Apresentação da roda de conversa ocorrida na Semana da Economia Colaborativa em São Paulo - dia 14/05/2015 facilitada por Flavia Amorim, Denize Guedes e eu (Andy de Santis).
2. A história da civilização nos conta que o homem primitivo
procurava defender-se do frio e da fome, abrigando-se em
cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que
conseguia obter da caça e da pesca.
Ao longo dos séculos, com o desenvolvimento da inteligência,
passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior
conforto e a reparar no seu semelhante.
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9. Bancos
• Entidades que intermediam a relação entre quem tem
recursos disponíveis e quem precisa de recursos
• Crédito para quem é de confiança = credit score
• Trocam valor
10. Valor
• Preço; estimação; medida de riqueza; apreciação da
importância de um bem; qualidade do que tem força;
intensidade relativa; qualificação; apreciação que
revela as preferências de uma pessoa.
(Dicionário Aurélio)
11. ERA INDUSTRIAL ERA CONHECIMENTO
Estrutura e estoques Processos e fluxos
Instituições Redes
Capital material, financeiro, produtivo Capital humano e social
Equipamentos Relações
Lastro = ouro Lastro = confiança
Competência = Engenhosidade Competência = Criatividade
Produção física Conteúdo digital
Valor tangível, concreto Valor intangível
23. O que posso compartilhar?
• O que eu tenho e não uso sempre – Ex. Fleety, Airbnb
• Minha rede de contatos – Ex. Hotmart
• Minha reputação – Ex. Viver de blog
• O que eu não quero mais – Ex. OLX
• Minhas ideias – Ex. Itsnoon
• Meu talento – Ex. Eduk, Cinese
• Minhas habilidades – Ex. Youtube
24. O que posso receber em troca?
• Mais conhecimento
• Mais conteúdo
• Novos contatos
• Novos amigos
• Mais tempo
• Mais Dinheiro
• Novas ideias
• Novos clientes
Um mundo melhor!
26. Como construo confiança?
• Sendo verdadeiro
• Entregando o que prometo (ou mais)
• Pedindo feedbacks
• Ouvindo os feedbacks
• Respondendo os feedbacks com ação!
• Estudando e atualizando o conhecimento
• Cuidando dos detalhes
• Cuidando das pessoas
• Cuidando do entorno
• Buscando remuneração justa (nem mais nem menos do que mereço)
• Procurando ser a melhor versão de mim mesmo, SEMPRE!
Todos aqui já ouviram falar do escambo, as trocas pulverizadas e distribuídas entre produtores de itens de sobrevivência diferentes. Sabendo-se que eu não posso produzir tudo que preciso, é necessário trocar.
Pequenos produtores faziam do escambo sua forma de vida.
Os guardas do império romano recebiam seus pagamentos em sal, por isso o nome salário.
O gado também foi moeda de troca, daí o nome pecúnia, vem de pecus (gado, rebanho).
Lídia – Turquia Sec VII A.C
Século VII A. C na Turquia surgiram as primeiras moedas e sua cunhagem era feita por pesados martelos.
A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como "goldsmith´s notes") passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo.
Os bancos surgiram para dar segurança às pessoas. Elas guardavam seus metais e recebiam um recibo, ou nota por eles. Assim surgiu o papel moeda. Só que algumas pessoas morriam antes de voltar para buscar seus metais, de forma que os bancos ficavam com aquele valor e daí surgiu a ideia de emprestar a crédito, com uma lastro em metal. Apareceram os usurários, que começaram a emprestar a juros e assim acumular cada vez mais a sua reserva, já contando que alguns não pagariam as dívidas. E assim até hoje.