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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CECITEC
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: BIOESTATÍSTICA III SEMESTRE
PROFº. ALEXANDRE LOPES ANDRADE




    NOÇÕES BÁSICAS DE BIOESTATÍSTICA




                                Tauá/Ceará
                                   2012
1.CAP-DEFINIÇÃO

A Estatística pode ser definida como o
  conjunto de ferramentas para a coleta,
  organização, análise e interpretação de
  dados experimentais.
A Bioestatística consiste na aplicação da
  Estatística à Biologia.
HISTÓRICO DA ESTATÍSTICA


• ANTIGUIDADE: os povos já registravam o número de
  habitantes, nascimentos, óbitos. Faziam "estatísticas".
• IDADE MÉDIA: as informações eram tabuladas com
  finalidades tributárias e bélicas.
• SÉC. XVI: surgem as primeiras análises sistemáticas, as
  primeiras tabelas e os números relativos.
• SÉC. XVIII: a estatística com feição científica é batizada
  por Gottfried Achemmel (1719-1772). As tabelas ficam
  mais completas, surgem as primeiras representações
  gráficas e os cálculos de probabilidades
A estatística está presente em nosso
                  dia-a-dia
• Nos jornais, revistas, nos
  noticiários de televisão, na
  política, nos estudos       e
  pesquisas científicas, quando
  se calcula a porcentagem de
  pessoas que concluíram o
  ensino Fundamental, Médio
  e Superior...                   Crescimento Educacional – 2001 a 2010
ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERÊNCIAL

• Descritiva: é utilizada para descrever a
  observação de fenômenos, uma realidade
  social, econômica ou outra qualquer, através
  de tabelas e/ou gráficos;
Descritiva
• A tabela abaixo mostra o número de
  medalhas de Ouro que o Brasil ganhou em
  olimpíadas, entre 1972 e 2000.
       Ano:        Sede:       Número de
                               medalhas:
       1972       Munique          2
       1976       Montreal         2
       1980       Moscou           4
       1984      Los Angeles       8
       1988         Seul           6
       1992      Barcelona         3
       1996        Atlanta        15
       2000        Sydney         12
Descritiva
      Nº de medalhas


15

10

 5
                                   Nº de medalhas
 0
                  Nº de medalhas
ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERÊNCIAL

• Indutiva: refere-se a um processo de
  generalização, a partir de resultados
  particulares.
POPULAÇÃO E AMOSTRA

• População- É o conjunto da totalidade de
  indivíduos que apresentam uma característica
  comum, cujo comportamento se quer analisar
  (finita ou infinita).
• Amostra- É um subconjunto finito da
  população, ou seja, é uma parte da população
  da qual se observa algumas características.
VARIÁVEIS

  Em Estatística trabalhamos com variáveis que
  representam as características dos elementos
  que formam o conjunto de dados.

  As variáveis podem ser:
• Qualitativas
• Quantitativas
VARIÁVEIS
VARIÁVEIS
APRESENTAÇÃO DE DADOS

1. Tabelas- são representações que resumem
   um conjunto de informações observadas
   num fenômeno.
   São partes de uma tabela:
• Titulo
• Cabeçalho
• Corpo
TABELAS
                        TABELA 1.1
              Produção de Café no Brasil 1995-2000
Anos                          Produção por
                              Toneladas
1995                          20.000
1996                          27.000
1997                          27.500
1998                          29.000
1999                          29.800
2000                          30.000
Fonte: Imaginária
APRESENTAÇÃO DE DADOS

2. Series Estatísticas- são tabelas que
   apresentam uma distribuição de um conjunto
   de dados em função da época, do local ou da
   espécie.
Série Cronológica
                            TABELA 1.2
                    Vendas da Campanha 2000 a 2003

Anos                            Vendas
2000                            30.000
2001                            45.000
2002                            75.000
2003                            85.000
Fonte: Imaginária
Série Geográfica
                           TABELA 1.3
                    Vacinação contra Poliomielite
                            Brasil- 1993
Região                          Quantidade de Crianças
Norte                           200.000
Nordeste                        600.000
Sudeste                         1.100.000
Sul                             400.000
Centro Oeste                    180.000
Fonte: Imaginária
Série Especifica
                                TABELA 1.4
                    Produção média de cada operário por setor
                                  Brasil- 2002
Setor Industrial                      Quantidade (Toneladas)
Aço                                   400
Papel                                 180
Açúcar                                90.000
Chocolate                             40.000
Fonte: Imaginária
Gráficos Estatísticos

1. Por Setor




           Fonte: Google Analytcs
Gráficos Estatísticos

2. Linha:




            Fonte: Associação brasileira de prevenção dos acidentes de Trânsito
Gráficos Estatísticos

3. Colunas:




              Fonte: Projeto Nacional de Telessaúde – Núcleo São Paulo
2. CAP-DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA

• Distribuição de freqüência com intervalos de
  classe: quando o tamanho da amostra é
  elevado, é mais racional efetuar o
  agrupamento dos valores em vários intervalos
  de classe.
ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE
                    FREQUÊNCIA
  • CLASSE- São os intervalos de variação da
    variável. São sempre iguais, em todas as
    classes




Ex: 3ª classe é representada pela freqüência de
dados encontrados entre 49 e 53 cm (49 |---- 53)
ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE
           FREQUÊNCIA
• LIMITES DE CLASSE- São
  os extremos de cada
  classe.     O       menor
  número é o limite
  inferior de classe e o
  maior número, o limite
  superior de classe. Ex:
  em 49 |------- 53 (classe
  3), o limite inferior é 49
  e o superior é 53.
ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE
              FREQUÊNCIA
• AMPLITUDE DO INTERVALO DE CLASSE-
  É a medida obtida pela diferença entre o
  limite superior e inferior da classe. Ex: na
  tabela anterior, a amplitude da classe 3ª é
  igual a 53 - 49 = 4
 Também pela Fórmula:
        h= AA/K
ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE
           FREQUÊNCIA
• AMPLITUDE AMOSTRAL (AA)- É a diferença
  entre o valor máximo e o valor mínimo da
  amostra (ROL). Em nosso exemplo, a
  amplitude da amostra é igual a 60 - 41 = 19.
           Fórmula    =      −
ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE
              FREQUÊNCIA
• AMPLITUDE TOTAL (At)- É a diferença entre o
  limite superior da última classe e o limite
  inferior da primeira classe.

     At= Xmax- Xmin
ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE
              FREQUÊNCIA
• PONTO MÉDIO DA CLASSE- É o ponto que
  divide o intervalo de classe em duas partes
  iguais. Também dado pela fórmula:

                 Xi= Linf+ Lsup /2

   Ex: a classe 3ª
ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE
              FREQUÊNCIA
• NÚMERO        DE    CLASSES-   A     primeira
  preocupação para a construção de uma
  distribuição de freqüência.
  Para a determinação do número de classes de
  uma distribuição, usamos a Regra de Sturges:
PASSOS PARA UMA DISTRIBUIÇÃO DE
         FREQUÊNCIAS COM CLASSE:
1. Organize os dados brutos em Rol;
2. Calcular a Amplitude Amostral (AA);
3. Calcular o Nº de Classes (K);
4. Calcular o Ponto Médio Xi= Liminf+Limsup ;
                                    2
5. Confeccionar a Tabela.
EXERCÍCIO

• Considere a distribuição de freqüência a
  seguir e responda (F) ou (V):

          Diâmetro     fi
          4|.... 6     5
          6|.... 8     9
          8|.... 10    13
          10|.... 12   10
          12|.... 14   3
             ∑         40
• a) Menos de 85% tem diâmetro não inferior a 6cm ( ).
• b) 75% das observações estão no intervalo de 6|.... 12
  ()
• c) A soma dos pontos médios é inferior a soma da Fi ( )
• d) 32,5% das observações estão na 4ª classe ( )
• e) 27% das observações tem diâmetro baixo de 10cm
  ()
3.CAP- MEDIDAS DE POSIÇÃO E DISPERSÃO

  As medidas de posição mais importantes são
  as medidas de tendência central, que SÃO
  assim chamadas pelo fato de os dados se
  agruparem em torno dos valores centrais.
• Média Aritmética;
• Moda;
• Mediana.
MEDIDAS DE POSIÇÃO

• Média Aritmética Simples ( X ):
  Média Aritmética é o quociente da divisão da soma dos valores da
  variável pelo número deles:
               X = ∑ Xi
                         n
• Média Aritmética Ponderada ( X ):
   A média é considerada Ponderada quando somam-se valores
  (Pesos) diferentes ao conjunto das observações:
              X=      ∑ xi fi
                      ∑ fi
Média Aritmética ( X )

• Dados não agrupados:
  Ex: Sabendo-se que a produção de solvente do reator
   A, durante uma semana, foi de 10, 14, 13, 15, 18, 16 e 12
   litros, temos, para produção média da semana:
x = 10 + 14 + 13 + 15 + 16 + 18 + 12 = 98 = 14
                   7                   7
Ex2: Um professor aplicou quarto provas e atribuiu os seguintes
  pesos respectivamente: 1, 2, 3, 4. se um aluno tiver recebido
  as notas 8, 7, 9 e 9 nessa ordem, sua nota final será:
X= (8x1)+ (7x2)+ (9x3)+(9x4)= 85 = 8,5
       1+2+3+4                 10
Média Aritmética ( X )

• Dados agrupados:
 Sem intervalo de classe:
Consideremos a distribuição relativa a 34 famílias de quatro
  filhos, tomando para variável o numero de filhos do sexo
  masculino:             Tabela 01:
                       Nº     de   fi
                       meninos
                       0           2
                       1           6
                       2           10
                       3           12
                       4           4
                                   ∑ = 31
Média Aritmética ( X )

• Neste caso, como as freqüências são números indicadores da
  intensidade de cada valor da variável, elas funcionam como
  fatores de ponderação, o que nos leva a calcular a média
  aritmética ponderada, dada pela formula:


             X = ∑ xi fi
                 ∑ fi
Tabela 02:
 Xi          fi           Xifi
 0           2            0
 1           6            6
 2           10           20
 3           12           36
 4           4            16
             ∑ = 34       ∑ = 78

  X= 78/34= 2,29 ou 2,3 Meninos
• Dados agrupados:
 Com intervalo de classe:
  Neste caso, convencionamos que todos os valores incluídos
  em um determinado intervalo de classe coincidem com o seu
  ponto médio, e determinamos a média aritmética ponderada.
        Tabela 03:
        i          Estaturas   fi       xi    xifi
                   (cm)
        1          150 – 154   4        152   608
        2          154 – 158   9        156   1404
        3          158 – 162   11       160   1760
        4          162 – 166   8        164   1312
        5          166 – 170   5        168   840
        6          170 – 174   3        172   516
                               ∑ = 40         ∑ = 6440
• Temos:   ∑ xifi = 6440,   ∑ fi = 40

             x = 6440 = 161 cm
                  40
MEDIDAS DE POSIÇÃO

• Moda (Mo): Denominamos moda o valor que ocorre com
  maior freqüência em uma série de valores.
 Dados não agrupados:
A serie de dados:
7, 8, 9, 10, 10, 10, 11, 12, 13, 15
Tem moda igual a 10.
Podemos, entretanto, encontrar séries nas quais não exista valor
   modal:
3, 5, 8, 10, 12, 13 (amodal)
Na serie: 2, 3, 4, 4, 4, 5, 6, 7, 7, 7, 8, 9
Temos duas modas: 4 e 7 (bimodal).
Moda (Mo):

• Dados agrupados:
 Sem intervalo de classe:
                                       Xi   fi       Xifi
Uma vez agrupados os dados, é          0    2        0
  possível determinar imediatamente    1    6        6
  a moda, basta fixar da variável de   2    10       20
  maior freqüência.                    3    12       36
Na distribuição da tabela 02, á        4    4        16
  freqüência       máxima       (12)        ∑ = 34   ∑ =
  corresponde o valor 3 da variável.                 78
  Logo: Mo = 3
Moda (Mo):

• Dados agrupados:
 Com intervalo de classe:
A classe que apresenta a maior freqüência é denominada classe
    modal.
Temos então: Mo = l* + L*/2
L* = limite superior da classe modal
l* = limite inferior da classe modal
Moda (Mo):

Na distribuição da tabela 03, á freqüência máxima (11)
  corresponde:
Mo = 158 + 162/2 = 160 Logo: Mo = 160 cm.
        Tabela 03:
        i          Estaturas   fi       xi     xifi
                   (cm)
        1          150 – 154   4        152    608
        2          154 – 158   9        156    1404
        3          158 – 162   11       160    1760
        4          162 – 166   8        164    1312
        5          166 – 170   5        168    840
        6          170 – 174   3        172    516
                               ∑ = 40          ∑ = 6440
MEDIDAS DE POSIÇÃO

• Mediana (Md):               É definida como o numero que se
   encontra no centro de uma serie de números, estando estes
   dispostos segundo uma ordem.
• Dados não agrupados:
Dada uma serie de valores, como, por exemplo:
5, 13, 10, 2, 18, 15, 6, 16, 9
Ordenação (crescente ou decrescente) dos valores:
2, 5, 6, 9, 10, 13, 15, 16, 18
   Em seguida, tomamos aquele valor central que apresenta o
   mesmo numero de elementos á direita e á esquerda números
   ímpar de termos.
Temos então Md = 10
Mediana (Md):

Se, porém, a serie dada tiver um numero par de termos, a
   mediana será o ponto médio.
Assim, a serie de valores:
2, 6, 7, 10 12, 13, 18, 21
Tem para mediana a média aritmética entre 10 e 12.
Logo: Md = 10 + 12/2 = 11; sendo assim a Md = 11
Mediana (Md):

• Dados agrupados:         Se os dados se agrupam em uma
 distribuição de freqüência, o cálculo da mediana se processa
 de modo muito semelhante àquele dos dados não agrupados.
 Apenas compara-se o valor com a Fa.
               Emd = ∑ fi
                      2
Mediana (Md):

      TABELA

       Nº DE
                  fi    Fi
      MENINOS

         0        2     2

         1        6     8

         2       10     18

         3       12     30

         4        4     34
                ∑= 34



A mediana será aquele valor da
variável que corresponde a tal
freqüência acumulada:
                        Sendo: (∑ f1) ÷ 2 = 34 ÷ 2 = 17
Mediana (Md):

• Dados agrupados:
  Se os valores da variável estiverem agrupados em classe o
  cálculo da mediana será realizado pelo seguintes passos:

• 1) Determinamos as freqüências acumuladas.
• 2) Calculamos (∑ f1) ÷ 2.
• 3) Marcamos a classe correspondente à freqüência acumulada
  imediatamente superior à (∑ f1) ÷ 2 − classe mediana − e, em
  seguida, empregamos a fórmula:
Mediana (Md):


Md= l + c EMd- Fant
            FMd
Onde :
l= Lim inferior da classe
c= Amplitude do intervalo de classe
Emd= Elemento da Mediana
fMd= Freqüência simples da mediana
Fant= Freqüência acumulada anterior à da classe mediana
Mediana (Md):

                     TABELA 6

    ESTATURAS
i                        fi          Fa
       (cm)




                                4
1   150   ι—   154       4
                                13
2   154   ι—   158       9
                                24
3   158   ι—   162       11
                                32
4   162   ι—   166       8
                                37
5   166   ι—   170       5
                                40
6   170   ι—   174       3




                       ∑ = 40
Quartis
  Na estatística descritiva, um quartil é qualquer um dos três
  valores que divide o conjunto ordenado de dados em quatro
  partes iguais, e assim cada parte representa 1/4 da amostra
  ou população.
   Assim, no caso duma amostra ordenada:
• primeiro quartil (designado por Q1/4) = quartil inferior = é o
  valor aos 25% da amostra ordenada = 25º percentil
• segundo quartil (designado por Q2/4) = mediana = é o valor
  até ao qual se encontra 50% da amostra ordenada = 50º
  percentil, ou 5º decil.
• terceiro quartil (designado por Q3/4) = quartil superior = valor
  a partir do qual se encontram 25% dos valores mais elevados
  = valor aos 75% da amostra ordenada = 75º percentil
MEDIDAS DE DISPERSÃO

As medidas de tendência central fornecem informações valiosas
   mas, em geral, não são suficientes para descrever e
   discriminar diferentes conjuntos de dados.
As medidas de dispersão ou variabilidade permitem visualizar a
   maneira como os dados espalham-se (ou concentram-se) em
   torno do valor central, são elas:
• Amplitude Total; Distância Interquartílica; Desvio Médio;
   Desvio Padrão ; Variância;e Coeficiente de Variação.
MEDIDAS DE DISPERSÃO

• Amplitude Total (At); é a diferença entre o maior e o
  menor valor do conjunto de dados.
          At= Xmax- Xmin

Ex.: dados: 3, 4, 7, 8 e 8.
                At= 8 – 3 = 5
MEDIDAS DE DISPERSÃO

• Distância Interquartílica;            é a diferença entre o
  terceiro e o primeiro quartil de um conjunto de dados.
   Dq= Q3- Q1
          2
Fórmula das posições dos quartis:
Q1= Eq1= n             Q3= Eq3= 3n
         4                        4
Distância Interquartílica;

 • Os Quartis são calculados a partir da fórmula:
                  n                                                 2n
                           fac ANT                                            fac ANT
                  4                                                 4
Q1   l inf                           h                 Q2   l inf                       h
                          fi                                             fi




                                3n
                                         fac ANT
                                 4
             Q3   l inf                            h
                                     fi
• Desvio Médio (Dm);          é a diferença entre o valor
 observado e a medida de tendência central (Média
 Aritmética) do conjunto de dados.
Desvio Médio (Dm);

• Calcular o desvio médio dos conjuntos de números
  apresentados do ex:
A= { 10,12,13,20,25,34,45}
B= {17,18,19,20,21,22,23 }
C= {-4, -3, -2, 3, 5 }

• Calcular a média X
• Calcular o somatório de todos os Xi – X em modulo | |
• Aplicar a fórmula
• Variância (S2);    é uma medida que expressa um desvio
  quadrático médio do conjunto de dados, e sua unidade é o
  quadrado da unidade dos dados.
• Desvio Padrão (S);     é raiz quadrada da variância e sua
 unidade de medida é a mesma que a do conjunto de dados.
• Coeficiente de Variação;               é uma medida de
 variabilidade relativa, definida como a razão percentual entre
 o desvio padrão e a média, e assim sendo uma medida
 adimensional expressa em percentual.


                         = ∙100
                          X
4-CAP PROBABILIDADE

• Probabilidades-      O estudo das probabilidades se faz
 necessário em situações em que se conhece os desfechos
 possíveis de alguma situação, porém não se conhece qual
 deles irá acontecer.

 A probabilidade de um evento (E) é a divisão do número de
 resultados favoráveis pelo número de resultados possíveis (S).

 P (E)= n(E)
         S
PROBABILIDADE

  Alguns conceitos precisam ser apresentados para facilitar a
  definição e entendimento das probabilidades.
  São eles:

• Experimento Aleatório- é qualquer experimento em que é
  possível definir todos os resultados deste sem conhecer qual
  deles será observado.
• Espaço Amostral- é o conjunto de todos os valores possíveis
  de um experimento aleatório. (S)
• Evento -é qualquer subconjunto de um espaço amostral. (E)
PROBABILIDADE

• Ex: Lançamento de um dado:
S= {1,2,3,4,5,6,}
P (E1)= de ocorrer um número ímpar
P (E1)= 3/6 = ½
P (E2)= de ocorrer o nº 3
P (E2)= 1/6
• Ex2: Em um lançamento de uma moeda, qual a probabilidade
   de obter “cara”?
S = {Cara, Coroa}, n (S) = 2
P(E) = 1 / 2 = 0,5
PROBABILIDADE

• Lançamento de dois dados:
P (E1)= (1, 3)
P (E2)= (1, 3) ou (3, 1)

Lançamento de duas moedas:
P (E1)= duas Caras
P (E2)= uma Cara e uma Coroa
P (E3)= duas Coroas
PROBABILIDADE

• Propriedades:
1ª_ P(0)= 0
2ª_ P(S)= 1 ou 100%
3ª_ { P (par)= 1/2
                          1/2 + 1/2= 2/2= 1
    { P (ímpar)= 1/2
Logo: P(E) + P (E)= 1

4ª_ 0 < P (E) < 1
PROBABILIDADE

                     Observação:
Probabilidade de 2 partos:
M=1/2
              S= { (M, F) (M, M) (F, M) (F, F)
F= ½
(a + b)2 ou (M + F)2

Probabilidade de 3 partos:
(M+ F)3
UNIÃO DE EVENTOS

• A União de eventos (ou) probabilísticos é
  calculado pela fórmula:

P(E1 E2)= P(E1) + P(E2) - P(E1 E2)

Ex: Numa urna contém bolas...
EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS

• Condição:
E1 e E2     (E1 E2) = 0

P(E1 E2)= P(E1) + P(E2)

Ex; No lançamento de um dado....
PROBABILIDADE CONDICIONAL

• Quando dois eventos E1 e E2 de um espaço amostral (S)
   qualquer ocorrem, chamamos de probabilidade E1
   condicionada a E2 e representamos por P (E1/E2).
• Para o calculo utilizamos a fórmula:
P(E1/E2)= n (E1 E2)

Ex: No lançamento de um dado...
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Crespo, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 17ª Edição. Saraiva,
  2002.
• Pereira, Paulo Henrique. Noções de Estatística. Papirus, 2004.

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Aula bioestatistica

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CECITEC CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA: BIOESTATÍSTICA III SEMESTRE PROFº. ALEXANDRE LOPES ANDRADE NOÇÕES BÁSICAS DE BIOESTATÍSTICA Tauá/Ceará 2012
  • 2. 1.CAP-DEFINIÇÃO A Estatística pode ser definida como o conjunto de ferramentas para a coleta, organização, análise e interpretação de dados experimentais. A Bioestatística consiste na aplicação da Estatística à Biologia.
  • 3. HISTÓRICO DA ESTATÍSTICA • ANTIGUIDADE: os povos já registravam o número de habitantes, nascimentos, óbitos. Faziam "estatísticas". • IDADE MÉDIA: as informações eram tabuladas com finalidades tributárias e bélicas. • SÉC. XVI: surgem as primeiras análises sistemáticas, as primeiras tabelas e os números relativos. • SÉC. XVIII: a estatística com feição científica é batizada por Gottfried Achemmel (1719-1772). As tabelas ficam mais completas, surgem as primeiras representações gráficas e os cálculos de probabilidades
  • 4. A estatística está presente em nosso dia-a-dia • Nos jornais, revistas, nos noticiários de televisão, na política, nos estudos e pesquisas científicas, quando se calcula a porcentagem de pessoas que concluíram o ensino Fundamental, Médio e Superior... Crescimento Educacional – 2001 a 2010
  • 5. ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERÊNCIAL • Descritiva: é utilizada para descrever a observação de fenômenos, uma realidade social, econômica ou outra qualquer, através de tabelas e/ou gráficos;
  • 6. Descritiva • A tabela abaixo mostra o número de medalhas de Ouro que o Brasil ganhou em olimpíadas, entre 1972 e 2000. Ano: Sede: Número de medalhas: 1972 Munique 2 1976 Montreal 2 1980 Moscou 4 1984 Los Angeles 8 1988 Seul 6 1992 Barcelona 3 1996 Atlanta 15 2000 Sydney 12
  • 7. Descritiva Nº de medalhas 15 10 5 Nº de medalhas 0 Nº de medalhas
  • 8. ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERÊNCIAL • Indutiva: refere-se a um processo de generalização, a partir de resultados particulares.
  • 9.
  • 10. POPULAÇÃO E AMOSTRA • População- É o conjunto da totalidade de indivíduos que apresentam uma característica comum, cujo comportamento se quer analisar (finita ou infinita).
  • 11. • Amostra- É um subconjunto finito da população, ou seja, é uma parte da população da qual se observa algumas características.
  • 12. VARIÁVEIS Em Estatística trabalhamos com variáveis que representam as características dos elementos que formam o conjunto de dados. As variáveis podem ser: • Qualitativas • Quantitativas
  • 15. APRESENTAÇÃO DE DADOS 1. Tabelas- são representações que resumem um conjunto de informações observadas num fenômeno. São partes de uma tabela: • Titulo • Cabeçalho • Corpo
  • 16. TABELAS TABELA 1.1 Produção de Café no Brasil 1995-2000 Anos Produção por Toneladas 1995 20.000 1996 27.000 1997 27.500 1998 29.000 1999 29.800 2000 30.000 Fonte: Imaginária
  • 17. APRESENTAÇÃO DE DADOS 2. Series Estatísticas- são tabelas que apresentam uma distribuição de um conjunto de dados em função da época, do local ou da espécie.
  • 18. Série Cronológica TABELA 1.2 Vendas da Campanha 2000 a 2003 Anos Vendas 2000 30.000 2001 45.000 2002 75.000 2003 85.000 Fonte: Imaginária
  • 19. Série Geográfica TABELA 1.3 Vacinação contra Poliomielite Brasil- 1993 Região Quantidade de Crianças Norte 200.000 Nordeste 600.000 Sudeste 1.100.000 Sul 400.000 Centro Oeste 180.000 Fonte: Imaginária
  • 20. Série Especifica TABELA 1.4 Produção média de cada operário por setor Brasil- 2002 Setor Industrial Quantidade (Toneladas) Aço 400 Papel 180 Açúcar 90.000 Chocolate 40.000 Fonte: Imaginária
  • 21. Gráficos Estatísticos 1. Por Setor Fonte: Google Analytcs
  • 22. Gráficos Estatísticos 2. Linha: Fonte: Associação brasileira de prevenção dos acidentes de Trânsito
  • 23. Gráficos Estatísticos 3. Colunas: Fonte: Projeto Nacional de Telessaúde – Núcleo São Paulo
  • 24. 2. CAP-DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • Distribuição de freqüência com intervalos de classe: quando o tamanho da amostra é elevado, é mais racional efetuar o agrupamento dos valores em vários intervalos de classe.
  • 25. ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • CLASSE- São os intervalos de variação da variável. São sempre iguais, em todas as classes Ex: 3ª classe é representada pela freqüência de dados encontrados entre 49 e 53 cm (49 |---- 53)
  • 26. ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • LIMITES DE CLASSE- São os extremos de cada classe. O menor número é o limite inferior de classe e o maior número, o limite superior de classe. Ex: em 49 |------- 53 (classe 3), o limite inferior é 49 e o superior é 53.
  • 27. ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • AMPLITUDE DO INTERVALO DE CLASSE- É a medida obtida pela diferença entre o limite superior e inferior da classe. Ex: na tabela anterior, a amplitude da classe 3ª é igual a 53 - 49 = 4 Também pela Fórmula: h= AA/K
  • 28. ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • AMPLITUDE AMOSTRAL (AA)- É a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo da amostra (ROL). Em nosso exemplo, a amplitude da amostra é igual a 60 - 41 = 19. Fórmula = −
  • 29. ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • AMPLITUDE TOTAL (At)- É a diferença entre o limite superior da última classe e o limite inferior da primeira classe. At= Xmax- Xmin
  • 30. ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • PONTO MÉDIO DA CLASSE- É o ponto que divide o intervalo de classe em duas partes iguais. Também dado pela fórmula: Xi= Linf+ Lsup /2 Ex: a classe 3ª
  • 31. ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA • NÚMERO DE CLASSES- A primeira preocupação para a construção de uma distribuição de freqüência. Para a determinação do número de classes de uma distribuição, usamos a Regra de Sturges:
  • 32. PASSOS PARA UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS COM CLASSE: 1. Organize os dados brutos em Rol; 2. Calcular a Amplitude Amostral (AA); 3. Calcular o Nº de Classes (K); 4. Calcular o Ponto Médio Xi= Liminf+Limsup ; 2 5. Confeccionar a Tabela.
  • 33. EXERCÍCIO • Considere a distribuição de freqüência a seguir e responda (F) ou (V): Diâmetro fi 4|.... 6 5 6|.... 8 9 8|.... 10 13 10|.... 12 10 12|.... 14 3 ∑ 40
  • 34. • a) Menos de 85% tem diâmetro não inferior a 6cm ( ). • b) 75% das observações estão no intervalo de 6|.... 12 () • c) A soma dos pontos médios é inferior a soma da Fi ( ) • d) 32,5% das observações estão na 4ª classe ( ) • e) 27% das observações tem diâmetro baixo de 10cm ()
  • 35.
  • 36. 3.CAP- MEDIDAS DE POSIÇÃO E DISPERSÃO As medidas de posição mais importantes são as medidas de tendência central, que SÃO assim chamadas pelo fato de os dados se agruparem em torno dos valores centrais. • Média Aritmética; • Moda; • Mediana.
  • 37. MEDIDAS DE POSIÇÃO • Média Aritmética Simples ( X ): Média Aritmética é o quociente da divisão da soma dos valores da variável pelo número deles: X = ∑ Xi n • Média Aritmética Ponderada ( X ): A média é considerada Ponderada quando somam-se valores (Pesos) diferentes ao conjunto das observações: X= ∑ xi fi ∑ fi
  • 38. Média Aritmética ( X ) • Dados não agrupados: Ex: Sabendo-se que a produção de solvente do reator A, durante uma semana, foi de 10, 14, 13, 15, 18, 16 e 12 litros, temos, para produção média da semana: x = 10 + 14 + 13 + 15 + 16 + 18 + 12 = 98 = 14 7 7 Ex2: Um professor aplicou quarto provas e atribuiu os seguintes pesos respectivamente: 1, 2, 3, 4. se um aluno tiver recebido as notas 8, 7, 9 e 9 nessa ordem, sua nota final será: X= (8x1)+ (7x2)+ (9x3)+(9x4)= 85 = 8,5 1+2+3+4 10
  • 39. Média Aritmética ( X ) • Dados agrupados:  Sem intervalo de classe: Consideremos a distribuição relativa a 34 famílias de quatro filhos, tomando para variável o numero de filhos do sexo masculino: Tabela 01: Nº de fi meninos 0 2 1 6 2 10 3 12 4 4 ∑ = 31
  • 40. Média Aritmética ( X ) • Neste caso, como as freqüências são números indicadores da intensidade de cada valor da variável, elas funcionam como fatores de ponderação, o que nos leva a calcular a média aritmética ponderada, dada pela formula: X = ∑ xi fi ∑ fi
  • 41. Tabela 02: Xi fi Xifi 0 2 0 1 6 6 2 10 20 3 12 36 4 4 16 ∑ = 34 ∑ = 78 X= 78/34= 2,29 ou 2,3 Meninos
  • 42. • Dados agrupados:  Com intervalo de classe: Neste caso, convencionamos que todos os valores incluídos em um determinado intervalo de classe coincidem com o seu ponto médio, e determinamos a média aritmética ponderada. Tabela 03: i Estaturas fi xi xifi (cm) 1 150 – 154 4 152 608 2 154 – 158 9 156 1404 3 158 – 162 11 160 1760 4 162 – 166 8 164 1312 5 166 – 170 5 168 840 6 170 – 174 3 172 516 ∑ = 40 ∑ = 6440
  • 43. • Temos: ∑ xifi = 6440, ∑ fi = 40 x = 6440 = 161 cm 40
  • 44.
  • 45. MEDIDAS DE POSIÇÃO • Moda (Mo): Denominamos moda o valor que ocorre com maior freqüência em uma série de valores.  Dados não agrupados: A serie de dados: 7, 8, 9, 10, 10, 10, 11, 12, 13, 15 Tem moda igual a 10. Podemos, entretanto, encontrar séries nas quais não exista valor modal: 3, 5, 8, 10, 12, 13 (amodal) Na serie: 2, 3, 4, 4, 4, 5, 6, 7, 7, 7, 8, 9 Temos duas modas: 4 e 7 (bimodal).
  • 46. Moda (Mo): • Dados agrupados:  Sem intervalo de classe: Xi fi Xifi Uma vez agrupados os dados, é 0 2 0 possível determinar imediatamente 1 6 6 a moda, basta fixar da variável de 2 10 20 maior freqüência. 3 12 36 Na distribuição da tabela 02, á 4 4 16 freqüência máxima (12) ∑ = 34 ∑ = corresponde o valor 3 da variável. 78 Logo: Mo = 3
  • 47. Moda (Mo): • Dados agrupados:  Com intervalo de classe: A classe que apresenta a maior freqüência é denominada classe modal. Temos então: Mo = l* + L*/2 L* = limite superior da classe modal l* = limite inferior da classe modal
  • 48. Moda (Mo): Na distribuição da tabela 03, á freqüência máxima (11) corresponde: Mo = 158 + 162/2 = 160 Logo: Mo = 160 cm. Tabela 03: i Estaturas fi xi xifi (cm) 1 150 – 154 4 152 608 2 154 – 158 9 156 1404 3 158 – 162 11 160 1760 4 162 – 166 8 164 1312 5 166 – 170 5 168 840 6 170 – 174 3 172 516 ∑ = 40 ∑ = 6440
  • 49. MEDIDAS DE POSIÇÃO • Mediana (Md): É definida como o numero que se encontra no centro de uma serie de números, estando estes dispostos segundo uma ordem. • Dados não agrupados: Dada uma serie de valores, como, por exemplo: 5, 13, 10, 2, 18, 15, 6, 16, 9 Ordenação (crescente ou decrescente) dos valores: 2, 5, 6, 9, 10, 13, 15, 16, 18 Em seguida, tomamos aquele valor central que apresenta o mesmo numero de elementos á direita e á esquerda números ímpar de termos. Temos então Md = 10
  • 50. Mediana (Md): Se, porém, a serie dada tiver um numero par de termos, a mediana será o ponto médio. Assim, a serie de valores: 2, 6, 7, 10 12, 13, 18, 21 Tem para mediana a média aritmética entre 10 e 12. Logo: Md = 10 + 12/2 = 11; sendo assim a Md = 11
  • 51. Mediana (Md): • Dados agrupados: Se os dados se agrupam em uma distribuição de freqüência, o cálculo da mediana se processa de modo muito semelhante àquele dos dados não agrupados. Apenas compara-se o valor com a Fa. Emd = ∑ fi 2
  • 52. Mediana (Md): TABELA Nº DE fi Fi MENINOS 0 2 2 1 6 8 2 10 18 3 12 30 4 4 34 ∑= 34 A mediana será aquele valor da variável que corresponde a tal freqüência acumulada: Sendo: (∑ f1) ÷ 2 = 34 ÷ 2 = 17
  • 53. Mediana (Md): • Dados agrupados: Se os valores da variável estiverem agrupados em classe o cálculo da mediana será realizado pelo seguintes passos: • 1) Determinamos as freqüências acumuladas. • 2) Calculamos (∑ f1) ÷ 2. • 3) Marcamos a classe correspondente à freqüência acumulada imediatamente superior à (∑ f1) ÷ 2 − classe mediana − e, em seguida, empregamos a fórmula:
  • 54. Mediana (Md): Md= l + c EMd- Fant FMd Onde : l= Lim inferior da classe c= Amplitude do intervalo de classe Emd= Elemento da Mediana fMd= Freqüência simples da mediana Fant= Freqüência acumulada anterior à da classe mediana
  • 55. Mediana (Md): TABELA 6 ESTATURAS i fi Fa (cm) 4 1 150 ι— 154 4 13 2 154 ι— 158 9 24 3 158 ι— 162 11 32 4 162 ι— 166 8 37 5 166 ι— 170 5 40 6 170 ι— 174 3 ∑ = 40
  • 56. Quartis Na estatística descritiva, um quartil é qualquer um dos três valores que divide o conjunto ordenado de dados em quatro partes iguais, e assim cada parte representa 1/4 da amostra ou população. Assim, no caso duma amostra ordenada: • primeiro quartil (designado por Q1/4) = quartil inferior = é o valor aos 25% da amostra ordenada = 25º percentil • segundo quartil (designado por Q2/4) = mediana = é o valor até ao qual se encontra 50% da amostra ordenada = 50º percentil, ou 5º decil. • terceiro quartil (designado por Q3/4) = quartil superior = valor a partir do qual se encontram 25% dos valores mais elevados = valor aos 75% da amostra ordenada = 75º percentil
  • 57. MEDIDAS DE DISPERSÃO As medidas de tendência central fornecem informações valiosas mas, em geral, não são suficientes para descrever e discriminar diferentes conjuntos de dados. As medidas de dispersão ou variabilidade permitem visualizar a maneira como os dados espalham-se (ou concentram-se) em torno do valor central, são elas: • Amplitude Total; Distância Interquartílica; Desvio Médio; Desvio Padrão ; Variância;e Coeficiente de Variação.
  • 58. MEDIDAS DE DISPERSÃO • Amplitude Total (At); é a diferença entre o maior e o menor valor do conjunto de dados. At= Xmax- Xmin Ex.: dados: 3, 4, 7, 8 e 8. At= 8 – 3 = 5
  • 59. MEDIDAS DE DISPERSÃO • Distância Interquartílica; é a diferença entre o terceiro e o primeiro quartil de um conjunto de dados. Dq= Q3- Q1 2 Fórmula das posições dos quartis: Q1= Eq1= n Q3= Eq3= 3n 4 4
  • 60. Distância Interquartílica; • Os Quartis são calculados a partir da fórmula: n 2n fac ANT fac ANT 4 4 Q1 l inf h Q2 l inf h fi fi 3n fac ANT 4 Q3 l inf h fi
  • 61. • Desvio Médio (Dm); é a diferença entre o valor observado e a medida de tendência central (Média Aritmética) do conjunto de dados.
  • 62. Desvio Médio (Dm); • Calcular o desvio médio dos conjuntos de números apresentados do ex: A= { 10,12,13,20,25,34,45} B= {17,18,19,20,21,22,23 } C= {-4, -3, -2, 3, 5 } • Calcular a média X • Calcular o somatório de todos os Xi – X em modulo | | • Aplicar a fórmula
  • 63. • Variância (S2); é uma medida que expressa um desvio quadrático médio do conjunto de dados, e sua unidade é o quadrado da unidade dos dados.
  • 64. • Desvio Padrão (S); é raiz quadrada da variância e sua unidade de medida é a mesma que a do conjunto de dados.
  • 65. • Coeficiente de Variação; é uma medida de variabilidade relativa, definida como a razão percentual entre o desvio padrão e a média, e assim sendo uma medida adimensional expressa em percentual. = ∙100 X
  • 66. 4-CAP PROBABILIDADE • Probabilidades- O estudo das probabilidades se faz necessário em situações em que se conhece os desfechos possíveis de alguma situação, porém não se conhece qual deles irá acontecer. A probabilidade de um evento (E) é a divisão do número de resultados favoráveis pelo número de resultados possíveis (S). P (E)= n(E) S
  • 67. PROBABILIDADE Alguns conceitos precisam ser apresentados para facilitar a definição e entendimento das probabilidades. São eles: • Experimento Aleatório- é qualquer experimento em que é possível definir todos os resultados deste sem conhecer qual deles será observado. • Espaço Amostral- é o conjunto de todos os valores possíveis de um experimento aleatório. (S) • Evento -é qualquer subconjunto de um espaço amostral. (E)
  • 68. PROBABILIDADE • Ex: Lançamento de um dado: S= {1,2,3,4,5,6,} P (E1)= de ocorrer um número ímpar P (E1)= 3/6 = ½ P (E2)= de ocorrer o nº 3 P (E2)= 1/6 • Ex2: Em um lançamento de uma moeda, qual a probabilidade de obter “cara”? S = {Cara, Coroa}, n (S) = 2 P(E) = 1 / 2 = 0,5
  • 69. PROBABILIDADE • Lançamento de dois dados: P (E1)= (1, 3) P (E2)= (1, 3) ou (3, 1) Lançamento de duas moedas: P (E1)= duas Caras P (E2)= uma Cara e uma Coroa P (E3)= duas Coroas
  • 70. PROBABILIDADE • Propriedades: 1ª_ P(0)= 0 2ª_ P(S)= 1 ou 100% 3ª_ { P (par)= 1/2 1/2 + 1/2= 2/2= 1 { P (ímpar)= 1/2 Logo: P(E) + P (E)= 1 4ª_ 0 < P (E) < 1
  • 71. PROBABILIDADE Observação: Probabilidade de 2 partos: M=1/2 S= { (M, F) (M, M) (F, M) (F, F) F= ½ (a + b)2 ou (M + F)2 Probabilidade de 3 partos: (M+ F)3
  • 72. UNIÃO DE EVENTOS • A União de eventos (ou) probabilísticos é calculado pela fórmula: P(E1 E2)= P(E1) + P(E2) - P(E1 E2) Ex: Numa urna contém bolas...
  • 73. EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS • Condição: E1 e E2 (E1 E2) = 0 P(E1 E2)= P(E1) + P(E2) Ex; No lançamento de um dado....
  • 74. PROBABILIDADE CONDICIONAL • Quando dois eventos E1 e E2 de um espaço amostral (S) qualquer ocorrem, chamamos de probabilidade E1 condicionada a E2 e representamos por P (E1/E2). • Para o calculo utilizamos a fórmula: P(E1/E2)= n (E1 E2) Ex: No lançamento de um dado...
  • 75. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Crespo, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 17ª Edição. Saraiva, 2002. • Pereira, Paulo Henrique. Noções de Estatística. Papirus, 2004.