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A Primeira guerra mundial 
1914-1918
Preludio da Guerra 
• Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada 
Belle Époque (Bela Época). Do ponto de vista da burguesia dos 
grandes países industrializados, o planeta experimentava um tempo 
de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização 
atingira o ápice de suas potencialidades, os países ricos viviam a 
simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos 
desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo encobria um sério 
conjunto de tensões.
• Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países 
industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo 
da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, 
promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a 
concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a 
cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências 
industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos 
mercados consumidores mundiais.
• Um dos primeiros sinais dessa vindoura crise se deu por meio de uma 
intensa corrida armamentista. Preocupados em manter e conquistar 
territórios, os países europeus investiam em uma pesada tecnologia 
de guerra e empreendia meios para engrossar as fileiras de seus 
exércitos. Nesse último aspecto, vale lembrar que a ideologia 
nacionalista alimentava um sentimento utópico de superioridade que 
abalava o bom entendimento entre as nações.
• Outra importante experiência ligada a esse clima de rivalidade pôde 
ser observada com o desenvolvimento da chamada “política de 
alianças”. Através da assinatura de acordos político-militares, os 
países europeus se dividiram nos futuros blocos políticos que 
conduziriam a Primeira Guerra Mundial. Por fim, o Velho Mundo 
estava dividido entre a Tríplice Aliança – formada por Alemanha, 
Império Austro-Húngaro e Itália – e a Tríplice Entente – composta por 
Rússia, França e Inglaterra
O Estopim para a guerra 
• Mediante esse contexto, tínhamos formado o terrível “barril de 
pólvora” que explodiria com o início da guerra em 1914. Utilizando da 
disputa política pela região dos Bálcãs, a Europa detonou um conflito 
que inaugurava o temível poder de metralhadoras, submarinos, 
tanques, aviões e gases venenosos. Ao longo de quatro anos, a 
destruição e morte de milhares impuseram a revisão do antigo 
paradigma que lançava o mundo europeu como um modelo a ser 
seguido. 
• Em 28 de junho de 1914, Gavrilo Princip, um estudante sérvio-bósnio 
e membro da Jovem Bósnia, assassinou o herdeiro do trono austro-húngaro, 
o arquiduque Francisco Fernando da Áustria, em Sarajevo, 
na Bósnia.
• A Sérvia sentia-se pelo menos parcialmente protegida pela sua 
aliança com o Império Russo, com o qual partilhava laços religiosos, 
dado os dois países serem maioritariamente ortodoxos. 
• Esta relação com a Rússia, levou a Austro-Hungria a contactar a 
Alemanha, para saber se poderia contar com o apoio do Império 
Alemão para dissuadir a Russia de intervir.
• Pressionado por causa de um suposto ataque sérvio e convencido de que 
tinha o apoio do Kaiser alemão, o velho imperador Habsburgo, Franzis 
Josef I assina a declaração de guerra do império Austro-Hungaro à Sérvia 
em 28 de Julho de 1914. 
• É no entanto frisar que ainda que a guerra tivesse sido declarada, até ali 
tratava-se de um conflito regional, entre dois países da Europa central. 
• No entanto, e sem qualquer declaração de guerra adicional, a Rússia 
decretou de imediato a mobilização geral das suas tropas em preparação 
para um eventual conflito, dando a entender que apoiaria a Sérvia, seu 
tradicional aliado
• De seguida, funcionou o acordo entre as potências da «Triple Entente» (Rússia, França e Grã 
Bretanha). Exactamente no dia em que a Alemanha declarava guerra à Rússia, a França decretava 
a mobilização geral e solicitava à Grã-bretanha que fizesse o mesmo. 
• Inicialmente os britânicos não aceitaram a sugestão e mostraram-se relutantes (ainda que a Royal 
Navy tivesse decretado mobilização parcial em 29 de Julho), mas a guerra tornava-se já inevitável. 
• A 2 de Agosto a Alemanha envia um ultimatum à Bélgica e exige direito de passagem para as suas 
forças através daquele país. A recusa belga leva à declaração de guerra. Em 3 de Agosto a 
Alemanha declara guerra à França e no dia seguinte a França declara guerra à Alemanha. 
• A Inglaterra envia um ultimatum à Alemanha exigindo que os alemães retiram da Bélgica. Perante 
a recusa, a 5 de Agosto é a vez da Grã Bretanha declarar guerra à Alemanha, enquanto que o 
pequeno Montenegro, aliado da Sérvia, declara guerra à Áustria.
• Mais tarde os desenvolvimentos do conflito levariam a que em 30 de 
Outubro a Turquia entrasse na guerra ao lado da Alemanha. 
• Em 1915, a Itália entra no conflito ao lado dos aliados a 25 de Maio 
enquanto que a Bulgária entra na guerra ao lado da Turquia a 5 de 
Outubro. 
• Em 1916 a 9 de Março, a Alemanha e o Império Austro-Hungaro declaram 
guerra a Portugal e a Roménia entra na guerra ao lado dos aliados em 28 
de Agosto. 
• À guerra na Europa escapam apenas a Noruega a Suécia, a Dinamarca, a 
Holanda, a Suiça, a Espanha e a Albânia.
• Após invadir o território belga, o exército alemão logo encontrou 
resistência na fortificada cidade de Liège. Apesar do exército ter 
continuado a rápida marcha rumo à França, a invasão germânica 
tinha provocado a decisão britânica de intervir em ajuda a Tríplice 
Entente. Como signatário do Tratado de Londres, o Império Britânico 
estava comprometido a preservar a soberania belga. Para a Grã- 
Bretanha os portos de Antuérpia e Oostende eram importantes 
demais para cair nas mãos de uma potência continental hostil ao 
país.25 Para tanto, enviou um exército para a Bélgica, atrasando o 
avanço alemão.
• Inicialmente os mesmos tiveram uma grande vitória na Batalha das 
Fronteiras (14 de agosto a 24 de agosto de 1914). A Rússia, porém, atacou 
a Prússia Oriental, o que obrigou o deslocamento das tropas alemãs que 
estavam planejadas para ir a Frente Ocidental. A Alemanha derrotou a 
Rússia em uma série de confrontos chamados da Segunda Batalha de 
Tannenberg (17 de agosto a 2 de setembro de 1914). O deslocamento 
imprevisto para combater os russos, porém, acabou permitindo uma 
contra-ofensiva em conjunto das forças francesas e inglesas, que 
conseguiram parar os alemães em seu caminho para Paris, na Primeira 
Batalha do Marne (Setembro de 1914), forçando o exército alemão a lutar 
em duas frentes. O mesmo se postou numa posição defensiva dentro da 
França e conseguiu incapacitar permanentemente 230.000 franceses e 
britânicos.
• Os avanços na tecnologia militar significaram na prática um poder de fogo defensivo mais poderoso que as 
capacidades ofensivas, tornando a guerra extremamente mortífera. O arame farpado era um constante 
obstáculo para os avanços da infantaria; a artilharia, muito mais letal que no século XIX, armada com 
poderosas metralhadoras. Os alemães começaram a usar gás cloro em 1915, no que foi a primeira utilização 
de armas químicas26 , e logo depois ambos os lados usavam da mesma estratégia. Nenhum dos lados 
ganhou a guerra pelo uso de tal artifício, mas eles tornaram a vida nas trincheiras ainda mais miserável 
tornando-se um dos mais temidos e lembrados horrores de guerra. 
• Numa nota curiosa, temos que no início da guerra, chegando a primeira época natalícia, se encontram 
relatos de os soldados de ambos os lados cessarem as hostilidades e mesmo saírem das trincheiras e 
cumprimentarem-se (trégua de Natal). Isto ocorreu sem o consentimento do comando, no entanto, foi um 
evento único. Não se repetiu posteriormente por diversas razões: o número demasiado elevado de baixas 
aumentou os sentimentos de ódio dos soldados e o comando, dados os acontecimentos do primeiro ano, 
tentou usar esta altura para fazer propaganda, o que levou os soldados a desconfiar ainda mais uns dos 
outros. 
• A alimentação era sobretudo à base de carne, vegetais enlatados e biscoitos, sendo os alimentos frescos 
uma raridade.
• A partir de 1917, a situação começou a alterar-se, quer com a entrada em 
cena de novos meios, como o carro de combate e a aviação militar, quer 
com a chegada ao teatro de operações europeu das forças estadunidenses 
ou a substituição de comandantes por outros com nova visão da guerra e 
das tácticas e estratégias mais adequadas; lançam-se, de um lado e de 
outro, grandes ofensivas, que causam profundas alterações no desenho da 
frente, acabando por colocar as tropas alemãs na defensiva e levando por 
fim à sua derrota. É verdade que a Alemanha adquire ainda algum fôlego 
quando a revolução estala no Império Russo e o governo bolchevista, 
chefiado por Lênin, prontamente assina a paz sem condições, (Tratado de 
Brest-Litovski) assim anulando a frente leste, mas essa circunstância não 
será suficiente para evitar a derrota. O armistício que pôs fim à guerra foi 
assinado a 11 de novembro de 1918.
Consequências 
• Mesmo posando ao lado dos vencedores, a Itália saiu frustrada do 
conflito ao não receber os ganhos materiais que esperava. Na 
Alemanha, onde as mais pesadas sanções do Tratado de Versalhes 
foram instituídas, a economia viveu em franca decadência e os índices 
inflacionários alcançaram valores exorbitantes. Esse contexto de 
declínio e degradação acabou criando chances para que Itália e 
Alemanha fossem dominadas por regimes marcados pelo 
nacionalismo extremo e a franca expansão militar.
• A Sociedade das Nações, órgão internacional incumbido de manter a 
paz, não conseguiu cumprir seu papel. O Japão impôs um projeto 
expansionista que culminou com a ocupação da Manchúria. Os 
alemães passaram a descumprir paulatinamente as exigências 
impostas pelos Tratados de Versalhes e realizaram a ocupação da 
região da Renânia. Enquanto isso, os italianos aproveitaram da nova 
situação para realizar a invasão à Etiópia.
• O equilíbrio almejado pelos países também foi impedido pela crise 
econômica que devastou o sistema capitalista no ano de 1929. Sem 
condições de impor seus interesses contra os alemães e italianos, as 
grandes nações europeias passaram a ceder espaço aos interesses 
dos governos totalitários. Aproveitando dessa situação, os regimes de 
Hitler e Mussolini incentivaram a expansão de uma indústria bélica 
que utilizou a Guerra Civil Espanhola como “palco de ensaios” para 
um novo conflito mundial.
• Fortalecidas nessa nova conjuntura política, Itália, Alemanha e Japão 
começaram a engendrar os primeiros passos de uma guerra ainda 
mais sangrenta e devastadora. A tão sonhada paz escoava pelo ralo 
das contradições de uma guerra sustentada pelas contradições 
impostas pelo capitalismo concorrencial. Por fim, o ano de 1939 seria 
o estopim de antigas disputas que não conseguiram ser superadas 
com o trágico saldo da Primeira Guerra.
Prof. Altair Aguilar

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Primeira Guerra Mundial 1914-1918

  • 1. A Primeira guerra mundial 1914-1918
  • 2. Preludio da Guerra • Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada Belle Époque (Bela Época). Do ponto de vista da burguesia dos grandes países industrializados, o planeta experimentava um tempo de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização atingira o ápice de suas potencialidades, os países ricos viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo encobria um sério conjunto de tensões.
  • 3. • Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores mundiais.
  • 4. • Um dos primeiros sinais dessa vindoura crise se deu por meio de uma intensa corrida armamentista. Preocupados em manter e conquistar territórios, os países europeus investiam em uma pesada tecnologia de guerra e empreendia meios para engrossar as fileiras de seus exércitos. Nesse último aspecto, vale lembrar que a ideologia nacionalista alimentava um sentimento utópico de superioridade que abalava o bom entendimento entre as nações.
  • 5. • Outra importante experiência ligada a esse clima de rivalidade pôde ser observada com o desenvolvimento da chamada “política de alianças”. Através da assinatura de acordos político-militares, os países europeus se dividiram nos futuros blocos políticos que conduziriam a Primeira Guerra Mundial. Por fim, o Velho Mundo estava dividido entre a Tríplice Aliança – formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália – e a Tríplice Entente – composta por Rússia, França e Inglaterra
  • 6. O Estopim para a guerra • Mediante esse contexto, tínhamos formado o terrível “barril de pólvora” que explodiria com o início da guerra em 1914. Utilizando da disputa política pela região dos Bálcãs, a Europa detonou um conflito que inaugurava o temível poder de metralhadoras, submarinos, tanques, aviões e gases venenosos. Ao longo de quatro anos, a destruição e morte de milhares impuseram a revisão do antigo paradigma que lançava o mundo europeu como um modelo a ser seguido. • Em 28 de junho de 1914, Gavrilo Princip, um estudante sérvio-bósnio e membro da Jovem Bósnia, assassinou o herdeiro do trono austro-húngaro, o arquiduque Francisco Fernando da Áustria, em Sarajevo, na Bósnia.
  • 7. • A Sérvia sentia-se pelo menos parcialmente protegida pela sua aliança com o Império Russo, com o qual partilhava laços religiosos, dado os dois países serem maioritariamente ortodoxos. • Esta relação com a Rússia, levou a Austro-Hungria a contactar a Alemanha, para saber se poderia contar com o apoio do Império Alemão para dissuadir a Russia de intervir.
  • 8. • Pressionado por causa de um suposto ataque sérvio e convencido de que tinha o apoio do Kaiser alemão, o velho imperador Habsburgo, Franzis Josef I assina a declaração de guerra do império Austro-Hungaro à Sérvia em 28 de Julho de 1914. • É no entanto frisar que ainda que a guerra tivesse sido declarada, até ali tratava-se de um conflito regional, entre dois países da Europa central. • No entanto, e sem qualquer declaração de guerra adicional, a Rússia decretou de imediato a mobilização geral das suas tropas em preparação para um eventual conflito, dando a entender que apoiaria a Sérvia, seu tradicional aliado
  • 9. • De seguida, funcionou o acordo entre as potências da «Triple Entente» (Rússia, França e Grã Bretanha). Exactamente no dia em que a Alemanha declarava guerra à Rússia, a França decretava a mobilização geral e solicitava à Grã-bretanha que fizesse o mesmo. • Inicialmente os britânicos não aceitaram a sugestão e mostraram-se relutantes (ainda que a Royal Navy tivesse decretado mobilização parcial em 29 de Julho), mas a guerra tornava-se já inevitável. • A 2 de Agosto a Alemanha envia um ultimatum à Bélgica e exige direito de passagem para as suas forças através daquele país. A recusa belga leva à declaração de guerra. Em 3 de Agosto a Alemanha declara guerra à França e no dia seguinte a França declara guerra à Alemanha. • A Inglaterra envia um ultimatum à Alemanha exigindo que os alemães retiram da Bélgica. Perante a recusa, a 5 de Agosto é a vez da Grã Bretanha declarar guerra à Alemanha, enquanto que o pequeno Montenegro, aliado da Sérvia, declara guerra à Áustria.
  • 10. • Mais tarde os desenvolvimentos do conflito levariam a que em 30 de Outubro a Turquia entrasse na guerra ao lado da Alemanha. • Em 1915, a Itália entra no conflito ao lado dos aliados a 25 de Maio enquanto que a Bulgária entra na guerra ao lado da Turquia a 5 de Outubro. • Em 1916 a 9 de Março, a Alemanha e o Império Austro-Hungaro declaram guerra a Portugal e a Roménia entra na guerra ao lado dos aliados em 28 de Agosto. • À guerra na Europa escapam apenas a Noruega a Suécia, a Dinamarca, a Holanda, a Suiça, a Espanha e a Albânia.
  • 11. • Após invadir o território belga, o exército alemão logo encontrou resistência na fortificada cidade de Liège. Apesar do exército ter continuado a rápida marcha rumo à França, a invasão germânica tinha provocado a decisão britânica de intervir em ajuda a Tríplice Entente. Como signatário do Tratado de Londres, o Império Britânico estava comprometido a preservar a soberania belga. Para a Grã- Bretanha os portos de Antuérpia e Oostende eram importantes demais para cair nas mãos de uma potência continental hostil ao país.25 Para tanto, enviou um exército para a Bélgica, atrasando o avanço alemão.
  • 12. • Inicialmente os mesmos tiveram uma grande vitória na Batalha das Fronteiras (14 de agosto a 24 de agosto de 1914). A Rússia, porém, atacou a Prússia Oriental, o que obrigou o deslocamento das tropas alemãs que estavam planejadas para ir a Frente Ocidental. A Alemanha derrotou a Rússia em uma série de confrontos chamados da Segunda Batalha de Tannenberg (17 de agosto a 2 de setembro de 1914). O deslocamento imprevisto para combater os russos, porém, acabou permitindo uma contra-ofensiva em conjunto das forças francesas e inglesas, que conseguiram parar os alemães em seu caminho para Paris, na Primeira Batalha do Marne (Setembro de 1914), forçando o exército alemão a lutar em duas frentes. O mesmo se postou numa posição defensiva dentro da França e conseguiu incapacitar permanentemente 230.000 franceses e britânicos.
  • 13. • Os avanços na tecnologia militar significaram na prática um poder de fogo defensivo mais poderoso que as capacidades ofensivas, tornando a guerra extremamente mortífera. O arame farpado era um constante obstáculo para os avanços da infantaria; a artilharia, muito mais letal que no século XIX, armada com poderosas metralhadoras. Os alemães começaram a usar gás cloro em 1915, no que foi a primeira utilização de armas químicas26 , e logo depois ambos os lados usavam da mesma estratégia. Nenhum dos lados ganhou a guerra pelo uso de tal artifício, mas eles tornaram a vida nas trincheiras ainda mais miserável tornando-se um dos mais temidos e lembrados horrores de guerra. • Numa nota curiosa, temos que no início da guerra, chegando a primeira época natalícia, se encontram relatos de os soldados de ambos os lados cessarem as hostilidades e mesmo saírem das trincheiras e cumprimentarem-se (trégua de Natal). Isto ocorreu sem o consentimento do comando, no entanto, foi um evento único. Não se repetiu posteriormente por diversas razões: o número demasiado elevado de baixas aumentou os sentimentos de ódio dos soldados e o comando, dados os acontecimentos do primeiro ano, tentou usar esta altura para fazer propaganda, o que levou os soldados a desconfiar ainda mais uns dos outros. • A alimentação era sobretudo à base de carne, vegetais enlatados e biscoitos, sendo os alimentos frescos uma raridade.
  • 14. • A partir de 1917, a situação começou a alterar-se, quer com a entrada em cena de novos meios, como o carro de combate e a aviação militar, quer com a chegada ao teatro de operações europeu das forças estadunidenses ou a substituição de comandantes por outros com nova visão da guerra e das tácticas e estratégias mais adequadas; lançam-se, de um lado e de outro, grandes ofensivas, que causam profundas alterações no desenho da frente, acabando por colocar as tropas alemãs na defensiva e levando por fim à sua derrota. É verdade que a Alemanha adquire ainda algum fôlego quando a revolução estala no Império Russo e o governo bolchevista, chefiado por Lênin, prontamente assina a paz sem condições, (Tratado de Brest-Litovski) assim anulando a frente leste, mas essa circunstância não será suficiente para evitar a derrota. O armistício que pôs fim à guerra foi assinado a 11 de novembro de 1918.
  • 15. Consequências • Mesmo posando ao lado dos vencedores, a Itália saiu frustrada do conflito ao não receber os ganhos materiais que esperava. Na Alemanha, onde as mais pesadas sanções do Tratado de Versalhes foram instituídas, a economia viveu em franca decadência e os índices inflacionários alcançaram valores exorbitantes. Esse contexto de declínio e degradação acabou criando chances para que Itália e Alemanha fossem dominadas por regimes marcados pelo nacionalismo extremo e a franca expansão militar.
  • 16. • A Sociedade das Nações, órgão internacional incumbido de manter a paz, não conseguiu cumprir seu papel. O Japão impôs um projeto expansionista que culminou com a ocupação da Manchúria. Os alemães passaram a descumprir paulatinamente as exigências impostas pelos Tratados de Versalhes e realizaram a ocupação da região da Renânia. Enquanto isso, os italianos aproveitaram da nova situação para realizar a invasão à Etiópia.
  • 17. • O equilíbrio almejado pelos países também foi impedido pela crise econômica que devastou o sistema capitalista no ano de 1929. Sem condições de impor seus interesses contra os alemães e italianos, as grandes nações europeias passaram a ceder espaço aos interesses dos governos totalitários. Aproveitando dessa situação, os regimes de Hitler e Mussolini incentivaram a expansão de uma indústria bélica que utilizou a Guerra Civil Espanhola como “palco de ensaios” para um novo conflito mundial.
  • 18. • Fortalecidas nessa nova conjuntura política, Itália, Alemanha e Japão começaram a engendrar os primeiros passos de uma guerra ainda mais sangrenta e devastadora. A tão sonhada paz escoava pelo ralo das contradições de uma guerra sustentada pelas contradições impostas pelo capitalismo concorrencial. Por fim, o ano de 1939 seria o estopim de antigas disputas que não conseguiram ser superadas com o trágico saldo da Primeira Guerra.