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ANOXVI                           RIO DE JANEIRO, 31 DE DEZEMBROE 1984
                                                              D                                             NQ 795


       Dia 17 de dezembro, realizou-se               a vigésima quinta     reunião      dos acionistas     de cla~
  1  se "B" do Instituto de Resseguros do Brasil para eleição de membrosdo Conselho
     Fiscal daquele órgão. Comorepresentantes das Sociedades Seguradoras naquele
Colegiado, foram eleitos os Srs. Rubensdos Santos Dias (MembroEfetivo) e Lauro Mi-
guel Sturm (MembroSuplente).
      A Associação Paulista dos Técnicos de Seguro promoveu jantar de confratern'za
  2  ção neste mês de dezembro.
     Humberto Roncaratti
                                   Na oportunidade,  a APTS prestou homenagemao     ~r.
                          pelo seu ingresso na entidade e 62 anos dedicados ao Merca-
do Segurador.  Em saudação ao homenageado, falaram o Presidente do Sindicato das Em-
presas de Seguros Privados e Capitalização   no Estado de São Paulo, Sr. Oct~vio Cézar
do Nascimento, o Presidente da Associação das Companhias de Seguros, Sr. Claudio Afif
Domingos, o Presidente do Sindicato dos Corretores de São Paul~ Sr. Wolfgang Stephan
Siebner, e pela APTS, o Sr. Sérgio Tubero.    Em reconhecimento às manifestações,      o
Sr.   Humberto    Roncaratti,         em nome dos associados,       entregou       ao presidente    da Associa       -
ção, Sr. Luis López Vázquez, uma placa de agradecimento.
       A Associação      Brasileira       de Consórcios     está   desenvolvendo       esforços    junto   ao Ins-
  :3 teiras
     tituto      de Resseguros         do Brasil     para melhor
                 de seguros para o sistema de consórcios.                 r
                                                                   adaptaçãoo que revelou das várias car
                                                                              e ampliação à imprensa õ
presidente da entidade, Sr. Egidio Airton Mondolo. Ele acentuou que se o IRBapro
var a medida os consorciados serão beneficiados tanto com seguro de vida, quanto com
                                                                                                                     -
seguros de danos materiais, sendo o prêmio pago pelo fundo de reservas, taxa normal-
mente cobrada nas prestações dos consorciados.
       Em   solenidade    realizada       no Palácio da Cultura,       no RiO de Janeiro,          a Fundação Ge
  4 túlio Vargas comemorou40 anos no ensino da Economia e por Luis SimõesLopes, ã
    FGVé uma instituição pioneira
                                  de existência. Criada
                                                           das Finanças,
                                                                               .

                                                                          contando
com a colaboração        de personalidades           como Eugênio Gudin, Otávio Gouveia de Bulhõe~Má
rio Henrique Simonsen e outros.                A entidade conta ainda com o Instituto                  Brasileiro
de Economia, Escola Brasileira   de Administração Pública e Escola de Pós-Graduação em
Economia. A FENASEG  congratula-se   com a Fundação Getúlio Vargas pelos seus 40 anos
de existência,      dedicados notadamente à formação de economistas e administradores                            de
.empresas.
      A transformação do Instituto                 de Resseguros do Brasil em empresa privada                darla
  f)maior autonomiaao Mercado Segurador, tanto para a fixação de taxas e condições
     de cobertura como para pagamento de indenizações dos seguros. A medida vem se"
do defendida pelo Diretor~Técnico da Risconsult-Técnica de Riscos e de Seguros, Sr:
Pàulo Barbosa Jacques.   Em entrevista a "O Globo", afirmou que, "por não disporem de
maior autonomia, as companhias não se sentem estimuladas ao lançamento de coberturas
que melhor se ajustem às necessidades dos segurados". A idéia de privatização      do
IRB está sendo defendida pelo Sr. Paulo Barbosa Jacques junto à assessoria do candi-
dato da Aliança Democrática, Sr. Tancredo Neves.
Estudos e Opiniões
                      ACIDENTES      DE TRABALHO    EM INSTALACOES         ELtTRICAS




                                                  Enge   ANTONIO FERNANDO         NAVARRO


                  ,      ,    _                                            .                i/I   .
Quantos de nos ja nao se acidentou                  ao manusear
                                                        equ1pementos eletr1cos
                                                           ,
energizados?          Os acidentes mais comuns e em maior numero compreendem :
choques elétricos            ao se tocar em chuveiros               não convenientemente         ater-
rados elétricamente;               choques ao se substituir            fusiveis, provocados           p~
10 cont~cto acidental               das mãos com as partes energizadas              das instala-
ções; choques elétricos produzidos                  por diversas         causas, como os envo!
vendo equipamentos            elétricos    domiciliares,            tais como, batedeiras             de
bolo, ferro elétrico,               televisão,    secador de cabelo, barbeador              elétri-
co, escova de dentes elétrica,                  etc. Tem-se também conhecimento                 de ch2
ques elétricos,          inclusive      com mortes,      devido ao USQ inadequado               de te-
lefones     em piscinas           e em banheiras    (pessoas atendendo           telefonemas          i-
mersas     em água). A grande maioria desses acidentes                      ocorre devido a cy
riosidade,       des"atenção e fel ta de manutenção                  adequada.
Entretanto,       devido a diversas causas, incluindo                    a falta de preparo de
pessoal     e a falta de conhecimento              dos equipamentos,           os acidentes       oco~
     ...     ,                                                                              ,
rem nao so em nossos lares, como nos exemplos                          acima, como tambem             em
todos os segmentos            das atividades       humanas.         Nota-se qye de uma maneira
geral concorrem         para a exist~ncia          de um acidente         as seguintes      causas:
                                                              ...

     .     falta de planejamento           e de supervisao,
     .     falta de     tes1(el?       de aterramento     e 1etr1co;
                                                             ' .
     .    falta de equipamentos            adequados     de proteção        individual;
     .    erros de operação;
     .    falta de treinamento            adequado;
     .    impericias         ou desatenções;
     .    equipamentos            inadequados    em locais inadequados.
De uma maneira         geral, as manifestações           apresentadas          pelos acidentados
com eletricidade         artificial,       são as seguintes,           em tefmos percentuais:
     .    queimaduras         (12, 22 e 32 graus)
     .    mortificações           de pequenos    segmentos




                                                                           BI.79S*Pãg.01*31.12.84
.   mOI1tificaçõe~         de. .
                                  :::
                                     gr,a'n-des
                                        ..
                                              _segm,entos de ,membros
                                             . .    '.'       .:       .~. C'
                                                                                              9%
     '. hemorragias         por ,lesões            vasculares                                 9%
      .   perda_..cfei
                     CGr'1,s<.:'i.~mcia                                                       8%
Out~as manifestações             poderão ocorrer,                    em menores       incidências       percen-
tuais, tais como: obnubilação;                      agitação psicomotora;                    cianose;    extra-
sistolia';     fibril:aç ão" au ri cular;            convulsõ es epil epti fo rmes;                amn ésia    '




para fatos recentes;             petéquias;          hemoglobinúrias;                 paralisia    de      mem-
br~s;.midr~ase         b~~atera+;            perda ~e fala; taquicardia                      sinusal;    di~iny
içãq.~a: acuidade        visual         (incluindo o surgimento                      de opacificação.         do
cristalino.     -    catarata),         etc..
Como se observa,         m~itas são as manifestações                            que podem ocorrer         em na
cid,en,tes    elétrico.!,3".     Al,gumas, .dess.as, mani festações                    surg,em. tempos       de-

pois, como a catarata ou uma ~isfunção                                cardiovascular.          Por es~es mo-
tivos é qu~ o~trabalho.~esenvolvido                                para ~s inspeções          de ,eg~rança     8
instal,ações e;té,tri::as
                        deve ,ser feito com o máximo                                   rigo.r pelo inspe
tor, ista P0;c-qlHr"
                  qualguer                   falh,a pode represent~r                  a perda ,de uma vida
humana, o~ u~a muti;ação
  .             .  ..       "                ~e um corpo ~uman9.
                                                               .         '



A tabela apresentada
        .'                       a seguir, optida em levantamentos
                                         .      ~                                              estatísticos
realiz~do.      ~elas empresas de energia elétrica,                               para o biên~o 77/78          ,
nos d~ uma idéia ~as,principais                      causas dos acidentes.                    Convém ressal-
tar,que pormalmente             não existe uma ~nica causa concorrendo                             para um ~
cidente.
      . falta de planejamento/supervisão                                              9,0%

          não utilização          de testes/aterramento                               37%
      .   não utilização          de ,EPIs                                            53%
      .   não utilização          de. EPC                                             17%
      .   mau posicionamento                  do operador                             53%
      . falh:é!3. operação
               de                                                                     61%
      . atos        inseguros     diversos                                            80%
      .   condição      ambiente         de insegurqnça                               20%
      .   erros de padronização                                                       20%
No setor de geração/distribuição                          de ,~nergia os percentuais               de aci
                                                                                 r
dentados,      com p~rda de tempp, para?                            mesmo per10dq       foram:
      .   ~istribuiç~o
          ,                              47,41% (77) - 47,25% (78)
                                                          '




      .   construção                     13,10%      (77) - 11,56% (78)




                                                                                     BI.795*pãg.02*31.12.84




                                                                                                                   ÍI
.    geração/transmissão                 5,63% (77) - 8,28%                 (78)

                transmissão                         6,12% (77) - 6,33%                 (78 )

           .    outras atividades                  21,15%       ( 77)    -20,37%       (78)
                        ..,
           .    geraçao                             6,57%      (77)      - 5,80%       (78 )
                                                                                               ,
Um dado bastante                interessante        que se deve fazer menção                   e que 30, 6% do
 ,                                                                                             ..,

                                                                                                            resvala-
numero          total    de acidentes         ocorre        devido      a queda,      projeçao        ou

dura de objetos.
Normalmente,             em inspeções          de riscos, os inspetores                  ou engenheiros           dão
pouca ou quase nenhuma importância                            a detecção           de falhas em sistemas ~
létricos,          ou avaliam corretamente                   um risco elétrico. Muitas vezes ob-
serva-se          que    é    dado maior valor          à    falta de uma tampa em uma caixa                       de
derivação          de uma instalação             elétrica        do que a da instalação                    inadequa-
da de um equipamento                  elétrico.       Um outro tipo de preciosismo                         bastante
utilizado          é    o da detecção          "tatual"       de um circuito            elétrico sobrecarr~
gado. Esse método consiste                      em saber-se,             através de um contacto                   com
os dedos, qual o disjuntor                      que está aquecido,                 denotando         um circuito ~
 ,     .                                             ".                                                                '
letr1co sobrecarregado.                      Esse metodo alem de ser 1nadequado                         e nada te~
nico poderá concorrer                  para um acidente                 com o inspetor.
Torna-se          recomendável         que essas formas bastante                     artezanais         dêem lugar
a formas técnicas                de Avaliação          de Riscos. Isso pode ser conseguido                             a-
través de um treinamento                     adequado        e prático para os inspetores                     de ri~
cos, fazendo-os               perceber       o verdadeiro            significado        da frase: Avaliação
de Riscos. O resultado                   desse treinamento                se fará sentir de imediato
com a redução de acidentes                      envolvendo         o homem e as instalações.



* Antonio F~nando              de A. Nav~o       P~~a         é Engenh~o           Civil, põ~-g~aduadoem Seg~
~nça       do   T~ba1.ho,      c.om vÓJúo~    c.U!t-6o~de    ~pec.iaLi.zaçiio       em SegWtança      In.dU6.tJU..a1.e

P~o-teçiio de      Im;ta.fuçõ~.




                                                                                        BI.795*pãg.03*31.12.84

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  • 1. ANOXVI RIO DE JANEIRO, 31 DE DEZEMBROE 1984 D NQ 795 Dia 17 de dezembro, realizou-se a vigésima quinta reunião dos acionistas de cla~ 1 se "B" do Instituto de Resseguros do Brasil para eleição de membrosdo Conselho Fiscal daquele órgão. Comorepresentantes das Sociedades Seguradoras naquele Colegiado, foram eleitos os Srs. Rubensdos Santos Dias (MembroEfetivo) e Lauro Mi- guel Sturm (MembroSuplente). A Associação Paulista dos Técnicos de Seguro promoveu jantar de confratern'za 2 ção neste mês de dezembro. Humberto Roncaratti Na oportunidade, a APTS prestou homenagemao ~r. pelo seu ingresso na entidade e 62 anos dedicados ao Merca- do Segurador. Em saudação ao homenageado, falaram o Presidente do Sindicato das Em- presas de Seguros Privados e Capitalização no Estado de São Paulo, Sr. Oct~vio Cézar do Nascimento, o Presidente da Associação das Companhias de Seguros, Sr. Claudio Afif Domingos, o Presidente do Sindicato dos Corretores de São Paul~ Sr. Wolfgang Stephan Siebner, e pela APTS, o Sr. Sérgio Tubero. Em reconhecimento às manifestações, o Sr. Humberto Roncaratti, em nome dos associados, entregou ao presidente da Associa - ção, Sr. Luis López Vázquez, uma placa de agradecimento. A Associação Brasileira de Consórcios está desenvolvendo esforços junto ao Ins- :3 teiras tituto de Resseguros do Brasil para melhor de seguros para o sistema de consórcios. r adaptaçãoo que revelou das várias car e ampliação à imprensa õ presidente da entidade, Sr. Egidio Airton Mondolo. Ele acentuou que se o IRBapro var a medida os consorciados serão beneficiados tanto com seguro de vida, quanto com - seguros de danos materiais, sendo o prêmio pago pelo fundo de reservas, taxa normal- mente cobrada nas prestações dos consorciados. Em solenidade realizada no Palácio da Cultura, no RiO de Janeiro, a Fundação Ge 4 túlio Vargas comemorou40 anos no ensino da Economia e por Luis SimõesLopes, ã FGVé uma instituição pioneira de existência. Criada das Finanças, . contando com a colaboração de personalidades como Eugênio Gudin, Otávio Gouveia de Bulhõe~Má rio Henrique Simonsen e outros. A entidade conta ainda com o Instituto Brasileiro de Economia, Escola Brasileira de Administração Pública e Escola de Pós-Graduação em Economia. A FENASEG congratula-se com a Fundação Getúlio Vargas pelos seus 40 anos de existência, dedicados notadamente à formação de economistas e administradores de .empresas. A transformação do Instituto de Resseguros do Brasil em empresa privada darla f)maior autonomiaao Mercado Segurador, tanto para a fixação de taxas e condições de cobertura como para pagamento de indenizações dos seguros. A medida vem se" do defendida pelo Diretor~Técnico da Risconsult-Técnica de Riscos e de Seguros, Sr: Pàulo Barbosa Jacques. Em entrevista a "O Globo", afirmou que, "por não disporem de maior autonomia, as companhias não se sentem estimuladas ao lançamento de coberturas que melhor se ajustem às necessidades dos segurados". A idéia de privatização do IRB está sendo defendida pelo Sr. Paulo Barbosa Jacques junto à assessoria do candi- dato da Aliança Democrática, Sr. Tancredo Neves.
  • 2. Estudos e Opiniões ACIDENTES DE TRABALHO EM INSTALACOES ELtTRICAS Enge ANTONIO FERNANDO NAVARRO , , _ . i/I . Quantos de nos ja nao se acidentou ao manusear equ1pementos eletr1cos , energizados? Os acidentes mais comuns e em maior numero compreendem : choques elétricos ao se tocar em chuveiros não convenientemente ater- rados elétricamente; choques ao se substituir fusiveis, provocados p~ 10 cont~cto acidental das mãos com as partes energizadas das instala- ções; choques elétricos produzidos por diversas causas, como os envo! vendo equipamentos elétricos domiciliares, tais como, batedeiras de bolo, ferro elétrico, televisão, secador de cabelo, barbeador elétri- co, escova de dentes elétrica, etc. Tem-se também conhecimento de ch2 ques elétricos, inclusive com mortes, devido ao USQ inadequado de te- lefones em piscinas e em banheiras (pessoas atendendo telefonemas i- mersas em água). A grande maioria desses acidentes ocorre devido a cy riosidade, des"atenção e fel ta de manutenção adequada. Entretanto, devido a diversas causas, incluindo a falta de preparo de pessoal e a falta de conhecimento dos equipamentos, os acidentes oco~ ... , , rem nao so em nossos lares, como nos exemplos acima, como tambem em todos os segmentos das atividades humanas. Nota-se qye de uma maneira geral concorrem para a exist~ncia de um acidente as seguintes causas: ... . falta de planejamento e de supervisao, . falta de tes1(el? de aterramento e 1etr1co; ' . . falta de equipamentos adequados de proteção individual; . erros de operação; . falta de treinamento adequado; . impericias ou desatenções; . equipamentos inadequados em locais inadequados. De uma maneira geral, as manifestações apresentadas pelos acidentados com eletricidade artificial, são as seguintes, em tefmos percentuais: . queimaduras (12, 22 e 32 graus) . mortificações de pequenos segmentos BI.79S*Pãg.01*31.12.84
  • 3. . mOI1tificaçõe~ de. . ::: gr,a'n-des .. _segm,entos de ,membros . . '.' .: .~. C' 9% '. hemorragias por ,lesões vasculares 9% . perda_..cfei CGr'1,s<.:'i.~mcia 8% Out~as manifestações poderão ocorrer, em menores incidências percen- tuais, tais como: obnubilação; agitação psicomotora; cianose; extra- sistolia'; fibril:aç ão" au ri cular; convulsõ es epil epti fo rmes; amn ésia ' para fatos recentes; petéquias; hemoglobinúrias; paralisia de mem- br~s;.midr~ase b~~atera+; perda ~e fala; taquicardia sinusal; di~iny içãq.~a: acuidade visual (incluindo o surgimento de opacificação. do cristalino. - catarata), etc.. Como se observa, m~itas são as manifestações que podem ocorrer em na cid,en,tes elétrico.!,3". Al,gumas, .dess.as, mani festações surg,em. tempos de- pois, como a catarata ou uma ~isfunção cardiovascular. Por es~es mo- tivos é qu~ o~trabalho.~esenvolvido para ~s inspeções de ,eg~rança 8 instal,ações e;té,tri::as deve ,ser feito com o máximo rigo.r pelo inspe tor, ista P0;c-qlHr" qualguer falh,a pode represent~r a perda ,de uma vida humana, o~ u~a muti;ação . . .. " ~e um corpo ~uman9. . ' A tabela apresentada .' a seguir, optida em levantamentos . ~ estatísticos realiz~do. ~elas empresas de energia elétrica, para o biên~o 77/78 , nos d~ uma idéia ~as,principais causas dos acidentes. Convém ressal- tar,que pormalmente não existe uma ~nica causa concorrendo para um ~ cidente. . falta de planejamento/supervisão 9,0% não utilização de testes/aterramento 37% . não utilização de ,EPIs 53% . não utilização de. EPC 17% . mau posicionamento do operador 53% . falh:é!3. operação de 61% . atos inseguros diversos 80% . condição ambiente de insegurqnça 20% . erros de padronização 20% No setor de geração/distribuição de ,~nergia os percentuais de aci r dentados, com p~rda de tempp, para? mesmo per10dq foram: . ~istribuiç~o , 47,41% (77) - 47,25% (78) ' . construção 13,10% (77) - 11,56% (78) BI.795*pãg.02*31.12.84 ÍI
  • 4. . geração/transmissão 5,63% (77) - 8,28% (78) transmissão 6,12% (77) - 6,33% (78 ) . outras atividades 21,15% ( 77) -20,37% (78) .., . geraçao 6,57% (77) - 5,80% (78 ) , Um dado bastante interessante que se deve fazer menção e que 30, 6% do , .., resvala- numero total de acidentes ocorre devido a queda, projeçao ou dura de objetos. Normalmente, em inspeções de riscos, os inspetores ou engenheiros dão pouca ou quase nenhuma importância a detecção de falhas em sistemas ~ létricos, ou avaliam corretamente um risco elétrico. Muitas vezes ob- serva-se que é dado maior valor à falta de uma tampa em uma caixa de derivação de uma instalação elétrica do que a da instalação inadequa- da de um equipamento elétrico. Um outro tipo de preciosismo bastante utilizado é o da detecção "tatual" de um circuito elétrico sobrecarr~ gado. Esse método consiste em saber-se, através de um contacto com os dedos, qual o disjuntor que está aquecido, denotando um circuito ~ , . ". ' letr1co sobrecarregado. Esse metodo alem de ser 1nadequado e nada te~ nico poderá concorrer para um acidente com o inspetor. Torna-se recomendável que essas formas bastante artezanais dêem lugar a formas técnicas de Avaliação de Riscos. Isso pode ser conseguido a- través de um treinamento adequado e prático para os inspetores de ri~ cos, fazendo-os perceber o verdadeiro significado da frase: Avaliação de Riscos. O resultado desse treinamento se fará sentir de imediato com a redução de acidentes envolvendo o homem e as instalações. * Antonio F~nando de A. Nav~o P~~a é Engenh~o Civil, põ~-g~aduadoem Seg~ ~nça do T~ba1.ho, c.om vÓJúo~ c.U!t-6o~de ~pec.iaLi.zaçiio em SegWtança In.dU6.tJU..a1.e P~o-teçiio de Im;ta.fuçõ~. BI.795*pãg.03*31.12.84