Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Projeto Griot - Prof. Reginaldo
1. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
MUNICÍPIO DE CANOAS
Secretaria Municipal da Educação
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CANOAS
27ª Coordenadoria Regional de Educação
Faculdade EST Espaço Diversidade
Curso de Extensão: Educação, Diversidade e Relações Interculturais
Seminário: Educação, Diversidade e Relações Interculturais
“Projeto Griot:
O Professor Contador de Histórias”
Reginaldo Tupinambá Cassemiro Madruga
EMEF Profa. Odette Yolanda Oliveira Freitas
EMEF Max Adolfo Oderich
2. “Projeto Griot:
O professor contador de
histórias”
A presença da literatura
negra na sala de aula
Reginaldo T. C . Madruga
3. “A sociedade africana
está baseada no
diálogo entre os
indivíduos e na
comunicação entre
comunidades ou
grupos étnicos, os
Griots são
os agentes ativos e
naturais nessas
conversações.”
Amadou Hampâté Bâ
4. “Segundo Hampâté Bâ, nas
línguas e dialetos da região sul
do Saara, noroeste da África,
na tradição oral dos grupos
étnicos Bambaras e Fulas na
região do Mali, de onde
originam os griôs, eles têm
diversos nomes e funções
sociais, como por exemplo, em
Bambara: Dielis, que significa
sangue, uma analogia com o
que circula no organismo
vivo. Eles são genealogistas,
contadores de histórias,
músicos/poetas populares,
importantes agentes da
cultura.”
(Pedagogia Griô – A
reinvenção da roda da vida)
5. “Na maior parte do
tempo, nas escolas nos
vemos sentados de costas
uns para os outros, em
filas, sirenes de polícia
chamando para a
merenda, cores sem
vitalidade, livros sem
heróis de nossa cultura,
sem arte e significado de
vida;...”
(Pedagogia Griô – A
reinvenção da roda da
vida)
7. “Eu queria saber
histórias de negros para
contar para os meus
alunos, a gente só sabe
histórias de Branca de
Neve e outras histórias
de reis e rainhas
brancos.”
(Profa. Sheila
Jorge/Projeto Griô - A
reinvenção da roda da
vida)
36. O poder de Zeus
Naquele tempo Zeus era casado com Hera, em cuja companhia vivia tranquilamente, em seu
palácio.
Zeus queria ser muito mais poderoso e respeitado e para isto consultou o Oráculo. Na
consulta foi exigida uma oferenda para Ares que queria garantir ao deus tudo o que
desejava.
Depois de oferecida a oferenda, todas as vezes que Zeus abria a boca ao falar, sua voz saía
possante como um trovão e inúmeras labaredas acompanhavam suas palavras.
Desta forma Zeus passou a ser temido e respeitado por todos e ninguém se atrevia a
contestar suas palavras ou desobedecer às suas ordens.
Diante do poder de seu marido, Hera resolveu consultar o Oráculo, com a finalidade de se
tornar tão poderosa quanto ele. Na consulta foi-lhe determinado que fizesse a mesma
oferenda.
Hera, rapidamente, tratou de fazer a sua oferenda e em pouco tempo adquiriu poderes
semelhantes aos do seu esposo.
Quando Zeus descobriu que sua mulher havia adquirido um poder igual ao seu, ficou furioso
e começou a maldizer Ares por haver proporcionado tamanho poder a uma simples mulher.
Humilhada, Hera procurou Ares, para que desse um paradeiro no impasse criado. Ares
determinou então que, a partir daquele dia, a voz de Zeus soaria como o trovão e que
provocaria incêndios onde ele bem entendesse, mas, para que isso pudesse acontecer, seria
necessário que Hera falasse primeiro, para que o fogo de sua palavras (os raios)
provocassem o surgimento do som as palavras de Zeus (o trovão), assim com o fogo que elas
produzem sobre a Terra (os incêndios provocados pelos raios que se projetam sobre a
Terra).
É por este motivo que, até hoje, não se pode ouvir o ribombar do trovão sem que antes um
raio ilumine o céu.
Este foi o castigo imposto por Ares ao poderoso Zeus, por gostar de humilhar sua mulher.
37.
38. O poder de Xangô
Naquele tempo Xangô era casado com Iansã, em cuja companhia vivia tranquilamente, em
seu palácio em Oyó.
Xangô queria ser muito poderoso e respeitado e para isto consultou Ifá. Na consulta foi
exigido um sacrifício para Exu que queria garantir ao Orixá tudo o que desejava.
Depois de oferecido o ebó, todas as vezes que Xangô abria a boca ao falar, sua voz saía
possante como um trovão e inúmeras labaredas acompanhavam suas palavras.
Desta forma Xangô passou a ser temido e respeitado por todos e ninguém se atrevia a
contestar suas palavras ou desobedecer às suas ordens.
Diante do poder de seu marido, Iansã resolveu consultar o Oráculo, com a finalidade de se
tornar tão poderosa quanto ele. Na consulta foi-lhe determinado que fizesse o mesmo ebó.
Iansã, rapidamente, tratou de fazer o seu ebó e em pouco tempo adquiriu poderes
semelhantes aos do seu esposo.
Quando Xangô descobriu que sua mulher havia adquirido um poder igual ao seu, ficou
furioso e começou a maldizer Exu por haver proporcionado tamanho poder a uma simples
mulher.
Humilhada, Iansã procurou Exu, para que desse um paradeiro no impasse criado. Exu
determinou então que, a partir daquele dia, a voz de Xangô soaria como o trovão e que
provocaria incêndios onde ele bem entendesse, mas, para que isso pudesse acontecer, seria
necessário que Iansã falasse primeiro, para que o fogo de sua palavras (os raios)
provocassem o surgimento do som as palavras de Xangô (o trovão), assim com o fogo que
elas produzem sobre a Terra (os incêndios provocados pelos raios que se projetam sobre a
Terra).
É por este motivo que, até hoje, não se pode ouvir o ribombar do trovão sem que antes um
raio ilumine o céu.
Este foi o castigo imposto por Exu a Xangô, por gostar de humilhar sua mulher.
43. "Um povo sem
conhecimento, saliência de
seu passado histórico,
origem e cultura, é como
uma árvore sem raízes.
( Bob Marley )
Obrigado!
Prof. Reginaldo
Canoas, RS, 14 de maio de 2012.