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IMPACTOS DAS RELIGIOSIDADESIMPACTOS DAS RELIGIOSIDADES
AFRICANISTAS NAAFRICANISTAS NA
TERRITORIALIDADE BRASILEIRATERRITORIALIDADE BRASILEIRA
UMA ABORDAGEM SOBRE
AS RELIGIÕES DE MATRIZ
AFRICANA E O COTIDIANO
João Francisco da Costa
OBJETIVOS GERAISOBJETIVOS GERAIS
Compreender as relações sócio-religiosas estabelecidas e construídas ao
longo da História do Brasil e suas influências no cotidiano;
Analisar e entender o efeito territorial das religões de matriz africana no
Brasil;
(RE) construir uma abordagem sobre natureza, analisando-a sob a ótica
do processo religioso africanista.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar os espaços culturalmente construídos;
Buscar nas religiões de matriz africana, explicações e análises do
espaço ao qual se inserem, assim como, suas relações sócio-cultura-
ambientais;
Visualizar em nossos cotidianos, as influências das religiões africanas
na construção e preservação de identidades, baseadas em sua
resistência e permanência no Brasil.
Um Paradigma: Território e Religião
Buscar formas que expliquem e qualifiquem as
religiões de matriz africana, dentro daquilo que
se entende por ciência é bastante complicado a
primeira vista; todavia, busquemos na
Geografia (ciência que analisa e compreende os
espaços – habitados ou não), possibilita a
interpretação e análise dos cultos africanistas
sob uma ótica muito simples:
“ A adequação, modificação e transformação do
espaço, assim como todas as relações que se dão
nele, legitimam a análise geográfica das
religiões diversas, espalhadas por este mundo ou
quem sabe outros”.
(ROSENDAHL, 1996; CLAVAL, 2001)
Fonte:
http://www.tanzbrasil.de/orixas/or
ixas.html
ELEMENTOS HUMANOS DA CRIAÇÃOELEMENTOS HUMANOS DA CRIAÇÃO
TERRITORIAL RELIGIOSATERRITORIAL RELIGIOSA
Cultura - “É uma grande medida, feita em palavras que traduzem o
real, recortando-o, estruturando-o e organizando-o.”
Simbologia -  “ Através das simbologias, as culturas
adquirem formas, sobretudo religiosas, ou seja, seus cultos
são baseados em suas simbologias, instituídas, criadas,
aceita pela maioria do grupo social ou em sua totalidade.
Imaginário - O espaço freqüentado pelo homem
não se limita, ...é acompanhado de outro, refletido num
outro mundo, ao qual são atribuídos virtudes e charmes
superiores àqueles do meio familiar.
Paul Claval. In: A Geografia Cultural. 2001
Espaço Sagrado - Espaço sagrado, consagrado por uma hierofania, ou
ritualmente construído, e não um espaço profano, homogêneo, geométrico...o
que temos aqui é a geografia mítica sagrada, a única espécie efetivamente real,
em oposição à geografia profana, ‘objetiva’ de certa forma abstrata e não
essencial. (ROSENDAHL, 1996. p. 34. )
Os lugares sagrados participam da estabilidade das coisas materiais e somente
ao se fixar sobre eles, confiná-los em seus limites e inclinando sua atitude à
disposição deles, é que o pensamento coletivo do grupo de fiéis possui maiores
chances de se imobilizar e permanecer: é esta a melhor condição da memória
coletiva religiosa. (HALBWACHS apud ROSENDAHL, op. cit . p. 35.)
Vivência e Percepção - Os seres humanos, além de sacralizar os
lugares, necessitam vivê-los, perceberem a paisagem a volta, o templo
construído, o local reservado, a potencialidade dele.
Fé - Se o homem não duvidar e acreditar que
tudo aquilo que diz se realizará, isto realizar-se-á.
É por isso que vos digo: Tudo o que pedirdes rezando
servos-á concedido. (São Paulo. Cap. XI, Ver. 23-24)
Território e Territorialidade
Os espaços apropriados efetiva ou afetivamente são denominados
territórios, sendo a territorialidade compreendida como o conjunto de
práticas desenvolvidas por instituições ou grupos, no sentido de
controlar um dado território, e é nesse contexto estratégico geográfico,
de controle de pessoas e coisas, ampliando-se em vezes ao controle de
espaços, que a religião se estrutura enquanto instituição, criando
territórios seus.
(ROSENDAHL, 1996)
NaturezaNatureza
Dentro dos cultos africanos, a relação humanidade / natureza é a essência
dos cultos. Os seres humanos comungam com seu ambiente, integrando-se,
respeitando-o e agradando-o.
As entidades são representações do natural. As lendas sobre os orixás
contam (para explicar tudo o que existe), as vidas pessoais de cada entidade,
somente que sempre fica claro, que os orixás não são humanos e sim forças da
natureza.
A natureza é material e espiritual, ela é
dada e feita, pura e imaculada; a
natureza é ordem e desordem, sublime e
secular, dominadora e vitoriosa, ela é
uma totalidade e uma série de partes,
mulher e objeto, organismo e máquina. A
natureza é um Dom de Deus e é um
produto de sua evolução, é uma história
universal à parte, e é também produto da
história ocidental e planejada, é selvagem
e jardim (NEIL SMITH apud
MORAIS,2000. pg. 76).
Figuras in: http://www.pierreverger.org
Aqui, todos os fenômenos atmosféricos
são representações das divindades, os
fenômenos físicos, químicos, os domínios,
biomas, enfim, tudo o que há e existe são
orixás, mesmo, o espaço construído pelo
homem, ou seja, material transformado de
uma natureza primeira.
Para a concepção de natureza dos
povos africanos, cada partícula das
regiões da natureza, criada por Olorum
(Deus Supremo), tem vida e deve ser
respeitada.
TERRITÓRIO, RELIGIÃO E COTIDIANOTERRITÓRIO, RELIGIÃO E COTIDIANO
Viver em sociedade requer harmonia, viver em religião, paixão.
A percepção é a palavra a ser
dita: perceber o dia-a-dia, a
casinha vermelha, a
encruzilhada, as plantas de
casa, o ferro da janela, nos
remete a “compreender”, que
por onde quer que olhemos,
estamos junto aos orixás.
Ter em mente, as
transformações, as
modificações às quais vemos
todos os dias, nos mostra a
potencialidade da
perpetuação da força do orixá
TERRITORIALIDADE E COTIDIANO
Os efeitos da religiosidade africanista são determinados e
percebidos pela sociedade em geral, por exemplo, quando vamos
aos passeios cumprindo a obrigação ou, quando o Nordeste e o
Brasil param com a intenção de homenagear Yemojá, em fevereiro,
ou ainda, quando reconhecemos o direito do culto de nosso vizinho
que toca tambor.
A apropriação dos espaços constrói o território que toma forma
exponencial em Territorialidade religiosa.
Quando a sociedade reconhece esse direito de culto e, sobretudo, de
História construída nas mentalidades e cotidianos de sua vivência, o
efeito da territorialidade se transforma em respeito, admiração.
TERRITORIALIDADE, CIDADE E DIA A DIA
O processo territorial brasileiro é permeado pela influência e pelo
impacto das culturas religiosas de matriz africana desde a
chegada dos primeiros africanos e africanas (Bantos) a essas
terras e, posteriormente as outras etnias (Fon, Yorubá e outras).
Tanto o efeito territorial das construções materiais realizadas
pelos africanos e afrodescendentes como o efeito “imaterial” está
presente no pensamento de todos os brasileiros, sem embargo,
quando falamos a palavra Bahia, uma das primeiras coisas que
vem à mente é Candomblé ou religião africana.
É óbvio que o consciente coletivo, muitas vezes, não associando
a palavra territorialidade, a reconhece como tal:
“Lá é lugar de Batuque”.
Assim também ocorre em todas as regiões brasileiras onde se
reconhecem as casas, templos, rituais, despachos, festividades.
É sabido do psicológico, por vezes negado, do poder da
Territorialidade Religio-Africanista.
A dimensão daquilo que é vivido, presenciado, que é por nós
sentido, é a dimensão dos seres, dos deuses e das deusas
(orixás – Inkices – Voduns)
A cidade se prepara para a festa.
A encruzilhada está cheia de “despachos”.
Para lá se mudou um batuqueiro. Tem até casinha....
Nosso dia-a-dia é permeado deNosso dia-a-dia é permeado de
religiosidadereligiosidade.
Você já percebeu?
Para não concluir...Para não concluir...
As formas de resistência dos africanos escravizados no Brasil, demonstram hoje, a
potencialidade de suas culturas. Os fatos ligados a organização espacial, cotidiano e
principalmente, pela luta por melhores condições de vida, fizeram com que os afro-
descendentes, criassem uma nova perspectiva e identidade sócio-religiosa, no Brasil
e, sobretudo, no Rio Grande do Sul.
Compreenderam, a necessidade de uma união e organização de seu “novo” espaço, a
luz daquilo que de alguma sorte lhe dava esperança: A Religião, a Fé.
Sacralizaram o novo território, tornaram-no mítico, mesmo sofrendo pressão social e
eurocêntrica, não abandonaram seu vínculo comum: O imaginário, a crença, a força,
o axé.
É necessário à sociedade em geral compreender, hoje, as realidades passadas, em
diferentes momentos históricos, visando a preservação da identidade (re) construída,
pelos africanos e seus descendentes nessas terras.
À Ciência Geográfica, Histórica, Sociológica, Antropológica, Matemática e demias
áreas cabe contribuir com esse fato, buscando entendimentos e compreensões que
possibilitem o desencadear de uma conscientização sócio-histórica-geográfica, a
respeito das culturas negras tão amplamente instauradas dentro dessa própria
sociedade..... Negar o presença da organização, força de trabalho, religião, culinária,
idioma entre outros elementos de origem africana em nosso cotidiano, é negar a si
próprio, ao próprio país, país este, afro-brasileiro

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Impacto das religiões africanas no Brasil

  • 1. IMPACTOS DAS RELIGIOSIDADESIMPACTOS DAS RELIGIOSIDADES AFRICANISTAS NAAFRICANISTAS NA TERRITORIALIDADE BRASILEIRATERRITORIALIDADE BRASILEIRA UMA ABORDAGEM SOBRE AS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA E O COTIDIANO João Francisco da Costa
  • 2. OBJETIVOS GERAISOBJETIVOS GERAIS Compreender as relações sócio-religiosas estabelecidas e construídas ao longo da História do Brasil e suas influências no cotidiano; Analisar e entender o efeito territorial das religões de matriz africana no Brasil; (RE) construir uma abordagem sobre natureza, analisando-a sob a ótica do processo religioso africanista. OBJETIVOS ESPECÍFICOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar os espaços culturalmente construídos; Buscar nas religiões de matriz africana, explicações e análises do espaço ao qual se inserem, assim como, suas relações sócio-cultura- ambientais; Visualizar em nossos cotidianos, as influências das religiões africanas na construção e preservação de identidades, baseadas em sua resistência e permanência no Brasil.
  • 3. Um Paradigma: Território e Religião Buscar formas que expliquem e qualifiquem as religiões de matriz africana, dentro daquilo que se entende por ciência é bastante complicado a primeira vista; todavia, busquemos na Geografia (ciência que analisa e compreende os espaços – habitados ou não), possibilita a interpretação e análise dos cultos africanistas sob uma ótica muito simples: “ A adequação, modificação e transformação do espaço, assim como todas as relações que se dão nele, legitimam a análise geográfica das religiões diversas, espalhadas por este mundo ou quem sabe outros”. (ROSENDAHL, 1996; CLAVAL, 2001) Fonte: http://www.tanzbrasil.de/orixas/or ixas.html
  • 4. ELEMENTOS HUMANOS DA CRIAÇÃOELEMENTOS HUMANOS DA CRIAÇÃO TERRITORIAL RELIGIOSATERRITORIAL RELIGIOSA Cultura - “É uma grande medida, feita em palavras que traduzem o real, recortando-o, estruturando-o e organizando-o.” Simbologia -  “ Através das simbologias, as culturas adquirem formas, sobretudo religiosas, ou seja, seus cultos são baseados em suas simbologias, instituídas, criadas, aceita pela maioria do grupo social ou em sua totalidade. Imaginário - O espaço freqüentado pelo homem não se limita, ...é acompanhado de outro, refletido num outro mundo, ao qual são atribuídos virtudes e charmes superiores àqueles do meio familiar. Paul Claval. In: A Geografia Cultural. 2001
  • 5. Espaço Sagrado - Espaço sagrado, consagrado por uma hierofania, ou ritualmente construído, e não um espaço profano, homogêneo, geométrico...o que temos aqui é a geografia mítica sagrada, a única espécie efetivamente real, em oposição à geografia profana, ‘objetiva’ de certa forma abstrata e não essencial. (ROSENDAHL, 1996. p. 34. ) Os lugares sagrados participam da estabilidade das coisas materiais e somente ao se fixar sobre eles, confiná-los em seus limites e inclinando sua atitude à disposição deles, é que o pensamento coletivo do grupo de fiéis possui maiores chances de se imobilizar e permanecer: é esta a melhor condição da memória coletiva religiosa. (HALBWACHS apud ROSENDAHL, op. cit . p. 35.) Vivência e Percepção - Os seres humanos, além de sacralizar os lugares, necessitam vivê-los, perceberem a paisagem a volta, o templo construído, o local reservado, a potencialidade dele.
  • 6. Fé - Se o homem não duvidar e acreditar que tudo aquilo que diz se realizará, isto realizar-se-á. É por isso que vos digo: Tudo o que pedirdes rezando servos-á concedido. (São Paulo. Cap. XI, Ver. 23-24)
  • 7. Território e Territorialidade Os espaços apropriados efetiva ou afetivamente são denominados territórios, sendo a territorialidade compreendida como o conjunto de práticas desenvolvidas por instituições ou grupos, no sentido de controlar um dado território, e é nesse contexto estratégico geográfico, de controle de pessoas e coisas, ampliando-se em vezes ao controle de espaços, que a religião se estrutura enquanto instituição, criando territórios seus. (ROSENDAHL, 1996)
  • 8. NaturezaNatureza Dentro dos cultos africanos, a relação humanidade / natureza é a essência dos cultos. Os seres humanos comungam com seu ambiente, integrando-se, respeitando-o e agradando-o. As entidades são representações do natural. As lendas sobre os orixás contam (para explicar tudo o que existe), as vidas pessoais de cada entidade, somente que sempre fica claro, que os orixás não são humanos e sim forças da natureza.
  • 9. A natureza é material e espiritual, ela é dada e feita, pura e imaculada; a natureza é ordem e desordem, sublime e secular, dominadora e vitoriosa, ela é uma totalidade e uma série de partes, mulher e objeto, organismo e máquina. A natureza é um Dom de Deus e é um produto de sua evolução, é uma história universal à parte, e é também produto da história ocidental e planejada, é selvagem e jardim (NEIL SMITH apud MORAIS,2000. pg. 76). Figuras in: http://www.pierreverger.org
  • 10. Aqui, todos os fenômenos atmosféricos são representações das divindades, os fenômenos físicos, químicos, os domínios, biomas, enfim, tudo o que há e existe são orixás, mesmo, o espaço construído pelo homem, ou seja, material transformado de uma natureza primeira. Para a concepção de natureza dos povos africanos, cada partícula das regiões da natureza, criada por Olorum (Deus Supremo), tem vida e deve ser respeitada.
  • 11. TERRITÓRIO, RELIGIÃO E COTIDIANOTERRITÓRIO, RELIGIÃO E COTIDIANO Viver em sociedade requer harmonia, viver em religião, paixão. A percepção é a palavra a ser dita: perceber o dia-a-dia, a casinha vermelha, a encruzilhada, as plantas de casa, o ferro da janela, nos remete a “compreender”, que por onde quer que olhemos, estamos junto aos orixás. Ter em mente, as transformações, as modificações às quais vemos todos os dias, nos mostra a potencialidade da perpetuação da força do orixá
  • 12. TERRITORIALIDADE E COTIDIANO Os efeitos da religiosidade africanista são determinados e percebidos pela sociedade em geral, por exemplo, quando vamos aos passeios cumprindo a obrigação ou, quando o Nordeste e o Brasil param com a intenção de homenagear Yemojá, em fevereiro, ou ainda, quando reconhecemos o direito do culto de nosso vizinho que toca tambor. A apropriação dos espaços constrói o território que toma forma exponencial em Territorialidade religiosa. Quando a sociedade reconhece esse direito de culto e, sobretudo, de História construída nas mentalidades e cotidianos de sua vivência, o efeito da territorialidade se transforma em respeito, admiração.
  • 13. TERRITORIALIDADE, CIDADE E DIA A DIA O processo territorial brasileiro é permeado pela influência e pelo impacto das culturas religiosas de matriz africana desde a chegada dos primeiros africanos e africanas (Bantos) a essas terras e, posteriormente as outras etnias (Fon, Yorubá e outras). Tanto o efeito territorial das construções materiais realizadas pelos africanos e afrodescendentes como o efeito “imaterial” está presente no pensamento de todos os brasileiros, sem embargo, quando falamos a palavra Bahia, uma das primeiras coisas que vem à mente é Candomblé ou religião africana. É óbvio que o consciente coletivo, muitas vezes, não associando a palavra territorialidade, a reconhece como tal: “Lá é lugar de Batuque”. Assim também ocorre em todas as regiões brasileiras onde se reconhecem as casas, templos, rituais, despachos, festividades. É sabido do psicológico, por vezes negado, do poder da Territorialidade Religio-Africanista.
  • 14. A dimensão daquilo que é vivido, presenciado, que é por nós sentido, é a dimensão dos seres, dos deuses e das deusas (orixás – Inkices – Voduns) A cidade se prepara para a festa. A encruzilhada está cheia de “despachos”. Para lá se mudou um batuqueiro. Tem até casinha.... Nosso dia-a-dia é permeado deNosso dia-a-dia é permeado de religiosidadereligiosidade. Você já percebeu?
  • 15. Para não concluir...Para não concluir... As formas de resistência dos africanos escravizados no Brasil, demonstram hoje, a potencialidade de suas culturas. Os fatos ligados a organização espacial, cotidiano e principalmente, pela luta por melhores condições de vida, fizeram com que os afro- descendentes, criassem uma nova perspectiva e identidade sócio-religiosa, no Brasil e, sobretudo, no Rio Grande do Sul. Compreenderam, a necessidade de uma união e organização de seu “novo” espaço, a luz daquilo que de alguma sorte lhe dava esperança: A Religião, a Fé. Sacralizaram o novo território, tornaram-no mítico, mesmo sofrendo pressão social e eurocêntrica, não abandonaram seu vínculo comum: O imaginário, a crença, a força, o axé. É necessário à sociedade em geral compreender, hoje, as realidades passadas, em diferentes momentos históricos, visando a preservação da identidade (re) construída, pelos africanos e seus descendentes nessas terras. À Ciência Geográfica, Histórica, Sociológica, Antropológica, Matemática e demias áreas cabe contribuir com esse fato, buscando entendimentos e compreensões que possibilitem o desencadear de uma conscientização sócio-histórica-geográfica, a respeito das culturas negras tão amplamente instauradas dentro dessa própria sociedade..... Negar o presença da organização, força de trabalho, religião, culinária, idioma entre outros elementos de origem africana em nosso cotidiano, é negar a si próprio, ao próprio país, país este, afro-brasileiro