SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 17
Comportamento reprodutivo e
          sistemas de acasalamento
                  Asininos


Unidade Curricular: Etologia
Ana Sofia Costa 21001430,
Inês Marques 20090040,
Valter Rodrigues 20095654
Objectivos
• Este trabalho tem como objectivo dar a conhecer os
  hábitos e comportamento dos asininos, dando maior
  ênfase ao comportamento sexual tanto dos machos
  como das fêmeas.

• Foi efectuada observação em campo, estudo e análise
  de asininos, a fim de verificarmos se esta espécie
  quando esterilizada revela algum tipo de
  comportamento sexual, executa algum tipo de ritual de
  acasalamento ou demonstra algum tipo de interesse
  sexual por fêmeas da mesma espécie.
Evolução do comportamento reprodutivo
 • Os machos geralmente produzem maior
   número de gâmetas
 • As fêmeas geralmente têm a última palavra
   sobre a reprodução
 • Teoria dos bons genes e Teoria dos
   companheiros saudáveis

 (John Alcock, 2005)
A Evolução dos sistemas de acasalamento

 • Machos monogâmicos ou polígamos

 • Fêmea monogâmica ou poliândrica
Asininos
• A domesticação e expansão do tronco europeu
  em princípio surgiram devido à necessidade da
  utilização da espécie para alimentação
  humana, produção de híbridos e para serviço de
  carga e transporte

• Esta subespécie distingue-se pelo seu perfil:
  recto, braquicefalia (encurtamento da
  cabeça, larga e curta), porte elevado (+ de 1,20
  m) e pelo escuro
Asininos (continuação)
• Os padrões reprodutivos dos asininos domésticos
  são diferentes dos selvagens, a actividade
  reprodutora é inferior à selvagem, mas têm na
  mesma ovulação todos os meses com um
  intervalo de 24 a 25 dias, o período de ovulação é
  de 6 dias e a gravidez dura 12 meses. (S. M.
  McDonnell, 1998)
• Procriam na altura da Primavera.
• Atingem a maturidade sexual aos 2 anos, os
  machos tornam-se em machos dominantes aos 3
  ou 4 anos.
Organização social
• O macho asinino é por natureza um animal
  territorial, estendem esse território por longos
  quilómetros,
• Em contradição, as fêmeas orientam-se com
  base nas suas necessidades básicas de
  alimentação, não demonstrando qualquer tipo
  de preferência por um território em
  específico. (M.Henry, L.A. Lago, L.F
  Mendonça,2009)
Organização social (continuação)
• Os comportamentos sociais existentes nos
  asininos são:

  – Comunicação Visual
  – Vocalizações
  – Resposta de Flehmen
Comportamentos Sexuais e Rituais de
         Acasalamento
• Machos:
  – Inicio com vocalizações; aborda a fêmea pela
    frente; cheira o pescoço, o flanco e a área perineal
    bem como mordisca; espera-se a execução do
    reflexo de flehmen; tentativa de montar a fêmea
    para verificar a receptividade; afastamento do
    macho para se alimentar; por fim o macho copula
    com uma duração entre 2 a 35 minutos.
Comportamentos Sexuais e Rituais de
         Acasalamento
• Fêmeas:
  – Os sinais expressos durante o período do cio vão
    desde a aproximação ao macho, a movimentos de
    abrir e fechar a boca, bem como a aceitação e a
    estagnação no acto da monta. Existem actos mais
    discretos como o elevar da cauda e a realização da
    eversão dos lábios vulvares, tendem também a
    urinar após o período de estimulação sexual.
Procedimento
1. Os observadores procuraram colocar-se a uma
   distância considerável do animal, mantendo uma boa
   visibilidade;
2. Para o registo dos 10 minutos utilizamos o
   cronómetro do telemóvel utilizado para a filmagem
   da observação, durante os quais todos os
   comportamentos observados foram registados na
   grelha de acordo com a frequência que ocorreram. Os
   observadores evitaram ser um estímulo para o
   animal;
3. No final dos 10 minutos de observação, foram feitas a
   soma das frequências de forma a contabilizar o total
   de comportamentos verificados.
Video
Etograma
                                                                       Frequência dos   Total
                  Categoria                  Sub-Categoria              Movimentos
1   Coices                                                                  III          3
2   Dentadas Hierarquicas                                                    0           0
3   Movimentos cabeça                                                        II          2
4   Bufo                                                                     0           0
5   Ultrapassar                                                              0           0
6   Orelhas                   6.1       Esticadas para a frente              II          2
                              6.2          Viradas para trás              IIIIIII        7
                              6.3              Em baixo                     IIII         4
                              6.4   Dirigidas cada uma para seu lado         II          2
7   Bater com os cascos                                                      II          2
8   Reflexo de Flehmen                                                       0           0
    Total de movimentos                                                                 22
Resultados
• Verificou-se através da observação directa, a
  ausência de sinais e comportamentos ligados a
  rituais de acasalamento.
• Registamos um número de 22 comportamentos
  no total por parte do animal em observação, em
  que quatro deles não se verificaram, sendo os
  mesmos: o 2 - Dentadas hierárquicas; 4 - Bufo; 5 -
  Ultrapassar, 8 - Reflexo de Flehmen.
• O comportamento mais registado relativamente a
  este elemento foi o movimento 6.2 virar as
  orelhas para trás.
Discussão de resultados
• A ausência de registos de alguns comportamentos
  deve-se ao tempo reduzido do período de observação
• Durante a observação o movimento de puxar as
  orelhas para trás foi o mais constante uma vez que este
  movimento demonstra o estado emotivo do animal.
• Maior frequência de comportamentos Vs hierarquia
• inexperiência dos observadores neste campo.
• Este trabalho constituiu para todos um grande desafio
  principalmente por ter sido um trabalho de campo.
Referências
•   Henry Gleitman – Alan J. Fridlun – Daniel Reisberg (2009), Psicologia 8ª
    Edição, Editora Gulbenkian;
•
•   John Alcock, (2005), “Animal Behavior” 8º Edition Sinauer Associates, Inc.;
•
•   M.Henry, L.A Lago, L.F.Mendonça (2009). “Asininos:animais com características
    sociais e reprodutivas próprias”, v.3.3, n.4, p.223-230;
•
•   Miguel Quaresma, Miguel Nóvoa, António Monteiro, José Manuel Almeida, Maria
    Portas, (2005), “A raça Asinina de Miranda”;
•
•   Sue M. McDonnell, (1998), “Reproductive behavior of donkeys” (Equus
    asinus), Elsevier
•
•   Valter Barbosa de Oliveira (2004), “Uma visão técnica e pedagógica sobre os
    muares”, Dissertação
Obrigada, deixando um especial
   agradecimento aos donos da
         Reserva Natural




• Ana Sofia Costa 21001430,
• Inês Marques 20090040,
• Valter Rodrigues 20095654

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Gravidez e desenvolvimento embrionário
Gravidez e desenvolvimento embrionárioGravidez e desenvolvimento embrionário
Gravidez e desenvolvimento embrionárioIsabel Lopes
 
Heredogramas genetica
Heredogramas genetica Heredogramas genetica
Heredogramas genetica Raissa Araujo
 
Counter current heat mechanism
Counter current heat mechanismCounter current heat mechanism
Counter current heat mechanismVIDYASHREEMC1
 
Bases cromossomicas da hereditariedade
Bases cromossomicas da hereditariedadeBases cromossomicas da hereditariedade
Bases cromossomicas da hereditariedadeeebniltonkucker
 
Revisão ENEM - Genômica celular
Revisão ENEM - Genômica celularRevisão ENEM - Genômica celular
Revisão ENEM - Genômica celularemanuel
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introduçãoDalu Barreto
 
1EM #4 Conceito de vida e Níveis
1EM #4 Conceito de vida e Níveis1EM #4 Conceito de vida e Níveis
1EM #4 Conceito de vida e NíveisProfessô Kyoshi
 
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)Luís Filipe Marinho
 
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário alunoJaqueline Almeida
 
Função das adrenais veterinária
Função das adrenais veterináriaFunção das adrenais veterinária
Função das adrenais veterináriaFábio Baía
 
1 e 2 semana de desenvolvimento embrionário
1 e 2 semana de desenvolvimento embrionário1 e 2 semana de desenvolvimento embrionário
1 e 2 semana de desenvolvimento embrionárioFernanda Andrade
 
Noções básicas de hereditariedade
Noções básicas de hereditariedadeNoções básicas de hereditariedade
Noções básicas de hereditariedadePatrícia Santos
 

Was ist angesagt? (20)

Plano de aula 04
Plano de aula 04Plano de aula 04
Plano de aula 04
 
Gravidez e desenvolvimento embrionário
Gravidez e desenvolvimento embrionárioGravidez e desenvolvimento embrionário
Gravidez e desenvolvimento embrionário
 
Heredogramas genetica
Heredogramas genetica Heredogramas genetica
Heredogramas genetica
 
Divisão celular
Divisão celularDivisão celular
Divisão celular
 
Counter current heat mechanism
Counter current heat mechanismCounter current heat mechanism
Counter current heat mechanism
 
Bases cromossomicas da hereditariedade
Bases cromossomicas da hereditariedadeBases cromossomicas da hereditariedade
Bases cromossomicas da hereditariedade
 
Revisão ENEM - Genômica celular
Revisão ENEM - Genômica celularRevisão ENEM - Genômica celular
Revisão ENEM - Genômica celular
 
Gametogênese e fecundação
Gametogênese e fecundaçãoGametogênese e fecundação
Gametogênese e fecundação
 
Genética introdução
Genética introduçãoGenética introdução
Genética introdução
 
A primeira lei de mendel
A primeira lei de mendelA primeira lei de mendel
A primeira lei de mendel
 
Embriogênese
EmbriogêneseEmbriogênese
Embriogênese
 
Reprodução
Reprodução Reprodução
Reprodução
 
1EM #4 Conceito de vida e Níveis
1EM #4 Conceito de vida e Níveis1EM #4 Conceito de vida e Níveis
1EM #4 Conceito de vida e Níveis
 
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
Ingestão, digestão e absorção (parte 2)
 
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
1 até 3ª semana do desenvolvimento embrionário aluno
 
Função das adrenais veterinária
Função das adrenais veterináriaFunção das adrenais veterinária
Função das adrenais veterinária
 
1 e 2 semana de desenvolvimento embrionário
1 e 2 semana de desenvolvimento embrionário1 e 2 semana de desenvolvimento embrionário
1 e 2 semana de desenvolvimento embrionário
 
Seminário bivalves
Seminário bivalvesSeminário bivalves
Seminário bivalves
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Noções básicas de hereditariedade
Noções básicas de hereditariedadeNoções básicas de hereditariedade
Noções básicas de hereditariedade
 

Andere mochten auch

Programa de Prevenção de Transgressionalidades Juvenis
Programa de Prevenção de Transgressionalidades JuvenisPrograma de Prevenção de Transgressionalidades Juvenis
Programa de Prevenção de Transgressionalidades JuvenisAna Sofia Costa
 
Poms Profile Of Mood States
Poms Profile Of Mood StatesPoms Profile Of Mood States
Poms Profile Of Mood StatesAna Sofia Costa
 
Objetivos para ser feliz
Objetivos para ser felizObjetivos para ser feliz
Objetivos para ser felizAna Sofia Costa
 
2014 11-24-sbsm028-yannicksocialevolution
2014 11-24-sbsm028-yannicksocialevolution2014 11-24-sbsm028-yannicksocialevolution
2014 11-24-sbsm028-yannicksocialevolutionYannick Wurm
 
Psicopatologia E Enclausuramento
Psicopatologia E EnclausuramentoPsicopatologia E Enclausuramento
Psicopatologia E EnclausuramentoAna Sofia Costa
 
Ciúme - Psicologia Evolutiva
Ciúme - Psicologia EvolutivaCiúme - Psicologia Evolutiva
Ciúme - Psicologia EvolutivaAna Sofia Costa
 
Como Lidar Com os Alunos Desmotivados
Como Lidar Com os Alunos DesmotivadosComo Lidar Com os Alunos Desmotivados
Como Lidar Com os Alunos DesmotivadosAdilson P Motta Motta
 
ALTRUISM & COOPERATION (Psych 201 - Chapter 14 - Spring 2014)
ALTRUISM & COOPERATION (Psych 201 - Chapter 14 - Spring 2014)ALTRUISM & COOPERATION (Psych 201 - Chapter 14 - Spring 2014)
ALTRUISM & COOPERATION (Psych 201 - Chapter 14 - Spring 2014)Melanie Tannenbaum
 
Altruism theories
Altruism theoriesAltruism theories
Altruism theoriesabonica
 
Happiness Revolution Webinar 3 - altruism
Happiness Revolution Webinar 3 - altruismHappiness Revolution Webinar 3 - altruism
Happiness Revolution Webinar 3 - altruismjerviel87
 
Decifrar - Psicologia da Linguagem
Decifrar - Psicologia da LinguagemDecifrar - Psicologia da Linguagem
Decifrar - Psicologia da LinguagemAna Sofia Costa
 
Etologia darwim principios basicos
Etologia darwim principios basicosEtologia darwim principios basicos
Etologia darwim principios basicosIlka Lira
 
Is altruism a myth
Is altruism a mythIs altruism a myth
Is altruism a mythGerd Naydock
 

Andere mochten auch (20)

Altruísmo de Parentes
Altruísmo de ParentesAltruísmo de Parentes
Altruísmo de Parentes
 
Antropologia - Racismo
Antropologia - RacismoAntropologia - Racismo
Antropologia - Racismo
 
Programa de Prevenção de Transgressionalidades Juvenis
Programa de Prevenção de Transgressionalidades JuvenisPrograma de Prevenção de Transgressionalidades Juvenis
Programa de Prevenção de Transgressionalidades Juvenis
 
POC - Psicopatologia
POC - PsicopatologiaPOC - Psicopatologia
POC - Psicopatologia
 
Poms Profile Of Mood States
Poms Profile Of Mood StatesPoms Profile Of Mood States
Poms Profile Of Mood States
 
Objetivos para ser feliz
Objetivos para ser felizObjetivos para ser feliz
Objetivos para ser feliz
 
Competências
CompetênciasCompetências
Competências
 
Sabes o que é sucesso?
Sabes o que é sucesso?Sabes o que é sucesso?
Sabes o que é sucesso?
 
2014 11-24-sbsm028-yannicksocialevolution
2014 11-24-sbsm028-yannicksocialevolution2014 11-24-sbsm028-yannicksocialevolution
2014 11-24-sbsm028-yannicksocialevolution
 
Psicopatologia E Enclausuramento
Psicopatologia E EnclausuramentoPsicopatologia E Enclausuramento
Psicopatologia E Enclausuramento
 
Motivação Escolar
Motivação EscolarMotivação Escolar
Motivação Escolar
 
Ciúme - Psicologia Evolutiva
Ciúme - Psicologia EvolutivaCiúme - Psicologia Evolutiva
Ciúme - Psicologia Evolutiva
 
Como Lidar Com os Alunos Desmotivados
Como Lidar Com os Alunos DesmotivadosComo Lidar Com os Alunos Desmotivados
Como Lidar Com os Alunos Desmotivados
 
ALTRUISM & COOPERATION (Psych 201 - Chapter 14 - Spring 2014)
ALTRUISM & COOPERATION (Psych 201 - Chapter 14 - Spring 2014)ALTRUISM & COOPERATION (Psych 201 - Chapter 14 - Spring 2014)
ALTRUISM & COOPERATION (Psych 201 - Chapter 14 - Spring 2014)
 
Animal behavior
Animal behaviorAnimal behavior
Animal behavior
 
Altruism theories
Altruism theoriesAltruism theories
Altruism theories
 
Happiness Revolution Webinar 3 - altruism
Happiness Revolution Webinar 3 - altruismHappiness Revolution Webinar 3 - altruism
Happiness Revolution Webinar 3 - altruism
 
Decifrar - Psicologia da Linguagem
Decifrar - Psicologia da LinguagemDecifrar - Psicologia da Linguagem
Decifrar - Psicologia da Linguagem
 
Etologia darwim principios basicos
Etologia darwim principios basicosEtologia darwim principios basicos
Etologia darwim principios basicos
 
Is altruism a myth
Is altruism a mythIs altruism a myth
Is altruism a myth
 

Mehr von Ana Sofia Costa (6)

Violência
ViolênciaViolência
Violência
 
Normas sociais
Normas sociaisNormas sociais
Normas sociais
 
Figura Complexa de Rey
Figura Complexa de ReyFigura Complexa de Rey
Figura Complexa de Rey
 
Asperger
AspergerAsperger
Asperger
 
O Luto
O LutoO Luto
O Luto
 
Reiki
ReikiReiki
Reiki
 

Comportamento reprodutivo e sistemas de acasalamento dos asininos

  • 1. Comportamento reprodutivo e sistemas de acasalamento Asininos Unidade Curricular: Etologia Ana Sofia Costa 21001430, Inês Marques 20090040, Valter Rodrigues 20095654
  • 2. Objectivos • Este trabalho tem como objectivo dar a conhecer os hábitos e comportamento dos asininos, dando maior ênfase ao comportamento sexual tanto dos machos como das fêmeas. • Foi efectuada observação em campo, estudo e análise de asininos, a fim de verificarmos se esta espécie quando esterilizada revela algum tipo de comportamento sexual, executa algum tipo de ritual de acasalamento ou demonstra algum tipo de interesse sexual por fêmeas da mesma espécie.
  • 3. Evolução do comportamento reprodutivo • Os machos geralmente produzem maior número de gâmetas • As fêmeas geralmente têm a última palavra sobre a reprodução • Teoria dos bons genes e Teoria dos companheiros saudáveis (John Alcock, 2005)
  • 4. A Evolução dos sistemas de acasalamento • Machos monogâmicos ou polígamos • Fêmea monogâmica ou poliândrica
  • 5. Asininos • A domesticação e expansão do tronco europeu em princípio surgiram devido à necessidade da utilização da espécie para alimentação humana, produção de híbridos e para serviço de carga e transporte • Esta subespécie distingue-se pelo seu perfil: recto, braquicefalia (encurtamento da cabeça, larga e curta), porte elevado (+ de 1,20 m) e pelo escuro
  • 6. Asininos (continuação) • Os padrões reprodutivos dos asininos domésticos são diferentes dos selvagens, a actividade reprodutora é inferior à selvagem, mas têm na mesma ovulação todos os meses com um intervalo de 24 a 25 dias, o período de ovulação é de 6 dias e a gravidez dura 12 meses. (S. M. McDonnell, 1998) • Procriam na altura da Primavera. • Atingem a maturidade sexual aos 2 anos, os machos tornam-se em machos dominantes aos 3 ou 4 anos.
  • 7. Organização social • O macho asinino é por natureza um animal territorial, estendem esse território por longos quilómetros, • Em contradição, as fêmeas orientam-se com base nas suas necessidades básicas de alimentação, não demonstrando qualquer tipo de preferência por um território em específico. (M.Henry, L.A. Lago, L.F Mendonça,2009)
  • 8. Organização social (continuação) • Os comportamentos sociais existentes nos asininos são: – Comunicação Visual – Vocalizações – Resposta de Flehmen
  • 9. Comportamentos Sexuais e Rituais de Acasalamento • Machos: – Inicio com vocalizações; aborda a fêmea pela frente; cheira o pescoço, o flanco e a área perineal bem como mordisca; espera-se a execução do reflexo de flehmen; tentativa de montar a fêmea para verificar a receptividade; afastamento do macho para se alimentar; por fim o macho copula com uma duração entre 2 a 35 minutos.
  • 10. Comportamentos Sexuais e Rituais de Acasalamento • Fêmeas: – Os sinais expressos durante o período do cio vão desde a aproximação ao macho, a movimentos de abrir e fechar a boca, bem como a aceitação e a estagnação no acto da monta. Existem actos mais discretos como o elevar da cauda e a realização da eversão dos lábios vulvares, tendem também a urinar após o período de estimulação sexual.
  • 11. Procedimento 1. Os observadores procuraram colocar-se a uma distância considerável do animal, mantendo uma boa visibilidade; 2. Para o registo dos 10 minutos utilizamos o cronómetro do telemóvel utilizado para a filmagem da observação, durante os quais todos os comportamentos observados foram registados na grelha de acordo com a frequência que ocorreram. Os observadores evitaram ser um estímulo para o animal; 3. No final dos 10 minutos de observação, foram feitas a soma das frequências de forma a contabilizar o total de comportamentos verificados.
  • 12. Video
  • 13. Etograma Frequência dos Total Categoria Sub-Categoria Movimentos 1 Coices III 3 2 Dentadas Hierarquicas 0 0 3 Movimentos cabeça II 2 4 Bufo 0 0 5 Ultrapassar 0 0 6 Orelhas 6.1 Esticadas para a frente II 2 6.2 Viradas para trás IIIIIII 7 6.3 Em baixo IIII 4 6.4 Dirigidas cada uma para seu lado II 2 7 Bater com os cascos II 2 8 Reflexo de Flehmen 0 0 Total de movimentos 22
  • 14. Resultados • Verificou-se através da observação directa, a ausência de sinais e comportamentos ligados a rituais de acasalamento. • Registamos um número de 22 comportamentos no total por parte do animal em observação, em que quatro deles não se verificaram, sendo os mesmos: o 2 - Dentadas hierárquicas; 4 - Bufo; 5 - Ultrapassar, 8 - Reflexo de Flehmen. • O comportamento mais registado relativamente a este elemento foi o movimento 6.2 virar as orelhas para trás.
  • 15. Discussão de resultados • A ausência de registos de alguns comportamentos deve-se ao tempo reduzido do período de observação • Durante a observação o movimento de puxar as orelhas para trás foi o mais constante uma vez que este movimento demonstra o estado emotivo do animal. • Maior frequência de comportamentos Vs hierarquia • inexperiência dos observadores neste campo. • Este trabalho constituiu para todos um grande desafio principalmente por ter sido um trabalho de campo.
  • 16. Referências • Henry Gleitman – Alan J. Fridlun – Daniel Reisberg (2009), Psicologia 8ª Edição, Editora Gulbenkian; • • John Alcock, (2005), “Animal Behavior” 8º Edition Sinauer Associates, Inc.; • • M.Henry, L.A Lago, L.F.Mendonça (2009). “Asininos:animais com características sociais e reprodutivas próprias”, v.3.3, n.4, p.223-230; • • Miguel Quaresma, Miguel Nóvoa, António Monteiro, José Manuel Almeida, Maria Portas, (2005), “A raça Asinina de Miranda”; • • Sue M. McDonnell, (1998), “Reproductive behavior of donkeys” (Equus asinus), Elsevier • • Valter Barbosa de Oliveira (2004), “Uma visão técnica e pedagógica sobre os muares”, Dissertação
  • 17. Obrigada, deixando um especial agradecimento aos donos da Reserva Natural • Ana Sofia Costa 21001430, • Inês Marques 20090040, • Valter Rodrigues 20095654