resultados a Quanto ao quadro anterior médio e a longo prazos bem danosos, quase nunca verificados mas cabe salientardoispontos: dentro do escopo da gerência de riscos, que é a Perda de Mercado. - A pesquisa vale para mertram, os processos desenvolvidos Para ilustrar melhor o assunto, fizecados altamente competitivos, para a produção,as características mos um levantamento (TABELA11) em uma região sócioda própriaprodução, o meio ambi- junto às estatísticas existentes para econômica equilibrada; ente e enfim,todo o ecossistema lojas comerciais, principalmente em dominante. - O consumidor brasileirotem supermercados, quanto a possibilidade de retorno às atividades, com mais preocupação como nome Como toda importaçãodeve sucesso. do produto do que com sua própria qualidade. Isto é, torTABELA I na-se Amigodo Nome. Por estar atenta aos resultados, a Gerência de Riscos não ficava unicamente presa ao patrimônio da empresa. Não é só a segurança do patrimônio que está em jogo. mas também as pessoas que alise encon- - evitamento do risco: de 5% a 15% - autoseguro: de 30% a 50% - repasse do risco: de 60% a 90% - proteção do risco : de 80% a 95% TABELA 11 TEMPODE PARALlZAÇÃO POSSIBILIDADE DERETORNOPLENO OU POSSIBILIDADE DE RETORNODOSCLIENTES 01 semana(*) 02 semanas(*) 03 semanas(*) 04 semanas(*) 02 meses 06 meses 12 meses 18 meses 24 meses 16 99% 98% 96% 94% 85% 70% 40% 15% 5% Em resumo, a Gerência de Riscos atua, em seu sentido lato, com: - produção; processos; patrimônio; pessoas; finanças. 2 - O QUE SE ENTENDE POR RISCO A palavra risco dá sempre margem a uma série de interpretações, seja no mercado segurador quanto nas demais áreas. Só para que se tenha uma idéia da quantidade de definições, mencionaremos algumas: - operação financeira; - atividadesdistintas (transporte, embarque, armazenamento,manipulação,etc.); 1 .
  • 4. - bens segurados (ativo da empresa); - edifícios segurados; - planta segurada (conjunto de edifícios segurados); - ramos de seguros, etc. Comodissemosanteriormente, riscos são todos os fatos. situações, bens ou atividades sujeitas a danos. Podem ser classificados, para fins estatísticos, em: - voluntários; acidentais; aleatórios. As implicações com a materialização desses para as empresas envolvem as seguintes áreas: - financeira; material; pessoal; moral. Existe ainda uma outra definição mais conservadora que classifica os riscos como: estáticos, cuja efetivação pressupõe uma perda ou uma redução do patrimônio humano ou material da empresa; dinâmicos, derivados da atividade financeira especulativa. Riscos são todos os fatos, situações, bens ou atividades sujeitas a danos, quer voluntários acidentais ou aleatórios. Define-se como custo do risco (elemento necessário à determinação da gravidade), o somatório dos seguintes valores: - perdas retidas ou assumidas pela empresa (franquias, participaçõesobrigatórias,limitações de indenizações); - prêmios de seguros repassados ou assumidos pela empresa, sendo nesteúltimo caso o financiamento dos riscos; '- o conceito definindo riscos em estáticos e dinâmicos, separa o que se supõe uma perda ou uma redução do património humano ou material da empresa, da atividade financeira especulativa. gastos com a instalação, manutençãoedepreciaçãodos mecanismos de prevenção e proteção de perdas. No caso de segurosde pessoas, poder-se-á incluir neste item os gastos promocionais e de informação aos usuários sobre as formas de prevenção de perdas; - gastos com a administração do programa de gerência de riscos. Aqui também, pode-se reduzir os riscos, na medida em que esses gastos podem ser absorvidos pelas seguradoras, corretoras ou, simplesmente, repassados aos usuários do sistema. Riscos Aleatórios São os riscos que ocorrem independentesdavontadehumana,tais como: terremotos, tremores de terra naturais e não os induzidos, vendavais, furacões, enchentes e inundações, movimentos de terra. A determinação da magnitude ou da gravidade dos riscos, além da classificação anterior, deve ser avaliada partindo-se da: - aleatoriedadeda ocorrência de perdas; - freqüência das ocorrências; -valores médios das perdas; - valores acumulados de perdas previsíveis e esperadas; - perda máxima possível; - previsão adequada das perdas e número suficiente de bens sujeitos a riscos. Os métodos e processos usualmente empregados na avaliação dos riscos são os seguintes: - M. GRETENER -determination des mesures de protection découlant de lévaluation du danger potenciel díncendie - SPI - Suiça. - G. PURT - the evaluation of fire risk as for the planning of automatical fire protectionEuralarm. - CLUZEL & SARRAT evaluation du risque díncendie par le calcul- Eric - France. - CEA - modele Européan devaluation des risques industriels et commerciaux. - LlFE SAFETY CODE No. 101 - Nfpa. - NELSON & SHIBE - NBS' - USA. - SAPEM - General services agency - USA - Dow Chemical hazzardclassification and protection guide. 3 - FORMAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS Após a identificação dos riscos, cabe resolver o que fazercom os CADERNOS DE SEGURO 1 7
  • 5. j estudadas para o surgimento da mesma. A assunção pode ser entendida de duas formas: Chama-se Assunção quando se mantém a totalidade ou quase totalidade do risco sob a responsabilidade de seu proprietário ou gestão. vas e os fundos gerados, e o fluxo de caixa; - expectativa de sinistros,não só com base na série histórica levantada como também nos sinistros previsíveis; -inconsciente, não planejada, "non insurance" Significa assumir as perdas geradas com um sinistro sem que se tenha levado em consideração a magnitude do sinistro e suas múltiplas possibilidades de ocorrência. -consciente, intencional,"self insurance" mesmos. A linha diretriz na qual se baseiamosgerentes de riscoscontém alguns parâmetros, tais como: - assunção ou retenção do risco; - afastamento ou evitamento do risco; - prevenção ou conservação do risco; - repasse ou transferência do risco; a) É o processo em que o risco é assumido sem o estabelecimento de medidas especiais de tratamento, podendo ser incluídos os riscos de pequena intensidade, sem se levar em consideração a freqüência. Não é um processo que conjugue periodicidade x gravidade mas, sim e tão somente, a gravidade. A retenção também pode ser praticada de forma ativa, implicando na aplicação específica de um programa efetivo e definitivo para o financiamento de perdas. A retenção ativa total prevê a retenção de todas as perdas previsíveis, diretamente, utilizando os recursos internosda própriaempresa. Assunção ou retenção do risco Chama-se assunção quando se mantém a totalidade ou a quase totalidade do risco sob a responsabilidade de seu proprietário ou gestor. Na retenção ativa parcial a empresa busca, através de um segurador, o equilíbrio no ressarcimento dos prejuízos sofridos, seja através docosseguroda adoçãodefranquias, participações obrigatórias, limites máximos de responsabilidade, tarifação, retrospectiva, etc. A assunção também pode ser definida como um plano ou um conjunto de atividades econômico-financeiras elaborado especialmente para suportar as perdas diretamente causadas pelos eventos previstos. dos para o insucesso dos planos de retenção são os seguintes: A retenção de riscos tende a atender a um planejamento, ou plano sistemático, pelo qual se avaliam e otimizam economicamente o impacto financeiro criado com a rápida ocorrência do sinistro e as condições -fixação do valor máximoque a empresa deverá suportar em cada sinistro. Devem sempre ser analisados os recursos disponíveis da empresa, incluindo-se dentre esses as reser- Os erros mais comuns verifica- -custos de administraçãodos riscos retidos, tornando-se por princípio a base de custos da área, considerando-se inclusive os custos com pagamentos de sinistros e com prêmios; - filosofia da empresa, considerando-se como tal as limitações financeiras, atividades conservadoras quanto à contratações de seguros, práticas exageradas de assunção de riscos, etc.: - tempo de recuperação, levando-se em consideração os prejuízos financeiros gerados em decorrência das paralisações havidas com os sinistros. Considera-se período de paralisação o intervalo de tempo considerando desde a reação da empresa frente ao sinistroatéa recuperaçãoplena da atividade. Os principaiscritériosutilizados para a redução dos riscos são os seguintes: - elevado número de riscos sujeitos à exposição similar, que permita previsão precisa dos sinistros ao longo do período de recorrência; - que os riscos tenham uma distribuição uniforme, sem desvios significativos ou sinistros de alta gravidade; - que a empresa tenha condições financeiras de suportar as perdas. Os principais fiscos incorridos quando da escolha pela assunção são os seguintes: 18 I
  • 6. - ignorância de riscos quando se descarta certos tipos de ocorrência por não serem significativasou por não terem ocorrido no período de decorrência; avaliação feita naquele momento da inspeção. O simples fato de se acrescentar carpete onde antes havia tábua corrida, ou de acrescentar cortinas de tecidos, mudar móveis de posição, acrescentar divisórias, etc., já altera o perfil do DMP. Assim sendo, dizer que um risco tem um DMP de 60% quer dizer, unicamente, e caso o processo de avaliação seja realmentetécnico, que no momento da inspeção havia uma possibilidade de se perder 60% do riscoem função da ocorrência de um sinistro. -avaliação insuficiente dos ] ) riscos - por não se ter uma idéiacorreta da base de custos gerada com a ocorrência dos sinistros, não se computam informações relevantes que tendem a aumentar o desvio padrão; - estatísticas incorretas tendem a ocorrer quando projetam-sevalorespartindo-sede um espectrode dados não relevantes; - mudança no comportamento da sinistralidade não verificada e não inferida convenientemente; - decisões tomadas unicamente em função do dano máximo provável (DMP) - O DMP é derivado de uma situação quase que instantânea. Éo resultadodeuma Um dos processos de avaliação de resultados, necessários para a tomada de decisões da assunção do risco compara: C=P(1 + r)' li) b) Afastamento do risco Considera-se afastamento do riscocomoo procedimentovoluntário, fazendo-se com que os seus efeitos nocivos não venham a ocorrer com o próprio segurado ou com os seus bens. O afastamento é sempre uma medida problemática de ser tomada pela direção da empresa, visto que o que se pretende é repassaro risco integralmente. Quando não há possibilidade de protegê-Ia convenientemente, o seguro fica inviável ou não existe seguro e a sua assunção gera riscos desnecessários. Nesse caso, o caminho passa a ser: paralisar a produção; repassar o risco para outra empresa. c) Repasse do risco c = Custo financeiro do seguro P = Prêmio do seguro r = Taxa de juros reais, anuais, cor- respondente ao rendimento do preço do seguro investido no próprio negócio ou em aplicações de caráter permanente. t = duração do seguro Diz-serepassedo riscoquando alguém assume, mediante o recebimento de uma dada remuneração, o risco, perante nós, indenizando-nos por todos os prejuízosdele decorrentes. O repasse total algumas vezes confunde-se com o afastamento do A=[S(1 +i)V2+E+R](1 A = Custoda retenção i 1 +i)'-R(1 +i)'12) A Retenção também pode ser praticada de forma ativa, implicando na aplicação específica de um programa efetivo e definitivo para o financiamento das perdas. S = Valor esperado dos sinistros, incluindoos gastos com sua administração e gestão, supondo incorridos na metade do tempo t. E = Custo - empresa dos serviços complementares realizados habitualmente pelo segurador, incorridos num tempo t. R = Reservaadicional para cobrir possíveis variações nas perdas. Supõe-se destacada no início do período t dos fundos da empresa. i = Taxa d~ juros praticado pelo mercado. A retenção deve ser praticada quando a relação C for maior ou igual a 30% de A. risco. Normalmente, contrata-se uma seguradora para a assunção do risco. O repassedito parcial,é aquele no qual o segurado pode verificar qual o risco de maior incidência e repassá-Ia, assumindo os demais riscos, ou então repassar parte dos bensou percentuaisdas importâncias seguradas daqueles bens. Em resumo, repassa-se parcialmente: - riscos freqüentes; - partes de riscos (edificações); - percentuais de valores em risco. Da mesma forma que o repasse total pode significar o afastamento do riscoo parcial pode representar uma assunção parcial. CADERNOS DESEGURO19
  • 7. d) Prevenção do risco Diz-se repasse de risco quando alguém assume, mediante o recebimento de uma dada remuneração, o risco, perante nós, indenizandonos por todos os prejuízos dele decorrentes. Prevenir risco é evitar ou atenuar os efeitos de suas ocorrências sobre o patrimônio das empresas. Se uma empresapor exemplo,emfunção das características ocupacionais e de produção possui uma carga incêndio X, deve-se buscar equipamentos e sistemas que a reduzam, por exemplo para Y. o ganhoX - Y = W é o gasto com a prevenção de risco. Previne-se a ocorrência de riscosinstalando-seequipamentosde detecção e combate a incêndios, isolando-se áreas de produção, modificando as características dos produtos processados, etc. 4 - CONTROLE DO RISCO I anto no caso ao atastamento como no caso do repasse do risco deve-se ter o maior cuidado com a parcela retida. Por exemplo, se após uma análise chega-se à conclusão que se deve segurar (repassar) somente 60% do risco, e por uma falha de análise houve um dano maior do que o esperado, por exemplo, 80% do valor em risco, a indenização cabível, pela aplicação da cláusula de rateio passa a ser: I = P x IS onde VR I = indenização P = prejuízo IS = importância segurada VR = valor em risco I = 80% x 60% 48% Voltando um pouco ao início de nosso trabalho, recordamos que toda a atividade empresarial está, necessariamente, associada a riscos. Como forma de evitá-Ios temse, dentre os outros processos: prevenção e seguro. A prevenção, quando bem aplicada, minimiza os efeitos dos riscos, sobre o andamento da empresa. O seguro, item restaurador de um equilíbrio rompido, repõe as perdas financeiras sofridas com a materiali. zação do risco. É importante mencionar-se estas diferenças, visto que o seguro não deve ser confundido com uma forma de prevenção, mas sim, de reposiçãode perdas financeiras. Quando o Gerenciamento de Riscos é bem executado, conseguese a reposição quase que total dos prejuízos sofridos. Nunca é demais mencionar que o acionamentodo seguro somente se dá quando houver falha na prevenção. 100% Neste caso, recebe-se 48% do valor do prejuízo, assumindo o segurado a diferença entre os 60% segurados e os 48% indenizados (12%). 20 A prevenção quando bem orientada e apurada, evita ou reduz a ocorrência de danos convencionais (incêndio, roubo, explosão, desabamento, acidente elétrico), como também as de acidentes que podem afetar o elem.entohumano (trânsito, enfermidades, seqüestros, sabotagens, etc.), e as envolvendo o ativo material (defeito de qualidade, danos pela utilização ou consumo de produtos, perda de imagem, etc.). Não se podedescartartambém os acidentes dito globais, derivados de sabotagens ou chantagens, com o objetivo de prejudicar a empresa, roubo de tecnologia, concorrência, fugas de cérebros e outros mais. 5 - SURGIMENTO DE NOVAS TÉCNICAS DE RISCOS GERÊNCIA DE Nos idos de 1940, as autoridades americanasda indústriabélica, preocupadas com o seu rápido desenvolvimento,principalmentequanto à capacidade de destruição e aos altos custos de desenvolvimento e pesquisa de protótipos, desenvolveram uma metodologia capaz de simular as principais falhas que poderiam ocorrer, partindo-se de um determinado evento. Já se prenunciava o surgimento de uma técnica, posteriormente conhecida como árvore de falhas. O Seguro, item restaurador de um equilíbrio rompido, repóe as perdas financeiras sofridas com a materialização dos riscos. ~ I I I !
  • 8. lista de perguntas, específica para a atividade em check-up, e de uma conveniente interpretação de resultados. Confiabilidadepode ser entendida como a probabilidade .de um sistema ou componentes vira desempenhar, satisfatoriamente, funções a de atribuídas em projeto. Dentro de condições normais da utilização e operação. A engenharia de segurança de sistema iniciou seus passos com o advento da confiabilidade. Confiabilidade pode ser entendida como a probabilidade de um sistema ou componente vir desempenhar,satisfatoriamente,as funções a ele atribuídas em projeto, dentro de condições normais de utilização e operação. A não-confiabilidade, ou o insucesso é denominado de probabilidade de falha. o conjunto de falhas ocorridas num dado intervalo de tempo é conhecido como taxa de falha. V.oltando ao início, dizíamos que um dos tramos da Gerência de Riscos era o seguro. No seguro, para se obter a taxa do risco conjugava-se a freqüência com o dano médio esperado. A freqüência pode ser compreendida como taxa de falha. Para obtê-Ia são empregadas várias análises descritas a seguir: o mercado segurador utilizase bastante dessa metodologia nos segurosde Riscos Diversos, Responsabilidade Civil Geral, Riscos de Engenharia, Incêndio Vultoso. o problema é que essetipo de análisedepende,fundamentalmente, de uma boa interpretação. Se o analista possui grande experiência produz um resultado, e se não... Outro fato é que às vezes são formuladasperguntasque nãotrazem resultado produtivo. São aquelas perguntasdifíceisde seremconseguidas, do tipo: Emque ano essa fábrica partiu? Qual a superfície de aquecimento da caldeira? Qual é a quantidade de funcionários por turno, na administração e na produção? De um modo geral, o check list faz parte de um trabalho maior, onde é utilizado como banco de dados. Por isso, deve conter perguntas que atendam a uma gama de situações. O método de check list é de carátergeral,qualitativo,nãodevendo sertratado isoladamente.Quando em conjunto com outros métodos, tem seu efeito potencializado. Em alguns relatórios de incêndio são mencionadas as vizinhanças à fábrica. Em outros é comentada a orientação dos ventos dominantes. Emambos os casos não se toma qualquer medida conclusiva, como a elaboração de medidas preventivas, agravamentos, etc. O objetivo do método é o de identificar, através da discussão do tema, os problemas mais comuns ou os mais óbvios (são os que menos se enxerga), que possam afetar um ambiente, uma população. Costuma-se empregá-Io quando se está para dar andamento a projetos polêmicos, envolvendocomunidades,tipo: metrô, linhas de transmissão de alta tensão, viadutos ou pontes, usinas termoelétricas ou hidroelétricas, etc.. Através da discussão, divulga-se melhor o assunto, verifica-se pontos até então não imaginados, etc. Em algumas situações, tivemos a oportunidade de empregar a metodologia na discussão de pacotes de seguros polêmicos ou complexos, reunindo o ressegurador, segurador, corretor e segurado. De maneira geral, os resultados são ótimos. É interessante comentar que essa metodologia deve ser empregada como suporte de outras. Preferencialmente com a de check-list ou a de Análise Preliminar de Riscos. c) Técnica de Incidentes Críticos É uma técnica operacional qualitativa, que busca obter informaçõesrelevantesacercade incidentes, ou quase acidentes, ocorridos durante uma determinada fase, relatados por testemunhas que os vivenciaram. Trata-se de metodologia empregando entrevistas, buscando obter informações acerca dos problemas envolvidos. b) What...if (e...se) E se de repente você atravessasse a rua com o sinal aberto? a) Check.List E se a caldeira explodisse? A técnica do check-list é uma das mais simples, necessitando de um bom inspetor, de uma completa Questões como estas são facilmente respondidas em grupo ou isoladamente. E se a pressão na linha triplicasse? O incidente é um evento negativo com potencial para provocar danos. É o quase acidente. A nível de estudos é tão importante quanto o acidente. Os incidentes podem ser hierarquizados da seguinte forma: CADERNOS DE SEGURO 21 I I
  • 9. j Classe I - podem afetar a integridade física das pessoas. Classe 11 podem ocasionar o insucesso do planejamento, gerando paralisações. Classe 111- podem gerar atrasos na atividade produtiva. Classe IV - podem significar alteração do planejamento de produção. Será que alguém pergunta ao operador de uma dada instalação ou equipamento: - Que tipo de acidente pode ocorrer com esse equipamento? - Já aconteceu algum tipo de paralisação? De que ordem? Quanto tempo a máquinaficou parada? Houve parada da produção? - Quantos acidentes já ocorreram? Em que época? - Quantas horas os sistemas ficaram parados? De um modo geral, busca-se, através da experiência dos outros, avaliar melhor os riscos, quantificando-os. - Categoria desprezível ou negligenciável: os efeitos são quase imperceptíveis, sem provocar degradações físicas ambientais ou pessoais que não possam ser facilmente recompostas. - Categoria marginal ou limítrofe: surgimento de ocorrências moderadas,perfeitamente controladas, porém, necessitando de ações corretivas a médio prazo. A Análise Preliminar de Risco é um exercício de futurologia, já que se projeta um provável risco, avaliando-se as consequências. Em resumo, a técnica tem por objetivo a identificação de elementos perigosos do sistema, situações perigosas, falhas potenciais e outros, determinando a gravidade de suas efetivações. A APR procura enquadrar os riscos segundo categorias definidas em função dos prováveis efeitos destrutivos, segundo os parâmetros: Como segundo exemplo, poderíamos ter o uso do maçarico, bastante difundido em operações de corte e solda. . Asprováveis causas deaciden- tes poderiam ser devidas a: inabilidade do operador; falta de manutenção do equipamento; defeitos de fabricação nos registros, mangueiras, bicos, etc.; desatenção na operação. As conseqüências seriam: queimaduras no operador ou assistentes; princípios de incêndio; soldadura ou corte inadequados; danos ao material trabalhado. Esses tipos de conseqüência poderiam ser enquadradas na categoria crítica, por gerar lesões ou pôr em risco o sistema. As medidas corretivas poderiam irdesde treinamentodo operador, maior manutenção do equipamento, preparação da área de soldagem até um maior controle do risco de incêndio. d) Análise Preliminar de Riscos (APR) Técnica de inspeção desenvolvida com o objetivo de se obter uma revisão geral, superficial, dos possíveis riscos,suascausas, asconseqüênciasadvindascom sua materialização e as medidas corretivas ou preventivas exigidas. A APR é um exercício de futurologia, já que se projeta um provável risco, avaliando-se as conseqüências. rua poderia ser classificada como desprezível. Atirada próxima a uma pessoa já teria efeito marginal. Se atingisse o seu ouvido seria catastrófico. Para que a técnica tenha o sucesso a que se pretende, deve-se, inicialmente, analisar todos os possíveis riscos existentes, suas conseqüências imediatas ou não e as medidas preventivas. - Categoria crítica: afetasubstancialmente o meio ambiente, o patrimônio físico ou humano, necessitando ações corretivas imediatas. - Categoriacatastrófica:como o próprio nome indica, os efeitos afetam séria e irreversivelmente pessoas,sistemas, patrimônios, ambientes. Por exemplo, se uma bombinha de São João fosse atirada no meio da A APR é uma técnica inicial qualitativa, não permitindo a mensuração matemática do risco. e) Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE) AAMFEou FMEAéummétodo de análise detalhada, gerando resultados qualitativos e quantitativos. Permite a análise das falhas dos componentes e dos sistemas, com estimativa de freqüência de ocorrências (taxas de falhas) e a de- 22 I I
  • 10. terminação dos efeitos ou. conseqüências dessas mesmas falhas. i A AMFE ou FMEA (Fallure Modes and EffectsAnarysis)abre um sistema em conjuntos ou subconjuntos, sob a forma de diagramas de blocos, estudando-os em seus aspectos isolados quanto aostiposde falhas que .poderão gerar e as implicações que essas trarão para os demais subsistemas. Dessa análise particularizadaobtém-se: revisãodos modos de falha de cada componente; efeitos que tais falhas terão sobre outros componentes e sobre o sistema. Levanta-se também quais os componentes cujas falhas seriam danosas para o sistema (falhas de efeito crítico).Como resultado finalé gerado o cálculo de probabilidade das falhas dos sistemas, a partir das falhas de seus componentes. Logicamente, através desses estudos, determinam-se as alternativas de redução das probabilidades de falhas. Cada falha observada deve ser analisada separadamente, como um evento independente, sem qualquer relação com os demais, exceto no que diz respeito às suas conseqüências. A FM EA é por demais eficiente quando aplicada a sistemas simples. Para sistemas mais complexos associa-se a FMEAao estudo de Análise de Árvoresde Falha (AAF).Também associa-se a FMEAa uma análise de criticidade (FMECA-Failure Modes and Effects and CriticalityAnalysis). Nesse caso, atribui-se para cada modo de falha uma classe de gravidade. Ao conjunto, tem-se a taxa de risco. As classes de gravidade são as mesmas adotadas no método de APR, ou seja: Classe I - falha resultando potencial perda do sistema e/ ou de vidas humanas; Classe 11- falha resultando potencialameaça ao sistema ou às pessoas; Classe 111 - falha resultando potencial atraso ou perda de disponibilidade imediata; Classe IV - falha resultando em excessiva manutenção do sistema. E:specificamenteem análises de plantas complexas, com grande número de subsistemas interagentes, emprega-se o método preliminar de HAZOP(Hazards and Operability Study). a) SURTEC( Módulos F MAP, TGR, FTA) Adotado na realização de FMEA/FMECA, elabora e edita AAF, define eventos externos e realiza simulações pelo método de Monte Carfo. b) SUPER CODE SYSTEM Criação e edição de árvores de eventos e arquivode probabilidade. f) Análise de Árvore de Falhas (AAF) A análise através de árvores de Falhas é, dos métodos de estudos' de confiabilidade, UfTl os mais cod nhecidos. AFTA(Failure Tree Analysis) foi desenvolvida nos Estados Unidos, na década de 60, com o objetivode se estudar mísseis balísticos. Mísseis intercontinentais, afora o alto custo de fabricação de centenas de milhões de dólares, representam elevado risco potencial, quer seja durante o seu transporte, sua estocagem em silos ou submarinos ou seu lançamento. As probabilidades de perdas materiais e de vida eram enormes. Assimsendo, desenvolveu -se uma metodologia interativa que buscava, através da determinação de um .. evento de todo", saber-se qual ou quais falhas que, atuando em conjunto ou isoladamente, poderiam gerar o evento indesejável. c) WHAZAM Programa para riscos de natureza química e riscos potenciais de materiaistóxicos e/ ou inflamáveis. É empregado em: dispersão de gases,vazamento de líquidos ou gases,radiação térmica de incêndio, jatos ou bolas de fogo, deslocamento de ar por explosão, dispersão de nuvem de gás. d)TECJET Modulagem de escapamento com jato contínuo. e)STATPAC Cálculo de frequências, estatísticas, tabulação, tabelas de cruzamento,correlaçãoe regressão. A análise através da FT A busca encontrar as diferentes combinações, matematizadas, que acarretem ocorrênciade eventosindesejáveis. Um dado importante é que, através da Álgebra Booleana verifica-se a correlação entre os vários eventos, onde o resultado é a probabilidadeda ocorrência. A maior parte desses estudos não teria o menor valor,em sistemas complexos, sem o apoio da informática.Graças a esse consegue-se apresentar resultados plausíveis. Alguns deles são: f) STATLlB Cálculo de funções de probabilidade binominal, poisson e hipergeométrica, análise de múltipla variância, teste de Bartiett,geração de conjuntos de números rondômicos para Monte Carlo, etc. Ainda são adotados os softs: SCHE, MOCUS, BACFIRE, SAMPLE, HEUR, MARKOV, RELlCS, BATEX, CANONE, etc. CADERNOSDE SEGURO 23