Análise das crises e revoluções no Currículo do Estado de São Paulo à luz de Thomas Kuhn
1. Planejamento
2014
05/02/2014
Armando Cobra – CEEJA - Jorge Barbosa - Sonnewend
Currículo do Estado de São Paulo:
crise ou revolução?
Uma análise crítica dos seis anos de
implantação do CESP à partir das
teorias de Thomas Kuhn
2. Referências bibliográficas
Aranha, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação.
2ed. São Paulo:moderna,1996.
Hobsbawn, Eric J. A era das revoluções: Europa 17891848. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1981.
Kuhn, Thomas Samuel. A estrutura das revoluções
científicas. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
Pimenta, Selma Garrido (Org.). Pedagogia, ciência da
educação?. São Paulo: Cortez. 1996.
Sacristán, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a
prática. Porto Alegre; ArtMed, 2000.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do
Estado de São Paulo: Documento de apresentação. São
Paulo: SE, 2009.
3. Currículo do Estado de São Paulo
Texto base
”Apresentação”
Atividades
como
situações
problema /
reflexiva
Sequência
Didática
Metodologia
Didática
Conteúdos
Avaliação
Recuperação
Caderno do
Aluno
Programas
e Projetos
SITUAÇÕES DE
APRENDIZAGEM
Otimizar ou
Vivenciar as
situações de
aprendizagem
propostas no
Caderno do
Aluno
Caderno do
Professor
Sugestões de Situações
de Aprendizagem para
aplicabilidade do CESP
Caderno do
Gestor
Propostas
de
discussões
e ações
para Equipe
Gestora
para
gerenciar o
CESP
(CESP: 2009, p.8)
4. Currículo do Estado de São Paulo
Prioridade da competência
leitora e escritora
Desenvolver
competências e
habilidades
Tendência Pedagógica:
Escola espanhola
Inserção no
mundo
contemporâneo
5. Thomas Kuhn (1922-1996)
# Físico e um dos pioneiros
na pesquisa e estudos
sobre Filosofia da Ciência
“A estrutura das revoluções
científicas”
(1962) / (1970) reedição
Pedagogia como ciência da
prática educativa
(Mazzotti, in Pimenta: 1996, p.14)
6. Anomalias
Teorias e estudos que não
estão alinhados com o
paradigma atual (Kuhn,1992)
Paradigma
Paradigma
versus
anomalias
# O mais sensato
# Aquilo aceito pela comunidade científica como
mais apropriado (Kuhn, 1992)
8. Um Currículo deve atender as demandas da
sociedade em que ele vigora
(Sacristán, 2000)
1986
Propostas
Curriculares SP
1997
2000 ...
Currículo do Estado
de São Paulo
PCNs
Paradigma
2009
Crise
As revoluções não têm data e sim períodos.
(Hobsbawn, 1981)
Revolução
?
9. ?
Paradigma
“Novo ”Paradigma
Crise
Currículo do Estado
de São Paulo
Revolução
Crise
Revolução
Vivemos um
período de crises
Período entre e
Período de
internas de uma
“Esse processo partiu dos conhecimentos e a Proposta
das
elaboração da
Curricular e
revolução, práticas já acumulados, ou seja, partiu o
experiências se
Proposta
Currículo
Curricular
da tratando da da revisão e da sistematização de do
recuperação,
Est. SP
(2000 a 2008)
aplicabilidade e
documentos, publicações e diagnósticos já existentes
2008-2009
e repercussão do e análise dos crises internas dentro das
do levantamento
resultados de
Existem
Currículo
projetos ou do
iniciativas realizados.” (CESP: 2009, p.8)
revoluções. (Kuhn, 1992)
Estado de São
Paulo
10. “Crises”:
1# competência leitora e escritora;
2# apropriação do Currículo do Estado de
São Paulo;
3# apropriação dos programas e projetos
proposto pela SEE;
4# reorganização nos planos de aula;
11. 1# Competência leitora e escritora
Prioridade para a competência da leitura e
da escrita
“A centralidade da competência leitora e
escritora, que a transforma em objetivo
de todas as séries/anos e de todas as
disciplinas (...)” (CESP, p.17)
12. 1# Competência leitora e escritora
# ASSUMIR a competência leitora e
escritora em todas as disciplinas
LP: objeto de estudo e ferramenta
Demais disciplinas: Ferramenta
# “Leitura Inicial” no início dos períodos
# “Flexibilização” da leitura
13. Caderno do Aluno
História
6ª série
3º bimestre
SITUAÇÃO DE
APRENDIZAGEM 4
O ENCONTRO ENTRE
CULTURAS NO
BRASIL
Carta Pero Vaz
Caminha
14. # Trabalho interdisciplinar relacionado a
leitura
“Pequenas”
interdisciplinaridades
x
x ?
x
“MEDO”!
“8 ou 80”!
“Toda a escola”!
Nas ATPCs, existe a possibilidade de
reunir “pequenos” grupos de professores da
mesma turma de diferentes disciplinas?
17. Currículo do Estado
de São Paulo
Texto base
Texto base
da Área do
conhecimento
Texto base
da disciplina
Conjunto de
habilidades e
conteúdos da
disciplina
19. 3# apropriação dos programas e projetos
proposto pela SEE
Conjunto de habilidades
Conjunto de competências
Características
especificas
ANTES, DURANTE e DEPOIS
Características
e objetivos do
Projeto
Competências
e habilidades
Planejamento
20. 4# Reorganização nos planos de aula
O professor apresenta e explica conteúdos,
organiza situações para a aprendizagem de
conceitos, de métodos, de formas de agir e pensar,
em suma, promove conhecimentos que possam ser
mobilizados em competências e habilidades que,
por sua vez, instrumentalizam os alunos para
enfrentar os problemas do mundo. (CESP, p.18)
25. 4# Reorganização nos planos de aula
”(...) apresenta e explica (...)”
Metodologia e Didática
?
Conteúdo
Conjunto de habilidades
Conjunto de competências
26. Proposições para vencer essas “Crises”:
1# Assumir a responsabilidade da
competência leitora e escritora em todas
as disciplinas;
2# Apropriar-se do Currículo do Estado
de São Paulo realizando um estudo
sistemático de todos os documentos e
pilares do CESP;
27. Proposições para vencer essas “Crises”:
3# Apropriar-se dos objetivos dos
Programas e Projetos proposto pela SEE
enquadrando-os dentro de um processo de
ensino/aprendizagem voltado a
competências e habilidades;
4# Reorganização e reestruturação dos
planos de aula, utilizando metodologias e
didáticas com foco em competências e
habilidades, tendo os conteúdos como
ferramentas;
28. “Pensar o currículo hoje é viver uma transição na qual,
como em toda transição, traços do velho e do novo se
mesclam nas práticas cotidianas.”
(CESP: 2008, p. 13)
(fazendo referência a ciência) “ tal avanço só foi
possível porque algumas crenças ou procedimentos
anteriormente aceitos foram descartados e,
simultaneamente, substituídos por outros.”
(Kuhn: 1992, p. 93)
“No entanto, a transição da cultura do ensino para a da
aprendizagem não é um processo individual. A escola
deve fazê-lo coletivamente, (...)”
(CESP: 2008, p. 14)
29. Planejamento
2014
05/02/2014
Armando Cobra – CEEJA - Jorge Barbosa - Sonnewend
Currículo do Estado de São Paulo:
crise ou revolução?
Uma análise crítica dos seis anos de
implantação do CESP à partir das
teorias de Thomas Kuhn