O documento discute diversos tópicos relacionados ao comportamento animal, incluindo a reprodução, a variação comportamental dentro e entre espécies, e os padrões de comportamento sexual. É mencionado que a reprodução pode ser assexuada ou sexuada, e que a reprodução sexuada traz a vantagem da diversidade genética. Também são discutidos os mecanismos do acasalamento e cuidados parentais em diferentes espécies.
2. A seleção natural é a “força” que atua sobre a
diversidade fenotípica e que seleciona os melhores
genes, ou seja, os que produzem as adaptações
morfofisiológicas ou os comportamentos que
permitem a um indivíduo superar a concorrência
na dura tarefa de sobreviver e deixar seus
descendentes.
3. Processo pelo qual os seres vivos dão origem a
seres vivos semelhantes.
A reprodução pode ser: assexuada ou sexuada
4. Na reprodução assexuada, o animal tem
capacidade de se dividir e dar origem a outros
animais iguais a si próprio.
5. Na reprodução sexuada, dois animais, de sexos
diferentes, dão origem a animais diferentes
geneticamente.
6. Mas, afinal, qual seria a vantagem dessa
reprodução para o indivíduo?
1975- Willians: Diversidade genética favorece a
dispersão no ambiente.
1982- Bell: Indivíduos geneticamente distintos
ocupam nichos também diferentes.
7. Na maioria das espécies o comportamento é
sazonal e dependente de maturação. A
sazonalidade é regulada principalmente pela
duração do fotoperíodo diário.
8. 1. Variação nos Traços Comportamentais Dentro da Espécie
Instinto: comportamentos que aparecem em forma
completamente funcional na primeira vez que eles são
executados (Alcock1998). Supõe-se que eles sejam determinados
geneticamente.
Aprendizagem: modificações de um comportamento em
resposta a experiências específicas.
Essa dicotomia é simplificada. A expressão de uma característica
comportamental pode variar entre genótipos, e dentro de um
genótipo ela pode variar devido a variações na experiência
prévia (aprendizagem) e a outros fatores ambientais. Ou seja, o
genótipo pode variar a extensão na qual ele se expressa em
resposta a aprendizagem ou a outros fatores.
9. 2. Diferenças Entre Espécies
Diferenças entre comportamentos típicos de espécies têm
bases genéticas. Em muitos casos, existe pouco ou
nenhuma oportunidade de aprendizagem.
Exemplo, algumas espécies de pássaros só aprendem o
canto típico de sua espécie ouvindo-o quando jovens.
Alguns comportamentos de uma espécie podem ser
modificados pela aprendizagem.
A extensão na qual o comportamento de uma espécie pode
ser apreendido parece ser adaptativo. P. ex., o
pássaro Nucifraga columbianaestoca sementes em centenas
de lugares e, assim, possui uma grande habilidade para
aprender e recordar localizações.
10. São responsáveis pela ativação dos circuitos
cerebrais envolvidos na programação e
organização dos padrões de comportamento
sexual dismórficos. Também estão envolvidos na
maturação sexual periférica.
11.
12. Envolvem três sequências comportamentais
específicas de cada espécie, as das primeiras
dismórficas: corte sexual e acasalamento e os
cuidados parentais.
13.
14. Sequências comportamentais complexas, estereotipadas que envolvem um dos parceiros
sexuais ou ambos. Também pode ser responsável pela ativação da resposta sexual por
parte do parceiro, podendo tomar papel de persuasão ou apaziguamento, e por fim, está
relacionado com a seleção sexual.
15. O acasalamento no comportamento sexual e dividido de um modo
geral em três mecanismos, que são eles: os padrões modais de
comportamento sexual, os reflexos genitais e a fecundação. Os padrões
modais de comportamento sexual compreendem posturas que
permitem a penetração peniana. Os reflexos genitais são modificações
reflexas das estruturas genitais que permitem a cópula. A fecundação
envolve a fertilização do óvulo pelo espermatozoide, dependendo,
portanto, da ovulação.
16. Em muitas espécies de invertebrados, peixes,
reptes e, praticamente, em todas as aves e
mamíferos, os pais despendem grande quantidade
de tempo e energia cuidando da prole, até que os
filhotes possam sobreviver sozinhos.
17. Nem todos os mamíferos copulam de forma igual. Com isso, Dewsbury
(1972) propôs uma classificação dos modelos de cópula em função da
combinação de quatro fatores:
1° Presença de mecanismo de fixação mecânica (lock) do pênis na
vagina durante a cópula.
2° Ocorrência de movimentos de vaivém (thrusting) do pênis na
vagina.
3° Ocorrência de múltiplas penetrações antes da ejaculação (cada
penetração aumenta o estímulo sexual, levando o macho a ultrapassar
o limiar ejaculatório).
4° Ocorrência de múltiplas ejaculações durante um episódio de cópula.