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A importância da
Antonio Fernando Navarro
Um sistema de gerenciamento ambiental requer um
sistema de documentação para coletar, analisar,
registrar e recuperar informações. Informação é
ferramenta para tomada de decisão. A qualidade da
decisão depende da qualidade da informação.
Decisões são geralmente relacionadas à solução de
problemas. Para solucionar um problema, nós
necessitamos de informações para decidir.
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O meio ambiente é um item importante do
planejamento estratégico de qualquer organização.
Há crescente conscientização da necessidade de
proteger o meio ambiente.
Consumidores e distribuidores estão tomando
decisões baseadas em aspectos ambientais. Gerentes
de empresas tem a responsabilidade de demonstrar a
capacidade da companhia de atender leis
ambientais.
Para prover confiança deve-se ter sistemas de
auditoria, onde auditores independentes ( internos e
externos ) são empregados.
Auditar é comparar práticas correntes com
procedimentos e normas aprovadas. Para se ter um
bom sistema de auditoria é necessária
documentação adequada.
Há grande similaridade entre auditoria ambiental e
auditoria da qualidade (planejamento, seleção de
auditores, relatórios, ação corretiva, etc.).
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Informação é ferramenta para tomadas de decisão. A
qualidade da decisão depende da qualidade da
informação. A qualidade da informação depende da
relevância, da precisão e da velocidade da informação.
Ela se torna volátil se não for registrada, indexada e
atualizada.
Executivos que tomam decisões recebem uma
quantidade exagerada de dados, mas nem sempre
recebem a informação que eles precisam, apresentadas
de forma clara e adequada para uso em decisões.
Definições Acadêmicas
Segundo Webster’s,1976.
Segundo Poutrel & Wasserman,1977.
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Webster’s
“As condições, influências ou força que envolvem e
influenciam ou modificam o contexto de fatores
climáticos, edáticos bióticos que atuam sobre um
organismo vivo de uma comunidade ecológica e acaba
por determinar sua forma e sua sobrevivência; a
agregação das condições sociais e culturais (costumes,
leis, idioma, religião e organizações política e econômica)
que influenciam a vida de um indivíduo ou de uma
comunidade”.
Poutrel & Wasserman
Define meio ambiente como “o conjunto, em um
dado momento, dos agentes físicos, químicos,
biológicos e dos fatores sociais susceptíveis de
terem um efeito direto ou indireto, imediato ou a
termo, sobre os seres vivos e as atividades
humanas.”
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Definições Legais
Lei 6.938, de 31/08/81 - Brasil.
Constituição da República
Federativa do Brasil.
ISO 14001
Lei 6.938
“Meio ambiente é o conjunto de
condições, leis, influências e interações
de ordem física, química e biológica
que permite, abrigar e rege a vida em
todas as suas formas.”
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Constituição da República
Federativa do Brasil
“Todos tem direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público o dever de defendê-lo e à
coletividade o de preservá-lo para
presentes e futuras gerações” CF Art. 228.
ISO 14001
Definido como os arredores no qual
uma organização opera, incluindo “ar,
água, terra, recursos naturais, flora,
fauna, seres humanos e suas inter-
relações.”
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PREOCUPAÇÃO COM O MEIO
AMBIENTE
- 1970 = Iniciou a preocupação com o meio ambiente.
- 1987 = Ato Único
* Tutela do Meio Ambiente
* Proteção da saúde humana
* Utilização atenta e racional das reservas naturais.
- 1992 = Tratado de Maastricht, formalizou a U. E que
integrou o meio ambiente na definição e atuação das
políticas econômicas e sociais imposto aos governos.
- Setores de maior preocupação: Transporte e Energia
- SINIMA = Tem objetivo de sistematizar e apoiar à tomada de
decisão na área de Meio Ambiente, para rápida recuperação.
Avaliação dos impactos ambientais
A exploração dos recursos naturais causa danos
ambientais.
A avaliação requer do analista conhecimento
científico, visão abrangente, objetividade e
bom senso.
Toda avaliação, em virtude da limitação dos
modelos existentes, é uma aproximação pobre
da realidade.
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A maior parte da destruição do ambiente natural do
globo tem como causa primordial as atividades
humanas. Por isso, deve-se fazer uma abordagem
sistêmica tanto dos eventos causados pelo
desenvolvimento normal das atividades, como
daqueles decorrentes de eventos acidentais, para uma
adequada avaliação dos impactos. Como estes dois
tipos de impactos têm características totalmente
diversas, as técnicas, as metodologias e os modelos
também são diversos. A partir das noções de eventos
normais e acidentais, são desenvolvidos modelos
econômicos na literatura internacional.
A crença na perfeição do desígnio divino
precedeu e sustentou o conceito de cadeia
ecológica, o qual teve, inicialmente, forte
conotação conservacionista. No século XVIII, a
maior parte dos cientistas e teólogos defendia
que todas as espécies da criação tinham um
papel necessário a desempenhar na economia
da natureza (Thomas, 1989).
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O pobre planeta Terra
Uma população mundial de mais de seis bilhões
de pessoas, em contínuo crescimento, consiste,
por sí só, num fator de preocupação. Se
considerarmos que cada um dos seis bilhões
anseia por melhor qualidade de vida, aquele
crescimento potencializa algum tipo de colapso
nos sistemas de manutenção da vida que nos
fornecem ar, água e solo para sobreviver (Silva,
PPL et al, 2002).
Avaliação dos Riscos Ambientais refere-se à
avaliação das conseqüências dos eventos
inesperados, não planejados e indesejáveis, ou seja,
os acidentes. É nestes momentos que a população
toma consciência dos riscos ambientais impostos
pela tecnologia moderna. Esta avaliação pode ser
feita através de diferentes Análises de Riscos:
Ambiental (danos ao ambiente), Ecológico (danos
aos ecossistemas ou às espécies), Humano (riscos à
saúde pública ou toxicologia), Tecnológico (danos
humanos causados por atividades industriais).
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Problemática ambiental
Diante da problemática ambiental vivenciada pelas
sociedades pós-industriais modernas, surge a politização
das questões incorporadas a partir dos conceitos e
representações da ecologia. Dessa forma, o “ecologismo”,
visto como movimento político, surgiu, como sugerem
Lago & Pádua, da “percepção que a atual crise ecológica
não se deve a ‘defeitos setoriais e ocasionais no sistema
dominante mas conseqüência direta de um modelo de
civilização insustentável do ponto de vista ecológico e
socialmente injusto (Lago & Pádua, 1985).
O colapso da Terra
Quando um estudo patrocinado pelo Clube de Roma
(1972) – Relatório Meadows, afirmou que o mundo
poderia entrar em colapso por volta de 2020, dadas
determinadas premissas, houve uma avalancha de
críticas, a grande maioria qualificando aquelas
previsões de fantasiosas e alarmistas. Hoje, passados
28 anos depois, a maioria dos pesquisadores concorda
que o problema da poluição e degradação ambientais
foi subestimado (Cunha & Guerra, 2002).
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Biodiversidade
Nunca a biodiversidade foi tão ameaçada como no
presente. Cem por cento das planícies selvagens dos
Estados Unidos estão hoje perdidas. Noventa por cento
também encontram-se perdidas na Nova Zelândia.
Oitenta por cento das savanas encontram-se perdidas no
Burundi e em Madagascar. Houve um recuo de mais de
50% das zonas úmidas na Alemanha, em sua parte oeste e
nos Países Baixos entre 1959 e 1980 (Cunha & Guerra,
2002).
Biodiversidade
A biodiversidade tem se revelado um elemento
estratégico. Além das perdas na vida selvagem há
perdas consideráveis entre as variedades vegetais.
Das mais de 10.000 subespécies vegetais
conhecidas e cultivadas na história hoje plantam-
se menos do que uma centena. Nos Estados
Unidos, 96% das variedades classificadas no
início do século não são atualmente encontradas
nos supermercados. (Cunha & Guerra, 2002).
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