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MEMORIA 2011
MUSEO PROVINCIAL DO MAR

Rede Museística Provincial Area de Cultura Excma.
Deputación Provincincial de Lugo
 REDE MUSEÍSTICA GAÑADORA DOS V PREMIOS
 SOLIDARIOS ONCE-GALICIA NA CATERGORÍA
 “ACCESIBILIDADE UNIVERSAL”
Museo Provincial do Mar



INDICE


1. LIMIAR ................................
          ................................................................................................
                                                                          ................................................ 3

2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES ........................................................... 4
                                                                   ...........................

3. MELLORAS DO EDIFICIO ................................................................
 .                                                      ................................................. 9

4. PROGRAMA DIDÁCTICO ................................................................
                                                      ................................................ 11

       4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES ............................................................... 11
                                                                  ...............................

       4.2. OBRADOIROS DE VERÁN ................................................................ 33
                                                                ...................................

       4.3. OBRADOIROS DE NADAL ................................................................ 40
                                                                ...................................

5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL............................................................ 44
                                                              ............................

       5.1. PREMIOS E DISTINCIÓNS 2011 .......................................................... 44
                                                                       ..........................

       5.2. PROGRAMA INTERXERACIONAL ................................
                                     ...................................................... 45

       5.3. PROGRAMA DA TERCEIRA IDADE ................................
          .                            .................................................... 45

       5.4. SEMANA DOS MUSEOS ................................................................
                                                              ...................................... 47

       5.5. PROGRAMA MUSEOLOXÍA SOCIAL ................................
                                       .................................................. 52

       5.6. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS .......................................................... 70
                                                                    ..........................

       5.7. REVISTA ORAL ................................................................
                                                         .................................................... 85

       5.8. SERVIZO DO MUSEO PARA OUTRAS ACTIVIDADES ...................... 94

       5.9. PROGRAMA DE CONFERENCIAS ................................
                                     ...................................................... 96

       5.10. TEATRO ................................
                    .............................................................................................. 97
                                                                                    ..............................

       5.11. PROGRAMA DE RECURSOS EDUCATIVOS ................................ 100
                                             ..................................

       5.12. PROGRAMA DE PRÁCTICAS DO MASTER DE SERVIZOS
           .
       CULTURAIS ................................
                  ............................................................................................... 101
                                                                                  ...............................

6. PROGRAMA DE CONSERVACIÓN ............................................................... 215
                                                            ...............................

7. PROGRAMA DE PERSONAL ................................................................
                                                        ........................................ 215

8. PROGRAMA ECONÓMICO................................................................
                                                     ............................................ 215

9. PUBLICACIÓNS ................................
                ............................................................................................. 215
                                                                                .............................



                                                                                                                               1
Museo Provincial do Mar



1. LIMIAR

      San Cibrao está situado na costa lucense, pobo mariñeiro por tradición,
industrial polo asentamento dunha factoría de produción de aluminio. Pero non
esquece o mar, posto que a natureza dálle unha situación privilexiada, entrando
no azul do mar Cantábrico como se fose un navío de area e granito en sinal.

      San Cibrao ten historia, ten pasado construído día a día, pedra a pedra, y
                                   pasado,
ten futuro. Un deses moitos futuros está no Museo do Mar.

      Por iso fálase de Ronsel de futuro, isto sérvenos para definir a idea que
                        Ronsel
temos sobre o papel a desempeñar polo Museo do Mar dependente da Área de
  mos
Cultura da Deputación Provincial

      Por un lado temos a obrigación de garantir a conservación e a exposición
dos vestixios do pasado que se foron reunindo co esforzo e a aportación de vari
                        que                                                varias
xeracións de veciños.

      Por outro lado queremos ser unha institución asentada no presente
mirando ao futuro, non debemos deixar de lado a proxección social, temos que ter
en conta o noso traballo cara a sociedade. Temos que devolver á sociedade o
mesmo legado que nos tra
                     transmitiu e poñelo nese lugar visible.

      Para representar o pasado e ao mesmo tempo ter unha visión de futuro,
debemos ser capaces de abrir as portas ao Museo e facer del un lugar de
participación, onde se vexan as inquietudes do conxunto da sociedade e que
      ipación,
ofreza alternativas culturais e que ao mesmo tempo recolla as propostas dos
sectores culturais máis dinámicos.

      A cultura é unha experiencia interactiva e o museo do Mar fai cultura no
                                   interactiva,
seu novo proxecto museolóxico e museográfico. Por todo iso intentaremos que
sexa un Museo didáctico, un museo adaptado, un museo interactivo e dinámico, e
un museo de futuro.




                                                                                      2
Museo Provincial do Mar



2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES.
 .

Xaneiro    Nº total de visitantes   602

           2 grupos adultos           80

           Visitas individuais      522

Febreiro   Nº total de visitantes   550

           3 grupos escolares         69

           Visitas individuais      481

Marzo      Nº total de visitantes   765

           6 grupos adultos         131

           Visitas individuais      634

Abril      Nº total de visitantes   1130

           3 grupos esc
                    escolares         64

           10 grupos adultos        271

           Visitas individuais      795

Maio       Nº total de visitantes   967

           11 grupos escolares      257

           6 grupo adultos          152

           Visitas individuais      558

Xuño       Nº total de visitantes   1299

           14 grupos escolares      374

           3 grupos adultos         150

           Visitas individuais      775




                                                                     3
Museo Provincial do Mar



Xullo       Nº total de visitantes    2303

            6 Obradoiros              112

            11 grupos adultos         400

            Visitas individuais       1791

Agosto      Nº total de visitantes    2862

            3 Obradoiros               56

            2 grupo adultos            84

            Visitas individuais       2722

Setembro    Nº total de visitantes    1269

            16 grupos adultos         344

            Visitas individuais       925

Outubro     Nº total de visitantes    1126

            10 grupos adultos         359

            Visitas individuais       767

Novembro Nº total de visitantes       829

            6 grupos adultos          145

            Visitas individuais       684

Decembro    Nº total de visitantes    617

            Grupos adultos             52

            Visitas individuais       565




Total visitantes anuais              14317




                                                                       4
Museo Provincial do Mar




       Gráfica comparativa dos anos 2010
                                    2010-2011




3500    MUSEO PROVINCIAL DO MAR
3000

2500

2000

1500                                                                 A…
                                                                     A…
1000

500

  0



                                     * O Mes de Outubro e parte de




                                                                          5
Museo Provincial do Mar




                     Por número de visitantes
3000                                                  2862


2500                                           2303

2000

1500                                    1299                 1269
                          1130                                       1126
                                 967
1000                765                                                     829
       602   550                                                                  617
 500

   0




                                 Por idades

                                       9%
                   18%
                                               7%
                                                                              0-10
                                                      4%                      11-14
                                                                              15-18
                                                       5%
                                                                              19-25
                                                                              26-40
                                                                              41-65
                                                    14%                       66


               43%




                                                                                              6
Museo Provincial do Mar




        7000        6460
                                     Por Procedencias
        6000

         5000

         4000

         3000
                          2044
         2000
                   1051          1198
         1000                                               1143
                             207                 742
                                59    18 15114179 127347
               0                                           53     90 99
                                                                        6 90 277


         LUGO CIDADE                      LUGO PROVINCIA                    GALICIA
         ANDALUCIA                        ARAGON                            ASTURIAS
         BALEARES                         CANARIAS                          CANTABRIA
         CATALUÑA                         CASTILLA-LEON                     CASTILLA-LA MANCHA
                                                                                     LA
         EUSKADI                          EXTREMADURA                       MADRID
         MURCIA                           NAVARRA                           LA RIOJA
         VALENCIA                         ESTRANXEIROS



                                 Por días da semana

                                                  2034

                                                                                   3147
                                                                                               DOMINGO
                                                                 2440                          SABADO
                                                                                               VENRES
                                                         2255
                                                                                               XOVES
                                                    2066                                       MERCORES

                                                                2377                           MARTES
                                                                                               LUNS
    0



0       500        1000          1500        2000           2500         3000         3500




                                                                                                             7
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                          8
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3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO

Construción de baño adaptado a persoas con mobilidade reducida (FEBREIRO)




Porta baño (FEBREIRO)
                    )




Construción de paso ata chegar a rampa de madeira para acceso de persoas con
mobilidade reducida (MARZO
                     MARZO)

Reposición de árbores novos diante do Museo, e detrás os que estaban diante
(MARZO)




                                                                                   9
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Conservación de infraestruturas

Reposición do sistema de iluminación, por parte do persoal do Museo (DURANTE
TODO O ANO SEGUNDO HAI AS INCIDENCIAS)

Cable ordenador Nadal (XANEIRO)

Amaño do disco duro do ordenador de mesa (ABRIL)

Wifi gratuíta ao servizo dos visitantes (MAIO).

Conector 8 vías para cable RJ45, UTP CAT5E (AGOSTO)

Reposición da pechadura da porta (AGOSTO)

Cable ordenador portátil (OUTUBRO)




                                                                                  10
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4. PROGRAMA DIDÁCTICO

4.1. Actividades escolares

       Ao longo do curso ofrécese a posibilidade de solicitar dous tipos de visitas:
guiada e con actividade. Para realizar estas visitas é necesario a concertación
previa das mesmas, concertando con departamento de didáctica.

       Visita de iniciación:
                    ciación:

       Comprende un recorrido por todo o castelo, recomendase para os grupos
que visitan o centro por primeira vez, independentemente do seu nivel educativo.
Duración aproximada de 60 minutos.




       Para un mellor aproveitamento do Museo Provincial do Mar, xa que existe
unha variedade e riqueza de contidos, e na procura dun novo concepto d visita
                                                                     de
máis participativa, como alternativa as tradicionais visitas guiadas e que implique
a colaboración directa de profesores e alumnos, ofrecemos no 2010 un programa
de itinerarios os distintos niveis de ensino:

              Tea mariñeira
              ¿As baleas comen ou engu
                                  engulan?
              Arriba a bandeira
              Descubre a balea
              Mergúllate
              Nada coa balea
              Pinta mariñeiro
              Sae a navegar
              Sopa de aleta



                                                                                       11
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              Vento mareiro

Visita de iniciación

Nivel: Todos os ciclos

Data: Curso escolar

Obxectivo: Comprender o oficio do mar e como as sociedades actuais están
condicionadas polo seu pasado histórico. Recoñecer as ferramentas mariñeiras e
analizar a súa evolución e continuidade, así como a necesidade de conservalas
para outras xeracións.




Tea mariñeira

Nivel: 3º e 4º da ESO e BAC

Data: Curso escolar

Obxectivo: Fomentar o interese polas materias vinculadas coa navegación.

Asentar conceptos vistos anteriormente na visita guiada.

Metodoloxía: Actividade que consiste en unir con frechas. Relacionaranse fotos
de obxectos da Sala de Navegación coas definicións que teñen noutra columna
                                                                    columna.




                                                                                     12
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UNE CON FRECHAS E NOMEA CADA OBXECTO

          Aparato que permite ó capitán comunicar as
          ordes ó que está na sala de máquinas.



          Fiestra redonda que se abre e que está
          situada en distintas alturas nos costados do
          buque. Serve para que entre a luz e se
          ventilen os camarotes da tripulación.


          Elemento do equipo propulsor dun barco
          movido mediante unha máquina ou motor e que
          permite o movemento cara adiante ou atrás
            rmite
          do barco.

           Caixa cilíndrica fixa na cuberta que leva no
           seu interior o compás ou búsola.


          Instrumento    para   coñecer       a   situación.
          Consiste en medir a altura do sol ou das
          estrelas con respecto do horizonte. Mide a
          latitude.



           Serve para gobernar o barco, facéndolle
           cambiar o rumbo. Pode ser de caña ou de
           roda.


         Antigamente facíanas os carpinteiros de
         ribeira antes de construír o barco .

         Servía para ver as formas que ía ter o barco.
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¿As baleas comen ou engulan?

Nivel: 5º e 6º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e á cultura dun modo atractivo.
Potenciar o traballo e a participación en equipo. Inculcar a protección
conservacionista do medio ambiente mariño.

Metodoloxía: Na Sala das Baleas, os nenos en grupos estarán sentados no
chan, onde escoitarán unha pequena explicación sobre se as baleas mastigan ou
non. De seguido responderán verdadeiro ou falso a unhas frases e terán unha
folla de consulta ante as posibles dúbidas.




                                                                                  14
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Arriba a bandeira

Nivel: 3º e 4º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Dar a coñecer como se transmite información codificada entre barcos
próximos. Aínda que agora, se utilizan algunhas bandeiras, que as novas
tecnoloxías as deixaron en desuso.

Metodoloxía: Sentados diante das bandeiras que forman o Código de Sinais
escoitarán o significado e utilidade deste. Como un grupo de bandeiras
representan o abecedario, cada neno debuxará nunha cartolina branca, tamaño
folio, a bandeira que lle corresponda coa súa inicial. Para iso terán un panel
informativo de consulta. Despois pegarán un pau a un extremo da mesma. Os
nenos agruparanse polas súas iniciais e realizarán un xogo como se fosen barcos
comunicándose en alta mar.




                                                                                   17
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Descubre a balea

Nivel: 1º e 2º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e ó mundo do mar dunha maneira
amena e atractiva. Fomentar a expresión oral e artística. Potenciar o interese pola
cetoloxía.

Metodoloxía: Na Sala das Baleas repartiranse follas co debuxo dunha balea
                                             follas
animada con números. Os rapaces terán que coloreala según as cores que levan
asociadas os números. Así cando rematen descubrirán a balea.




                                                                                      19
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Mergúllate

Nivel: 1º e 2º da ESO

Data: Curso escolar

Obxectivo: Fomentar a capacidade de asimilar novos conceptos mediante un
xogo atractivo. Achegar os rapaces á cultura dunha forma práctica e divertida.

Metodoloxía: En parellas, cubrirán o pasatempo coas palabras que adiviñen.
Sempre axudados polo persoal do museo.




                                     MERGÚLLATE


HORIZONTAL:

1- Instrumento de medición da latitude no que o seu arco é a sexta parte dun círculo.

2- Principal método para calcular a velocidade no mar. Mide nós ou millas.

3- Instrumento que serve para saber a situación do barco, neste caso, en todo momento.
  Tamén se pode chamar compás.

4- Sosterse na superficie da auga.

5- Parte principal dun barco, que pode ser de madeira ou doutro material. Calquera
  embarcación pode flotar e desprazarse grazas a el.

6- Lazo que se fai con cabos. Utilízase nas actividades cotiás dun barco.
                                        nas




                                                                                              21
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VERTICAL:

1- Instrumento que servía para a comunicación dentro do barco. Había dous: un na ponte e
  outro na sala de máquinas.

2- Serve para gobernar ou orientar o barco, facéndolle cambiar o rumbo ou a dirección.
  Pode ser de cana ou de roda.

3- Instrumento de ferro forxado con figura dun arpón ou dun anzol que está suxeito a
  unha cadea e se arrebola ó fondo do mar para fondear o barco.

4- Peza de tea ou doutro material que, unha vez despregada, recibe do vento o impulso
  necesario para navegar.

5- Parte posterior dun barco.

6- Parte de diante dun barco.




                                                                                           22
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Nada coa balea

Nivel: Ed. Infantil

Data: Curso escolar

Obxectivo: Potenciar o desenvolvemento educativo achegando os rapaces ós
museos. Fomentar a participación en grupo Familiarizarse coa representación
                                    grupo.
plástica.

Metodoloxía: Na Sala das Baleas haberá un panel onde está debuxada unha
balea. Os nenos formarán grupos collendo cada un seis pezas revoltas do
quebracabezas. Terán que colocalas ordenadamente ata completar a imaxe que
teñen diante.




                                                                                 23
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Pinta mariñeiro

Nivel: 1º e 2º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Achegar ós rapaces ó mundo da navegación dunha maneira amena
e sinxela. Fomentar tanto as aptitudes creativas como a expresión oral. Espertar o
interese polo mundo náutico.

Metodoloxía: Os nenos, sentados no chan, na Sala de Navegación pintarán un
debuxo dun veleiro en alta mar. Colorearán este coas cores que eles queiran,
para fomentar o       desenvolvemento artístico. Cando rematen, os mariñeiros
responderán unhas sinxelas preguntas referidas ao barco: ás súas partes e
                           preguntas
porque se move no auga.




                                                                                      26
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Sae a navegar

Nivel: Ed. Infantil

Data: Curso escolar

Obxectivo: Potenciar o interese creativo e construtivo. Coñecemento dos
distintos elementos que constitúen un barco: casco, ponte de mando, portillos,
áncora, … Familiarizar os nenos coas formas dun barco montando as pezas do
quebracabezas.

Metodoloxía: Na sala de navegación haberá un panel grande cun debuxo dun
barco. Os nenos formarán pequenos grupos. Cada un terá seis pezas revoltas
                                  grupos.
que colocarán ordenadamente ata formar a imaxe que teñen diante.




                                                                                   28
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Sopa de aleta

Nivel: 3º e 4º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e a cultura mariña. Engadir
coñecementos elementais da bioloxía mariña. Fomentar o aprendizaxe mediante
un xogo didáctico.

Metodoloxía: Na Sala das Baleas repartiranse follas coa sopa de letras onde
terán que atopar partes da anatomía externa e interna da balea. Na outra sopa de
aleta encóntranse agochados os familiares das baleas como son: o arroaz,
rorcual, candorca, cachalote, golfiño e balea vasca.




                                                                                    30
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Vento mareiro

Nivel: 5º e 6º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Recoñecer as partes principias dun barco. Potenciar o interese polo
mundo do mar. Coñecer o deseño dunha embarcación tradicional galega. Valorar
a historia, cultura e tradicións galegas.

Metodoloxía: Entregarase unha folla cun debuxo con números dunha Traiñeira a
cada alumno. Debaixo desta haberá unha listaxe con nomes referidos ás partes
dunha embarcación. Os rapaces teñen que relacionar os números da imaxe cos
nomes.




                                                                                   31
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4.5 Obradoiros de verán




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Museo Provincial do Mar



        “Enrédate con nós” é o lema desta proposta deste programa de actividades
que pretende enredar, enlear, envolver, engaiolar, enganchar, comprometer…,
pór en rede a todos e todas os que amades os museos e a cultura en xeral.
Propoñemos obradoiros, concertos, visitas guiadas, viaxes, representacións,
                       concertos,
conversas, debates, tertulias, xornadas e mesas redondas, iniciativas para todos
os públicos, desde mozos ata maiores que queiran, que se deixen enredar polos
museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. Propoñemos pero tamén
                                                 Propoñemos
agardamos propostas de todos e todas, suxestións, ideas ou maneiras de
entender o patrimonio como ben de todos, como herdanza común a coñecer e
conservar. Un patrimonio común, unha causa común.

        Se nos visita tamén agardamos contribuír ao seu lecer, e de paso, a que
                                                 ao
cada vez que se achegue a este ou aos outros museos da Rede poida percibir
esa sensación de satisfacción que sentimos cando sentimos o de todos como
noso.

Emisores activos ou receptores pasivos?

Mestres: Persoal dos departamen
                     departamentos de didáctica

Obxectivos: Nun mundo tan cambiante, as redes sociais constitúen canles
imprescindibles para a comunicación. Velaí o movemento 15M, creado e
organizado a través destes espazos accesibles para todos; para nós tamén




                                                                                     34
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                          35
Museo Provincial do Mar




ROTEIRO IRMANDIÑO

      Reunímonos cos outros viaxeiros do Pazo de Tor, no Museo
                                         Pazo            Museo-Fortaleza San
Paio de Narla, para poñer en práctica as nosas capacidade e habilidades en
recrear as Guerras Irmandiñas.

  A REVOLTA DOS IRMANDIÑOS E OS
   SEUS ALIADOS DE SAN CIPRIÁN E
       MONFORTE DE LEMOS




                                                                                 36
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                          37
Museo Provincial do Mar



I XORNADAS: MUSEOS, AS REDES SOCIAIS COMO XENERADORAS DE
CAMBIOS

Xornada teórico-práctica: Educación, cultura e acción social nos social media.
                 práctica:
Estratexias, medición e avaliación para ámbitos de natureza cualitativa con impacto a
medio e longo prazo, por Pilar Gonzalo.




                                                                                        38
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                          39
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4.3 Obradoiros de Nadal




                                                    40
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                          41
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                          42
Museo Provincial do Mar




Entrega xoguetes solidarios




                                                        43
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5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL

5.1. Premios e distincións 2011

A Rede Museística gañadora dos V Premios Solidarios ONCE GALICIA na
        useística                                   ONCE-
categoría “Accesibilidade Universal”.

       Os presidentes da Xunta e da ONCE entregarán os galardóns o próximo mes de
xaneiro.

       Padre Rubinos, Manuel Aguilar Convivir en Igualdade, de Radio Galega a Rede
                             Aguilar,                                Galega,
de Museos Provincial de Lugo e Turismo Accesible de Arousa Norte son os galardoados

       A Institución benéfica Padre Rubinos da Coruña, o director da Obra Social de
                                                     ,
Novacaixagalicia, Manuel Aguilar; a Rede Provincial de Museos de Lugo; Turismo
                         Aguilar;
Accesible da Mancomunidade de Municipios de Arousa Norte e o programa Convivir en
Igualdade de la Radio Galega, recibirán os galardóns correspondentes á V edición dos
                      Galega,
Premios Solidarios ONCE-Galicia. A unha reportaxe publicada no Suplemento dominical
                        Galicia.
do Diario de Pontevedra foille outorgada unha mención especial do Xurado.
                                                      especial

       O Xurado dos V Premios Solidarios ONCE Galicia fallou estes galardóns onte,
                                         ONCE-Galicia
festividade de Santa Lucía no Hotel NH Atlántico da Coruña, recoñecendo así o labor,
                     Lucía,                               ,
as iniciativas e as accións de persoas, institucións e entidades que máis se distinguiron
polos seus esforzos a favor da igualdade, a integración social e a accesibilidade
universal das persoas cegas ou con outras minusvalideces e dos máis desfavorecidos
                                                                    desfavorecidos.

       Na categoría de Accesibilidade universal o Xurado concedeu senllos galardóns á
Rede   Museística   Provincial   de   Lugo   e   á   iniciativa   de   Turismo   Accesible   da
Mancomunidade de Arousa Norte. O Xurado destacou o programa institucional
                        Norte.
inclusivo Pelexamos polo posible, loitamos polo visible, que desenvolve dende 2008 a
Rede Museística Provincial de Lugo, que engloba os Museos Provincial (
                     ncial        ,                                  (Lugo), do Mar
(San Cibrao), de Tor (Monforte e Fortaleza San Paio de Narla (Friol).
                      Monforte)                                    ).

       A xuízo do Xurado, o labor desenvolvido pola Rede de Museos Provinciais de
Lugo denota unha importante sensibilización e esforzo ao desenvolver un paquete
                                              esforzo
integral de actuacións de accesibilidade universal en lugares emblemáticos, como son
os edificios que albergan os museos, ao tempo que normalizou eficazmente a
participación do colectivo de persoas con minusvalidez en todas as actividades
programadas.

       O Xurado estivo formado por Dores Venancio, presidenta do Consello Territorial
                                                 ,
de ONCE-Galicia; Coro Piñeiro Secretario Xeral de Política Social de la Xunta de
                      Piñeiro,



                                                                                                  44
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Galicia; Manuel Martínez Pan Delegado Territorial de ONCE-Galicia Anxo Queiruga,
                         Pan,                             Galicia;
Presidente do Cermi-Galicia o presentador de TV Paco Lodeiro e os xornalistas Tino
                    Galicia;
Santiago, Pablo Portabales Antón Luaces e Ernesto Sánchez Pombo.
                Portabales,                                    .

      Os galardóns entregaranse a finais do próximo mes de xaneiro na Coruña,
nunha Gala presidida polos presidentes da Xunta e da ONCE.




5.2. Programa interxener
              interxeneracional

      A través deste programa o que pretendemos é o coñecemento duns
medios artesáns que forman parte da nosa cultura e que tende a desaparecer
ante os novos procesos i
                       industrial e tecnolóxicos.




5.3. Programa da terceira idade

      Ninguén como as persoas maiores de San Cibrao, isto é a terceira idade,
pode valorar o patrimonio inmaterial que tiña a transmisión oral da súa época, xa
que era o seu medio de comunicación, e nós os traballadores de museo somos os
encomendados de traspasar o noso legado a outros conecllos, iso é o que imos a
facer cos nosos visitantes da terceira idade




                                                                                       45
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.




                              46
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5.4. Semana dos museos

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                                                   47
Museo Provincial do Mar



      O sábado, 14 de maio, celebramos a Noite dos Museos , o martes, 17 de
maio, o Días das Letras Galegas, e o mércores, 18 de maio de 2011
                        Galegas,
conmemoramos, coma se vén facendo desde 1977, o Día Internacional dos
Museos en todos os museos xestionados pola Rede Museística que depende da
                                                Museística
Área de Cultura da Deputación de Lugo.

      O Comité Consultivo do ICOM,           Consello Internacional de Museos,
asociado á UNESCO, propón cada ano un tema que os museos poden utilizar
para valorizar a súa posición no seo da sociedade, escollendo para este 2011 o
                                                   escollendo
lema Museo e Memoria.
                    .

      Cos obxectos que conservan, os museos recadan historias e transmiten a
memoria das comunidades nas cales vivimos. Estes obxectos son expresións do
noso patrimonio natural e cultural. Moitos deles son fráxiles ou, ás veces,
atópanse en situación de perigo, e necesitan ser conservados con moito coidado.
O Día Internacional dos Museos dará a oportunidade aos seus visitantes de
descubrir e redescubrir a súa memoria individual e colectiva.

      Baixo o mesmo lema do Día Internacional dos Museos os museos
                              a
europeos teñen na noite do día 14 de maio a Noite dos Museos, unha celebración
que este ano patrocina por primeira vez o ICOM, e que propón prestar atención a
temas como o coidado e acceso ás coleccións e documentos, a historia dos
              oidado
museo, a memoria esquecida e a relación entre a memoria, a comunidade e a
identidade, incluíndo a identidade familiar. A actividade central deste celebración
é o programa multimedia “A Piece of the Story” (Un pedazo de historia) para
compartir unha historia fascinante ou extraordinaria sobre unha obra concreta de
calquera museo.

      En cada un dos museos da Rede Museística pretend mos, coas propostas
                                               pretendimos,
que lle fixemos para conmemorar estas dúas datas, animalos a achegarse ao
            mos
máis próximo, ao que sinta como seu, que tire proveito das actividades e, ao
tempo, que percibe que a súa memoria, a persoal e a colectiva, a cultural, a
artística e a histórica, non d
                             deixarían pegada se non existísemos os museos.




                                                                                          48
Museo Provincial do Mar



VISITA ILUMINADA. Convidámo a participar nesta visita guiada nocturna,
                . Convidámos               sta
seguindo unha inciativa dos museos europeos que chama a atención sobre os
obxectos exposto e a memoria, e sobre a experimentación de diferentes
sensacións á hora de achegarse a un museo
                                    museo.

Os obxectos da memoria / A memoria dos obxectos

Todos os días, desde o 14 ao 21 de maio (ambos incluídos)

      Os museos conservan obxectos que foron usados na vida cotiá doutras
épocas e que nos permiten saber cómo se vivía no pasado.

      Propuxemos aos visitantes que escoll an algún obxecto actual, d uso
             mos                    escolleran                      de
normal e regular na súa vida, que teña algun a relación coas coleccións do
                                       algunha
Museo Provincial do Mar para buscar entre os obxectos expostos aqueles doutras
épocas que cumpriron a mesma función para os nosos devanceiros.               Cos
obxectos que apareceron tivemos unha magnífica desculpa para ver con outros
                  ceron
ollos o museo.

Obradoiro Atlas da memoria dos museos por Adriana López e Mara
Rodríguez

      Atesouramos memoria a través das diferentes percepcións            que nos
achegan os sentidos: a vista, o tacto, o olfacto e o oído. Propoñemos unha
actividade, un xogo, no que valéndonos de diferentes pezas representativas do
museo (Sala de carpintería de ribeira), e a través das percepcións, dos estímulos
                                      ,
e interrogantes que nos provoquen, elaborar un atlas do museo que, ao tempo,
mapa a mapa, palmo a palmo, reconstrúa tamén a memoria de todos nosoutros.




                                                                                      49
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Obradoiro Tendal das letras a cargo de Silvia Aldariz Quintela

      Durante toda a xornada realizarase unha exposición que remora a historia
do Día das Letras Galegas desde o dedicado a Rosalía de Castro en 1963 ata o
deste 2011 para honrar a Lois Pereiro. O Tendal das letras é un arame físico onde
pendurar a memoria, onde enxugar os perigos que ameazan a nosa lingua.
       r




      Percorrido polas nosas letras e homenaxe a Lois Pereiro, c
            rido                                               conferencia
con proxección arredor da historia e dos persoeiros homenaxeados no Día das
letras galegas desde 1963 ata 2011




                                                                                     50
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Memorias de mulleres de aquí e de acolá

Vídeo-proxección e mesa de debate con Joselyn Ruíz
      proxección




Cunqueiradas, por Candido Pazó

     Monólogo cómico no que o excelente narrador oral recrea historias do
grande fabulador mindoniense Álvaro Cunqueiro.




                                                                               51
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5.5. Museoloxía social

Día Mudial do Alzheimer

      A Vicepresidencia primeira da Deputación de Lugo, Áreas de Cultura e
Turismo e Benestar Social, a través das museos integrados na Rede
Museística e en colaboración con AFALU (Centro de Día de Alzheimer e
outras Demencias Neurodexenerativas), súmanse aos actos conmemorativos
do Día Internacional do Alzheimer 2011 cunha programación específica coa
que se pretende a sensibilización social arredor desta doenza que ten na
memoria, no deterioro da memoria e das función cognitiva, condutora e
                         memoria
motora as principais consecuencias. Os museos son, precisamente, espazos
de acordanza, lugares onde se custodia a memoria do noso pasado,
institucións onde se pode estimular, e de feito así é, a recuperación dunha
facultade tan fundamental para a nosa vida como é traer ao presente os
obxectos dun tempo xa vivido.

      Proxección a cargo de AFALU (Centro de Día de Alzheimer e outras
Demencias Neurodexenerativas), da película: Bicicleta, Cuchara, Manzana,
guión e dirección de Carles Bosch.

      Sinopse.-No outono de 2007 a Pasqual Maragall diagnostícaselle
               No
Alzheimer. Superado o golpe inicial, el e a súa familia inician unha cruzada
contra a enfermidade e, desde o primeiro paso, esta película convértese en
testemuño de excepción. Con intelixencia, sinceridade e bo humor, Maragall
              xcepción.
déixase retratar xunto á súa familia e os médicos para deixar constancia do
día a día da súa loita persoal. Dous anos de seguimento a un paciente
excepcional disposto a que os científicos atopen curación antes de que a
cifra de 26 millóns de enfermos no mundo se multiplique por dez. Unha
película dura pero optimista a pesar de todo.


                                                                                 52
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Día Internacional da Loita contra a violencia de xénero

      O 25 de novembro fué declarado día Internacional contra a Violencia cara á
muller no 1º Encontro Feminista de Latinoamérica e do Caribe celebrado en
Bogotá en xullo de 1981.
      Neste encontro as mulleres denunciaron a violencia de xénero a nivel
doméstico e a violación e o acoso sexual a nivel de estados incluíndo a tortura e
os abusos sufridos por prisioneiras políticas.
      Elixiuse o 25 de novembro para conmemorar o violento asasinato das
irmás Mirabal (Patria, Minerva e Maria Teresa), tres activistas políticas asasinadas
o 25 de novembro de 1960 pola policía secreta do ditador Rafael Trujillo na
                    1960
República Dominicana.
      Os seus cadáveres esnaquizados apareceron no fondo dun precipio. Para
o movemento popular e feminista de República Dominicana historicamente estas
mulleres simbolizaron a loita e a resistencia.
ACTIVIDADES

Visita guiada: Itinerario en feminino. Durante toda a xornada do 25 de novembro,
                             feminino.
en horario de apertura.




Entrega aso visitantes da Unidade Didáctica: Contra a violencia de xénero nos
museo da Rede Museística. Durante toda a xornada do 25 de novembro, en
                                         xornada
horario de apertura. Actividade ba
                                baseada na Lenda da dona da Torre (Fortaleza
San Paio de Narla), un relato da tradición oral onde aparece explícita a violencia
                  ,



                                                                                       56
Museo Provincial do Mar



física e moral nun tempo afastado que en moitos aspectos, coma este da
violencia de xénero) semella ser actual.



                                T WÉÇt wt
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                                                                              57
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Día da muller traballadora

      O oito de marzo serviu para visibilizar as loitas e demandas que
significaron avances na vida de millóns de mulleres creando novas formas de
pensamento. Dende a Área de Cultura da Deputación de Lugo, a través da Rede
Museística, decidimos organizar unha programación con distintas experiencias,
                                     programación
compartindo sempre un obxectivo en común: o desexo de superar a violencia e a
pobreza e construír o mundo que queremos. Baseado na paz, xustiza , liberdade,
igualdade e solidariedade.

      Por segundo ano consecutivo tres dos Museos da Rede Museística (Museo
San Paio de Narla, Museo Pazo de Tor , Museo Provincial do Mar) seguindo a
programación estratéxica presentada pola Xerencia en xullo do 2007 na
Deputación Provincial de Lugo. E tendo en conta o sinalado na Lei Orgánica
3/2007, que establece no seu artigo 26.2 que os distintos organismos , entes e
demais estruturas das administracións públicas que, de modo directo ou indirecto,
configuran o sistema de xestión cultural desenvolverán as seguintes actuacións:
1.- Adoptar iniciativas destinadas a favorecer a promoción específica das mulleres
              iciativas
na   cultura   e    combater    a   súa   discriminación   estrutural   e/ou   difusa.
2.- Políticas activas de axuda á creación e produción artística e intelectual de
autoría feminina.

      Para levar a cabo os seguintes obxectivos, preparamos un amplo programa
para o mes de marzo, que xirará en torno as perspectivas de xénero sobre
patrimonio cultural e museos.

ITINERARIO FEMININO POLA REDE: PEZAS E LENDAS DE MULLERES

Visitas guiadas nun percorrido en feminino polas coleccións do museo.
                                           polas




                                                                                         58
Museo Provincial do Mar




                          59
Museo Provincial do Mar




Crónica3.com
06 de Marzo de 2011
                                                               06 de Marzo de 2011


             a mariña

Visitas guiadas gratuítas ao museo provincial
do Mar con motivo do Día da Muller 2011


                                                 Pezas e lendas de mulleres
                                                 (Visitas guiadas aos Museos da
                                                 Rede Museística)

                                                 O Museo Provincial do Mar
                                                 (San Cibrao, Cervo), Museo
                                                 Etnográfico de San Paio de
                                                 Narla (Friol) e o Pazo de Tor
                                                 (Monforte de
                                                 Lemos)programan para hoxe
                                                 día 5 e os días 8, 12, 19 e 26 de
                                                 marzo de 2011, ás 12:00 h.
                                                 visitas guiadas gratuítas con
motivo do Día da Muller 2011. Os percorridos teñen como lema “Pezas e
lendas de mulleres”, e en cada un dos museos farase un percorrido evocador
dos usos de diferentes obxectos e obras expostas, sempre en relación coa
historia das mulleres. os visitantes recibirán como agasallo a reprodución de
textos literarios e lendarios nos que diferentes mulleres vinculadas a cada un
dos museos son protagonistas.

Esta actividade forma parte do Programa de Actividades programadas pola
xerencia da Rede Museística arredor do Día da Muller 2011:
-Visitas guiadas:
-Xornadas sobre muller e igualdade.
 Xornadas
-Mesas de discusión sobre mu
 Mesas                     mulleres e mundo rural, mulleres e mundo do mar,
mulleres e historia.
-Exposicións, conferencias, proxeccións…
 Exposicións,




                                                                                      60
Museo Provincial do Mar



ENFOQUES DA MULLER CO PATRIMONIO CULTURAL E UN MUSEO DO
MAR: (Reunión de mulleres para falar da memoria da muller no mundo do mar)




EXPOSICIÓN DE OBRA DE CARLOS VALCÁRCEL REFERENTE A MULLER E
O SEU ENTORNO.




                                                                                  61
Museo Provincial do Mar



Día internacional das persoas co discapacidade




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Museo Provincial do Mar




                          63
Museo Provincial do Mar



Obradoiros Arte e parte: O desafío de voar coas propias ás:

Obradoiro de sensibilización para todo tipo de públicos.

Imparten a psicóloga e especialista en Arte
                                       Arte-Terapia, Adriana Pazos Ottón
                                                                   Ottón,
directora de Aulaideas, e Encarna Lago, xerente da Rede Museística
                      ,

Concepto:

Se algo caracteriza á arte é a súa capacidade de anular barreiras e fronteiras do
tipo que sexan. A creatividade e a sensibilidade teñen carácter universal e
converten á arte en vía de comunicación e socialización máis aló de calquera
diferenza.

Con este obradoiro pretendemos crear un espazo no que se contemple a
posibilidade de integrar plenamente a diversidade en todos os seus ámbitos.

Porque a creatividade é unha capacidade inherente a todo individuo.

Estas xornadas tamén teñen un carácter reivindicativo. Preténdese concienciar
                                       reivindicativo.
sobre as capacidades e posibilidades creativas das persoas con diversidade
funcional.

“Dáseme ben contar o que vexo e escoito. Pinto moi mal cos pinceis, pero pintar
con palabras dáseme mellor” Carmen Soria: escritora, autora do libro “Manifiesto
Saltamontes”. Residente no Centro de Atención a Persoas Discapacitadas
(CAMF) de Leganés.

Todos expresámonos a diario sen pensar se somos ou non capaces de facelo,
pois faremos desta capacidade universal un momento para a distensión e a
experimentación propondo diferentes desafíos onde cada individuo poderá
achegar a súa propia capacidade creativa nun obradoiro para ver, sentir, escoitar,
expresar e compartir.

Metodoloxía:

O obradoiro concíbese de forma multivectorial, xerando diferentes estímulos de
participación.




                                                                                      64
Museo Provincial do Mar



1. Presentación: Daremos comezo á actividade cunha presentación na que se
               :
incide e invita a descubrir de qué forma cada un dos seres humanos son creativos
nalgún modo. Na actualidade recoñécese que a creatividade non está restrinxida
unicamente a seres excepcionais, e atópase como un potencial en cada persoa
sen excepción.

2. Nunha segunda instancia exponse dúas dinámicas paralelas:

   •   Monotipia: Unha experiencia plástica utilizando a técnica da Monotipia:
       variedade de impresión única; só sae unha boa reprodución de cada
       lámina. O artista debuxa sobre calquera superficie lisa, utilizando óleo,
       acuarela, ou tinta. Créase a imaxe pintándoa sinxelamen
                                                    sinxelamente sobre a
       superficie da lámina. A continuación aplícase o papel sobre a lámina e a
       imaxe quedará transferida, fregando o dorso do papel. A técnica dános un
       resultado de “mancha libre” susceptible de ser interpretada. Cada un dos
       participantes creará unha impresión plástica.
   •   Imaxes, palabra e emoción: Visionado dunha presentación de contidos
                         emoción:
       multimedia en relación co tema da diversidade funcional e a capacidade
       artística. Os vídeos presentados servirán de movilizador de emocións e
       vehículo dunha dinámica na que pretendemos xérense palabras,
                               na
       verbalizadas e escritas, en relación ás impresións que nos causan as
       imaxes e o traballo dos compañeiros artistas que realizan a parte plástica.

3. Conclusión: A experiencia compartida dará como resultado unha ruta de v
                                                                         voo,
a expresión do noso voo individual, un transcurso de tempo vivenciado na arte,
que quedará plasmado na suma cualitativa de cada unha das obras plásticas e
emocións, escritas, impresas e ganduxadas nunha única traxectoria de voo: A
creatividade compartida dunha arte sen barreiras.
                     da




                                                                                       65
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Grupo ONCE

      Participou Dolores Venancio Vilaboi, presidenta do Consello Territorial da
O.N.C.E. en Galicia, co fin de comentar e mostrar ao público en xeral as
adaptacións e axudas técnicas cas que conta o colectivo de cegos e
discapacitados visuais no acontecer da súa vida diaria. Ao longo da mañá tamén
explicaronse as adaptacións realizadas no Museo do Mar por parte de xerente da
Rede Museística Encarna Lago e da guía Ángeles Miguélez.


                                                                                     66
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                          67
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Actividade grupo da ONCE




Actividade Grupo COGAMI




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5.6. Exposicións

“A ARTE DE SER MULLER NUN MUNDO POR COMPARTIR”




                                                                     70
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       Este proxecto nace no Museo Pazo de Tor, onde se reuniron unha serie de
críticas da arte e responsables de varios museos de toda Galicia e decidiron crear
algunhas iniciativas destinadas a saltar as barreiras da desigualdade de xénero e
loitar por facer máis visibles ás mul
                                  mulleres en todos os ámbitos.




       A exposición levouse a cabo nos tres museo da Rede, expoñendo cada
semana dúas artistas, así dende o mes de agosto ata o mes de novembro. As
artista participantes foron:

                                                         SALA DE COLOCACIÓN
                                   ARTISTAS
                                                         Tor San Paio Mar
                                  Sabela Arias            U       H     SE
      1 ao 9 de agosto
                                 Montse Rego               I           H         SE
                                  Julia Ares               U           H         SE
     9 ao 18 de agosto
                                Yolanda Dorda              I           H         SE
         19 ao 27 de            Mª José Santiso            U           H         SE
           agosto                  Ana Costas              I           H         SE
     28 de agosto ao 5         Cristina Fernández          U           H         SE
       de setembro             Dolores Guerrero             I          H         SE
          6 ao 14 de            Paula Cabaleiro             I          H         SE
          setembro               Renata Otero              U           H         SE
         14 ao 22 de             Carmen Llonín             I           H         SE
          setembro               Rebeca López              U           H         SE
      23 de setembro            Estefanía Novo             U           H         SE
      ao 1 de outubro             Ruth Núñez               I           H         SE
          2 ao 10 de              Xedes Peón               U           H         SE



                                                                                          71
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          outubro               Elena Pendás             I           H         SE
        11 ao 19 de             Marta Prieto             U           H         SE
         outubro              Magdalena Seijas            I          H         SE
        20 ao 28 de            Paula Salinas              I          H         SE
         outubro                 Noa Persán              U           H         SE
     29 de outubro ao        Mª Jesús P. Carballo        I           H         SE
      6 de novembro            Blanca Besteiro           U           H         SE
         7 ao 15 de            María José Vila           U           H         SE
         novembro              Laura Pernas
        16 ao 24 de           Mercedes Cabada            U           H         SE
        novembro               Silvia Rodriguez           I          H         SE


Os criterios que rexen este proxecto son os seguintes:

      Cada proxecto expositivo levase a cabo nos tres museos da Rede; San
      Paio de Narla, Museo Provincial do Mar e Pazo de Tor simultaneamente no
      tempo.
      O cuarto do Señor e da Sra en San Paio, o cuarto de convidados en Tor
      (empregado por Uxío Novoneyra nas súas visitas) e a sala de exposicións
      do Museo Provincial do Mar van ser os espazos a empregar.
                             Mar
      A duración será de unha semana en cada un dos espazos postos a
      disposición das artistas; rotando entre os tres museos
                                                      museos.

      Algunhas das obras das artistas participantes no proxecto:




                                                                                        72
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Documentos con memoria

      Mostra bibliográfica, fotográfica e documental producida polo Museo
Provincial de Lugo sobre o convento de San Francisco de Lugo con motivo do 80º
aniversario da súa declaración como BIC.

      A exposición, coordinada pola responsable da biblioteca, Mercedes
Salvador, forma parte da programación conmemorativa do 80º aniversario da
Declaración como B.I.C. deste edificio. Amosa planos dos arquitectos Miguel
Durán-Loriga, Manuel Gómez Román e Araceli Novo Celeiro, debuxos,
      Loriga,                      Araceli




                                                                                   76
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documentos, fotos e un vídeo montaxe cunha selección bibliográfica e imaxes de
                       vídeo-montaxe
grande interese.

      Esta mostra é un acto máis entre os programados polo Museo Provincial
para conmemorar o 80 aniversario deste nomeamento coa que preten
                                                          pretendemos,
dunha, dar unha visión da evolución das dependencias do convento dende que
fora Casa de Beneficencia ata a actualidade a través dos planos que arquitectos
tan relevantes como Miguel Durán Loriga e Manuel Gómez Román realizaron
                           Durán-Loriga
para transformalo no actual museo. E doutra, e a través dunha pequena selección
                      ctual
bibliográfica, amosar a repercusión que tivo o convento dende comezos do século
pasado ata hoxe non só nos libros de historia e de arte, senón tamén noutro tipo
de publicacións.

      UN POUCO DE HISTORIA

      O 3 de xuño de 1931 o convento de San Francisco de Lugo foi declarado
Tesouro Artístico Nacional, segundo a denominación da época que na actualidade
recibe o nome de Ben de Interese Cultural (BIC).

      O convento de San Francisco, nos seus cinco séculos de hi
                                                             historia, pasou
por moitos cambios de utilidade que fixeron variar considerablemente as súas
dependencias:      foi   convento,   aloxamento   de   tropas,    establecemento     de
beneficencia e na actualidade museo. Incluso, en 1638, sufriu un incendio que o
devastou case por completo, quedando en pé soamente a igrexa do século XIV e
o claustro rematado no século XV, por ser estes elementos as obras máis sólidas.
No século XVIII reconstruirase de novo quedando como testemuño desta época o
refectorio e a cociña.

      Coa desamortización de Mendizábal os frades foron expulsados do seu
                     ción
interior e de acordo coa Real Orde de Facenda de 1842 foi entregado en usufruto
ao concello de Lugo. Utilizouse como acuartelamento de tropas e logo como Casa
de Beneficencia e, en 1895, por unha Lei de Presidencia do Consello de
Ministros, concédese ao concello de Lugo o pleno dominio do convento. Continúa
nel a Beneficencia ata que o 11 de xullo de 1949 o concello e a deputación asinan
un concerto para a transmisión por 99 anos do edificio que logo se d
                                                                   destinaría a
museo.



                                                                                           77
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       A EXPOSICIÓN: PLANOS E OUTROS DOCUMENTOS

       En xaneiro de 1950 Miguel Durán Loriga, levanta un plano da planta baixa
no que reflicte o aspecto que tiña o cenobio antes da obra.

       Tanto no plano como nas fotografías, obsérvase un segundo claus
                                                                 claustro ou
patio cuberto, hoxe desaparecido, que estaría situado na zona na que está
exposto o mosaico de Armañá. Segundo podemos observar nas fotografías,
estaba cuberto por arcadas de medio punto feitas de cachotería que segundo a
arquitecta Araceli Novo Celeiro, poderían ser de finais do século XVII ou de
                        Celeiro,
principios do XVIII.

       O 16 de setembro de 1949 o Boletín Oficial da Provincia de Lugo publica:
«Bases para un concurso público, entre arquitectos, para formalización del
proyecto de reforma de la llamada Casa municipal de Beneficencia o antiguo
                                  Casa
Convento de San Francisco, para adaptarlo a su nuevo destino de Museo
provincial de Bellas Artes».

       Nos días posteriores á súa publicación, D. Manuel Vázquez Seijas remite
dito boletín e unha carta na que invita a participar no concurso, aos colexios de
                                          participar
profesionais e a varios arquitectos de recoñecido prestixio como Miguel Durán
                                                                        Durán-
Loriga, Manuel Gómez Román e Francisco Pons Sorolla, entre outros.
Tempo máis tarde, a Deputación deixa sen efecto dito concurso quedando en
liberdade para a elección de arquitecto. Tras a morte de Miguel Durán
  berdade                                                       Durán-Loriga, o
25 de maio de 1950, a Corporación Provincial na sesión ordinaria do 17 de xullo
de 1950 acorda aprobar o proxecto que presentara este arquitecto, declarar de
urxencia as obras e facultar ó Sr. Presidente para a execución das mesmas por
administración directa. Con posterioridade encargarán a Manuel Gómez Román
ultimar o proxecto redactado por Durán
                                 Durán-Loriga.

       O 18 de xaneiro de 1951 sae publicada no BOP a aprobación do proxecto
rectificado e orzamento das obras de construción do Museo Provincial presentado
      icado
por Manuel Gómez Román, que fora asinado na Deputación Provincial o día 15
de xaneiro polo seu presidente, Antonio Rosón Pérez e polo secretario, Enrique
Costas Sánchez.




                                                                                        78
Museo Provincial do Mar



      Gómez Román respectou o traballo de seu colega modificando
minimamente o proxecto interno, sen embargo cambiou radicalmente a
concepción das dúas fachadas.

      O MÁIS RECENTE

      Recreación hipotética realizada pola arquitecta Araceli Novo Celeiro na
que, nun extraordinario traballo de investigación en Arquitectura Histórica,
                        traballo
podemos observar como sería a evolución dos planos do convento e do claustro
de San Francisco, dende a Idade Media ao século XVIII.




EXPOSICIÓN: Entre Marbella e Torremolinos [imaxes de manicomio],
fotografías de Xosé Reigosa

      A mostra coincide co peche definitivo do Hospital Psiquiátrico San Rafael
de Castro Riberias de Lea, en Castro de Rei (Lugo) inaugurado en 1953 e
construído seguindo o modelo do labirinto panóptico (a cadea perfecta), sendo o
único edificio deseñado e construído en Galicia coa finalidade de atender a
doentes con enfermidades psiquiátricas. “Marbella” fai alusión ao pavillón
                                                                  pavillón-solaina
das mulleres e “Torremolinos” ao pavillón
                                 pavillón-solaina dos homes.




                                                                                      79
Museo Provincial do Mar



      Xunto coa mostra fotográfica proxéctase un documental de 30 minutos de
duración, vídeo que se vai poder visualizar tamén en todos os museos
dependentes da área de Cultura e Turismo da Deputación de Lugo




                                                                                  80
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                          81
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                          82
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                          83
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                          84
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5.7. Revista oral

Revista oral: A voz dos Carraos Nº10




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                          86
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Crónica3.com                                            26 de Marzo
2011
         a mariña


Presentan un novo número da revista
oral “A voz dos carraos” no Museo do
Mar en San Cibrao
A voz dos carraos, nº 10
O sábado, 26 DE MARZO de 2011, ás 19:00 horas, no Museo
Provincial do Mar, San Cibrao (Cervo), novo número da revista
oral, desta volta coa presentación do proxecto Queres que cho
conte? de Palimoco Teatro. Unha oportunidade única para ver a


                                                                          87
Museo Provincial do Mar



representación drámatico musical deste proxecto que recrea de nove
               drámatico-musical
contos da tradición oral recollidos na provincia de Lugo.

Portada musical: Carlos Díaz (3’)
Presentación: Presentación do proxecto Queres que cho conte?, por
Paloma Lugilde e Antonio Reigosa (10’)

Queres que cho conte?: Coordinación do Proxecto Queres que cho
conte?: Palimoco Teatro. Dramaturxia e dirección: Paloma Lugilde.
Ilustracións: Sabela M. Eiriz, Mar Eiriz. Música: Carlos Díaz.
Voces: Bruno Martínez, Paula Buján, Sabela Eiriz, Carlos Díaz,
Paloma Lugilde, Alicia García, Arturo Centeno, Hugo Centeno. Voz
convidada: Avelino González. Guitarra: Carlos Díaz. Pandeireta:
Arturo Vaquero. Piano: Francisco Martínez. Gaita e zanfona: Suso
Vaamonde. Gravación: Estudos Abrigueiro.
Interveñen: Paula Buján, Sabela M. Eiriz, Bruno Martínez, Carlos
                         Sabela
Díaz e Paloma Lugilde
Opinión: Intervención do público.
Epílogo: por Encarna Lago, xerente da Rede Museística da
Deputación de Lugo (3’)
Contraportada
O aistentes poden pedir que se repita o tema musical da
representación que máis lles gustase para cantalo xuntos, público e
             ón
actores.




Revista oral: A voz dos Carraos Nº11




                                                                           88
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Domingo 25 de septiembre del 2011
A Mariña

EL PULSO DE LA COSTA

 Mujeres artistas del mundo 3.0
     eva montenegro
     25/9/2011


                                          1La revista oral A voz dos
                                          Carraos escribió un nuevo
                                          capítulo, ayer en el Museo
                                          do Mar, en San Cibrao. El
                                          número 11 de esta singular
                                          publicación giró en torno
                                          al proyecto que está
                                          desarrollando    la   Rede
                                          Museística provincial, bajo
el título A arte de ser muller nun mundo por compartir 3.0       3.0,
coordinado por Encarna Lago. En la sesión de ayer estaba prevista la
intervención de las artistas Noa Persán, Renata Otero, Rebeca López
y Paula Cabaleiro, que presentaron sus propuestas creativas.

Rederas y música

en el Museo do Mar

En el apartado Enredando o mar de la revista oral A voz dos Carraos
se incluyó ayer una entrevista a las rederas María Jesús Alonso y Chus
Basanta, a cargo de la periodista Nuria Polo. El programa de la
jornada incluía la proyección de un vídeo y una demostración del
trabajo que llevan a cabo las rederas. Tampoco faltó la música en
   bajo
este nuevo número de A voz dos Carraos, que corrió a cargo de la
                                            ,
profesora e intérprete de violín Natalia Bilenko, de origen ucraniano.




                                                                             92
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Crónica3.com                                           26 de
     a mariña
setembro 2011

O museo do Mar de San Cibrao acolle
o nº 11 da revista oral A voz dos
carraos
Revista oral: A voz dos carraos, nº 11
                                            Museo Provincial do
                                            Mar, San Cibrao
                                            (Cervo)

                                            Sábado, 24 de setembro
                                            de 2011, ás 19:00 horas

                                           Mañá, sábado, 24 de
                                           setembro, a partir das
                                           19.00 horas, vaise
                                           desenvolver no Museo
                                           Provincial do Mar de
San Cibrao o nº 11 da revista oral A voz dos carraos.

Neste número, dedicado íntegramente á reflexión de mulleres sobre
mulleres, intervirán as artistas Noa Persán, Paula Cabaleiro, Rebeca
López e Renata Otero que nos presentaran cadansúa proposta
creativa no marco do proxecto que se vén desenvolvendo nos
museos da Rede da Deputación de Lugo baixo o nome “A arte de
ser muller nun mundo por compartir”, coordinado por Encarna
        ler
Lago.

A xornalista do Vicedo Nuria Polo achegáronos ao mundo das
mulleres do mar cunha proxección breve e cunha entrevista ás
redeiras Mª Jesús Alonso e Chus Basanta. Ao tempo, escenificarase
o ambiente de traballo das redeiras.

E na parte musical a ucraína Natalia Bilenko, profesora e intérprete
de violín.

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5.8. Servizo do museo para outras actividades
   .

Sorteo Reis Acia




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Museo Provincial do Mar



  ANTONIO VEIGA RECIBIU AO PENTATLETA
CRISTÓBAL RODRÍGUEZ NO MUSEO DO MAR DE
              SAN CIBRAO
  O delegado de Deportes da Deputación de Lugo felicitou ao viveirense por un ano
cheo de triunfos, onde se fixo co campionato de España absoluto e júnior de Péntatlon
                                      Moderno.

SAN CIBRAO, 4 de xaneiro de 2011. Esta mañá o delegado de Cultura e Deportes da
Deputación de Lugo, o nacionalista Antonio Veiga, recibiu no Museo do Mar de San
Cibrao ao pentatleta de Viveiro, Cristóbal Rodríguez, para facerlle un recoñecemento
público por todos os éxitos que colleitou ao longo de 2010, e que incluíron o campionato
                                                        absoluto de España de Péntatlon
                                                        Moderno nas categorías absoluta e
                                                        júnior.

                                                          Antonio Veiga quixo felicitar
                                                          polos seus éxitos, froitos dun
                                                          intenso e duro traballo deportivo, a
                                                          Cristóbal Rodríguez, quen acudiu
                                                          á recepción acompañado dos seus
                                                          pais, que se amosaron igualmente
                                                                  e
orgullosos do seu fillo deportista por este novo recoñecemento. Veiga destacou que os
mariñaos e lucenses deben estar moi orgullosos porque se trata dun exemplo de superación
deportiva desde unha idade moi temperá, xa que Cristóbal aínda cumpre en 2011 vinte
anos, e é de xustiza recoñecer todo o traballo que ten detrás lograr os éxitos que acadou,
polo que se abriu para iso o Museo do Mar tamén como punto de encontro que é de moitas
persoas da mariña.

Pola súa banda, tanto Cristóbal Rodríguez como a súa familia agradeceron o xesto da Área
de Deportes da Deputación de Lugo, a través do seu delegado Antonio Veiga, para facer
esta pequena distinción e recoñecemento. Das mans de Antonio Veiga recibiron un
pequeno agasallo e fixeron unha fotografía para o recordo nas dependencias do Museo do
Mar de San Cibrao.

Cristóbal Rodríguez foi 17 veces Internacional até
agora e é membro do equipo español desde 2006,
sendo convocado 26 veces para concentracións
internacionais co equipo español. Memb da
                                  Membro
selección galega de Péntatlon Moderno, foi o
primeiro galego con licenza e ficha con Galiza en
conquistar un Campionato de España absoluto e o
primeiro galego e español en obter unha medalla
continental en Dúo Mixto. Ademais, representou a
España en 5 Campionatos de Europa, 2
Campionatos do Mundo e 1 Copa do Mundo absoluta. Obtivo tres veces o galardón a
Mellor Pentatleta Galego Absoluto e é o actual campión de España absoluto e júnior de
Péntatlon Moderno .



                                                                                                 95
Museo Provincial do Mar



Presentacion do Libro A Mariña 43º NORTE

       Xulio Villarino presentou no Museo do Mar de San Cibrao o libro de
fotografías sobre a comarca ‘A Mariña 43 grados Norte’. Na publicación pódese
encontrar unha visión diferente e moi persoal do autor plasmada en fotos aéreas
que reflexan a paisaxe da Mariñ
                           Mariña.

Ao acto asistiu o prologuista do libro, o valadourense Manuel Lourenzo e o
vicepresidente da Deputación de Lugo, Antonio Veiga.




5.9. Programa de Conferencias
      Os petróglifos. Gravuras rupestres ao aire libre, por Antonio de la
Peña Santos. Promove: MariñaPatrimonio.
      Antonio de la Peña é un dos máis recoñecidos expertos en gravuras
rupestres. Impartiu unha conferencia sobre os petróglifos en Galiza. A conferencia
terá lugar aquí no Museo do Mar de San Cibrao.
      Sen dúbida, esta é unha boa oportunidade para coñecer máis e mellor a
                                  oportunidade
manifestación artística máis xenuína da prehistoria galega.




                                                                                        96
Museo Provincial do Mar



      Os petróglifos abundan especialmente nas Rías Baixas, aínda que tamén
se atopan noutros lugares de Galiza. Dos primeiros que apareceron na Mariña
lucense, tívose noticia a través de Mariñapatrimonio, trátase dos petróglifos do
             se
castro da Atalaia (San Cibrao Cervo). Posteriormente esta asociación informou
                       Cibrao-
ao Servizo de Patrimonio Cultural da Xunta de Galiza a existencia doutros na
Mariña, como os do castro do Coído en Cervo, os do castro de Burela en Burela e
                             Coído
os do castro de Rueta en Cervo. Este último é un petróglifo con temática
xeométrica, catro círculos unidos por un trazo, e constitúe o único destas
características na Mariña.
      Os catro petróglifos mencionados atópanse xa no inventario do Patrimonio
Cultural de Galiza , considerados como Bens de Interese Cultural (BIP), polo que
gozan da máxima protección que contempla a lei.
      Mariñapatrimonio informou tamén a Patrimonio sobre un posible petróglifo
en Ribadeo, que aínda non foi estudado por Cultura.
      Estes achádegos abren a posibilidade de que, cun estudo sistemático
nesta zona, aparezan outros que aporten novos datos para o estudo desta
interesante manifestación cultural.




Conferencia

Xornadas de Reflexión Ante a Crisis: os museos teñen a palabra. 29 de
novembro, 13 e 14 de decembro

“Museo na crisis unha visión crítica dende a Rede Museística, museos sostibles”
por Encarna Lago

5.10. Teatro

Teatro Ardora presenta: Residencial Paradiso, no Museo Provincial do Mar

SINOPSE
3399999día pola maioría dos noso anciáns incapaces de comprender a
       día



                                                                                    97
Museo Provincial do Mar



incongruencia de que se chame mundo avanzado a aquel no que se reclúe aos
proxenitores.
Na dicotomía entre amor filial e amor de parella, os protagonistas avivan o seu
pensamente na procura dunha alternativa ás residencias ou asilos ata decatarse
de que os vellos tamén poden namorarse como terapia imprescindible para ser
autosuficientes.




                                                                                   98
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Presentación do novo circuito de Buxiganda




                                                                       99
Museo Provincial do Mar




O delegado de Cultura da Deputación de Lugo presentou esta tarde no Museo do
                                                                    Mar de San
                                                                    Cibrao (Cervo)
                                                                    a nova fase de
                                                                    circuítos de
                                                                    Buxiganga
                                                                    acompañado
                                                                    por Paloma
                                                                    Lugilde, como
                                                                    representante
                                                                    do grupo de
                                                                    teatro do
                                                                    Consello da
                                                                    Cultura da
                                                                    Deputación
                                                                    (órgano asesor
e consultivo en materias culturais). Ao acto tamén asistiu o actor Paco Piñeiro,
         tivo
que realizou unha pequena representación no transcurso do acto, mailo seu grupo
de teatro O Bordelo, que tamén representou un fragmento dunha obra ao remate
do mesmo.

5.11. Programa de recurso educativos
                e

Día de Rosalía nos Museos da Rede Museística

      Con motivo do aniversario de Rosalía de Castro, o 24 de Febreiro,o Museo
Rosalía de Castro e a Rede Museística de Lugo, presentaron unha proxección
sobre a experiencia pedagóxica “Follas Novas, Novas Follas” gañadora do último
                                       Novas,
certame da Fundación Rosalía de Castro e repartiron material didáctico da
proposta aos grupos escolares que durante o día se acheguegaron aos Museos
da Rede (San Paio, Museo do Mar e Pazo de Tor) e ao Museo da Fundación
Rosalía de Castro en Padrón.




                                                                                      100
Museo Provincial do Mar



5.12. Programa de prácticas d Máster de Servizos culturais
    .                       do




               MEMORIA DE

  PRÁCTICAS NA REDE

                MUSEÍSTICA

PROVINCIAL DE LUGO


                                        Máter en Servizos Culturais


                                              Silvia Aldariz Quintela




                                                                                101
Museo Provincial do Mar




                                           ÍNDICE

1. Introdución:…………………………………………………………………Páx.3


2. Rede Museística Provincial de Lugo:…………………………………….....Páx.4


3. Calendario de prácticas:…………………………………………………..…Páx.6


4. Reunión ca Xerente da Rede Museística Provincial de Lugo:……………...Páx.7


5. Visita ao Museo Provincial do Mar:………………………………………...Páx.8


6. Visita ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla:…………………….….Páx.9


7. Visita ao Pazo de Tor:……………………………………………………..Páx.10


8. Posta en práctica do proxecto no Museo Provincial do Mar:……………...Páx.11


9. Posta   en   práctica   do   proxecto    no   Museo   Etnográfico   de   San   Paio   de


   Narla:………………………………………………………………………Páx.12


10. Posta en práctica do proxecto no Pazo de Tor:…………………………….Páx.13


11. Conclusión:………………………………………………………………...Páx.14


12. Proxecto:…………………………………………………………………..Páx. 15


13. Bibliografía:……………………………………………………………….Páx. 81
    Bibliografía:……………………………………………………………….Páx.




                                                                                              102
Museo Provincial do Mar




1. INTRODUCIÓN


           As prácticas do Máster en Servizos Culturais foron realizadas na Rede Museística

  Provincial de Lugo, concretamente no Museo Provincial do Mar, o Pazo de Tor e o Museo

  Etnográfico de San Paio de Narla e coordinadas pola Xerente da Rede Museística Dona

  Encarna Lago.


           Ditas prácticas baseáronse na xestión cultural dos tres pequenos museos

  pertencentes á Rede Museística Provincial de Lugo, unha labor nada doada xa que se trata

  dun conxunto de museos que dispón de poucos recursos pero que se embargo realiza unha
                                                            que

  importante labor social, achegando un amplo abanico de actividades culturais á poboación

  local.


           Neste sentido, a coordinadora da Rede Museística Provincial de Lugo propúxonos

  coñecer o funcionamento e labor social de cada museo para posteriormente elaborar un
                                                       para

  proxecto individual e levalo a cabo. Deste modo, enfrontámonos dunha forma totalmente

  realista e única á xestión cultural.




2. REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE LUGO


           A Rede Museística Provincial de Lugo constitúese no ano 2006, agrupando aos

  catro museos que nese momento dependían da Deputación Provincial de Lugo: Museo

  Provincial de Lugo, Museo Fortaleza San Paio de Narla, Pazo de Tor e Museo Provincial

  do Mar.




                                                                                              103
Museo Provincial do Mar



       O Museo Provincial de Lugo foi creado no ano 1932 pola Deputación d Lugo co
                                                                         de

motivo de reunir e protexer o patrimonio cultural lucense. Pero será no ano 1957 cando se

traslade ao antigo convento de San Francisco, situado na praza da Soidade da cidade

amurallada. Na actualidade este museo conta con un total de dúas plantas que albergan

diferentes salas dedicadas a arqueoloxía, arte sacro, etnografía, cerámica e vidro, pintura e

escultura, abanicos e reloxos, numismática, etc.; así como unha ampla sección de Arte

Galego que inclúe mostras de pintura, escultura e cerámica de Sargadelos, entre outros.


       A Fortaleza de San Paio de Narla, situada no concello de Friol, pasou a mans da

Deputación de Lugo no ano 1939 pero non será ata 1983 cando se constitúa como museo.

O Museo Etnográfico de San Paio de Narla acolle na planta baixa diferentes coleccións de

aparellos relacionados ca agricultura e cos oficios tradicionais ademais das cortes dos

cabalos. Na primeira planta sitúase a cociña, o salón, a sala do tear, o escritorio e un

dormitorio; mentres que na Torre da Homenaxe sitúanse as coleccións de armas.


       O Museo Provincial do Mar, situado na localidade de San Cibrao, nace no ano 1969

grazas a Don Francisco Rivera Casás, mestre da zona que mostraba un gran interese cara

os obxectos mariños. Posteriormente, no ano 1994 será a Asociación de Veciños Cruz da
                                                               ión

Venta a que se faga cargo da xestión do museo ata que no 2004 é relevada pola Deputación

Provincial de Lugo. Este museo consta de catro salas nas que se mostra unha importante

instrumentación de navegación, documentación gráfica, fotografía das diferentes tipoloxías
                                                      fotografía

de barcos e de naufraxios da zona e unha ampla colección malacolóxica.


       O Pazo de Tor atópase no concello de Monforte de Lemos, na parroquia de San

Xoán de Tor. Este pazo, construído no século XVIII, tivo como derradeira propietaria a

Dona María de la Paz Taboada de Andrés y Zúñiga, quen, tras a súa morte, o doou á

Deputación Provincial de Lugo. Pero non será ata o ano 2006, dez anos despois da doazón,



                                                                                                104
Museo Provincial do Mar



  cando a Deputación de Lugo realice a musealización do pazo e abra as s
                                                                       súas portas para os

  visitantes.


          Unha vez conformada a Rede Museística Provincial de Lugo a súa xerente, Dona

  Encarna Lago, comprendeu a necesidade de acercar a cultura dos museos á xente e levar a

  cabo unha importante labor social dende a súa xestión. Por esta razón, a programación

  anual da Rede Museística Provincial de Lugo inclúe unha gran cantidade de actividades

  didácticas, obradoiros, talleres, coloquios, congresos, exposicións, conferencias, ciclos de

  cinema e concertos que se converten non só nunha importante chamada para a sociedade
                                                   importante

  senón tamén nunha oportunidade para achegar a cultura ao pobo.


          Por outro lado, cabe destacar tamén a importante labor que dende a xestión da Rede

  Museística Provincial de Lugo se realizou para acadar unha rede de museos accesibles que

  non presentaran ningún tipo de barreiras que limitaran o acceso aos discapacitados de

  calquera índole. Deste modo, no ano 2008 creouse o Departamento de Accesibilidade e

  Capacidades Diferentes, ademais de levarse a cabo importantes reformas nos edificios que

  facilitaran o acceso.


3. CALENDARIO DE PRÁCTICAS




            REUNIÓNS CA COORDINADORA DA REDE MUSEÍSTICA E VISITA

                                       AOS MUSEOS



                                                                                                 105
Museo Provincial do Mar



            12/ 01/ 2011          22/ 01/ 2011     10/ 02/ 2011    19/ 03/ 2011


             1ª Reunión ca        Visita Museo      Visita Museo   Visita Pazo de
             Coordinadora         Provincial do     Etnográfico         Tor
                da Rede                Mar          San Paio de
               Museística                                Narla
             Provincial de
                  Lugo


                             POSTA EN PRACTICA DO PROXECTO



         17/ 05/ 2011                     18/ 05/ 2011               21/ 05/ 2011


  Museo Provincial do Mar            Museo Etnográfico de            Pazo de Tor
                                      San Paio de Narla

4. 1ª REUNIÓN CA COORDINADORA DA REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE

                                                 LUGO


         A primeira reunión ca coordinadora da Rede Museística Provincial de Lugo tivo

  lugar no despacho da mesma, situado no Museo Provincial de Lugo, onde se presentou

  tamén a coordinadora do Máster en Servizos Culturais Dona Jodee Anderson. Nesta
                                             Culturais

  reunión, ademais das presentacións correspondentes, dona Encarna Lago explicounos o

  procedemento a seguir no período de prácticas e a forma de funcionar e traballar dende a

  xestión da Rede Museística Provincial de Lugo. Deste xeito, e xa dende o primeiro minuto,

  a coordinadora intentou transmitir no só os puntos clave dunha boa xestión cultural senón

  tamén o puntos máis importantes que se deben de ter en conta para traballar en equipo e

  lograr os obxectivos fixados.


5. VISITA AO MUSEO PROVINCIAL DO MAR




                                                                                               106
Museo Provincial do Mar



         O día que realizamos a visita ao Museo Provincial do Mar tivemos a sorte non só

  de facer unha visita guiada polo museo e de compartir anécdotas con rapaces próximos ás

  actividades do museo, senón que tamén asistimos á representación teatral da obra
                                                    representación

  Residencial Paradiso, obra cómico filosófica, a cargo do grupo de teatro Ardora composto
                      ,      cómico-filosófica,

  por un pequeno número de mulleres afincadas en San Cibrao.




6. VISITA AO MUSEO ETNOGRÁFICO DE SAN PAIO DE NARLA




                                                                                             107
Museo Provincial do Mar



         A visita ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla foi realizada o día 10 de

  febreiro de 2011 e dirixida pola guía Dona Francisca Abuín. Aínda que nesta ocasión non

  había ningunha actividade programada, esta visita resultou moi interesante e especialmente

  emotiva xa que a nosa guía era neta dos antigos guardeses da fortaleza e explicaba con
                    osa

  todo detalle non só a presenza e utilidade de todos os obxectos e as actividades realizadas

  cos nenos da zona, senón tamén todos aqueles recordos de cando ela era unha nena que

  deambulaba e xogaba pola fortaleza.




7. VISITA AO PAZO DE TOR




                                                                                                108
Museo Provincial do Mar



         A nosa visita ao Pazo de Tor coincidiu co inicio dun novo proxecto da Rede

  Museística Provincial de Lugo, Presenza versus ausencia da muller na arte, que pretende

  poñer en contacto a diferentes mulleres artistas para destacar a súa presenza dentro do

  mundo da arte. Este día tivo lugar un apaixonante diálogo entre diferentes artistas, xestoras

  e comisarias de diferentes nacionalidades que analizaron o papel da muller na arte.
                                                analizaron




8. PRESENTACIÓN DO PROXECTO NO MUSEO PROVINCIAL DO MAR




                                                                                                  109
Memoria 2011 mar
Memoria 2011 mar
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Memoria 2011 mar

  • 1. MEMORIA 2011 MUSEO PROVINCIAL DO MAR Rede Museística Provincial Area de Cultura Excma. Deputación Provincincial de Lugo REDE MUSEÍSTICA GAÑADORA DOS V PREMIOS SOLIDARIOS ONCE-GALICIA NA CATERGORÍA “ACCESIBILIDADE UNIVERSAL”
  • 2. Museo Provincial do Mar INDICE 1. LIMIAR ................................ ................................................................................................ ................................................ 3 2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES ........................................................... 4 ........................... 3. MELLORAS DO EDIFICIO ................................................................ . ................................................. 9 4. PROGRAMA DIDÁCTICO ................................................................ ................................................ 11 4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES ............................................................... 11 ............................... 4.2. OBRADOIROS DE VERÁN ................................................................ 33 ................................... 4.3. OBRADOIROS DE NADAL ................................................................ 40 ................................... 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL............................................................ 44 ............................ 5.1. PREMIOS E DISTINCIÓNS 2011 .......................................................... 44 .......................... 5.2. PROGRAMA INTERXERACIONAL ................................ ...................................................... 45 5.3. PROGRAMA DA TERCEIRA IDADE ................................ . .................................................... 45 5.4. SEMANA DOS MUSEOS ................................................................ ...................................... 47 5.5. PROGRAMA MUSEOLOXÍA SOCIAL ................................ .................................................. 52 5.6. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS .......................................................... 70 .......................... 5.7. REVISTA ORAL ................................................................ .................................................... 85 5.8. SERVIZO DO MUSEO PARA OUTRAS ACTIVIDADES ...................... 94 5.9. PROGRAMA DE CONFERENCIAS ................................ ...................................................... 96 5.10. TEATRO ................................ .............................................................................................. 97 .............................. 5.11. PROGRAMA DE RECURSOS EDUCATIVOS ................................ 100 .................................. 5.12. PROGRAMA DE PRÁCTICAS DO MASTER DE SERVIZOS . CULTURAIS ................................ ............................................................................................... 101 ............................... 6. PROGRAMA DE CONSERVACIÓN ............................................................... 215 ............................... 7. PROGRAMA DE PERSONAL ................................................................ ........................................ 215 8. PROGRAMA ECONÓMICO................................................................ ............................................ 215 9. PUBLICACIÓNS ................................ ............................................................................................. 215 ............................. 1
  • 3. Museo Provincial do Mar 1. LIMIAR San Cibrao está situado na costa lucense, pobo mariñeiro por tradición, industrial polo asentamento dunha factoría de produción de aluminio. Pero non esquece o mar, posto que a natureza dálle unha situación privilexiada, entrando no azul do mar Cantábrico como se fose un navío de area e granito en sinal. San Cibrao ten historia, ten pasado construído día a día, pedra a pedra, y pasado, ten futuro. Un deses moitos futuros está no Museo do Mar. Por iso fálase de Ronsel de futuro, isto sérvenos para definir a idea que Ronsel temos sobre o papel a desempeñar polo Museo do Mar dependente da Área de mos Cultura da Deputación Provincial Por un lado temos a obrigación de garantir a conservación e a exposición dos vestixios do pasado que se foron reunindo co esforzo e a aportación de vari que varias xeracións de veciños. Por outro lado queremos ser unha institución asentada no presente mirando ao futuro, non debemos deixar de lado a proxección social, temos que ter en conta o noso traballo cara a sociedade. Temos que devolver á sociedade o mesmo legado que nos tra transmitiu e poñelo nese lugar visible. Para representar o pasado e ao mesmo tempo ter unha visión de futuro, debemos ser capaces de abrir as portas ao Museo e facer del un lugar de participación, onde se vexan as inquietudes do conxunto da sociedade e que ipación, ofreza alternativas culturais e que ao mesmo tempo recolla as propostas dos sectores culturais máis dinámicos. A cultura é unha experiencia interactiva e o museo do Mar fai cultura no interactiva, seu novo proxecto museolóxico e museográfico. Por todo iso intentaremos que sexa un Museo didáctico, un museo adaptado, un museo interactivo e dinámico, e un museo de futuro. 2
  • 4. Museo Provincial do Mar 2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES. . Xaneiro Nº total de visitantes 602 2 grupos adultos 80 Visitas individuais 522 Febreiro Nº total de visitantes 550 3 grupos escolares 69 Visitas individuais 481 Marzo Nº total de visitantes 765 6 grupos adultos 131 Visitas individuais 634 Abril Nº total de visitantes 1130 3 grupos esc escolares 64 10 grupos adultos 271 Visitas individuais 795 Maio Nº total de visitantes 967 11 grupos escolares 257 6 grupo adultos 152 Visitas individuais 558 Xuño Nº total de visitantes 1299 14 grupos escolares 374 3 grupos adultos 150 Visitas individuais 775 3
  • 5. Museo Provincial do Mar Xullo Nº total de visitantes 2303 6 Obradoiros 112 11 grupos adultos 400 Visitas individuais 1791 Agosto Nº total de visitantes 2862 3 Obradoiros 56 2 grupo adultos 84 Visitas individuais 2722 Setembro Nº total de visitantes 1269 16 grupos adultos 344 Visitas individuais 925 Outubro Nº total de visitantes 1126 10 grupos adultos 359 Visitas individuais 767 Novembro Nº total de visitantes 829 6 grupos adultos 145 Visitas individuais 684 Decembro Nº total de visitantes 617 Grupos adultos 52 Visitas individuais 565 Total visitantes anuais 14317 4
  • 6. Museo Provincial do Mar Gráfica comparativa dos anos 2010 2010-2011 3500 MUSEO PROVINCIAL DO MAR 3000 2500 2000 1500 A… A… 1000 500 0 * O Mes de Outubro e parte de 5
  • 7. Museo Provincial do Mar Por número de visitantes 3000 2862 2500 2303 2000 1500 1299 1269 1130 1126 967 1000 765 829 602 550 617 500 0 Por idades 9% 18% 7% 0-10 4% 11-14 15-18 5% 19-25 26-40 41-65 14% 66 43% 6
  • 8. Museo Provincial do Mar 7000 6460 Por Procedencias 6000 5000 4000 3000 2044 2000 1051 1198 1000 1143 207 742 59 18 15114179 127347 0 53 90 99 6 90 277 LUGO CIDADE LUGO PROVINCIA GALICIA ANDALUCIA ARAGON ASTURIAS BALEARES CANARIAS CANTABRIA CATALUÑA CASTILLA-LEON CASTILLA-LA MANCHA LA EUSKADI EXTREMADURA MADRID MURCIA NAVARRA LA RIOJA VALENCIA ESTRANXEIROS Por días da semana 2034 3147 DOMINGO 2440 SABADO VENRES 2255 XOVES 2066 MERCORES 2377 MARTES LUNS 0 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 7
  • 10. Museo Provincial do Mar 3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO Construción de baño adaptado a persoas con mobilidade reducida (FEBREIRO) Porta baño (FEBREIRO) ) Construción de paso ata chegar a rampa de madeira para acceso de persoas con mobilidade reducida (MARZO MARZO) Reposición de árbores novos diante do Museo, e detrás os que estaban diante (MARZO) 9
  • 11. Museo Provincial do Mar Conservación de infraestruturas Reposición do sistema de iluminación, por parte do persoal do Museo (DURANTE TODO O ANO SEGUNDO HAI AS INCIDENCIAS) Cable ordenador Nadal (XANEIRO) Amaño do disco duro do ordenador de mesa (ABRIL) Wifi gratuíta ao servizo dos visitantes (MAIO). Conector 8 vías para cable RJ45, UTP CAT5E (AGOSTO) Reposición da pechadura da porta (AGOSTO) Cable ordenador portátil (OUTUBRO) 10
  • 12. Museo Provincial do Mar 4. PROGRAMA DIDÁCTICO 4.1. Actividades escolares Ao longo do curso ofrécese a posibilidade de solicitar dous tipos de visitas: guiada e con actividade. Para realizar estas visitas é necesario a concertación previa das mesmas, concertando con departamento de didáctica. Visita de iniciación: ciación: Comprende un recorrido por todo o castelo, recomendase para os grupos que visitan o centro por primeira vez, independentemente do seu nivel educativo. Duración aproximada de 60 minutos. Para un mellor aproveitamento do Museo Provincial do Mar, xa que existe unha variedade e riqueza de contidos, e na procura dun novo concepto d visita de máis participativa, como alternativa as tradicionais visitas guiadas e que implique a colaboración directa de profesores e alumnos, ofrecemos no 2010 un programa de itinerarios os distintos niveis de ensino: Tea mariñeira ¿As baleas comen ou engu engulan? Arriba a bandeira Descubre a balea Mergúllate Nada coa balea Pinta mariñeiro Sae a navegar Sopa de aleta 11
  • 13. Museo Provincial do Mar Vento mareiro Visita de iniciación Nivel: Todos os ciclos Data: Curso escolar Obxectivo: Comprender o oficio do mar e como as sociedades actuais están condicionadas polo seu pasado histórico. Recoñecer as ferramentas mariñeiras e analizar a súa evolución e continuidade, así como a necesidade de conservalas para outras xeracións. Tea mariñeira Nivel: 3º e 4º da ESO e BAC Data: Curso escolar Obxectivo: Fomentar o interese polas materias vinculadas coa navegación. Asentar conceptos vistos anteriormente na visita guiada. Metodoloxía: Actividade que consiste en unir con frechas. Relacionaranse fotos de obxectos da Sala de Navegación coas definicións que teñen noutra columna columna. 12
  • 14. Museo Provincial do Mar UNE CON FRECHAS E NOMEA CADA OBXECTO Aparato que permite ó capitán comunicar as ordes ó que está na sala de máquinas. Fiestra redonda que se abre e que está situada en distintas alturas nos costados do buque. Serve para que entre a luz e se ventilen os camarotes da tripulación. Elemento do equipo propulsor dun barco movido mediante unha máquina ou motor e que permite o movemento cara adiante ou atrás rmite do barco. Caixa cilíndrica fixa na cuberta que leva no seu interior o compás ou búsola. Instrumento para coñecer a situación. Consiste en medir a altura do sol ou das estrelas con respecto do horizonte. Mide a latitude. Serve para gobernar o barco, facéndolle cambiar o rumbo. Pode ser de caña ou de roda. Antigamente facíanas os carpinteiros de ribeira antes de construír o barco . Servía para ver as formas que ía ter o barco. 13
  • 15. Museo Provincial do Mar ¿As baleas comen ou engulan? Nivel: 5º e 6º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e á cultura dun modo atractivo. Potenciar o traballo e a participación en equipo. Inculcar a protección conservacionista do medio ambiente mariño. Metodoloxía: Na Sala das Baleas, os nenos en grupos estarán sentados no chan, onde escoitarán unha pequena explicación sobre se as baleas mastigan ou non. De seguido responderán verdadeiro ou falso a unhas frases e terán unha folla de consulta ante as posibles dúbidas. 14
  • 18. Museo Provincial do Mar Arriba a bandeira Nivel: 3º e 4º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Dar a coñecer como se transmite información codificada entre barcos próximos. Aínda que agora, se utilizan algunhas bandeiras, que as novas tecnoloxías as deixaron en desuso. Metodoloxía: Sentados diante das bandeiras que forman o Código de Sinais escoitarán o significado e utilidade deste. Como un grupo de bandeiras representan o abecedario, cada neno debuxará nunha cartolina branca, tamaño folio, a bandeira que lle corresponda coa súa inicial. Para iso terán un panel informativo de consulta. Despois pegarán un pau a un extremo da mesma. Os nenos agruparanse polas súas iniciais e realizarán un xogo como se fosen barcos comunicándose en alta mar. 17
  • 20. Museo Provincial do Mar Descubre a balea Nivel: 1º e 2º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e ó mundo do mar dunha maneira amena e atractiva. Fomentar a expresión oral e artística. Potenciar o interese pola cetoloxía. Metodoloxía: Na Sala das Baleas repartiranse follas co debuxo dunha balea follas animada con números. Os rapaces terán que coloreala según as cores que levan asociadas os números. Así cando rematen descubrirán a balea. 19
  • 22. Museo Provincial do Mar Mergúllate Nivel: 1º e 2º da ESO Data: Curso escolar Obxectivo: Fomentar a capacidade de asimilar novos conceptos mediante un xogo atractivo. Achegar os rapaces á cultura dunha forma práctica e divertida. Metodoloxía: En parellas, cubrirán o pasatempo coas palabras que adiviñen. Sempre axudados polo persoal do museo. MERGÚLLATE HORIZONTAL: 1- Instrumento de medición da latitude no que o seu arco é a sexta parte dun círculo. 2- Principal método para calcular a velocidade no mar. Mide nós ou millas. 3- Instrumento que serve para saber a situación do barco, neste caso, en todo momento. Tamén se pode chamar compás. 4- Sosterse na superficie da auga. 5- Parte principal dun barco, que pode ser de madeira ou doutro material. Calquera embarcación pode flotar e desprazarse grazas a el. 6- Lazo que se fai con cabos. Utilízase nas actividades cotiás dun barco. nas 21
  • 23. Museo Provincial do Mar VERTICAL: 1- Instrumento que servía para a comunicación dentro do barco. Había dous: un na ponte e outro na sala de máquinas. 2- Serve para gobernar ou orientar o barco, facéndolle cambiar o rumbo ou a dirección. Pode ser de cana ou de roda. 3- Instrumento de ferro forxado con figura dun arpón ou dun anzol que está suxeito a unha cadea e se arrebola ó fondo do mar para fondear o barco. 4- Peza de tea ou doutro material que, unha vez despregada, recibe do vento o impulso necesario para navegar. 5- Parte posterior dun barco. 6- Parte de diante dun barco. 22
  • 24. Museo Provincial do Mar Nada coa balea Nivel: Ed. Infantil Data: Curso escolar Obxectivo: Potenciar o desenvolvemento educativo achegando os rapaces ós museos. Fomentar a participación en grupo Familiarizarse coa representación grupo. plástica. Metodoloxía: Na Sala das Baleas haberá un panel onde está debuxada unha balea. Os nenos formarán grupos collendo cada un seis pezas revoltas do quebracabezas. Terán que colocalas ordenadamente ata completar a imaxe que teñen diante. 23
  • 27. Museo Provincial do Mar Pinta mariñeiro Nivel: 1º e 2º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Achegar ós rapaces ó mundo da navegación dunha maneira amena e sinxela. Fomentar tanto as aptitudes creativas como a expresión oral. Espertar o interese polo mundo náutico. Metodoloxía: Os nenos, sentados no chan, na Sala de Navegación pintarán un debuxo dun veleiro en alta mar. Colorearán este coas cores que eles queiran, para fomentar o desenvolvemento artístico. Cando rematen, os mariñeiros responderán unhas sinxelas preguntas referidas ao barco: ás súas partes e preguntas porque se move no auga. 26
  • 29. Museo Provincial do Mar Sae a navegar Nivel: Ed. Infantil Data: Curso escolar Obxectivo: Potenciar o interese creativo e construtivo. Coñecemento dos distintos elementos que constitúen un barco: casco, ponte de mando, portillos, áncora, … Familiarizar os nenos coas formas dun barco montando as pezas do quebracabezas. Metodoloxía: Na sala de navegación haberá un panel grande cun debuxo dun barco. Os nenos formarán pequenos grupos. Cada un terá seis pezas revoltas grupos. que colocarán ordenadamente ata formar a imaxe que teñen diante. 28
  • 31. Museo Provincial do Mar Sopa de aleta Nivel: 3º e 4º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e a cultura mariña. Engadir coñecementos elementais da bioloxía mariña. Fomentar o aprendizaxe mediante un xogo didáctico. Metodoloxía: Na Sala das Baleas repartiranse follas coa sopa de letras onde terán que atopar partes da anatomía externa e interna da balea. Na outra sopa de aleta encóntranse agochados os familiares das baleas como son: o arroaz, rorcual, candorca, cachalote, golfiño e balea vasca. 30
  • 32. Museo Provincial do Mar Vento mareiro Nivel: 5º e 6º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Recoñecer as partes principias dun barco. Potenciar o interese polo mundo do mar. Coñecer o deseño dunha embarcación tradicional galega. Valorar a historia, cultura e tradicións galegas. Metodoloxía: Entregarase unha folla cun debuxo con números dunha Traiñeira a cada alumno. Debaixo desta haberá unha listaxe con nomes referidos ás partes dunha embarcación. Os rapaces teñen que relacionar os números da imaxe cos nomes. 31
  • 34. Museo Provincial do Mar 4.5 Obradoiros de verán 33
  • 35. Museo Provincial do Mar “Enrédate con nós” é o lema desta proposta deste programa de actividades que pretende enredar, enlear, envolver, engaiolar, enganchar, comprometer…, pór en rede a todos e todas os que amades os museos e a cultura en xeral. Propoñemos obradoiros, concertos, visitas guiadas, viaxes, representacións, concertos, conversas, debates, tertulias, xornadas e mesas redondas, iniciativas para todos os públicos, desde mozos ata maiores que queiran, que se deixen enredar polos museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. Propoñemos pero tamén Propoñemos agardamos propostas de todos e todas, suxestións, ideas ou maneiras de entender o patrimonio como ben de todos, como herdanza común a coñecer e conservar. Un patrimonio común, unha causa común. Se nos visita tamén agardamos contribuír ao seu lecer, e de paso, a que ao cada vez que se achegue a este ou aos outros museos da Rede poida percibir esa sensación de satisfacción que sentimos cando sentimos o de todos como noso. Emisores activos ou receptores pasivos? Mestres: Persoal dos departamen departamentos de didáctica Obxectivos: Nun mundo tan cambiante, as redes sociais constitúen canles imprescindibles para a comunicación. Velaí o movemento 15M, creado e organizado a través destes espazos accesibles para todos; para nós tamén 34
  • 37. Museo Provincial do Mar ROTEIRO IRMANDIÑO Reunímonos cos outros viaxeiros do Pazo de Tor, no Museo Pazo Museo-Fortaleza San Paio de Narla, para poñer en práctica as nosas capacidade e habilidades en recrear as Guerras Irmandiñas. A REVOLTA DOS IRMANDIÑOS E OS SEUS ALIADOS DE SAN CIPRIÁN E MONFORTE DE LEMOS 36
  • 39. Museo Provincial do Mar I XORNADAS: MUSEOS, AS REDES SOCIAIS COMO XENERADORAS DE CAMBIOS Xornada teórico-práctica: Educación, cultura e acción social nos social media. práctica: Estratexias, medición e avaliación para ámbitos de natureza cualitativa con impacto a medio e longo prazo, por Pilar Gonzalo. 38
  • 41. Museo Provincial do Mar 4.3 Obradoiros de Nadal 40
  • 44. Museo Provincial do Mar Entrega xoguetes solidarios 43
  • 45. Museo Provincial do Mar 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL 5.1. Premios e distincións 2011 A Rede Museística gañadora dos V Premios Solidarios ONCE GALICIA na useística ONCE- categoría “Accesibilidade Universal”. Os presidentes da Xunta e da ONCE entregarán os galardóns o próximo mes de xaneiro. Padre Rubinos, Manuel Aguilar Convivir en Igualdade, de Radio Galega a Rede Aguilar, Galega, de Museos Provincial de Lugo e Turismo Accesible de Arousa Norte son os galardoados A Institución benéfica Padre Rubinos da Coruña, o director da Obra Social de , Novacaixagalicia, Manuel Aguilar; a Rede Provincial de Museos de Lugo; Turismo Aguilar; Accesible da Mancomunidade de Municipios de Arousa Norte e o programa Convivir en Igualdade de la Radio Galega, recibirán os galardóns correspondentes á V edición dos Galega, Premios Solidarios ONCE-Galicia. A unha reportaxe publicada no Suplemento dominical Galicia. do Diario de Pontevedra foille outorgada unha mención especial do Xurado. especial O Xurado dos V Premios Solidarios ONCE Galicia fallou estes galardóns onte, ONCE-Galicia festividade de Santa Lucía no Hotel NH Atlántico da Coruña, recoñecendo así o labor, Lucía, , as iniciativas e as accións de persoas, institucións e entidades que máis se distinguiron polos seus esforzos a favor da igualdade, a integración social e a accesibilidade universal das persoas cegas ou con outras minusvalideces e dos máis desfavorecidos desfavorecidos. Na categoría de Accesibilidade universal o Xurado concedeu senllos galardóns á Rede Museística Provincial de Lugo e á iniciativa de Turismo Accesible da Mancomunidade de Arousa Norte. O Xurado destacou o programa institucional Norte. inclusivo Pelexamos polo posible, loitamos polo visible, que desenvolve dende 2008 a Rede Museística Provincial de Lugo, que engloba os Museos Provincial ( ncial , (Lugo), do Mar (San Cibrao), de Tor (Monforte e Fortaleza San Paio de Narla (Friol). Monforte) ). A xuízo do Xurado, o labor desenvolvido pola Rede de Museos Provinciais de Lugo denota unha importante sensibilización e esforzo ao desenvolver un paquete esforzo integral de actuacións de accesibilidade universal en lugares emblemáticos, como son os edificios que albergan os museos, ao tempo que normalizou eficazmente a participación do colectivo de persoas con minusvalidez en todas as actividades programadas. O Xurado estivo formado por Dores Venancio, presidenta do Consello Territorial , de ONCE-Galicia; Coro Piñeiro Secretario Xeral de Política Social de la Xunta de Piñeiro, 44
  • 46. Museo Provincial do Mar Galicia; Manuel Martínez Pan Delegado Territorial de ONCE-Galicia Anxo Queiruga, Pan, Galicia; Presidente do Cermi-Galicia o presentador de TV Paco Lodeiro e os xornalistas Tino Galicia; Santiago, Pablo Portabales Antón Luaces e Ernesto Sánchez Pombo. Portabales, . Os galardóns entregaranse a finais do próximo mes de xaneiro na Coruña, nunha Gala presidida polos presidentes da Xunta e da ONCE. 5.2. Programa interxener interxeneracional A través deste programa o que pretendemos é o coñecemento duns medios artesáns que forman parte da nosa cultura e que tende a desaparecer ante os novos procesos i industrial e tecnolóxicos. 5.3. Programa da terceira idade Ninguén como as persoas maiores de San Cibrao, isto é a terceira idade, pode valorar o patrimonio inmaterial que tiña a transmisión oral da súa época, xa que era o seu medio de comunicación, e nós os traballadores de museo somos os encomendados de traspasar o noso legado a outros conecllos, iso é o que imos a facer cos nosos visitantes da terceira idade 45
  • 48. Museo Provincial do Mar 5.4. Semana dos museos ç 47
  • 49. Museo Provincial do Mar O sábado, 14 de maio, celebramos a Noite dos Museos , o martes, 17 de maio, o Días das Letras Galegas, e o mércores, 18 de maio de 2011 Galegas, conmemoramos, coma se vén facendo desde 1977, o Día Internacional dos Museos en todos os museos xestionados pola Rede Museística que depende da Museística Área de Cultura da Deputación de Lugo. O Comité Consultivo do ICOM, Consello Internacional de Museos, asociado á UNESCO, propón cada ano un tema que os museos poden utilizar para valorizar a súa posición no seo da sociedade, escollendo para este 2011 o escollendo lema Museo e Memoria. . Cos obxectos que conservan, os museos recadan historias e transmiten a memoria das comunidades nas cales vivimos. Estes obxectos son expresións do noso patrimonio natural e cultural. Moitos deles son fráxiles ou, ás veces, atópanse en situación de perigo, e necesitan ser conservados con moito coidado. O Día Internacional dos Museos dará a oportunidade aos seus visitantes de descubrir e redescubrir a súa memoria individual e colectiva. Baixo o mesmo lema do Día Internacional dos Museos os museos a europeos teñen na noite do día 14 de maio a Noite dos Museos, unha celebración que este ano patrocina por primeira vez o ICOM, e que propón prestar atención a temas como o coidado e acceso ás coleccións e documentos, a historia dos oidado museo, a memoria esquecida e a relación entre a memoria, a comunidade e a identidade, incluíndo a identidade familiar. A actividade central deste celebración é o programa multimedia “A Piece of the Story” (Un pedazo de historia) para compartir unha historia fascinante ou extraordinaria sobre unha obra concreta de calquera museo. En cada un dos museos da Rede Museística pretend mos, coas propostas pretendimos, que lle fixemos para conmemorar estas dúas datas, animalos a achegarse ao mos máis próximo, ao que sinta como seu, que tire proveito das actividades e, ao tempo, que percibe que a súa memoria, a persoal e a colectiva, a cultural, a artística e a histórica, non d deixarían pegada se non existísemos os museos. 48
  • 50. Museo Provincial do Mar VISITA ILUMINADA. Convidámo a participar nesta visita guiada nocturna, . Convidámos sta seguindo unha inciativa dos museos europeos que chama a atención sobre os obxectos exposto e a memoria, e sobre a experimentación de diferentes sensacións á hora de achegarse a un museo museo. Os obxectos da memoria / A memoria dos obxectos Todos os días, desde o 14 ao 21 de maio (ambos incluídos) Os museos conservan obxectos que foron usados na vida cotiá doutras épocas e que nos permiten saber cómo se vivía no pasado. Propuxemos aos visitantes que escoll an algún obxecto actual, d uso mos escolleran de normal e regular na súa vida, que teña algun a relación coas coleccións do algunha Museo Provincial do Mar para buscar entre os obxectos expostos aqueles doutras épocas que cumpriron a mesma función para os nosos devanceiros. Cos obxectos que apareceron tivemos unha magnífica desculpa para ver con outros ceron ollos o museo. Obradoiro Atlas da memoria dos museos por Adriana López e Mara Rodríguez Atesouramos memoria a través das diferentes percepcións que nos achegan os sentidos: a vista, o tacto, o olfacto e o oído. Propoñemos unha actividade, un xogo, no que valéndonos de diferentes pezas representativas do museo (Sala de carpintería de ribeira), e a través das percepcións, dos estímulos , e interrogantes que nos provoquen, elaborar un atlas do museo que, ao tempo, mapa a mapa, palmo a palmo, reconstrúa tamén a memoria de todos nosoutros. 49
  • 51. Museo Provincial do Mar Obradoiro Tendal das letras a cargo de Silvia Aldariz Quintela Durante toda a xornada realizarase unha exposición que remora a historia do Día das Letras Galegas desde o dedicado a Rosalía de Castro en 1963 ata o deste 2011 para honrar a Lois Pereiro. O Tendal das letras é un arame físico onde pendurar a memoria, onde enxugar os perigos que ameazan a nosa lingua. r Percorrido polas nosas letras e homenaxe a Lois Pereiro, c rido conferencia con proxección arredor da historia e dos persoeiros homenaxeados no Día das letras galegas desde 1963 ata 2011 50
  • 52. Museo Provincial do Mar Memorias de mulleres de aquí e de acolá Vídeo-proxección e mesa de debate con Joselyn Ruíz proxección Cunqueiradas, por Candido Pazó Monólogo cómico no que o excelente narrador oral recrea historias do grande fabulador mindoniense Álvaro Cunqueiro. 51
  • 53. Museo Provincial do Mar 5.5. Museoloxía social Día Mudial do Alzheimer A Vicepresidencia primeira da Deputación de Lugo, Áreas de Cultura e Turismo e Benestar Social, a través das museos integrados na Rede Museística e en colaboración con AFALU (Centro de Día de Alzheimer e outras Demencias Neurodexenerativas), súmanse aos actos conmemorativos do Día Internacional do Alzheimer 2011 cunha programación específica coa que se pretende a sensibilización social arredor desta doenza que ten na memoria, no deterioro da memoria e das función cognitiva, condutora e memoria motora as principais consecuencias. Os museos son, precisamente, espazos de acordanza, lugares onde se custodia a memoria do noso pasado, institucións onde se pode estimular, e de feito así é, a recuperación dunha facultade tan fundamental para a nosa vida como é traer ao presente os obxectos dun tempo xa vivido. Proxección a cargo de AFALU (Centro de Día de Alzheimer e outras Demencias Neurodexenerativas), da película: Bicicleta, Cuchara, Manzana, guión e dirección de Carles Bosch. Sinopse.-No outono de 2007 a Pasqual Maragall diagnostícaselle No Alzheimer. Superado o golpe inicial, el e a súa familia inician unha cruzada contra a enfermidade e, desde o primeiro paso, esta película convértese en testemuño de excepción. Con intelixencia, sinceridade e bo humor, Maragall xcepción. déixase retratar xunto á súa familia e os médicos para deixar constancia do día a día da súa loita persoal. Dous anos de seguimento a un paciente excepcional disposto a que os científicos atopen curación antes de que a cifra de 26 millóns de enfermos no mundo se multiplique por dez. Unha película dura pero optimista a pesar de todo. 52
  • 57. Museo Provincial do Mar Día Internacional da Loita contra a violencia de xénero O 25 de novembro fué declarado día Internacional contra a Violencia cara á muller no 1º Encontro Feminista de Latinoamérica e do Caribe celebrado en Bogotá en xullo de 1981. Neste encontro as mulleres denunciaron a violencia de xénero a nivel doméstico e a violación e o acoso sexual a nivel de estados incluíndo a tortura e os abusos sufridos por prisioneiras políticas. Elixiuse o 25 de novembro para conmemorar o violento asasinato das irmás Mirabal (Patria, Minerva e Maria Teresa), tres activistas políticas asasinadas o 25 de novembro de 1960 pola policía secreta do ditador Rafael Trujillo na 1960 República Dominicana. Os seus cadáveres esnaquizados apareceron no fondo dun precipio. Para o movemento popular e feminista de República Dominicana historicamente estas mulleres simbolizaron a loita e a resistencia. ACTIVIDADES Visita guiada: Itinerario en feminino. Durante toda a xornada do 25 de novembro, feminino. en horario de apertura. Entrega aso visitantes da Unidade Didáctica: Contra a violencia de xénero nos museo da Rede Museística. Durante toda a xornada do 25 de novembro, en xornada horario de apertura. Actividade ba baseada na Lenda da dona da Torre (Fortaleza San Paio de Narla), un relato da tradición oral onde aparece explícita a violencia , 56
  • 58. Museo Provincial do Mar física e moral nun tempo afastado que en moitos aspectos, coma este da violencia de xénero) semella ser actual. T WÉÇt wt gÉÜÜx VÉÇàt t ÄxÇwt Öâx itávÉ wtá fx|åtá? {ÉÅx ytv{xÇwÉáÉ x tâÜÉ vÉá áxâá áxÜäÉá x ätátÄÉá x vÉt áØt xáÑÉát WÉÇt VtàtÄ|Çt wx ftÇ g|ÜáÉ ö ÖâxÇ ÄÄx wxâ ÅÉ| ÅtÄt ä|wt? tvâáöÇwÉt wx twâÄàxÜ|É x? ö y|Ç? ÅtàöÇwÉt tÄx|äÉátÅxÇàxA b Ñt| wt wÉÇt? É táàâÜ|tÇÉ _ÉÑx wx ftÇ g|ÜáÉ? àx|ÅÉâ xÇ xå{âÅtÜ É vtwöäxÜ tÉá ä|ÇàxØÇ w•tá wt ÅÉÜàx? x yÉ| zÜtÇwx áÉÜÑÜxát x twÅ|Ütv|™Ç wx àÉwÉá Öâx É vÉÜÑÉ xáà|äxáx |ÇvÉÜÜâÑàÉ x át•áx t átÇzâx wtá yxÜ|wtá Öâx itávÉ wtá fx|åtá xá àtÑÉÇtÜt vÉÇ xáàÉÑtáA hÇá ätátÄÉá wÉ WâÖâx wx ixÜztÇét ä|ÇztÜ•t t WÉÇt VtàtÄ|Çt wtÇwÉ ÅÉÜàx tÉ áx©ÉÜ wx ftÇ ct|É wx atÜÄt? Öâx áx tv{tut ÉvâÑtwÉ ÇâÇ{t wtá áØtá ÅÉ|àtá ÑxÇwxÇv|tá ÑÉÜ cÉÜàâztÄA 57
  • 59. Museo Provincial do Mar Día da muller traballadora O oito de marzo serviu para visibilizar as loitas e demandas que significaron avances na vida de millóns de mulleres creando novas formas de pensamento. Dende a Área de Cultura da Deputación de Lugo, a través da Rede Museística, decidimos organizar unha programación con distintas experiencias, programación compartindo sempre un obxectivo en común: o desexo de superar a violencia e a pobreza e construír o mundo que queremos. Baseado na paz, xustiza , liberdade, igualdade e solidariedade. Por segundo ano consecutivo tres dos Museos da Rede Museística (Museo San Paio de Narla, Museo Pazo de Tor , Museo Provincial do Mar) seguindo a programación estratéxica presentada pola Xerencia en xullo do 2007 na Deputación Provincial de Lugo. E tendo en conta o sinalado na Lei Orgánica 3/2007, que establece no seu artigo 26.2 que os distintos organismos , entes e demais estruturas das administracións públicas que, de modo directo ou indirecto, configuran o sistema de xestión cultural desenvolverán as seguintes actuacións: 1.- Adoptar iniciativas destinadas a favorecer a promoción específica das mulleres iciativas na cultura e combater a súa discriminación estrutural e/ou difusa. 2.- Políticas activas de axuda á creación e produción artística e intelectual de autoría feminina. Para levar a cabo os seguintes obxectivos, preparamos un amplo programa para o mes de marzo, que xirará en torno as perspectivas de xénero sobre patrimonio cultural e museos. ITINERARIO FEMININO POLA REDE: PEZAS E LENDAS DE MULLERES Visitas guiadas nun percorrido en feminino polas coleccións do museo. polas 58
  • 61. Museo Provincial do Mar Crónica3.com 06 de Marzo de 2011 06 de Marzo de 2011 a mariña Visitas guiadas gratuítas ao museo provincial do Mar con motivo do Día da Muller 2011 Pezas e lendas de mulleres (Visitas guiadas aos Museos da Rede Museística) O Museo Provincial do Mar (San Cibrao, Cervo), Museo Etnográfico de San Paio de Narla (Friol) e o Pazo de Tor (Monforte de Lemos)programan para hoxe día 5 e os días 8, 12, 19 e 26 de marzo de 2011, ás 12:00 h. visitas guiadas gratuítas con motivo do Día da Muller 2011. Os percorridos teñen como lema “Pezas e lendas de mulleres”, e en cada un dos museos farase un percorrido evocador dos usos de diferentes obxectos e obras expostas, sempre en relación coa historia das mulleres. os visitantes recibirán como agasallo a reprodución de textos literarios e lendarios nos que diferentes mulleres vinculadas a cada un dos museos son protagonistas. Esta actividade forma parte do Programa de Actividades programadas pola xerencia da Rede Museística arredor do Día da Muller 2011: -Visitas guiadas: -Xornadas sobre muller e igualdade. Xornadas -Mesas de discusión sobre mu Mesas mulleres e mundo rural, mulleres e mundo do mar, mulleres e historia. -Exposicións, conferencias, proxeccións… Exposicións, 60
  • 62. Museo Provincial do Mar ENFOQUES DA MULLER CO PATRIMONIO CULTURAL E UN MUSEO DO MAR: (Reunión de mulleres para falar da memoria da muller no mundo do mar) EXPOSICIÓN DE OBRA DE CARLOS VALCÁRCEL REFERENTE A MULLER E O SEU ENTORNO. 61
  • 63. Museo Provincial do Mar Día internacional das persoas co discapacidade 62
  • 65. Museo Provincial do Mar Obradoiros Arte e parte: O desafío de voar coas propias ás: Obradoiro de sensibilización para todo tipo de públicos. Imparten a psicóloga e especialista en Arte Arte-Terapia, Adriana Pazos Ottón Ottón, directora de Aulaideas, e Encarna Lago, xerente da Rede Museística , Concepto: Se algo caracteriza á arte é a súa capacidade de anular barreiras e fronteiras do tipo que sexan. A creatividade e a sensibilidade teñen carácter universal e converten á arte en vía de comunicación e socialización máis aló de calquera diferenza. Con este obradoiro pretendemos crear un espazo no que se contemple a posibilidade de integrar plenamente a diversidade en todos os seus ámbitos. Porque a creatividade é unha capacidade inherente a todo individuo. Estas xornadas tamén teñen un carácter reivindicativo. Preténdese concienciar reivindicativo. sobre as capacidades e posibilidades creativas das persoas con diversidade funcional. “Dáseme ben contar o que vexo e escoito. Pinto moi mal cos pinceis, pero pintar con palabras dáseme mellor” Carmen Soria: escritora, autora do libro “Manifiesto Saltamontes”. Residente no Centro de Atención a Persoas Discapacitadas (CAMF) de Leganés. Todos expresámonos a diario sen pensar se somos ou non capaces de facelo, pois faremos desta capacidade universal un momento para a distensión e a experimentación propondo diferentes desafíos onde cada individuo poderá achegar a súa propia capacidade creativa nun obradoiro para ver, sentir, escoitar, expresar e compartir. Metodoloxía: O obradoiro concíbese de forma multivectorial, xerando diferentes estímulos de participación. 64
  • 66. Museo Provincial do Mar 1. Presentación: Daremos comezo á actividade cunha presentación na que se : incide e invita a descubrir de qué forma cada un dos seres humanos son creativos nalgún modo. Na actualidade recoñécese que a creatividade non está restrinxida unicamente a seres excepcionais, e atópase como un potencial en cada persoa sen excepción. 2. Nunha segunda instancia exponse dúas dinámicas paralelas: • Monotipia: Unha experiencia plástica utilizando a técnica da Monotipia: variedade de impresión única; só sae unha boa reprodución de cada lámina. O artista debuxa sobre calquera superficie lisa, utilizando óleo, acuarela, ou tinta. Créase a imaxe pintándoa sinxelamen sinxelamente sobre a superficie da lámina. A continuación aplícase o papel sobre a lámina e a imaxe quedará transferida, fregando o dorso do papel. A técnica dános un resultado de “mancha libre” susceptible de ser interpretada. Cada un dos participantes creará unha impresión plástica. • Imaxes, palabra e emoción: Visionado dunha presentación de contidos emoción: multimedia en relación co tema da diversidade funcional e a capacidade artística. Os vídeos presentados servirán de movilizador de emocións e vehículo dunha dinámica na que pretendemos xérense palabras, na verbalizadas e escritas, en relación ás impresións que nos causan as imaxes e o traballo dos compañeiros artistas que realizan a parte plástica. 3. Conclusión: A experiencia compartida dará como resultado unha ruta de v voo, a expresión do noso voo individual, un transcurso de tempo vivenciado na arte, que quedará plasmado na suma cualitativa de cada unha das obras plásticas e emocións, escritas, impresas e ganduxadas nunha única traxectoria de voo: A creatividade compartida dunha arte sen barreiras. da 65
  • 67. Museo Provincial do Mar Grupo ONCE Participou Dolores Venancio Vilaboi, presidenta do Consello Territorial da O.N.C.E. en Galicia, co fin de comentar e mostrar ao público en xeral as adaptacións e axudas técnicas cas que conta o colectivo de cegos e discapacitados visuais no acontecer da súa vida diaria. Ao longo da mañá tamén explicaronse as adaptacións realizadas no Museo do Mar por parte de xerente da Rede Museística Encarna Lago e da guía Ángeles Miguélez. 66
  • 69. Museo Provincial do Mar Actividade grupo da ONCE Actividade Grupo COGAMI 68
  • 71. Museo Provincial do Mar 5.6. Exposicións “A ARTE DE SER MULLER NUN MUNDO POR COMPARTIR” 70
  • 72. Museo Provincial do Mar Este proxecto nace no Museo Pazo de Tor, onde se reuniron unha serie de críticas da arte e responsables de varios museos de toda Galicia e decidiron crear algunhas iniciativas destinadas a saltar as barreiras da desigualdade de xénero e loitar por facer máis visibles ás mul mulleres en todos os ámbitos. A exposición levouse a cabo nos tres museo da Rede, expoñendo cada semana dúas artistas, así dende o mes de agosto ata o mes de novembro. As artista participantes foron: SALA DE COLOCACIÓN ARTISTAS Tor San Paio Mar Sabela Arias U H SE 1 ao 9 de agosto Montse Rego I H SE Julia Ares U H SE 9 ao 18 de agosto Yolanda Dorda I H SE 19 ao 27 de Mª José Santiso U H SE agosto Ana Costas I H SE 28 de agosto ao 5 Cristina Fernández U H SE de setembro Dolores Guerrero I H SE 6 ao 14 de Paula Cabaleiro I H SE setembro Renata Otero U H SE 14 ao 22 de Carmen Llonín I H SE setembro Rebeca López U H SE 23 de setembro Estefanía Novo U H SE ao 1 de outubro Ruth Núñez I H SE 2 ao 10 de Xedes Peón U H SE 71
  • 73. Museo Provincial do Mar outubro Elena Pendás I H SE 11 ao 19 de Marta Prieto U H SE outubro Magdalena Seijas I H SE 20 ao 28 de Paula Salinas I H SE outubro Noa Persán U H SE 29 de outubro ao Mª Jesús P. Carballo I H SE 6 de novembro Blanca Besteiro U H SE 7 ao 15 de María José Vila U H SE novembro Laura Pernas 16 ao 24 de Mercedes Cabada U H SE novembro Silvia Rodriguez I H SE Os criterios que rexen este proxecto son os seguintes: Cada proxecto expositivo levase a cabo nos tres museos da Rede; San Paio de Narla, Museo Provincial do Mar e Pazo de Tor simultaneamente no tempo. O cuarto do Señor e da Sra en San Paio, o cuarto de convidados en Tor (empregado por Uxío Novoneyra nas súas visitas) e a sala de exposicións do Museo Provincial do Mar van ser os espazos a empregar. Mar A duración será de unha semana en cada un dos espazos postos a disposición das artistas; rotando entre os tres museos museos. Algunhas das obras das artistas participantes no proxecto: 72
  • 77. Museo Provincial do Mar Documentos con memoria Mostra bibliográfica, fotográfica e documental producida polo Museo Provincial de Lugo sobre o convento de San Francisco de Lugo con motivo do 80º aniversario da súa declaración como BIC. A exposición, coordinada pola responsable da biblioteca, Mercedes Salvador, forma parte da programación conmemorativa do 80º aniversario da Declaración como B.I.C. deste edificio. Amosa planos dos arquitectos Miguel Durán-Loriga, Manuel Gómez Román e Araceli Novo Celeiro, debuxos, Loriga, Araceli 76
  • 78. Museo Provincial do Mar documentos, fotos e un vídeo montaxe cunha selección bibliográfica e imaxes de vídeo-montaxe grande interese. Esta mostra é un acto máis entre os programados polo Museo Provincial para conmemorar o 80 aniversario deste nomeamento coa que preten pretendemos, dunha, dar unha visión da evolución das dependencias do convento dende que fora Casa de Beneficencia ata a actualidade a través dos planos que arquitectos tan relevantes como Miguel Durán Loriga e Manuel Gómez Román realizaron Durán-Loriga para transformalo no actual museo. E doutra, e a través dunha pequena selección ctual bibliográfica, amosar a repercusión que tivo o convento dende comezos do século pasado ata hoxe non só nos libros de historia e de arte, senón tamén noutro tipo de publicacións. UN POUCO DE HISTORIA O 3 de xuño de 1931 o convento de San Francisco de Lugo foi declarado Tesouro Artístico Nacional, segundo a denominación da época que na actualidade recibe o nome de Ben de Interese Cultural (BIC). O convento de San Francisco, nos seus cinco séculos de hi historia, pasou por moitos cambios de utilidade que fixeron variar considerablemente as súas dependencias: foi convento, aloxamento de tropas, establecemento de beneficencia e na actualidade museo. Incluso, en 1638, sufriu un incendio que o devastou case por completo, quedando en pé soamente a igrexa do século XIV e o claustro rematado no século XV, por ser estes elementos as obras máis sólidas. No século XVIII reconstruirase de novo quedando como testemuño desta época o refectorio e a cociña. Coa desamortización de Mendizábal os frades foron expulsados do seu ción interior e de acordo coa Real Orde de Facenda de 1842 foi entregado en usufruto ao concello de Lugo. Utilizouse como acuartelamento de tropas e logo como Casa de Beneficencia e, en 1895, por unha Lei de Presidencia do Consello de Ministros, concédese ao concello de Lugo o pleno dominio do convento. Continúa nel a Beneficencia ata que o 11 de xullo de 1949 o concello e a deputación asinan un concerto para a transmisión por 99 anos do edificio que logo se d destinaría a museo. 77
  • 79. Museo Provincial do Mar A EXPOSICIÓN: PLANOS E OUTROS DOCUMENTOS En xaneiro de 1950 Miguel Durán Loriga, levanta un plano da planta baixa no que reflicte o aspecto que tiña o cenobio antes da obra. Tanto no plano como nas fotografías, obsérvase un segundo claus claustro ou patio cuberto, hoxe desaparecido, que estaría situado na zona na que está exposto o mosaico de Armañá. Segundo podemos observar nas fotografías, estaba cuberto por arcadas de medio punto feitas de cachotería que segundo a arquitecta Araceli Novo Celeiro, poderían ser de finais do século XVII ou de Celeiro, principios do XVIII. O 16 de setembro de 1949 o Boletín Oficial da Provincia de Lugo publica: «Bases para un concurso público, entre arquitectos, para formalización del proyecto de reforma de la llamada Casa municipal de Beneficencia o antiguo Casa Convento de San Francisco, para adaptarlo a su nuevo destino de Museo provincial de Bellas Artes». Nos días posteriores á súa publicación, D. Manuel Vázquez Seijas remite dito boletín e unha carta na que invita a participar no concurso, aos colexios de participar profesionais e a varios arquitectos de recoñecido prestixio como Miguel Durán Durán- Loriga, Manuel Gómez Román e Francisco Pons Sorolla, entre outros. Tempo máis tarde, a Deputación deixa sen efecto dito concurso quedando en liberdade para a elección de arquitecto. Tras a morte de Miguel Durán berdade Durán-Loriga, o 25 de maio de 1950, a Corporación Provincial na sesión ordinaria do 17 de xullo de 1950 acorda aprobar o proxecto que presentara este arquitecto, declarar de urxencia as obras e facultar ó Sr. Presidente para a execución das mesmas por administración directa. Con posterioridade encargarán a Manuel Gómez Román ultimar o proxecto redactado por Durán Durán-Loriga. O 18 de xaneiro de 1951 sae publicada no BOP a aprobación do proxecto rectificado e orzamento das obras de construción do Museo Provincial presentado icado por Manuel Gómez Román, que fora asinado na Deputación Provincial o día 15 de xaneiro polo seu presidente, Antonio Rosón Pérez e polo secretario, Enrique Costas Sánchez. 78
  • 80. Museo Provincial do Mar Gómez Román respectou o traballo de seu colega modificando minimamente o proxecto interno, sen embargo cambiou radicalmente a concepción das dúas fachadas. O MÁIS RECENTE Recreación hipotética realizada pola arquitecta Araceli Novo Celeiro na que, nun extraordinario traballo de investigación en Arquitectura Histórica, traballo podemos observar como sería a evolución dos planos do convento e do claustro de San Francisco, dende a Idade Media ao século XVIII. EXPOSICIÓN: Entre Marbella e Torremolinos [imaxes de manicomio], fotografías de Xosé Reigosa A mostra coincide co peche definitivo do Hospital Psiquiátrico San Rafael de Castro Riberias de Lea, en Castro de Rei (Lugo) inaugurado en 1953 e construído seguindo o modelo do labirinto panóptico (a cadea perfecta), sendo o único edificio deseñado e construído en Galicia coa finalidade de atender a doentes con enfermidades psiquiátricas. “Marbella” fai alusión ao pavillón pavillón-solaina das mulleres e “Torremolinos” ao pavillón pavillón-solaina dos homes. 79
  • 81. Museo Provincial do Mar Xunto coa mostra fotográfica proxéctase un documental de 30 minutos de duración, vídeo que se vai poder visualizar tamén en todos os museos dependentes da área de Cultura e Turismo da Deputación de Lugo 80
  • 86. Museo Provincial do Mar 5.7. Revista oral Revista oral: A voz dos Carraos Nº10 85
  • 88. Museo Provincial do Mar Crónica3.com 26 de Marzo 2011 a mariña Presentan un novo número da revista oral “A voz dos carraos” no Museo do Mar en San Cibrao A voz dos carraos, nº 10 O sábado, 26 DE MARZO de 2011, ás 19:00 horas, no Museo Provincial do Mar, San Cibrao (Cervo), novo número da revista oral, desta volta coa presentación do proxecto Queres que cho conte? de Palimoco Teatro. Unha oportunidade única para ver a 87
  • 89. Museo Provincial do Mar representación drámatico musical deste proxecto que recrea de nove drámatico-musical contos da tradición oral recollidos na provincia de Lugo. Portada musical: Carlos Díaz (3’) Presentación: Presentación do proxecto Queres que cho conte?, por Paloma Lugilde e Antonio Reigosa (10’) Queres que cho conte?: Coordinación do Proxecto Queres que cho conte?: Palimoco Teatro. Dramaturxia e dirección: Paloma Lugilde. Ilustracións: Sabela M. Eiriz, Mar Eiriz. Música: Carlos Díaz. Voces: Bruno Martínez, Paula Buján, Sabela Eiriz, Carlos Díaz, Paloma Lugilde, Alicia García, Arturo Centeno, Hugo Centeno. Voz convidada: Avelino González. Guitarra: Carlos Díaz. Pandeireta: Arturo Vaquero. Piano: Francisco Martínez. Gaita e zanfona: Suso Vaamonde. Gravación: Estudos Abrigueiro. Interveñen: Paula Buján, Sabela M. Eiriz, Bruno Martínez, Carlos Sabela Díaz e Paloma Lugilde Opinión: Intervención do público. Epílogo: por Encarna Lago, xerente da Rede Museística da Deputación de Lugo (3’) Contraportada O aistentes poden pedir que se repita o tema musical da representación que máis lles gustase para cantalo xuntos, público e ón actores. Revista oral: A voz dos Carraos Nº11 88
  • 93. Museo Provincial do Mar Domingo 25 de septiembre del 2011 A Mariña EL PULSO DE LA COSTA Mujeres artistas del mundo 3.0 eva montenegro 25/9/2011 1La revista oral A voz dos Carraos escribió un nuevo capítulo, ayer en el Museo do Mar, en San Cibrao. El número 11 de esta singular publicación giró en torno al proyecto que está desarrollando la Rede Museística provincial, bajo el título A arte de ser muller nun mundo por compartir 3.0 3.0, coordinado por Encarna Lago. En la sesión de ayer estaba prevista la intervención de las artistas Noa Persán, Renata Otero, Rebeca López y Paula Cabaleiro, que presentaron sus propuestas creativas. Rederas y música en el Museo do Mar En el apartado Enredando o mar de la revista oral A voz dos Carraos se incluyó ayer una entrevista a las rederas María Jesús Alonso y Chus Basanta, a cargo de la periodista Nuria Polo. El programa de la jornada incluía la proyección de un vídeo y una demostración del trabajo que llevan a cabo las rederas. Tampoco faltó la música en bajo este nuevo número de A voz dos Carraos, que corrió a cargo de la , profesora e intérprete de violín Natalia Bilenko, de origen ucraniano. 92
  • 94. Museo Provincial do Mar Crónica3.com 26 de a mariña setembro 2011 O museo do Mar de San Cibrao acolle o nº 11 da revista oral A voz dos carraos Revista oral: A voz dos carraos, nº 11 Museo Provincial do Mar, San Cibrao (Cervo) Sábado, 24 de setembro de 2011, ás 19:00 horas Mañá, sábado, 24 de setembro, a partir das 19.00 horas, vaise desenvolver no Museo Provincial do Mar de San Cibrao o nº 11 da revista oral A voz dos carraos. Neste número, dedicado íntegramente á reflexión de mulleres sobre mulleres, intervirán as artistas Noa Persán, Paula Cabaleiro, Rebeca López e Renata Otero que nos presentaran cadansúa proposta creativa no marco do proxecto que se vén desenvolvendo nos museos da Rede da Deputación de Lugo baixo o nome “A arte de ser muller nun mundo por compartir”, coordinado por Encarna ler Lago. A xornalista do Vicedo Nuria Polo achegáronos ao mundo das mulleres do mar cunha proxección breve e cunha entrevista ás redeiras Mª Jesús Alonso e Chus Basanta. Ao tempo, escenificarase o ambiente de traballo das redeiras. E na parte musical a ucraína Natalia Bilenko, profesora e intérprete de violín. 93
  • 95. Museo Provincial do Mar 5.8. Servizo do museo para outras actividades . Sorteo Reis Acia 94
  • 96. Museo Provincial do Mar ANTONIO VEIGA RECIBIU AO PENTATLETA CRISTÓBAL RODRÍGUEZ NO MUSEO DO MAR DE SAN CIBRAO O delegado de Deportes da Deputación de Lugo felicitou ao viveirense por un ano cheo de triunfos, onde se fixo co campionato de España absoluto e júnior de Péntatlon Moderno. SAN CIBRAO, 4 de xaneiro de 2011. Esta mañá o delegado de Cultura e Deportes da Deputación de Lugo, o nacionalista Antonio Veiga, recibiu no Museo do Mar de San Cibrao ao pentatleta de Viveiro, Cristóbal Rodríguez, para facerlle un recoñecemento público por todos os éxitos que colleitou ao longo de 2010, e que incluíron o campionato absoluto de España de Péntatlon Moderno nas categorías absoluta e júnior. Antonio Veiga quixo felicitar polos seus éxitos, froitos dun intenso e duro traballo deportivo, a Cristóbal Rodríguez, quen acudiu á recepción acompañado dos seus pais, que se amosaron igualmente e orgullosos do seu fillo deportista por este novo recoñecemento. Veiga destacou que os mariñaos e lucenses deben estar moi orgullosos porque se trata dun exemplo de superación deportiva desde unha idade moi temperá, xa que Cristóbal aínda cumpre en 2011 vinte anos, e é de xustiza recoñecer todo o traballo que ten detrás lograr os éxitos que acadou, polo que se abriu para iso o Museo do Mar tamén como punto de encontro que é de moitas persoas da mariña. Pola súa banda, tanto Cristóbal Rodríguez como a súa familia agradeceron o xesto da Área de Deportes da Deputación de Lugo, a través do seu delegado Antonio Veiga, para facer esta pequena distinción e recoñecemento. Das mans de Antonio Veiga recibiron un pequeno agasallo e fixeron unha fotografía para o recordo nas dependencias do Museo do Mar de San Cibrao. Cristóbal Rodríguez foi 17 veces Internacional até agora e é membro do equipo español desde 2006, sendo convocado 26 veces para concentracións internacionais co equipo español. Memb da Membro selección galega de Péntatlon Moderno, foi o primeiro galego con licenza e ficha con Galiza en conquistar un Campionato de España absoluto e o primeiro galego e español en obter unha medalla continental en Dúo Mixto. Ademais, representou a España en 5 Campionatos de Europa, 2 Campionatos do Mundo e 1 Copa do Mundo absoluta. Obtivo tres veces o galardón a Mellor Pentatleta Galego Absoluto e é o actual campión de España absoluto e júnior de Péntatlon Moderno . 95
  • 97. Museo Provincial do Mar Presentacion do Libro A Mariña 43º NORTE Xulio Villarino presentou no Museo do Mar de San Cibrao o libro de fotografías sobre a comarca ‘A Mariña 43 grados Norte’. Na publicación pódese encontrar unha visión diferente e moi persoal do autor plasmada en fotos aéreas que reflexan a paisaxe da Mariñ Mariña. Ao acto asistiu o prologuista do libro, o valadourense Manuel Lourenzo e o vicepresidente da Deputación de Lugo, Antonio Veiga. 5.9. Programa de Conferencias Os petróglifos. Gravuras rupestres ao aire libre, por Antonio de la Peña Santos. Promove: MariñaPatrimonio. Antonio de la Peña é un dos máis recoñecidos expertos en gravuras rupestres. Impartiu unha conferencia sobre os petróglifos en Galiza. A conferencia terá lugar aquí no Museo do Mar de San Cibrao. Sen dúbida, esta é unha boa oportunidade para coñecer máis e mellor a oportunidade manifestación artística máis xenuína da prehistoria galega. 96
  • 98. Museo Provincial do Mar Os petróglifos abundan especialmente nas Rías Baixas, aínda que tamén se atopan noutros lugares de Galiza. Dos primeiros que apareceron na Mariña lucense, tívose noticia a través de Mariñapatrimonio, trátase dos petróglifos do se castro da Atalaia (San Cibrao Cervo). Posteriormente esta asociación informou Cibrao- ao Servizo de Patrimonio Cultural da Xunta de Galiza a existencia doutros na Mariña, como os do castro do Coído en Cervo, os do castro de Burela en Burela e Coído os do castro de Rueta en Cervo. Este último é un petróglifo con temática xeométrica, catro círculos unidos por un trazo, e constitúe o único destas características na Mariña. Os catro petróglifos mencionados atópanse xa no inventario do Patrimonio Cultural de Galiza , considerados como Bens de Interese Cultural (BIP), polo que gozan da máxima protección que contempla a lei. Mariñapatrimonio informou tamén a Patrimonio sobre un posible petróglifo en Ribadeo, que aínda non foi estudado por Cultura. Estes achádegos abren a posibilidade de que, cun estudo sistemático nesta zona, aparezan outros que aporten novos datos para o estudo desta interesante manifestación cultural. Conferencia Xornadas de Reflexión Ante a Crisis: os museos teñen a palabra. 29 de novembro, 13 e 14 de decembro “Museo na crisis unha visión crítica dende a Rede Museística, museos sostibles” por Encarna Lago 5.10. Teatro Teatro Ardora presenta: Residencial Paradiso, no Museo Provincial do Mar SINOPSE 3399999día pola maioría dos noso anciáns incapaces de comprender a día 97
  • 99. Museo Provincial do Mar incongruencia de que se chame mundo avanzado a aquel no que se reclúe aos proxenitores. Na dicotomía entre amor filial e amor de parella, os protagonistas avivan o seu pensamente na procura dunha alternativa ás residencias ou asilos ata decatarse de que os vellos tamén poden namorarse como terapia imprescindible para ser autosuficientes. 98
  • 100. Museo Provincial do Mar Presentación do novo circuito de Buxiganda 99
  • 101. Museo Provincial do Mar O delegado de Cultura da Deputación de Lugo presentou esta tarde no Museo do Mar de San Cibrao (Cervo) a nova fase de circuítos de Buxiganga acompañado por Paloma Lugilde, como representante do grupo de teatro do Consello da Cultura da Deputación (órgano asesor e consultivo en materias culturais). Ao acto tamén asistiu o actor Paco Piñeiro, tivo que realizou unha pequena representación no transcurso do acto, mailo seu grupo de teatro O Bordelo, que tamén representou un fragmento dunha obra ao remate do mesmo. 5.11. Programa de recurso educativos e Día de Rosalía nos Museos da Rede Museística Con motivo do aniversario de Rosalía de Castro, o 24 de Febreiro,o Museo Rosalía de Castro e a Rede Museística de Lugo, presentaron unha proxección sobre a experiencia pedagóxica “Follas Novas, Novas Follas” gañadora do último Novas, certame da Fundación Rosalía de Castro e repartiron material didáctico da proposta aos grupos escolares que durante o día se acheguegaron aos Museos da Rede (San Paio, Museo do Mar e Pazo de Tor) e ao Museo da Fundación Rosalía de Castro en Padrón. 100
  • 102. Museo Provincial do Mar 5.12. Programa de prácticas d Máster de Servizos culturais . do MEMORIA DE PRÁCTICAS NA REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE LUGO Máter en Servizos Culturais Silvia Aldariz Quintela 101
  • 103. Museo Provincial do Mar ÍNDICE 1. Introdución:…………………………………………………………………Páx.3 2. Rede Museística Provincial de Lugo:…………………………………….....Páx.4 3. Calendario de prácticas:…………………………………………………..…Páx.6 4. Reunión ca Xerente da Rede Museística Provincial de Lugo:……………...Páx.7 5. Visita ao Museo Provincial do Mar:………………………………………...Páx.8 6. Visita ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla:…………………….….Páx.9 7. Visita ao Pazo de Tor:……………………………………………………..Páx.10 8. Posta en práctica do proxecto no Museo Provincial do Mar:……………...Páx.11 9. Posta en práctica do proxecto no Museo Etnográfico de San Paio de Narla:………………………………………………………………………Páx.12 10. Posta en práctica do proxecto no Pazo de Tor:…………………………….Páx.13 11. Conclusión:………………………………………………………………...Páx.14 12. Proxecto:…………………………………………………………………..Páx. 15 13. Bibliografía:……………………………………………………………….Páx. 81 Bibliografía:……………………………………………………………….Páx. 102
  • 104. Museo Provincial do Mar 1. INTRODUCIÓN As prácticas do Máster en Servizos Culturais foron realizadas na Rede Museística Provincial de Lugo, concretamente no Museo Provincial do Mar, o Pazo de Tor e o Museo Etnográfico de San Paio de Narla e coordinadas pola Xerente da Rede Museística Dona Encarna Lago. Ditas prácticas baseáronse na xestión cultural dos tres pequenos museos pertencentes á Rede Museística Provincial de Lugo, unha labor nada doada xa que se trata dun conxunto de museos que dispón de poucos recursos pero que se embargo realiza unha que importante labor social, achegando un amplo abanico de actividades culturais á poboación local. Neste sentido, a coordinadora da Rede Museística Provincial de Lugo propúxonos coñecer o funcionamento e labor social de cada museo para posteriormente elaborar un para proxecto individual e levalo a cabo. Deste modo, enfrontámonos dunha forma totalmente realista e única á xestión cultural. 2. REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE LUGO A Rede Museística Provincial de Lugo constitúese no ano 2006, agrupando aos catro museos que nese momento dependían da Deputación Provincial de Lugo: Museo Provincial de Lugo, Museo Fortaleza San Paio de Narla, Pazo de Tor e Museo Provincial do Mar. 103
  • 105. Museo Provincial do Mar O Museo Provincial de Lugo foi creado no ano 1932 pola Deputación d Lugo co de motivo de reunir e protexer o patrimonio cultural lucense. Pero será no ano 1957 cando se traslade ao antigo convento de San Francisco, situado na praza da Soidade da cidade amurallada. Na actualidade este museo conta con un total de dúas plantas que albergan diferentes salas dedicadas a arqueoloxía, arte sacro, etnografía, cerámica e vidro, pintura e escultura, abanicos e reloxos, numismática, etc.; así como unha ampla sección de Arte Galego que inclúe mostras de pintura, escultura e cerámica de Sargadelos, entre outros. A Fortaleza de San Paio de Narla, situada no concello de Friol, pasou a mans da Deputación de Lugo no ano 1939 pero non será ata 1983 cando se constitúa como museo. O Museo Etnográfico de San Paio de Narla acolle na planta baixa diferentes coleccións de aparellos relacionados ca agricultura e cos oficios tradicionais ademais das cortes dos cabalos. Na primeira planta sitúase a cociña, o salón, a sala do tear, o escritorio e un dormitorio; mentres que na Torre da Homenaxe sitúanse as coleccións de armas. O Museo Provincial do Mar, situado na localidade de San Cibrao, nace no ano 1969 grazas a Don Francisco Rivera Casás, mestre da zona que mostraba un gran interese cara os obxectos mariños. Posteriormente, no ano 1994 será a Asociación de Veciños Cruz da ión Venta a que se faga cargo da xestión do museo ata que no 2004 é relevada pola Deputación Provincial de Lugo. Este museo consta de catro salas nas que se mostra unha importante instrumentación de navegación, documentación gráfica, fotografía das diferentes tipoloxías fotografía de barcos e de naufraxios da zona e unha ampla colección malacolóxica. O Pazo de Tor atópase no concello de Monforte de Lemos, na parroquia de San Xoán de Tor. Este pazo, construído no século XVIII, tivo como derradeira propietaria a Dona María de la Paz Taboada de Andrés y Zúñiga, quen, tras a súa morte, o doou á Deputación Provincial de Lugo. Pero non será ata o ano 2006, dez anos despois da doazón, 104
  • 106. Museo Provincial do Mar cando a Deputación de Lugo realice a musealización do pazo e abra as s súas portas para os visitantes. Unha vez conformada a Rede Museística Provincial de Lugo a súa xerente, Dona Encarna Lago, comprendeu a necesidade de acercar a cultura dos museos á xente e levar a cabo unha importante labor social dende a súa xestión. Por esta razón, a programación anual da Rede Museística Provincial de Lugo inclúe unha gran cantidade de actividades didácticas, obradoiros, talleres, coloquios, congresos, exposicións, conferencias, ciclos de cinema e concertos que se converten non só nunha importante chamada para a sociedade importante senón tamén nunha oportunidade para achegar a cultura ao pobo. Por outro lado, cabe destacar tamén a importante labor que dende a xestión da Rede Museística Provincial de Lugo se realizou para acadar unha rede de museos accesibles que non presentaran ningún tipo de barreiras que limitaran o acceso aos discapacitados de calquera índole. Deste modo, no ano 2008 creouse o Departamento de Accesibilidade e Capacidades Diferentes, ademais de levarse a cabo importantes reformas nos edificios que facilitaran o acceso. 3. CALENDARIO DE PRÁCTICAS REUNIÓNS CA COORDINADORA DA REDE MUSEÍSTICA E VISITA AOS MUSEOS 105
  • 107. Museo Provincial do Mar 12/ 01/ 2011 22/ 01/ 2011 10/ 02/ 2011 19/ 03/ 2011 1ª Reunión ca Visita Museo Visita Museo Visita Pazo de Coordinadora Provincial do Etnográfico Tor da Rede Mar San Paio de Museística Narla Provincial de Lugo POSTA EN PRACTICA DO PROXECTO 17/ 05/ 2011 18/ 05/ 2011 21/ 05/ 2011 Museo Provincial do Mar Museo Etnográfico de Pazo de Tor San Paio de Narla 4. 1ª REUNIÓN CA COORDINADORA DA REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE LUGO A primeira reunión ca coordinadora da Rede Museística Provincial de Lugo tivo lugar no despacho da mesma, situado no Museo Provincial de Lugo, onde se presentou tamén a coordinadora do Máster en Servizos Culturais Dona Jodee Anderson. Nesta Culturais reunión, ademais das presentacións correspondentes, dona Encarna Lago explicounos o procedemento a seguir no período de prácticas e a forma de funcionar e traballar dende a xestión da Rede Museística Provincial de Lugo. Deste xeito, e xa dende o primeiro minuto, a coordinadora intentou transmitir no só os puntos clave dunha boa xestión cultural senón tamén o puntos máis importantes que se deben de ter en conta para traballar en equipo e lograr os obxectivos fixados. 5. VISITA AO MUSEO PROVINCIAL DO MAR 106
  • 108. Museo Provincial do Mar O día que realizamos a visita ao Museo Provincial do Mar tivemos a sorte non só de facer unha visita guiada polo museo e de compartir anécdotas con rapaces próximos ás actividades do museo, senón que tamén asistimos á representación teatral da obra representación Residencial Paradiso, obra cómico filosófica, a cargo do grupo de teatro Ardora composto , cómico-filosófica, por un pequeno número de mulleres afincadas en San Cibrao. 6. VISITA AO MUSEO ETNOGRÁFICO DE SAN PAIO DE NARLA 107
  • 109. Museo Provincial do Mar A visita ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla foi realizada o día 10 de febreiro de 2011 e dirixida pola guía Dona Francisca Abuín. Aínda que nesta ocasión non había ningunha actividade programada, esta visita resultou moi interesante e especialmente emotiva xa que a nosa guía era neta dos antigos guardeses da fortaleza e explicaba con osa todo detalle non só a presenza e utilidade de todos os obxectos e as actividades realizadas cos nenos da zona, senón tamén todos aqueles recordos de cando ela era unha nena que deambulaba e xogaba pola fortaleza. 7. VISITA AO PAZO DE TOR 108
  • 110. Museo Provincial do Mar A nosa visita ao Pazo de Tor coincidiu co inicio dun novo proxecto da Rede Museística Provincial de Lugo, Presenza versus ausencia da muller na arte, que pretende poñer en contacto a diferentes mulleres artistas para destacar a súa presenza dentro do mundo da arte. Este día tivo lugar un apaixonante diálogo entre diferentes artistas, xestoras e comisarias de diferentes nacionalidades que analizaron o papel da muller na arte. analizaron 8. PRESENTACIÓN DO PROXECTO NO MUSEO PROVINCIAL DO MAR 109