SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 32
Downloaden Sie, um offline zu lesen
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS
DISCIPLINA: ALFABETIZAÇÃO CIENTIFICA EM SALA DE AULA: CONCEITOS E PRÁTICAS
DOCENTES: PROFª. DRA. ADRIANE Halmann
PROFª. DRA. VIVIANE BRICCIA
DISCENTES: SOLANGE G. S. DE OLIVEIRA
ROZIANE A. DOS SANTOS
ALFABETIZAÇÃO CIENTIFICA NOS
ANOS INICIAIS: ESCRITA E DESENHO
NAS AULAS DE CIÊNCIAS
Ilhéus, BA
2014
OBJETIVO
Discorrer sobre a escrita e o desenho
demonstrando a importância destas
ferramentas para o desenvolvimento,
organização e refinamento de idéias dos
alunos nos estudos de ciências.
Neste trabalho utilizamos as ideias das autoras Carla
Marques Alvarenga de Oliveira, Anna Maria Pessoa de
Carvalho (2005) com o artigo “Escrevendo em aulas de
ciências”
O segundo artigo foi o de Lúcia Helena Sasseron e
Carvalho (2010) “Escrita e Desenho: Análise de registros
elaborados por alunos do Ensino Fundamental em aulas
de Ciências”
APRESENTAÇÃO
Partindo de uma reflexão da prática escolar,
para relacionar os estudos de Ciências
realizados com os estudos de linguagem.
É fundamental ao professor de Ciências
restabelecer a humanidade e as incertezas da
ciência produzida pelo homem.
Nas aulas os alunos devem
Experimentar Hipotetizar
ARGUMENTAR
O ENSINO DE CIÊNCIAS
“Experiência é uma parte de ciência, mas
também é Escrever e Falar" (SUTTON,1998).
O emprego dessas duas atividades
de linguagem na construção do
conhecimento científico é fundamental
para a solidarização e consolidação do
conhecimento.
Vygotsky (1962) e Bruner (1964 apud WARWICH,
SPARKS e STEPHENSON, 1999) apontaram para a
verbalização como um
“INSTRUMENTO COGNITIVO”
Explicar, ou escrever analiticamente requer uma
posição lógica reflexiva que estimula os
estudantes a refinar seu pensamento,
aumentando assim seu entendimento do tema
estudado.
(RIVARD e STRAW, 2000).
O desenho atua como uma forma auxiliar na
exposição dos significados por eles construídos
sobre aquele assunto em específico, reforçando
afirmações feitas ou complementando o
significado daquelas ideias que ainda não
conseguem ser explicitadas em um texto
escrito.
(SASSERON e CARVALHO, 2008)
Modelo de ensino-aprendizagem
construtivista
Formação de um sistema conceitual
coerente dos alunos;
Discussão de ideias ;
O registro escrito.
1- O professor propõe o problema;
2- Os alunos agem sobre os objetos para ver como eles
reagem;
3- Os alunos agem sobre o objeto para obter o efeito
desejado;
4- Os alunos tomam consciência de como foi produzido o
efeito desejado;
5- Os alunos dão as explicações causais;
6- Os alunos escrevem e/ou desenham;
7- O professor e os alunos relacionam a atividade e o
Etapas da aplicação das atividades em Sala de Aula
Identificando os Eixos Estruturantes a serem
considerados no planejamento de propostas
que objetivem a Alfabetização Científica.
Baseia-se no conteúdo associado à sequência
didática e na forma como o mesmo é
explorado e explicitado pelos alunos em sua
escrita e desenho.
(SASSERON 2008, SASSERON e CARVALHO, 2008)
A ideia de que a linguagem ocorre a
partir de enunciados orais ou escritos, como
resultado da atividade humana.
Segundo Bakhtin (1997, p. 302), "os gêneros
do discurso organizam nossa fala da mesma
maneira que organizam as formas gramaticais
(sintáticas)".
ASPECTOS RELEVANTES DA
LINGUAGEM PARA O ESTUDO
ASPECTOS TIPOLÓGICOS CAPACIDADE DE LINGUAGEM
DOMINANTE
EXEMPLOS DE GÊNEROS
ORAIS E ESCRITOS
Narrar Mimesis da ação por meio da
criação da intriga no domínio
verossímil.
Conto de Fadas, Fábulas,
Lenda, Romance, Conto,
Novela, Etc.
Relatar Representação pelo discurso
de experiências vividas,
situadas no tempo.
Notícia, Reportagem, Relato
de experiência vivida,
Biografia, Etc.
Argumentar Sustentação, refutação e
negociação de tomada de
posição.
Textos de opinião, Editorial,
Resenhas críticas, Carta de
reclamação, Etc.
Expor Apresentação textual de
diferentes formas de saberes
Conferência, Resenhas,
Relatório científico, Resumo
de textos, Etc.
Descrever Ações Regulação mútua de
comportamentos
Instrução de uso, Receita,
Regra de jogo, Textos
prescritivos, Etc.
Noção de capacidades de linguagem apresentada por Dolz,
Pasquier e Bronckart (apud DOLZ e SCHNEUWLY, 1996).
Iremos analisar os registros escritos, levando em
consideração os aspectos tipológicos e
as capacidades de linguagem dominante do indivíduo
apresentados, assim como, deve ser levado em
consideração a intenção comunicativa do autor no ato
da ação de linguagem e os elementos
disponibilizados por ele para a composição desse
registro.
ANALISE DA EXPERIÊNCIA
Escola de Aplicação da Feusp.
Instituição pública
Vinculada à faculdade de Educação
da universidade de São Paulo
Secretaria de Educação
do Estado
1º ano do Ensino
fundamental
3º do Ensino
Médio
Classe de 30
alunos
Problema do
submarino
Problema do
barquinho
Problema da
pressão
Gravação e
filmagem das
aulas
ANALISE DA EXPERIÊNCIA
Coleta de
dados
Produções
escritas
POPULAÇÃO DOS
DADOS DA
PESQUISA
Registro escrito por
30 alunos
3 atividades Trabalhou com 10
alunos
Recorte de 10
alunos
Apresenta texto de
2 estudantes
Total de 30 textos
“O problema do submarino”
Materiais necessários: um modelo de plástico, que seria usado como se fosse um
submarino; um bocal de plástico para cada aluno assoprar e um recipiente
transparente, com água.
Este aqui é o submarino (pega o modelo de plástico), ele vai ser chamado
submarino, ele vai ser colocado aqui no balde com água (aponta para o balde já
com água) e vocês vão arrumar um jeito, descobrir uma forma do submarino
afundar e levantar, afundar e flutuar dentro desse balde d'água. Vamos lá?
(Transcrição da fala da professora LS).
Eles começam a tomar consciência das coordenações
dos eventos. Pensando no que fez, para poder falar,
para contar para o professor e para a classe, o aluno
vai fazendo ligações lógicas, estabelecendo conexões
entre as suas ações e as reações dos objetos. Carvalho
(apud OLIVEIRA E CARVALHO, 2005, p. 355).
ANALISE DOS DADOS
 Analise da escrita do texto e a imagem
produzidas
 Que tipo de textos estão sendo escritos
 Uso da primeira pessoa ou não
 Uso do verbo de ação
 Uso da cronologia
 Comparação entre os desenhos e a escrita
 Se os textos há explicações legais ou
causais
NATUREZA DAS
EXPLICAÇÕES
LEGAL
CAUSAL
Está no domínio da observação
Envolve relações aplicados do
sujeito aos objetos, descreve o
fenômeno físico
Ultrapassa o domínio da
observação / explica o
fenômeno e exige a construção
de uma inovação, uma nova
palavra
ESCREVENDO EM AULA DE CIÊNCIA
Registro de Marcela
Colocamos o submarino na água e assopramos.
Assopramos ele flutuava e quando sugamos o ar ele afundava.
Atividade do submarino - Marcela
CONSIDERAÇÃO DO REGISTRO DE MARCELA
 Relata as ações realizadas
 Segue uma ordem cronológica dos fatos ocorridos
 O desenho auxiliou na compreensão do texto escrito, ilustra
com detalhes todo aparato necessário para realizar a
experiência
 Mesmo status de importância para o texto escrito e o
desenho
 usa o verbo de ação na primeira pessoa do plural (
colocamos, assopramos e sugamos)
 Explicação do tipo legal
Registro do Maurício
Todos nós comsiguimos chegar a o objetivo que era comsiguir afumdar e flutuar o submarino.
Nós sugamos o canudinho e o submarino afundou e quamdo a gente assoprava e o submarino
subia e ficava sobrea água Proque quando a gente assopra e sobe pro que ele fica com menor
água e sobe ele dese quando a gente suga ele fica com mais água e afunda.
Atividade do submarino - Maurício
CONSIDERAÇÃO DO REGISTRO DE MAURICIO
 Desenvolveu o texto com inicio meio e fim;
 Atencioso com a ordem cronológica;
 O desenho trás detalhes da atividade executada
contribuindo para melhor compreensão do texto
escrito;
 No texto mostra a preocupação de Mauricio em
expor uma explicação para o fenômeno;
 Usa o verbo de ação na primeira pessoa do plural
(sugamos e assopramos) ;
 Explicação legal
ANÁLISE GERAL DOS REGISTROS
Como são os registros escritos feitos pelos alunos nas aulas
de Ciências, quando são usadas as atividades de
conhecimento físico?
 Predominou o relato;
 A representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no
tempo, tendo como gênero escrito o relato de experiências vividas;
 Apareceu em menor escala a exposição de ideias;
 Em todos os textos analisados a ordem dos fatos foram organizadas
cronologicamente;
 Predominância da primeira pessoa do plural;
 O desenho contribuiu muito para a compreensão do texto escrito
30 registros 8 auto-suficiente
Como conseguiram
resolver o problema
2 dos textos
apresentaram uma
explicação
Não
compreenderam
a proposta da
atividade
Em análise às explicações dos fenômenos, que apareceram nos textos escritos
2 consideradas do
tipo causal
Analisar as relações
de causa e efeito
Atribuir as ações ao
objeto
tipo legal
Domínio das observáveis,
descrevendo as ações dos
sujeitos no objeto e suas
regularidades
 A metodologia das aulas de conhecimento físico
evidencia também a importância do saber fazer e
compreender, os alunos são levados a resolver
problemas por meio da experimentação, mas
também a refletir, relatar, discutir e explicar suas
ações (OLIVEIRA E CARVALHO 2005, P. 364)
 Rivarde e Straw (2000) A explicação por parte
dos alunos exige uma posição lógica reflexiva e o
ato de escrever demanda um maior esforço
cognitivo. Relacionando essas afirmações com os
textos analisados, constatamos que escrever uma
explicação demanda um esforço cognitivo muito
maior que nem todos os alunos estão prontos para
atender.
Considerações
Ao discutir ideias e desenvolver a escrita de
textos consolidam um importante mecanismo
para a criação de um sistema conceitual coerente
nas aulas de ciências. Sendo assim, falar, ouvir e
procurar uma explicação a respeito do que está
estudando, escrever e desenhar, configura uma
expressão em diversas linguagens que ajuda a
solidificar e sistematizar o que já foi aprendido.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, C. M. A de; CARVALHO A. M. P de. Escrevendo em aulas de
Ciências. Ciência & Educação (Bauru), vol.11, núm.3, 2005, p. 347-366.
SASSERON, L.H. e CARVALHO, A.M.P. Escrita e Desenho: Análise de registros
elaborados por alunos do Ensino Fundamental em aulas de Ciências.
Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. Vol. 10 Nº2, 2010
PERGUNTA
De que forma a Leitura, a Escrita e o
Desenho podem favorecer a
Alfabetização Científica dos alunos
nos Anos Iniciais?
Obrigada!

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramento
Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramentoFundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramento
Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramentoSusanne Messias
 
Rotinas na Educação Infantil
Rotinas na Educação InfantilRotinas na Educação Infantil
Rotinas na Educação InfantilBlogdiipa
 
Teorias do curriculo
Teorias do curriculoTeorias do curriculo
Teorias do curriculoNatália Luz
 
LEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTAL
LEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTALLEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTAL
LEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTALEdlauva Santos
 
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICADESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICAcarolnacari
 
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicasSlides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicasMarily Oliveira
 
Slaids fundamentos filosoficos da educação
Slaids fundamentos filosoficos da educaçãoSlaids fundamentos filosoficos da educação
Slaids fundamentos filosoficos da educaçãoFátima Rodrigues
 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 5692/71
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 5692/71Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 5692/71
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 5692/71Clinger Cleir
 
PNAIC Alfabetização matematica- caderno introdução
PNAIC Alfabetização matematica- caderno introduçãoPNAIC Alfabetização matematica- caderno introdução
PNAIC Alfabetização matematica- caderno introduçãoAline Manzini
 
O papel da didática na formação do professor
O papel da didática na formação do professorO papel da didática na formação do professor
O papel da didática na formação do professorna educação
 
Literatura Infantil Slides
Literatura Infantil   SlidesLiteratura Infantil   Slides
Literatura Infantil Slidesestercotrim
 
Teorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemTeorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemMarcelo Assis
 
Tipologia de conteúdos
Tipologia de conteúdosTipologia de conteúdos
Tipologia de conteúdosJoão Alberto
 
MPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
MPEMC AULA 10: Alfabetização CientíficaMPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
MPEMC AULA 10: Alfabetização Científicaprofamiriamnavarro
 
Tipos de avaliacao
Tipos de avaliacaoTipos de avaliacao
Tipos de avaliacaoKajdy Ejdy
 
1ª formação: Currículo no Ciclo de alfabetização
1ª formação: Currículo no Ciclo de alfabetização1ª formação: Currículo no Ciclo de alfabetização
1ª formação: Currículo no Ciclo de alfabetizaçãoHeloiza Moura
 

Was ist angesagt? (20)

Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramento
Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramentoFundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramento
Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramento
 
Rotinas na Educação Infantil
Rotinas na Educação InfantilRotinas na Educação Infantil
Rotinas na Educação Infantil
 
Teorias do curriculo
Teorias do curriculoTeorias do curriculo
Teorias do curriculo
 
LEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTAL
LEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTALLEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTAL
LEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTAL
 
psicologia da educação
psicologia da educaçãopsicologia da educação
psicologia da educação
 
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICADESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
 
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicasSlides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas
 
Slaids fundamentos filosoficos da educação
Slaids fundamentos filosoficos da educaçãoSlaids fundamentos filosoficos da educação
Slaids fundamentos filosoficos da educação
 
Políticas Públicas Educacionais
Políticas Públicas EducacionaisPolíticas Públicas Educacionais
Políticas Públicas Educacionais
 
Interdisciplinaridade
InterdisciplinaridadeInterdisciplinaridade
Interdisciplinaridade
 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 5692/71
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 5692/71Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 5692/71
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 5692/71
 
Leitura e produção textual
Leitura e produção textualLeitura e produção textual
Leitura e produção textual
 
PNAIC Alfabetização matematica- caderno introdução
PNAIC Alfabetização matematica- caderno introduçãoPNAIC Alfabetização matematica- caderno introdução
PNAIC Alfabetização matematica- caderno introdução
 
O papel da didática na formação do professor
O papel da didática na formação do professorO papel da didática na formação do professor
O papel da didática na formação do professor
 
Literatura Infantil Slides
Literatura Infantil   SlidesLiteratura Infantil   Slides
Literatura Infantil Slides
 
Teorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemTeorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagem
 
Tipologia de conteúdos
Tipologia de conteúdosTipologia de conteúdos
Tipologia de conteúdos
 
MPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
MPEMC AULA 10: Alfabetização CientíficaMPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
MPEMC AULA 10: Alfabetização Científica
 
Tipos de avaliacao
Tipos de avaliacaoTipos de avaliacao
Tipos de avaliacao
 
1ª formação: Currículo no Ciclo de alfabetização
1ª formação: Currículo no Ciclo de alfabetização1ª formação: Currículo no Ciclo de alfabetização
1ª formação: Currículo no Ciclo de alfabetização
 

Ähnlich wie Alfabetização científica na escrita e desenho de alunos

como trabalhar narrativas.pdf
como trabalhar narrativas.pdfcomo trabalhar narrativas.pdf
como trabalhar narrativas.pdfIedaGoethe
 
O registro da rotina do dia 2
O registro da rotina do dia 2O registro da rotina do dia 2
O registro da rotina do dia 2xereque2009
 
Refletindo sobre a avaliação no contexto escolar
Refletindo sobre a avaliação no contexto escolarRefletindo sobre a avaliação no contexto escolar
Refletindo sobre a avaliação no contexto escolarBinatto
 
Camadas de transposição didática no ensino de língua materna
Camadas de transposição didática no ensino de língua maternaCamadas de transposição didática no ensino de língua materna
Camadas de transposição didática no ensino de língua maternaFabio Delano
 
Princípios do currículo
Princípios do currículoPrincípios do currículo
Princípios do currículoJeca Tatu
 
Princípios do currículo Correto
Princípios do currículo CorretoPrincípios do currículo Correto
Princípios do currículo CorretoJeca Tatu
 
O ALUNO E SUA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PIBID HISTÓRIA
O ALUNO E SUA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PIBID HISTÓRIA O ALUNO E SUA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PIBID HISTÓRIA
O ALUNO E SUA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PIBID HISTÓRIA pibidhistoriaraulcordula
 
Situação de aprendizagem
Situação de aprendizagemSituação de aprendizagem
Situação de aprendizagemTania Furlanis
 
Trabalho de ensino da ciencias 2010 gilberto
Trabalho de ensino da ciencias 2010 gilbertoTrabalho de ensino da ciencias 2010 gilberto
Trabalho de ensino da ciencias 2010 gilbertoGilbertofreitas
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - COMPONENTES CURRICULARES E CONTEÚDOS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - COMPONENTES CURRICULARES E CONTEÚDOSSEQUÊNCIA DIDÁTICA - COMPONENTES CURRICULARES E CONTEÚDOS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - COMPONENTES CURRICULARES E CONTEÚDOSeducacaodetodos
 
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...Allan Diego Souza
 
Metodologia das ciências naturais
Metodologia das ciências  naturaisMetodologia das ciências  naturais
Metodologia das ciências naturaisIsrael serique
 
A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações que
A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações queA aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações que
A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações quepibidbio
 
Sequência didática ermantina
Sequência didática  ermantinaSequência didática  ermantina
Sequência didática ermantinarbonater
 
Slides 6º encontro PNAIC
Slides 6º encontro PNAICSlides 6º encontro PNAIC
Slides 6º encontro PNAICFabiana Esteves
 

Ähnlich wie Alfabetização científica na escrita e desenho de alunos (20)

His m07t17batividade
His m07t17batividadeHis m07t17batividade
His m07t17batividade
 
como trabalhar narrativas.pdf
como trabalhar narrativas.pdfcomo trabalhar narrativas.pdf
como trabalhar narrativas.pdf
 
O registro da rotina do dia 2
O registro da rotina do dia 2O registro da rotina do dia 2
O registro da rotina do dia 2
 
Relatório abril
Relatório abrilRelatório abril
Relatório abril
 
Refletindo sobre a avaliação no contexto escolar
Refletindo sobre a avaliação no contexto escolarRefletindo sobre a avaliação no contexto escolar
Refletindo sobre a avaliação no contexto escolar
 
Camadas de transposição didática no ensino de língua materna
Camadas de transposição didática no ensino de língua maternaCamadas de transposição didática no ensino de língua materna
Camadas de transposição didática no ensino de língua materna
 
Princípios do currículo
Princípios do currículoPrincípios do currículo
Princípios do currículo
 
Princípios do currículo Correto
Princípios do currículo CorretoPrincípios do currículo Correto
Princípios do currículo Correto
 
O ALUNO E SUA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PIBID HISTÓRIA
O ALUNO E SUA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PIBID HISTÓRIA O ALUNO E SUA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PIBID HISTÓRIA
O ALUNO E SUA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PIBID HISTÓRIA
 
Situação de aprendizagem
Situação de aprendizagemSituação de aprendizagem
Situação de aprendizagem
 
Trabalho de ensino da ciencias 2010 gilberto
Trabalho de ensino da ciencias 2010 gilbertoTrabalho de ensino da ciencias 2010 gilberto
Trabalho de ensino da ciencias 2010 gilberto
 
Características dos gêneros uso e adequação
Características dos gêneros uso e adequaçãoCaracterísticas dos gêneros uso e adequação
Características dos gêneros uso e adequação
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - COMPONENTES CURRICULARES E CONTEÚDOS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - COMPONENTES CURRICULARES E CONTEÚDOSSEQUÊNCIA DIDÁTICA - COMPONENTES CURRICULARES E CONTEÚDOS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - COMPONENTES CURRICULARES E CONTEÚDOS
 
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...
 
Sequência didática 1
Sequência didática 1Sequência didática 1
Sequência didática 1
 
Metodologia das ciências naturais
Metodologia das ciências  naturaisMetodologia das ciências  naturais
Metodologia das ciências naturais
 
A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações que
A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações queA aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações que
A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental ações que
 
Competências da escrita
Competências da escritaCompetências da escrita
Competências da escrita
 
Sequência didática ermantina
Sequência didática  ermantinaSequência didática  ermantina
Sequência didática ermantina
 
Slides 6º encontro PNAIC
Slides 6º encontro PNAICSlides 6º encontro PNAIC
Slides 6º encontro PNAIC
 

Alfabetização científica na escrita e desenho de alunos

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS DISCIPLINA: ALFABETIZAÇÃO CIENTIFICA EM SALA DE AULA: CONCEITOS E PRÁTICAS DOCENTES: PROFª. DRA. ADRIANE Halmann PROFª. DRA. VIVIANE BRICCIA DISCENTES: SOLANGE G. S. DE OLIVEIRA ROZIANE A. DOS SANTOS ALFABETIZAÇÃO CIENTIFICA NOS ANOS INICIAIS: ESCRITA E DESENHO NAS AULAS DE CIÊNCIAS Ilhéus, BA 2014
  • 2. OBJETIVO Discorrer sobre a escrita e o desenho demonstrando a importância destas ferramentas para o desenvolvimento, organização e refinamento de idéias dos alunos nos estudos de ciências.
  • 3. Neste trabalho utilizamos as ideias das autoras Carla Marques Alvarenga de Oliveira, Anna Maria Pessoa de Carvalho (2005) com o artigo “Escrevendo em aulas de ciências” O segundo artigo foi o de Lúcia Helena Sasseron e Carvalho (2010) “Escrita e Desenho: Análise de registros elaborados por alunos do Ensino Fundamental em aulas de Ciências” APRESENTAÇÃO
  • 4. Partindo de uma reflexão da prática escolar, para relacionar os estudos de Ciências realizados com os estudos de linguagem.
  • 5. É fundamental ao professor de Ciências restabelecer a humanidade e as incertezas da ciência produzida pelo homem. Nas aulas os alunos devem Experimentar Hipotetizar ARGUMENTAR O ENSINO DE CIÊNCIAS
  • 6. “Experiência é uma parte de ciência, mas também é Escrever e Falar" (SUTTON,1998). O emprego dessas duas atividades de linguagem na construção do conhecimento científico é fundamental para a solidarização e consolidação do conhecimento.
  • 7. Vygotsky (1962) e Bruner (1964 apud WARWICH, SPARKS e STEPHENSON, 1999) apontaram para a verbalização como um “INSTRUMENTO COGNITIVO” Explicar, ou escrever analiticamente requer uma posição lógica reflexiva que estimula os estudantes a refinar seu pensamento, aumentando assim seu entendimento do tema estudado. (RIVARD e STRAW, 2000).
  • 8. O desenho atua como uma forma auxiliar na exposição dos significados por eles construídos sobre aquele assunto em específico, reforçando afirmações feitas ou complementando o significado daquelas ideias que ainda não conseguem ser explicitadas em um texto escrito. (SASSERON e CARVALHO, 2008)
  • 9. Modelo de ensino-aprendizagem construtivista Formação de um sistema conceitual coerente dos alunos; Discussão de ideias ; O registro escrito.
  • 10. 1- O professor propõe o problema; 2- Os alunos agem sobre os objetos para ver como eles reagem; 3- Os alunos agem sobre o objeto para obter o efeito desejado; 4- Os alunos tomam consciência de como foi produzido o efeito desejado; 5- Os alunos dão as explicações causais; 6- Os alunos escrevem e/ou desenham; 7- O professor e os alunos relacionam a atividade e o Etapas da aplicação das atividades em Sala de Aula
  • 11. Identificando os Eixos Estruturantes a serem considerados no planejamento de propostas que objetivem a Alfabetização Científica. Baseia-se no conteúdo associado à sequência didática e na forma como o mesmo é explorado e explicitado pelos alunos em sua escrita e desenho. (SASSERON 2008, SASSERON e CARVALHO, 2008)
  • 12. A ideia de que a linguagem ocorre a partir de enunciados orais ou escritos, como resultado da atividade humana. Segundo Bakhtin (1997, p. 302), "os gêneros do discurso organizam nossa fala da mesma maneira que organizam as formas gramaticais (sintáticas)". ASPECTOS RELEVANTES DA LINGUAGEM PARA O ESTUDO
  • 13. ASPECTOS TIPOLÓGICOS CAPACIDADE DE LINGUAGEM DOMINANTE EXEMPLOS DE GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS Narrar Mimesis da ação por meio da criação da intriga no domínio verossímil. Conto de Fadas, Fábulas, Lenda, Romance, Conto, Novela, Etc. Relatar Representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo. Notícia, Reportagem, Relato de experiência vivida, Biografia, Etc. Argumentar Sustentação, refutação e negociação de tomada de posição. Textos de opinião, Editorial, Resenhas críticas, Carta de reclamação, Etc. Expor Apresentação textual de diferentes formas de saberes Conferência, Resenhas, Relatório científico, Resumo de textos, Etc. Descrever Ações Regulação mútua de comportamentos Instrução de uso, Receita, Regra de jogo, Textos prescritivos, Etc. Noção de capacidades de linguagem apresentada por Dolz, Pasquier e Bronckart (apud DOLZ e SCHNEUWLY, 1996).
  • 14. Iremos analisar os registros escritos, levando em consideração os aspectos tipológicos e as capacidades de linguagem dominante do indivíduo apresentados, assim como, deve ser levado em consideração a intenção comunicativa do autor no ato da ação de linguagem e os elementos disponibilizados por ele para a composição desse registro.
  • 15. ANALISE DA EXPERIÊNCIA Escola de Aplicação da Feusp. Instituição pública Vinculada à faculdade de Educação da universidade de São Paulo Secretaria de Educação do Estado 1º ano do Ensino fundamental 3º do Ensino Médio
  • 16. Classe de 30 alunos Problema do submarino Problema do barquinho Problema da pressão Gravação e filmagem das aulas ANALISE DA EXPERIÊNCIA Coleta de dados Produções escritas
  • 17. POPULAÇÃO DOS DADOS DA PESQUISA Registro escrito por 30 alunos 3 atividades Trabalhou com 10 alunos Recorte de 10 alunos Apresenta texto de 2 estudantes Total de 30 textos
  • 18. “O problema do submarino” Materiais necessários: um modelo de plástico, que seria usado como se fosse um submarino; um bocal de plástico para cada aluno assoprar e um recipiente transparente, com água. Este aqui é o submarino (pega o modelo de plástico), ele vai ser chamado submarino, ele vai ser colocado aqui no balde com água (aponta para o balde já com água) e vocês vão arrumar um jeito, descobrir uma forma do submarino afundar e levantar, afundar e flutuar dentro desse balde d'água. Vamos lá? (Transcrição da fala da professora LS).
  • 19. Eles começam a tomar consciência das coordenações dos eventos. Pensando no que fez, para poder falar, para contar para o professor e para a classe, o aluno vai fazendo ligações lógicas, estabelecendo conexões entre as suas ações e as reações dos objetos. Carvalho (apud OLIVEIRA E CARVALHO, 2005, p. 355).
  • 20. ANALISE DOS DADOS  Analise da escrita do texto e a imagem produzidas  Que tipo de textos estão sendo escritos  Uso da primeira pessoa ou não  Uso do verbo de ação  Uso da cronologia  Comparação entre os desenhos e a escrita  Se os textos há explicações legais ou causais
  • 21. NATUREZA DAS EXPLICAÇÕES LEGAL CAUSAL Está no domínio da observação Envolve relações aplicados do sujeito aos objetos, descreve o fenômeno físico Ultrapassa o domínio da observação / explica o fenômeno e exige a construção de uma inovação, uma nova palavra
  • 22. ESCREVENDO EM AULA DE CIÊNCIA Registro de Marcela Colocamos o submarino na água e assopramos. Assopramos ele flutuava e quando sugamos o ar ele afundava. Atividade do submarino - Marcela
  • 23. CONSIDERAÇÃO DO REGISTRO DE MARCELA  Relata as ações realizadas  Segue uma ordem cronológica dos fatos ocorridos  O desenho auxiliou na compreensão do texto escrito, ilustra com detalhes todo aparato necessário para realizar a experiência  Mesmo status de importância para o texto escrito e o desenho  usa o verbo de ação na primeira pessoa do plural ( colocamos, assopramos e sugamos)  Explicação do tipo legal
  • 24. Registro do Maurício Todos nós comsiguimos chegar a o objetivo que era comsiguir afumdar e flutuar o submarino. Nós sugamos o canudinho e o submarino afundou e quamdo a gente assoprava e o submarino subia e ficava sobrea água Proque quando a gente assopra e sobe pro que ele fica com menor água e sobe ele dese quando a gente suga ele fica com mais água e afunda. Atividade do submarino - Maurício
  • 25. CONSIDERAÇÃO DO REGISTRO DE MAURICIO  Desenvolveu o texto com inicio meio e fim;  Atencioso com a ordem cronológica;  O desenho trás detalhes da atividade executada contribuindo para melhor compreensão do texto escrito;  No texto mostra a preocupação de Mauricio em expor uma explicação para o fenômeno;  Usa o verbo de ação na primeira pessoa do plural (sugamos e assopramos) ;  Explicação legal
  • 26. ANÁLISE GERAL DOS REGISTROS Como são os registros escritos feitos pelos alunos nas aulas de Ciências, quando são usadas as atividades de conhecimento físico?  Predominou o relato;  A representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo, tendo como gênero escrito o relato de experiências vividas;  Apareceu em menor escala a exposição de ideias;  Em todos os textos analisados a ordem dos fatos foram organizadas cronologicamente;  Predominância da primeira pessoa do plural;  O desenho contribuiu muito para a compreensão do texto escrito
  • 27. 30 registros 8 auto-suficiente Como conseguiram resolver o problema 2 dos textos apresentaram uma explicação Não compreenderam a proposta da atividade Em análise às explicações dos fenômenos, que apareceram nos textos escritos 2 consideradas do tipo causal Analisar as relações de causa e efeito Atribuir as ações ao objeto tipo legal Domínio das observáveis, descrevendo as ações dos sujeitos no objeto e suas regularidades
  • 28.  A metodologia das aulas de conhecimento físico evidencia também a importância do saber fazer e compreender, os alunos são levados a resolver problemas por meio da experimentação, mas também a refletir, relatar, discutir e explicar suas ações (OLIVEIRA E CARVALHO 2005, P. 364)  Rivarde e Straw (2000) A explicação por parte dos alunos exige uma posição lógica reflexiva e o ato de escrever demanda um maior esforço cognitivo. Relacionando essas afirmações com os textos analisados, constatamos que escrever uma explicação demanda um esforço cognitivo muito maior que nem todos os alunos estão prontos para atender.
  • 29. Considerações Ao discutir ideias e desenvolver a escrita de textos consolidam um importante mecanismo para a criação de um sistema conceitual coerente nas aulas de ciências. Sendo assim, falar, ouvir e procurar uma explicação a respeito do que está estudando, escrever e desenhar, configura uma expressão em diversas linguagens que ajuda a solidificar e sistematizar o que já foi aprendido.
  • 30. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, C. M. A de; CARVALHO A. M. P de. Escrevendo em aulas de Ciências. Ciência & Educação (Bauru), vol.11, núm.3, 2005, p. 347-366. SASSERON, L.H. e CARVALHO, A.M.P. Escrita e Desenho: Análise de registros elaborados por alunos do Ensino Fundamental em aulas de Ciências. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. Vol. 10 Nº2, 2010
  • 31. PERGUNTA De que forma a Leitura, a Escrita e o Desenho podem favorecer a Alfabetização Científica dos alunos nos Anos Iniciais?