1. “Ética, Deontologia e Direito da Comunicação” A Queda do Muro de Berlim O que era o muro e porquê existia? Após a vitória das forças aliadas na segunda guerra mundial, a Alemanha ficou repartida em duas partes. Uma ficou a cargo dos Estados Unidos, Inglaterra e França, e a outra ficou pela URSS. Eram controladas por diferentes forças políticas, a política do capitalismo e a do comunismo. ”O comunismo é praticamente quase o oposto, não existe liberdade de expressão só existe a propriedade estadual e apesar de haver partidos comunistas regra geral não existe eleições populares. A ideia básica do comunismo é os trabalhadores serem, a força pelo poder, e onde todos são iguais sem classes, nem ricos nem pobres.(…) In (Publicado no Jornal Agora/Sócio Estatística, 27 de novembro de 1999, Itabuna, Bahia) A diferença entre os dois lados na Alemanha, era essencialmente política, social e económica. (…) (…)“O lado comunista não podia permitir que isso sucedesse, não só pela partida de trabalhadores mas pelo princípio que começaram a demonstrar as vantagens de um mundo capitalista.” A base da sociedade é a informação, é aquilo que as pessoas possuem no seu conhecimento, o que sabem e o que lhes contam e aquilo que elas têm oportunidade de dizer. Controlando isso, a sociedade está praticamente controlada.(….) Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas eléctricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar. “Mudanças” ”Em 1989, o mundo foi sacudido por uma série de revoluções que derrubaram os governos comunistas da Europa Oriental. “Em 9 de Outubro, milhares de manifestantes da Alemanha Oriental se dirigiram aos postos de controlo do Muro, exigindo que fossem autorizados a passar. Os soldados ficaram quietos enquanto milhares de pessoas atravessavam a fronteira e pulavam o Muro.” “Em busca de lembranças” ”Logo o Muro começou a ser demolido, e milhares de pessoas correram para agarrar pedaços dele para guardar de lembrança.· A foto ao lado foi tirada em 8 de Dezembro de 1989.” “Longo trabalho” ”A demolição do muro continuou por muitos meses, e até hoje há partes dele que permanecem de pé.Esta parte do muro só foi derrubada em 13 de junho de 1990. Podemos então dizer que, a 9 de Novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O acto simbólico representou também o fim da Guerra-fria e o primeiro passo na reintegração da Alemanha. (….) Podia-se analisar muitos factores de como vivia a sociedade no lado comunista, mas o que mais nos interessa é ao factor informação. Mas na altura Internet era algo muito pouco de “embrionário”. Regra geral, a informação limitava-se a rádio, jornais e TV e era isto que o estado precisava de controlar. Não havia outras formas amplas de transmitir a informação. (…) (…)O factor ligação de informação (Internet) ao não controlo desta (fim da censura e repressão do comunismo) levou a uma “explosão” de troca e procura de informação que nunca antes tinha acontecido em todo o mundo. Foi então que o mundo mudou radicalmente, apareceu uma nova ordem social a sociedade de informação. Graças às tecnologias disponíveis é possível que nós com um simples computador possamos trocar informação com qualquer pessoa no mais longínquo lugar do planeta. Até já é possível, apesar de com certas limitações, trocar informações de lugares do nosso planeta com o espaço, como por exemplo os astronautas ou os satélites de investigação espacial. Com a queda do muro e do comunismo existia uma grande liberdade de expressão em grande parte do mundo. Foi então que muitos países que se encontravam como que na sombra das grandes potencias apareceram, como o caso da Índia, Brasil. O mundo está a ficar equilibrado em acesso a informação, como tal o mundo torna-se “plano”e “único”… “Comércio” Também muitas pessoas continuaram tentando lucrar com a queda do muro muito depois de sua
queda
, em 1989. Esta mulher vendia pedaços do muro para turistas em 20 de Junho de 1990. “Unidos pela história” Em 8 de Novembro de 1999, os líderes dos Estados Unidos, da União Soviética e da Alemanha Ocidental na época da queda do muro se reuniram em Berlim para lembrar os dez anos do ocorrido. Na foto ao lado, da esquerda para a direita, estão o ex-primeiro-ministro alemão Helmut Kohl, o ex-presidente americano George Bush, o prefeito de Berlim, Eberhard Biepgen, e o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev. “Memória aos mortos” Cruzes – 1.065 no total – formam sombras em uma réplica do Muro de Berlim construída na cidade para a comemoração dos 15 anos da queda. As cruzes representam aqueles que morreram ao tentar escapar da Alemanha Oriental Considerações Finais: Podemos considerar a respeito da queda do Muro e todas as surpresas históricas contemporâneas que se concentraram na Alemanha entre os anos de 1989 e 1991, que provavelmente, será necessário mais uma ou duas gerações para que os efeitos do muro desapareçam completamente.(…) (…)As transformações na Alemanha reunificada compõem-se primeiramente de ordem económica, reestruturando a economia (…)O Muro de Berlim foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas partes distintas, a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes(…) (…)Desde que foi construído até 1989 o muro de Berlim, como ficou conhecido, foi o símbolo da separação dos blocos capitalista e comunista e da «Guerra Fria». Era o ponto máximo da rivalidade das duas potências. Todos viviam a liberdade de dançar sobre o muro, mas a incredulidade, a desconfiança, o medo de que possa ser apenas uma fascinante ilusão fazem com que os berlinenses do Leste trepidem; como que em busca de uma confirmação eles saem às ruas rumando aos milhares para os postos de fronteira.(…) (…) Com as fronteiras abertas milhares de cidadãos alemães orientais viajaram para a parte ocidental da Alemanha, para fazer compras visitar parentes e amigos.