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Plano de investigação
2013’Está no ar: televisão e crianças

Universidade de Aveiro | MCMM | 2013/2014 | Ana Monteiro | Nº 70237
Orientação Prof. Dr Conceição Lopes
Caracterização do problema
Audiências infanto-juvenis
entram em contacto com a
televisão cada vez mais
cedo

Aumento dos canais
temáticos com programação
infanto-juvenil

Mais importância à criança

Instituições de comunicação de
massas
critérios de seleção
Caracterização do problema
Televisão

Internet

Redes sociais
Facebook e Twitter
“O poder de influência da televisão nos mundos de vida individual das crianças dos 8
aos 9 anos de idade vem sendo reforçado com a adequação deste medium ao novo
medium, a internet” (Lopes, 2013)
Questões
Será que a oferta da programação
infanto-juvenil televisiva corresponde
aos interesses das crianças, dos 8 e 9
anos?
Qual a qualidade e natureza da
participação nas redes sociais dos
canais?

Finalidade
Perceber o que veem
as crianças nos canais
com programação
infanto-juvenil
Objetivos
Identificar e analisar os conteúdos oferecidos pelos canais
Verificar se esses conteúdos correspondem aos interesses das crianças
Verificar qualidade e natureza de participação nas redes sociais
Enquadramento teórico
Capítulo I Os efeitos dos media nos comportamentos das crianças

Os media através da transmissão de informação sob diversos formatos dá-nos
a conhecer acontecimentos da realidade que até então não era possível ter
conhecimento algum. (McQuail, 2003)
Os media de massa interferem na nossa vida e influenciam as nossas
relações.(McQuail, 2003)
Efeitos - o que acontece como resultado - em parte ou num todo – da
influencia dos media.(Potter, 2012)

Paradigmas da comunicação mediatizada: dominante e alternativo.
Enquadramento teórico
Capítulo II O fenómeno da ludicidade e consumo de entretenimento televisivo

Existência de diversas manifestações da ludicidade, como o jogar, brincar,
brinquedo, recrear e lazer (Lopes,1998)
Ludicidade é uma condição humana, “onde quer que a existência humana se
realize, a sua manifestação pode ocorrer”(Lopes, 1998; 126)
A televisão destaca-se como um meio de entretenimento.
Enquadramento teórico
Capítulo III A relação da criança na primeira quinzena do século XXI com os
media
As crianças são consideradas uma audiência especial. (Potter, 2013)
Ver televisão é a atividade com um maior número de participantes quer
durante a semana quer ao fim de semana. (Chavez, 2007)
Geração net. (Chavez, 2007)
A televisão direcionada para a criança em Portugal.
Metodologias
Tipo de estudo
Investigação de natureza empírica
Método etnográfico
Análise descritiva e qualitativa
Participantes
Crianças com 8 e 9 anos da Cooperativa “A Torre”, Lisboa
Coordenadores executivos dos canais
Recolha de dados
Observação diária dos conteúdos
Entrevistas com guião de perguntas abertas, fechadas e semifechadas
Questionários de diferencial semânticos e constelação de atributos
Cronograma
Resultados esperados
Perceber se os conteúdos oferecidos pelos canais com programação infantojuvenil correspondem aos interesses e motivações das crianças.
Identificar os critérios adotados pelos diversos canais na escolha dos
conteúdos.

Análise da qualidade e natureza da participação nas redes sociais.

Crianças do século XXI
Quem são?
Bibliografia
Chaves, M., Dutschke, G. (2007). Kid’s Power – A geração net em Portugal. Corroios: Plátano Editora.
Frau-Meigs, D. (2011). Penser la société de l’écran. Paris: Press Sorbonne Nouvelle.
Lopes, M. Conceição. (1998). Comunicação e Ludicidade na Formação do cidadão Pré-escolar. Universidade de
Aveiro: Tese de doutoramento em Ciências e Tecnologias da Comunicação. Vol.1.
McQuail, D. (2003). Teoria da comunicação de massa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Pereira, S. (2002). Televisão para Crianças em Portugal. Um Estudo das Ofertas e dos Critérios de Programação dos
Canais Generalistas (1992-2002). Tese de Doutoramento em Estudos da Criança. Braga: IEC–UM.
Pereira, S., Pinto, M., Pereira, E. (2009), A Televisão e as Crianças. Um ano de programação na RTP1, RTP2, SIC e
TVI. Lisboa: ERC.
Pinto, M. (2000), A Televisão no Quotidiano das Crianças. Porto: Edições Afrontamento.
Potter, W. J. (2012). Media Effects. USA: Sage Publications.
Potter, W. J. (2013). Media Literacy. USA: Sage Publications – 6ªed.
Bibliografia
Rodrigues, A. (1997). Comunicação e experiência. Lisboa: Universidade Nova Lisboa.
Rodrigues, A. (2007). Para uma teoria da experiência. Revista da Faculdade de Sociais e Humanas, n.19, pp. 7-21,
Lisboa: Edições Colibri. Retrieved from http://run.unl.pt/handle/10362/8155
Rodrigues, A. (1999). Experiência, modernidade e campo dos media. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa.
Sousa, A. and Lopes, C.M. (2007). A contribution for the methodology of design-communication in the assessment of
communicative impacto f brands. World Congress on Communication and Arts. Brazil: São Paulo.
Sousa, A. and Lopes, C.M. (2011) Marca: uma metodologia para avaliar o desenho e seus impactos. World Congress
on Communication and Arts. Brazil: São Paulo.
Sousa, J. P. (2008). Uma história breve do jornalismo no Ocidente. Jornalismo: História, Teoria e Metodologia da
Pesquisa. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa.
Vilches, L. et al (2011). La investigación en comunicación: Métodos y técnicas en la era digital. Barcelona: Gedisa
editorial.

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Apresentação Plano de investigação

  • 1. Plano de investigação 2013’Está no ar: televisão e crianças Universidade de Aveiro | MCMM | 2013/2014 | Ana Monteiro | Nº 70237 Orientação Prof. Dr Conceição Lopes
  • 2. Caracterização do problema Audiências infanto-juvenis entram em contacto com a televisão cada vez mais cedo Aumento dos canais temáticos com programação infanto-juvenil Mais importância à criança Instituições de comunicação de massas critérios de seleção
  • 3. Caracterização do problema Televisão Internet Redes sociais Facebook e Twitter “O poder de influência da televisão nos mundos de vida individual das crianças dos 8 aos 9 anos de idade vem sendo reforçado com a adequação deste medium ao novo medium, a internet” (Lopes, 2013)
  • 4. Questões Será que a oferta da programação infanto-juvenil televisiva corresponde aos interesses das crianças, dos 8 e 9 anos? Qual a qualidade e natureza da participação nas redes sociais dos canais? Finalidade Perceber o que veem as crianças nos canais com programação infanto-juvenil
  • 5. Objetivos Identificar e analisar os conteúdos oferecidos pelos canais Verificar se esses conteúdos correspondem aos interesses das crianças Verificar qualidade e natureza de participação nas redes sociais
  • 6. Enquadramento teórico Capítulo I Os efeitos dos media nos comportamentos das crianças Os media através da transmissão de informação sob diversos formatos dá-nos a conhecer acontecimentos da realidade que até então não era possível ter conhecimento algum. (McQuail, 2003) Os media de massa interferem na nossa vida e influenciam as nossas relações.(McQuail, 2003) Efeitos - o que acontece como resultado - em parte ou num todo – da influencia dos media.(Potter, 2012) Paradigmas da comunicação mediatizada: dominante e alternativo.
  • 7. Enquadramento teórico Capítulo II O fenómeno da ludicidade e consumo de entretenimento televisivo Existência de diversas manifestações da ludicidade, como o jogar, brincar, brinquedo, recrear e lazer (Lopes,1998) Ludicidade é uma condição humana, “onde quer que a existência humana se realize, a sua manifestação pode ocorrer”(Lopes, 1998; 126) A televisão destaca-se como um meio de entretenimento.
  • 8. Enquadramento teórico Capítulo III A relação da criança na primeira quinzena do século XXI com os media As crianças são consideradas uma audiência especial. (Potter, 2013) Ver televisão é a atividade com um maior número de participantes quer durante a semana quer ao fim de semana. (Chavez, 2007) Geração net. (Chavez, 2007) A televisão direcionada para a criança em Portugal.
  • 9. Metodologias Tipo de estudo Investigação de natureza empírica Método etnográfico Análise descritiva e qualitativa Participantes Crianças com 8 e 9 anos da Cooperativa “A Torre”, Lisboa Coordenadores executivos dos canais Recolha de dados Observação diária dos conteúdos Entrevistas com guião de perguntas abertas, fechadas e semifechadas Questionários de diferencial semânticos e constelação de atributos
  • 11. Resultados esperados Perceber se os conteúdos oferecidos pelos canais com programação infantojuvenil correspondem aos interesses e motivações das crianças. Identificar os critérios adotados pelos diversos canais na escolha dos conteúdos. Análise da qualidade e natureza da participação nas redes sociais. Crianças do século XXI Quem são?
  • 12. Bibliografia Chaves, M., Dutschke, G. (2007). Kid’s Power – A geração net em Portugal. Corroios: Plátano Editora. Frau-Meigs, D. (2011). Penser la société de l’écran. Paris: Press Sorbonne Nouvelle. Lopes, M. Conceição. (1998). Comunicação e Ludicidade na Formação do cidadão Pré-escolar. Universidade de Aveiro: Tese de doutoramento em Ciências e Tecnologias da Comunicação. Vol.1. McQuail, D. (2003). Teoria da comunicação de massa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Pereira, S. (2002). Televisão para Crianças em Portugal. Um Estudo das Ofertas e dos Critérios de Programação dos Canais Generalistas (1992-2002). Tese de Doutoramento em Estudos da Criança. Braga: IEC–UM. Pereira, S., Pinto, M., Pereira, E. (2009), A Televisão e as Crianças. Um ano de programação na RTP1, RTP2, SIC e TVI. Lisboa: ERC. Pinto, M. (2000), A Televisão no Quotidiano das Crianças. Porto: Edições Afrontamento. Potter, W. J. (2012). Media Effects. USA: Sage Publications. Potter, W. J. (2013). Media Literacy. USA: Sage Publications – 6ªed.
  • 13. Bibliografia Rodrigues, A. (1997). Comunicação e experiência. Lisboa: Universidade Nova Lisboa. Rodrigues, A. (2007). Para uma teoria da experiência. Revista da Faculdade de Sociais e Humanas, n.19, pp. 7-21, Lisboa: Edições Colibri. Retrieved from http://run.unl.pt/handle/10362/8155 Rodrigues, A. (1999). Experiência, modernidade e campo dos media. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. Sousa, A. and Lopes, C.M. (2007). A contribution for the methodology of design-communication in the assessment of communicative impacto f brands. World Congress on Communication and Arts. Brazil: São Paulo. Sousa, A. and Lopes, C.M. (2011) Marca: uma metodologia para avaliar o desenho e seus impactos. World Congress on Communication and Arts. Brazil: São Paulo. Sousa, J. P. (2008). Uma história breve do jornalismo no Ocidente. Jornalismo: História, Teoria e Metodologia da Pesquisa. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. Vilches, L. et al (2011). La investigación en comunicación: Métodos y técnicas en la era digital. Barcelona: Gedisa editorial.