SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 29
Disponibilidades Hídricas Geografia A -10º Ano Professora: Anabela Fernandes Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas Bacia Hidrográfica Bacia hidrográfica ou bacia de drenagem é a área da superfície terrestre drenada por um rio principal e seus tributários, sendo limitada pelos divisores de água. Noção de débito Chama-se débito bruto à quantidade de água saída num ponto, na realidade numa secção de um curso de água durante um determinado período de tempo; utiliza-se a unidade m³/seg. Este pode ser um débito instantâneo (certa hora, dia), mas o mais utilizado é o débito médio (Q) calculado ao longo de vários anos. Noção de regime O débito médio varia segundo a estação do ano conforme chega mais ou menos água a rede hidrográfica, ao comportamento médio plurianual destas variações dá-se o nome de regime.
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas Ciclo da Água
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas Disponibilidades hídricas – quantidade de água disponível numa região directamente dependente das características do clima e, muito especialmente da precipitação, quer em termos totais registados, quer na sua distribuição ao longo do ano. Evapotranspiração – quantidade de água devolvida à atmosfera. Escoamento superficial - quantidade de água escoada que alimenta os rios, ribeiros, lagoas ,  lagos e albufeiras. Escoamento subterrâneo -  quantidade  de água infiltrada que vai consistir no escoamento subterrâneo. Factores intervenientes no escoamento Total de precipitação Temperatura Características físicas do solo Relevo Vegetação Acção do Homem
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas ,[object Object]
Em geografia, a maneira como fluem as águas nas bacias hidrográficas são catalogadas da seguinte maneira:
- Exorréicas: quando as águas drenam directamente para o mar;
- Endorréicas: quando as águas drenam para um lago ou mar fechado;
- Arréicas: quando as águas escoam alimentando os lençóis freáticos;
- Criptorréica: quando o rio se infiltra no solo sem alimentar lençóis freáticos ou se evapora;
O estudo do ciclo hidrológico mostra-nos que a água que passa por uma sessão qualquer de um curso de água tem a sua origem na água precipitada. Por vezes, uma porção de água que entre no sistema subterrâneo que se encontra por baixo de uma bacia, pode ir parar a outra bacia, uma vez que as direcções nem sempre correspondem à rede superficial. ,[object Object]
Ecologia: as bacias hidrográficas são um importante elemento na ecologia, à medida que a água corre acima do solo, ela pode colher nutrientes, sedimentos e poluentes. Tal como a água, estes percorrem as passagens da bacia e podem afectar os processos ecológicos ao longo do caminho, assim como nos corpos de água que as recebem.
Gestão de recursos: como as bacias hidrográficas são entidades coerentes no sentido hidrológico, é comum gerir os recursos de água na base de bacias individuais.,[object Object]
- Transporte: depois de removidos, os materiais estraídos passam a fazer parte da carga sólida do curso de água em que podem ser levados para outros locais;
- Deposição: os materiais vão sendo depositados ao longo do leito ou nas margens. Os materiais mais pesados e de maiores dimensões depositam-se mais para o lado da nascente, enquanto que os de pequenas dimensões e mais leves depositam-se próximo da foz ou são transportados para o mar. É importante a deposição de materiais nas margens na ocorrência de cheias. Os aluviões são depósitos nas planícies de inundação e tornam essas zonas mais férteis.,[object Object]
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas A REDE HIDROGRÁFICA PORTUGUESA A rede hidrográfica é densa apresentando um contraste norte-sul A norte o relevo é mais acidentado e a rede apresenta-se: Orientação     Maior densidade Maior encaixe dos rios Vales profundos Declives acentuados Este-Oeste Nordeste - Sudoeste Sul – Norte (Sado) Norte – Sul (Guadiana)
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas As disponibilidades hídricas variam essencialmente devido às quantidades de precipitação, pelo que, em termos gerais, podemos dizer que existe uma diminuição no sentido norte-sul, com a passagem de rios com regimes regulares de tipo oceânico (Minho ou Douro) para rios de regime irregular ou torrencial (Guadiana), que, no período seco estival quase chegam a desaparecer, tal é a diminuição do caudal. Em termos de disponibilidade hídrica, Portugal, quando comparado com os países da região euro‑mediterrânea situa‑se numa posição intermédia, mas, quando comparado com os seus vizinhos já está numa situação privilegiada, pois apenas utiliza 16% dos seus recursos hídricos renováveis (Ramos, 2005). Período seco estival: Período que regista uma diminuição do caudal como consequência da ausência de precipitação e do aumento da evaporação (devido ao aumento da temperatura). Em muitos casos, pode chegar mesmo a desaparecer.
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas AS BACIAS HIDROGRÁFICAS DE PORTUGUAL Regime dos Rios As principais bacias são internacionais e são frequentemente uma fonte de conflitos. Espanha e Portugal partilham as principais bacias hidrográficas da Península Ibérica, sendo que praticamente 2/3 do território português estão localizados em bacias internacionais. Portugal tende a ficar refém de qualquer iniciativa espanhola no domínio da gestão dos recursos hídricos, pois a sua localização a jusante da Espanha constitui uma vulnerabilidade nacional que justifica a adopção de um processo negocial contínuo, baseado nos Direitos Internacional e Comunitário, numa atitude de cooperação efectiva e, principalmente, na implementação de medidas concretas que minimizem essa vulnerabilidade. Predomina o Regime  de escoamento irregular           Variabilidade da precipitação Variação anual         caudais de estiagem/caudais de cheia Variação interanual          Variabilidade interanual da precipitação
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas Perfil transversal de um curso de água
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas Leito menor ordinário - corresponde ao leito por onde corre um curso de água  durante os períodos de estiagem (de seca). Nalgumas regiões, o rio chega mesmo a secar.    Leito normal - como o próprio nome indica corresponde ao leito normal do rio. Leito maior, de inundação ou de cheia - nos períodos de chuvas intensas, por vezes, as águas sobem e transbordam as margens do leito normal.
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas REGIME FLUVIAL  /Variação dos caudais Regime fluvial, regime de um rio – é a variação anual do caudal de um rio. Estando directamente dependente da principal fonte de alimentação – a precipitação. Factores condicionantes : ,[object Object]
 Relevo (declive, forma das vertentes)
Natureza das rochas (permeabilidade)
Cobertura Vegetal (com floresta 42% da precipitação chega ao solo; sem vegetação 100%)
Acção do Homem ( construção de barragens, regularização dos rios, alterações da cobertura vegetal …),[object Object]
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas SECAS
Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti  GEO  10  - Disponibilidades Hídricas Regime Irregular carácter torrencial Norte: a irregularidade deve-se ao relevo montanhoso; às precipitações abundantes que escoam rapidamente devido ao acentuado dos declives e aos vales profundos e encaixados originando cheias brutais e de fácil propagação. Sul: o aspecto mais marcante é a duração do período seco estival. Onde os leitos ficam desprovidos de escoamento superficial. Maiores caudais: ocorrem no Outono /Inverno (Dezembro a Março), após as primeiras chuvas, as águas são absorvidas pelos solos ressequidos e evaporada pela temperatura ainda elevada, só após a saturação começam a chegar aos rios, aumentando o seu caudal. No entanto em regiões de rochas permeáveis o caudal não aumenta.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Abordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela GeografiaAbordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela GeografiaPatrícia Éderson Dias
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasclaudiamf11
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricasacbaptista
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialjrcruzoficial
 
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte IBacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte ILCGRH UFC
 
Atividade Geológica de um Rio
Atividade Geológica de um RioAtividade Geológica de um Rio
Atividade Geológica de um RioRicardo Dias
 
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoOcupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoDaniela França
 
Un2 geofisica hidrografia
Un2 geofisica hidrografiaUn2 geofisica hidrografia
Un2 geofisica hidrografiaTiago Tomazi
 
Ambiente fluvial i parte
Ambiente fluvial i parteAmbiente fluvial i parte
Ambiente fluvial i parteklebert nazario
 
Accao Geologica De Um Rio
Accao Geologica De Um RioAccao Geologica De Um Rio
Accao Geologica De Um RioNuno Correia
 
Águas superficiais
Águas superficiaisÁguas superficiais
Águas superficiaisMayjö .
 
Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Ronaldo Cesar
 
Erosão fluvial
 Erosão fluvial Erosão fluvial
Erosão fluvialinessalgado
 
Recursos Hídricos - 1
Recursos Hídricos - 1Recursos Hídricos - 1
Recursos Hídricos - 1abarros
 
2 bacia hidrografica
2 bacia hidrografica2 bacia hidrografica
2 bacia hidrograficaRK RK
 

Was ist angesagt? (20)

Abordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela GeografiaAbordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
Abordagem da bacia hidrográfica pela Geografia
 
Bacias
BaciasBacias
Bacias
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficas
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte IBacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte I
 
Atividade Geológica de um Rio
Atividade Geológica de um RioAtividade Geológica de um Rio
Atividade Geológica de um Rio
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIAHIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
 
REDE DE DRENAGEM
REDE DE DRENAGEMREDE DE DRENAGEM
REDE DE DRENAGEM
 
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoOcupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
 
Un2 geofisica hidrografia
Un2 geofisica hidrografiaUn2 geofisica hidrografia
Un2 geofisica hidrografia
 
Ambiente fluvial i parte
Ambiente fluvial i parteAmbiente fluvial i parte
Ambiente fluvial i parte
 
Accao Geologica De Um Rio
Accao Geologica De Um RioAccao Geologica De Um Rio
Accao Geologica De Um Rio
 
Bacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficasBacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficas
 
Águas superficiais
Águas superficiaisÁguas superficiais
Águas superficiais
 
Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03
 
Erosão fluvial
 Erosão fluvial Erosão fluvial
Erosão fluvial
 
Recursos Hídricos - 1
Recursos Hídricos - 1Recursos Hídricos - 1
Recursos Hídricos - 1
 
2 bacia hidrografica
2 bacia hidrografica2 bacia hidrografica
2 bacia hidrografica
 

Ähnlich wie Disponibilidades hídricas

recursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.docrecursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.docAida Cunha
 
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...grupoc1
 
Samuel Barrêto
Samuel BarrêtoSamuel Barrêto
Samuel Barrêtoambev
 
Recursos hídricos2
Recursos hídricos2Recursos hídricos2
Recursos hídricos2manjosp
 
Processos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfmProcessos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfmRaísa Cardoso
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacaoana pinho
 
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOSSISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOSIgorRostand
 
Caminho das Águas - .pdf
Caminho das Águas - .pdfCaminho das Águas - .pdf
Caminho das Águas - .pdfpotiragomes27
 
Recursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.pptRecursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.pptRicardoNeto60
 
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de ÁáguaRecursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de ÁáguaEdimilson Junior
 
Revisão de prova de geografia 1º ano
Revisão de prova de geografia 1º anoRevisão de prova de geografia 1º ano
Revisão de prova de geografia 1º anoeunamahcado
 
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoTrabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoolecramsepol
 
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...Bernardete Guimaraes
 
Águas Subterrâneas
Águas SubterrâneasÁguas Subterrâneas
Águas SubterrâneasCarlos Gomes
 

Ähnlich wie Disponibilidades hídricas (20)

recursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.docrecursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.doc
 
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
 
Samuel Barrêto
Samuel BarrêtoSamuel Barrêto
Samuel Barrêto
 
Recursos hídricos2
Recursos hídricos2Recursos hídricos2
Recursos hídricos2
 
Aquíferos
AquíferosAquíferos
Aquíferos
 
A rede hidrográfica
A rede hidrográficaA rede hidrográfica
A rede hidrográfica
 
Hidrogafia Geral
Hidrogafia GeralHidrogafia Geral
Hidrogafia Geral
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Processos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfmProcessos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfm
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
 
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOSSISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
SISTEMA FLUVIAL E SEUS CONCEITOS BÁSICOS
 
Hidrologia 3
Hidrologia 3Hidrologia 3
Hidrologia 3
 
Caminho das Águas - .pdf
Caminho das Águas - .pdfCaminho das Águas - .pdf
Caminho das Águas - .pdf
 
Recursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.pptRecursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.ppt
 
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de ÁáguaRecursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
 
Revisão de prova de geografia 1º ano
Revisão de prova de geografia 1º anoRevisão de prova de geografia 1º ano
Revisão de prova de geografia 1º ano
 
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoTrabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
 
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
 
Águas Subterrâneas
Águas SubterrâneasÁguas Subterrâneas
Águas Subterrâneas
 

Kürzlich hochgeladen

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Disponibilidades hídricas

  • 1. Disponibilidades Hídricas Geografia A -10º Ano Professora: Anabela Fernandes Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti
  • 2. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas Bacia Hidrográfica Bacia hidrográfica ou bacia de drenagem é a área da superfície terrestre drenada por um rio principal e seus tributários, sendo limitada pelos divisores de água. Noção de débito Chama-se débito bruto à quantidade de água saída num ponto, na realidade numa secção de um curso de água durante um determinado período de tempo; utiliza-se a unidade m³/seg. Este pode ser um débito instantâneo (certa hora, dia), mas o mais utilizado é o débito médio (Q) calculado ao longo de vários anos. Noção de regime O débito médio varia segundo a estação do ano conforme chega mais ou menos água a rede hidrográfica, ao comportamento médio plurianual destas variações dá-se o nome de regime.
  • 3. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas Ciclo da Água
  • 4. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas Disponibilidades hídricas – quantidade de água disponível numa região directamente dependente das características do clima e, muito especialmente da precipitação, quer em termos totais registados, quer na sua distribuição ao longo do ano. Evapotranspiração – quantidade de água devolvida à atmosfera. Escoamento superficial - quantidade de água escoada que alimenta os rios, ribeiros, lagoas , lagos e albufeiras. Escoamento subterrâneo - quantidade de água infiltrada que vai consistir no escoamento subterrâneo. Factores intervenientes no escoamento Total de precipitação Temperatura Características físicas do solo Relevo Vegetação Acção do Homem
  • 5. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas
  • 6.
  • 7. Em geografia, a maneira como fluem as águas nas bacias hidrográficas são catalogadas da seguinte maneira:
  • 8. - Exorréicas: quando as águas drenam directamente para o mar;
  • 9. - Endorréicas: quando as águas drenam para um lago ou mar fechado;
  • 10. - Arréicas: quando as águas escoam alimentando os lençóis freáticos;
  • 11. - Criptorréica: quando o rio se infiltra no solo sem alimentar lençóis freáticos ou se evapora;
  • 12.
  • 13. Ecologia: as bacias hidrográficas são um importante elemento na ecologia, à medida que a água corre acima do solo, ela pode colher nutrientes, sedimentos e poluentes. Tal como a água, estes percorrem as passagens da bacia e podem afectar os processos ecológicos ao longo do caminho, assim como nos corpos de água que as recebem.
  • 14.
  • 15. - Transporte: depois de removidos, os materiais estraídos passam a fazer parte da carga sólida do curso de água em que podem ser levados para outros locais;
  • 16.
  • 17. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas
  • 18. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas A REDE HIDROGRÁFICA PORTUGUESA A rede hidrográfica é densa apresentando um contraste norte-sul A norte o relevo é mais acidentado e a rede apresenta-se: Orientação Maior densidade Maior encaixe dos rios Vales profundos Declives acentuados Este-Oeste Nordeste - Sudoeste Sul – Norte (Sado) Norte – Sul (Guadiana)
  • 19. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas As disponibilidades hídricas variam essencialmente devido às quantidades de precipitação, pelo que, em termos gerais, podemos dizer que existe uma diminuição no sentido norte-sul, com a passagem de rios com regimes regulares de tipo oceânico (Minho ou Douro) para rios de regime irregular ou torrencial (Guadiana), que, no período seco estival quase chegam a desaparecer, tal é a diminuição do caudal. Em termos de disponibilidade hídrica, Portugal, quando comparado com os países da região euro‑mediterrânea situa‑se numa posição intermédia, mas, quando comparado com os seus vizinhos já está numa situação privilegiada, pois apenas utiliza 16% dos seus recursos hídricos renováveis (Ramos, 2005). Período seco estival: Período que regista uma diminuição do caudal como consequência da ausência de precipitação e do aumento da evaporação (devido ao aumento da temperatura). Em muitos casos, pode chegar mesmo a desaparecer.
  • 20. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas AS BACIAS HIDROGRÁFICAS DE PORTUGUAL Regime dos Rios As principais bacias são internacionais e são frequentemente uma fonte de conflitos. Espanha e Portugal partilham as principais bacias hidrográficas da Península Ibérica, sendo que praticamente 2/3 do território português estão localizados em bacias internacionais. Portugal tende a ficar refém de qualquer iniciativa espanhola no domínio da gestão dos recursos hídricos, pois a sua localização a jusante da Espanha constitui uma vulnerabilidade nacional que justifica a adopção de um processo negocial contínuo, baseado nos Direitos Internacional e Comunitário, numa atitude de cooperação efectiva e, principalmente, na implementação de medidas concretas que minimizem essa vulnerabilidade. Predomina o Regime de escoamento irregular Variabilidade da precipitação Variação anual caudais de estiagem/caudais de cheia Variação interanual Variabilidade interanual da precipitação
  • 21. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas Perfil transversal de um curso de água
  • 22. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas Leito menor ordinário - corresponde ao leito por onde corre um curso de água  durante os períodos de estiagem (de seca). Nalgumas regiões, o rio chega mesmo a secar.   Leito normal - como o próprio nome indica corresponde ao leito normal do rio. Leito maior, de inundação ou de cheia - nos períodos de chuvas intensas, por vezes, as águas sobem e transbordam as margens do leito normal.
  • 23.
  • 24. Relevo (declive, forma das vertentes)
  • 25. Natureza das rochas (permeabilidade)
  • 26. Cobertura Vegetal (com floresta 42% da precipitação chega ao solo; sem vegetação 100%)
  • 27.
  • 28. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas SECAS
  • 29. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas Regime Irregular carácter torrencial Norte: a irregularidade deve-se ao relevo montanhoso; às precipitações abundantes que escoam rapidamente devido ao acentuado dos declives e aos vales profundos e encaixados originando cheias brutais e de fácil propagação. Sul: o aspecto mais marcante é a duração do período seco estival. Onde os leitos ficam desprovidos de escoamento superficial. Maiores caudais: ocorrem no Outono /Inverno (Dezembro a Março), após as primeiras chuvas, as águas são absorvidas pelos solos ressequidos e evaporada pela temperatura ainda elevada, só após a saturação começam a chegar aos rios, aumentando o seu caudal. No entanto em regiões de rochas permeáveis o caudal não aumenta.
  • 30. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas Menores caudais – ocorrem no Verão, onde em rios mais pequenos se fica por um pequeno filete de água ou mesmo um leito seco. Regista-se períodos mais ou menos acentuados de ausência de chuva e temperatura elevada. As nascentes secam ou debitam pouca água; há uma parte retirada para irrigação; e regista-se retenção por barragens e represas. Algarve – predominam as ribeiras têm regime irregular e torrencial. Correm em vales encaixados e com fortes declives na Serra Algarvia onde no Inverno as águas se precipitam a grande velocidade ; no Verão ,o caudal é reduzido ou secam. Portugal Insular – pequena extensão territorial também dominam as ribeiras. Trata-se de regiões montanhosas, os leitos das ribeiras são irregulares de forte declive ocorrendo com frequência quedas de água e rápidos. Açores – ribeiras mais caudalosas e de regime mais regular. Madeira – ribeiras apresentam um regime mais irregular devido à distribuição das chuvas ao longo do ano.
  • 31. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas RIBEIRA DO INFERNO-Madeira RIBEIRA GRANDE -Madeira RIBEIRA Ilha Terceira
  • 32.
  • 34. Abastecimento de água às populações e
  • 36. Incremento de actividades ligadas ao turismo e ao lazerDesvantagens - Destruição de florestas, habitats selvagens e terrenos agrícolas; Conflitos de objectivos socio-ambientais (Agricultura, Turismo); Deslocamento de milhares de pessoas; Alteração do escoamento superficial e do clima; Inundação de grandes superfícies
  • 37. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas Castelo do Bode (Zêzere - Tejo) Aguieira (Mondego) Alqueva (Guadiana) Sta Luzia ( Unhais , Tejo)
  • 38.
  • 40. Produção de energia hidroeléctrica
  • 41. Pólo de desenvolvimento ligado ao turismo ( exploração de aldeias turísticas, barcos-casa, uso balnear, pesca, canoagem e outros desportos naúticos)
  • 42.
  • 43. Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti GEO 10 - Disponibilidades Hídricas Albufeiras Enxoé -Beja Divor - Évora Burga - Bragança
  • 44.
  • 45. Em Portugal – a dimensão reduzida destes reservatórios só permite falar em lagoas;
  • 47. Marinho/fluvial : localizam-se junto à costa, estando por vezes ligadas ao mar;Ria Formosa Ria de Aveiro
  • 48.
  • 49. Cársica : localizam-se em maciços calcários, constituindo depressões provocadas pela erosão ou abatimentoLagoa das Sete Cidades Lagoa do Fogo Pego do Inferno - Tavira Lagoa na Serra dos Candeeiros