2. O acidente
Em atividade offshore, nas costas da Indonésia um
trabalhador estava cortando um telhado de
alumínio usando um disco de serra da “Makita”
quando esse ao ser excessivamente inclinado veio a
romper-se em vários pedaços, atingindo o rosto do
trabalhador, com apenas um pedaço do disco,
causando grave lesão entre seu nariz e bordos
superiores. Após o tratamento de primeiros
socorros, ele foi enviado para Hospital Samarinda
para tratamento complementar. O médico
recomendou que ele ficasse hospitalizado por cerca
de duas semanas.
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6. O que saiu errado
A ferramenta era imprópria para o serviço, porém a mais rápida para o
que se queria fazer
Não foi utilizado o protetor do equipamento, removido para facilitar o
corte da chapa.
O trabalhador, por ser um serviço rápido, não utilizou o protetor facial,
disponível no local.
Baseado na especificação do fabricante, Makita o disco de corte para o
9006B deve ter diâmetro de 6 “ e trabalhar a uma velocidade de
10.000 RPM.
Ao invés disso foi utilizado um disco maior de 9.5 “ a uma velocidade
de rotação de 10.000 RPM, ao invés da velocidade especificada pelo
fabricante para aquele tipo de disco de 3400 RPM.
A velocidade excessiva provocou a fragmentação do disco, que sem a
proteção da máquina veio a atingir o trabalhador
7. A lição aprendida
Nunca se deve improvisar ferramentas, ainda
mais rotativas, pela elevada energia cinética que
produzem.
As especificações técnicas dos fabricantes
devem ser sempre seguidas.
O trabalhador deve sempre empregar os EPIs
especificados para a tarefa pretendida.
NUNCA se deve improvisar para concluir mais
rapidamente as tarefas.