1. Agrupamento Vertical De Canelas
Escola Básica E Secundária De Canelas
Área de projecto
Tecnologias de informação e comunicação
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2. Segurança Informática e na Internet
Encontros on-line
Professora: Alexandra Lencastre;
Alunas: Sofia Sousa ,
Marta Silva.
04 De Dezembro de 2008
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3. Introdução
Neste trabalho iremos falar sobre:
- Os encontros on-line com pessoas desconhecidas;
- Os perigos que pode causar;
- Alertar para não darem os seus dados pessoais;
- As consequências que isso pode causar;
- As determinadas identificações verdadeiras que não devemos divulgar;
- As confianças que dá-mos;
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4. Crianças e pedofilia on-line – cuidados nas férias
Os riscos da Internet ocorrem mais frequentemente nas férias.
Os pais foram alertados pelos especialistas dos cuidados que a maior parte das
crianças deve ter no uso da Internet.
Milhares de crianças são colocadas em risco derivo aos perigos da pedofilia, da
pornografia ou da violência on-line.
Em Portugal, o Projecto Miúdos Seguros na Net (PMSN), lançou uma lista de
recomendações para prevenir as famílias dos perigos inerentes ao abuso e uso da
Internet.
Para os pais saberem em que sites andam os seus filhos, devem colocar o
computador numa zona comum da casa e falarem com eles sobre os perigos que
a Internet pode causar.
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5. De forma bastante directa e clara, o documento do PMSN foi emitido na sequência
da publicação de uma reportagem no quot;Diário de Notíciasquot; (DM), que dava a
conhecer a facilidade com que vários menores de idades (todos entre 12 e 14
anos) se prontificavam a fazer em frente às câmaras tudo o que lhes fosse
solicitado a troco de carregamentos de telemóvel. Entre os muitos pedidos os
jovens acediam em masturbar-se, simular cenas de sexo ou despir-se.
As famílias têm de agir rapidamente.
O fundador do PMSN, Tito de Morais não tem dúvidas de que deve ser feito algo
urgentemente, pois tanto o trabalho do DN como um anterior da revista quot;Sábadoquot;,
descobriu pedófilos na Internet, quot;demonstram uma dualidade relativa à segurança
on-line dos mais novosquot;.
Morais, afirma que as famílias, principalmente os pais têm a obrigação de proteger
as suas crianças e jovens de contactos com pessoas mal intencionadas, uma vez
que a pedofilia vive também nos outros conteúdos ilícitos como, por exemplo, a
violência extrema.
O especialista acredita que esta altura do ano aumenta a vulnerabilidade dos mais
novos, pois o calendário das férias de Verão obriga-os a passar grande parte do
tempo sozinhos, ou pelo menos sem o acompanhamento que seria desejado. Por
isso relembra: “É importante as famílias estarem alerta e tomarem medidas
preventivas”
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6. Recomendações para a segurança de jovens e crianças na
Internet:
- Assumir a responsabilidade
A segurança on-line de jovens e crianças é uma responsabilidade da comunidade.
Para a garantir, é essencial que cada um de nós assuma as suas
responsabilidades. Todavia, os primeiros desta linha são a família e os pais. Mas a
escola e os educadores também têm um papel a desempenhar, tal como os
responsáveis pelos espaços públicos de acesso à Internet, os grupos não
governamentais de defesa e promoção dos direitos de crianças e jovens,
autarquias, governo, legisladores, forças da lei, empresas do sector das
tecnologias de informação e comunicação e meios de comunicação social. Se
cada um nós assumir as suas responsabilidades e desempenhar o papel que lhe
compete ao nível da promoção da utilização segura e responsável das tecnologias
de informação e comunicação (TIC) por crianças e jovens, todos teremos a
ganhar.
- Promover a sua literacia digital
Um dos problemas que está na base de muitos dos problemas de segurança de
crianças e jovens on-line reside no fosso existente entre crianças e jovens e os
seus pais e educadores no que diz respeito ao conhecimento sobre as TIC em
geral, computadores e Internet em particular. Não precisa de saber tanto quanto
eles, mas saber o mínimo ajuda. Procure e frequente cursos que o ensinem a
aprender a usar o computador, a Internet e os seus diversos serviços.
Familiarize-se com os hábitos de utilização da Internet dos seus filhos e
educandos. Saiba que serviços e que sites frequentam. Familiarize-se com os
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7. riscos, ameaças e perigos potenciais a que a Internet pode expor crianças e
jovens. Procure recursos informativos existentes on-line que possam contribuir
para desenvolver o seu nível de familiaridade com as TIC.
- Dialogar com os seus filhos
À semelhança de muitas outras problemáticas, também a falta de diálogo entre
pais e filhos, educadores e educandos está na base de muitos dos problemas de
segurança de crianças e jovens on-line. Fale com os seus filhos sobre a forma
como utilizam as TIC em geral, o computador e a Internet em particular. Ao fazê-
lo, diga-lhes porque lhes dá acesso a este tipo de recursos, quais as suas
expectativas, quais os valores que devem presidir à utilização, e deixe claro o que
considera aceitável e não aceitável. Identifique sites que gostaria que visitassem e
faça-o em conjunto com eles. Fale-lhes das coisas boas, mas não deixe também
de os alertar para os perigos. Procure em conjunto sites que vos ensinem a usar
as TIC de uma forma responsável e segura.
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8. - Colocar o computador numa zona comum da casa
Não dê livre acesso ao computador e à Internet – a
qualquer dia e a qualquer hora – sem qualquer
acompanhamento ou supervisão. Tal, é tão mais
aconselhável quanto mais jovens forem os seus filhos
ou educandos. Infelizmente, esta tarefa de supervisão
é dificultada pelo facto de, em muitas casas, senão
mesmo na maioria dos lares, o computador, a consola
de jogos e outros dispositivos que fornecem acesso
on-line, estarem colocados no quarto de uma criança.
E muitas vezes com o monitor voltado para a parede.
Este posicionamento dificulta qualquer acção de
supervisão parental. Procure colocar estes dispositivos
numa zona comum da casa e com o monitor virado
para o interior do espaço e não para a parede.
- Definir regras de utilização
Sente-se com os seus filhos e defina um conjunto de regras que devem ser
observadas relativamente à utilização das TIC em geral, do computador e da
Internet, em particular. No caso de ser um responsável por uma escola que
fornece acesso on-line aos seus alunos, ou no caso de ser responsável por um
espaço público que fornece acesso à Internet gratuitamente, defina uma Política
de Utilização Aceitável, para os recursos que disponibiliza e certifique-se que
nenhum menor tem acesso aos mesmos sem autorização parental e sem
conhecimento prévio das condições de utilização.
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9. - Garantir o cumprimento das regras
Coloque as regras estabelecidas no ponto anterior num local visível perto do
computador, de forma a todos quantos o utilizam as vejam e tenham consciência
delas durante a utilização. A segurança on-line de crianças e jovens não é algo
estático, mas algo dinâmico. Regularmente surgem novas ameaças. As crianças
crescem e amadurecem. Reveja periodicamente as regras para se certificar que
estas reflectem a realidade e se continuam a adequar à idade e à maturidade dos
seus filhos ou educandos.
- Conhecer novas ferramentas
Para além das ferramentas de segurança básicas como as firewalls, as aplicações
antivírus, anti-spyware, anti-phishing e as ferramentas anti-spam, existem outras
mais específicas no domínio da segurança on-line de crianças e jovens. Refiro-me
a ferramentas de classificação e de filtragem de conteúdos, ferramentas de
monitorização da utilização, de controlo do tempo de utilização e ferramentas que
vedam o acesso a determinados programas, etc. Por si só nenhuma delas é a
solução, mas podem ser integradas de forma a garantir a segurança de crianças e
jovens na Internet. Informe-se sobre elas, decida quais as adequadas para a sua
família, escola ou espaço público de acesso à Internet e implemente-as. Analise
periodicamente se a sua solução se mantém actual e se continua a corresponder
às suas necessidades. E sobretudo lembre-se que a melhor ferramenta para
garantir a segurança on-line dos seus filhos e educandos não é um qualquer
software milagroso, mas o software que qualquer criança tem entre as suas duas
orelhas. Acima de tudo, é no “desenvolvimento” deste software – o seu
pensamento crítico – que deve apostar.
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10. - Manter o controle
Partilhar um computador com crianças e jovens não é uma tarefa fácil. Controlar
essa partilha é da sua responsabilidade. Para isso, lembre aos seus filhos e
educandos que o acesso não é um direito, mas sim um privilégio. Como privilégio
que é, o acesso pode ser vedado a qualquer altura, sobretudo quando as regras
de utilização não são cumpridas.
- Regular os encontros offline
Um dos grandes perigos para uma criança ou para um jovem são os encontros
offline com pessoas que apenas se conhecem on-line. Como já aqui referi, se na
Internet qualquer criança se pode fazer passar por um adulto, o contrário também
é verdade.
E se é verdade que a Internet potencia a criação de novas amizades, também não
é menos verdade que nem todos as pessoas são bem intencionadas. Assim, deixe
claro desde o início que encontros na vida real com pessoas que apenas se
conhecem da Internet, apenas são permitidos com sua autorização prévia, na sua
presença ou na presença de um adulto por si previamente autorizado.
- Saber com quem falam, o que fazem, e por onde andam
Na vida real, uma mãe ou um pai geralmente gostam de saber por onde andam e
com quem andam os seus filhos. O mesmo deve acontecer on-line. Fale sobre o
assunto com o seu filho/educando. Veja regular e conjuntamente o histórico do
browser instalado no seu computador e analise periodicamente os logs do seu
computador.
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11. Bibliografia
Os site onde nos encontramos as informações que nos deram acesso ao trabalho
foi:
- http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2007/07/12/criancas-e-pedofilia-
online-cuidados-nas-ferias/
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12. Conclusão
Gostamos imenso de elaborar este trabalho, pois ficamos a saber mais
informações sobre a Internet e os perigos que ela pode causar. E com tudo isto
aprendemos que não podemos divulgar os nossos dados pessoais, não marcar
encontros com pessoas desconhecidas e estar com mais atenção as amizades
que realizamos.
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