Este documento fornece uma introdução aos autómatos programáveis, incluindo:
1) Uma breve apresentação do curso e dos objetivos de aprendizagem;
2) Uma visão geral dos principais componentes de hardware e software de um autómato programável;
3) Uma explicação inicial sobre como programar autómatos usando instruções lógicas básicas.
2. O Curso
O presente curso tem como publico alvo,O presente curso tem como publico alvo,
todas as pessoas que trabalham notodas as pessoas que trabalham no
âmbito daâmbito da AUTOMAÇÃO INDUSTRIALAUTOMAÇÃO INDUSTRIAL,,
seja directamente naseja directamente na
manutenção/desenvolvimento oumanutenção/desenvolvimento ou
indirectamente no ensino desta matéria.indirectamente no ensino desta matéria.
Tratando-se de umTratando-se de um CURSO BÁSICOCURSO BÁSICO, o seu, o seu
objectivo é transmitir os conhecimentosobjectivo é transmitir os conhecimentos
necessários para se entrar no mundo danecessários para se entrar no mundo da
programação de autómatosprogramação de autómatos OMRONOMRON..
Obtendo os conhecimentos necessários paraObtendo os conhecimentos necessários para
poder evoluir nesta matéria, tenha ou não jápoder evoluir nesta matéria, tenha ou não já
conhecimentos neste sentido.conhecimentos neste sentido.
7. INTRODUÇÃO ÀINTRODUÇÃO À
AUTOMAÇÃO INDUSTRIALAUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
OBJECTIVOS
♦ Automação industrial –
história
♦ Familiarização com alguns
conceitos e técnicas
utilizadas na automação
OBJECTIVOS
♦ Automação industrial –
história
♦ Familiarização com alguns
conceitos e técnicas
utilizadas na automação
Passar frente
8. Introdução à automação industrial
TÉCNICAS DE AUTOMATIZAÇÃOTÉCNICAS DE AUTOMATIZAÇÃO
♦ Mecânica
♦ Pneumática
♦ Hidráulica
♦ Eléctrica
♦ Electrónica
A chegada da electrónica à industria foi uma
perfeita revolução. Permitiu à automação
industrial dar uma passo gigante
9. Introdução à automação industrial
AUTOMATIZAÇÃO ELECTRÓNICA
♦ Circuitos electrónicos dedicados
♦ Sistemas electrónicos standard
(ex.:controlo numérico)
♦ Autómatos programáveis
♦ Micro e minicomputadores
10. Introdução à automação industrial
AUTÓMATO PROGRAMÁVEL (VANTAGENS...)
♦ Muito fiável - número de componentes mecânicos e de
ligações é mínimo
♦ O desenvolvimento do programa pode ser feito em
paralelo com a montagem dos equipamentos
♦ As alterações do automatismo só implicam alterações
no programa
♦ O espaço ocupado pelo autómato é constante e
independente da complexidade da lógica do
automatismo
♦ Não requer stocks de equipamento de reserva tão
elevados como nos sistemas por lógica cablada.
11. Introdução à automação industrial
OPERADOR
PARTE DE COMANDO
COMANDOS
SINALIZAÇÕES
PARTE OPERATIVA
INFORMAÇÃO
ACTUAÇÃO
SENSORES ACTUADORES
ENTRADAS SAÍDASENTRADAS SAÍDAS
ESTRUTURA DE UM AUTOMATISMO
12. AUTÓMATOS - HARDWARE
OBJECTIVOS
♦ OBTENÇÃO DE CONHECIMENTOS
ESSENCIAIS DA ESTRUTURA INTERNA
DE UM AUTÓMATO PROGRAMÁVEL
OBJECTIVOS
♦ OBTENÇÃO DE CONHECIMENTOS
ESSENCIAIS DA ESTRUTURA INTERNA
DE UM AUTÓMATO PROGRAMÁVEL
13. Autómatos - hardware
CONCEITO DE PLC
Um autómato programável industrial (PLCPLC:
Programmable Logic Controller)
É um equipamento electrónico,
Programável em linguagem não informática,
Concebido para controlar em tempo real processos
sequenciais
14. Autómatos - hardware
ESTRUTURA DE UM
AUTÓMATO PROGRAMÁVEL
• Os Controladores Lógicos
Programáveis (PLC's)
podem apresentar
aspectos físicos diferentes,
diferentes performances e
custos muito díspares; no
entanto, os seus
elementos constituintes
são fundamentalmente os
mesmos.
17. Autómatos - hardware
MEMÓRIA
É na memória que se encontra o
programa a ser executado pelo
autómato.
Quanto à sua tecnologia podem ser :
• RAM (Random Access Memory)
• EPROM (Erasable Programable Read Only
Memory)
• EEPROM (Electrically Erasable Programmable
Read Only Memory)
• FLASHRAM
18. Autómatos - hardware
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
• A fonte de alimentação tem por função fornecer as
tensões adequadas ao funcionamento do CPU
• Encontramos com grande frequência a equipar os
autómatos, fontes de alimentação comutadas.
Estas fontes reúnem entre outras as seguintes
características:
• Elevado rendimento
• Ocupam um pequeno volume
• Aceitam grandes variações na entrada
19. SELECÇÃO DE UMSELECÇÃO DE UM
AUTÓMATO PROGRAMÁVELAUTÓMATO PROGRAMÁVEL
OBJECTIVOS
♦Como seleccionar um autómato
programável
OBJECTIVOS
♦Como seleccionar um autómato
programável
20. Selecção de um autómato programável
SELECÇÃO DE UM AUTÓMATO
Quando se refere um autómato programável, é normal
caracterizá-lo pelo número de Entradas+Saídas lógicas
que este pode controlar.
2 FOTOCÉLULAS
3 BOTONEIRAS PARA COMANDOS
MANUAIS
1 SELECTOR MANUAL /AUTOMÁTICO
3 CONTACTORES A 220 AC
1 INTERRUPTORES DE SELEÇÃO
4 INDICADORES
3 FINS DE CURSO
2 TERMOESTÁTOS
2 VARIADORES DE VELOCIDADE (4-20mA.)
2 SENSORES PT100
2 DETECTORES INDUCTIVOS
4 VÁLVULAS.
1 SINALIZAÇÃO DE ALARME
1 EMERGÊNCIA
SOLUÇÃO
Um PLC com
16 E digitais
12 S digitais
2 E analógicas PT100
2 S analógicas 4-20 mA.
C200HS
21. Selecção de um autómato programável
APRESENTAÇÃO DE
UM AUTÓMATO
Compacto
Modular
22. AUTÓMATOS - SOFTWAREAUTÓMATOS - SOFTWARE
OBJECTIVOS
♦ Conhecer claramente as diferentes
áreas de memória de um autómato
programável, e suas características
OBJECTIVOS
♦ Conhecer claramente as diferentes
áreas de memória de um autómato
programável, e suas características
23. Autómatos - software
CONCEITO DE BIT/WORD
BITSBITS - Não são mais do que posições de memória nas
quais é possível reter uma informação lógica;
ligado/desligado, verdadeiro/falso, ON/OFF ou 1/0.
Ao conjunto de 16 bits chama-se WORDWORD (por vezes
também se designa por CANAL).
Nº BIT
(PESO)
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
msb lsb
24. Autómatos - software
ENDEREÇAMENTO
Nos autómatos OMRON os bits são endereçados pelo
número da word em que se encontram e pela posição
que ocupam nessa word
XXX . YY
NÚMERO DO CANAL
(REGISTO)
NÚMERO DO BIT
(RELÉ), ( ENTRE 00 E
15 )
25. Autómatos - software
RELÉS ESPECIAIS
Os autómatos programáveis tem uma
dada área de memória dedicada a relés
especiais. Dadas as funcionalidades
destes são bastante utilizados na
maioria dos programas.
Alguns dos relés especiais mais
relevantes:
NOME Ex: CPM1A Ex: CJ1M DESIGNAÇÃO
P_0_02s 254.01 CF103 0.02 second clock pulse bit
P_0_1s 255.00 CF100 0.1 second clock pulse bit
P_0_2s 255.01 CF101 0.2 second clock pulse bit
P_1min 254.00 CF104 1 minute clock pulse bit
P_1s 255.02 CF102 1.0 second clock pulse bit
P_CY 255.04 CF004 Carry (CY) Flag
P_EQ 255.06 CF006 Equals (EQ) Flag
P_First_Cycle 253.15 A200.11 First Cycle Flag
P_GT 255.05 CF000 Greater Than (GT) Flag
P_LT 255.07 CF005 Less Than (LT) Flag
P_Off 253.14 CF114 Always OFF Flag
P_On 253.13 CF113 Always ON Flag
ENDEREÇO
26. INICIAÇÃO À PROGRAMAÇÃOINICIAÇÃO À PROGRAMAÇÃO
DE AUTÓMATOSDE AUTÓMATOS
OBJECTIVOS
♦ Primeiro contacto com instruções
elementares de tratamento lógico
♦ Identificação de diferentes blocos lógicos,
num programa
OBJECTIVOS
♦ Primeiro contacto com instruções
elementares de tratamento lógico
♦ Identificação de diferentes blocos lógicos,
num programa
27. Iniciação à programação de autómatos
INSTRUÇÕES DE TRATAMENTO LÓGICO
Num esquema de contactos, temos a possibilidade de:
• colocar relés em série
• em paralelo
• operar com relés negados
• combinações entre estas hipóteses
28. Iniciação à programação de autómatos
INSTRUÇÕES BÁSICAS (LD, OUT, END )
LD
Iniciar uma linha lógica
ou bloco
END
Indica o fim do
programa
OUT
Transfere o resultado das
condições lógicas que
antecedem esta instrução para
o bit especificado.
29. Iniciação à programação de autómatos
Exemplo
Imaginemos um circuito controlado por um autómato cuja lógica
pretendida é a seguinte:
- O estado da saída 10.00 é dado pelo estado directo da entrada 0.00
LINGUAGEM DE
CONTACTOS
LISTA DE
INSTRUÇÕES
30. Iniciação à programação de autómatos
INSTRUÇÕES (AND, OR, NOT)
AND
Realiza um E
lógico com o bit
especificado
OR
Realiza um OU
lógico com o bit
especificado
NOT
Nega o estado do bit
ao qual está associado
31. Iniciação à programação de autómatos
Exemplo
Pretende-se implementar um circuito lógico que activa a
saída 10.00 do autómato, só se as entradas 0.00 e 0.01 e
0.02 estiverem activas (ON)
LINGUAGEM DE
CONTACTOS
LISTA DE
INSTRUÇÕES
32. Iniciação à programação de autómatos
Exemplo
Pretende-se implementar um circuito lógico que active
a saída 10.00 quando a entrada 0.01 estiver a OFF ou
quando as entradas 0.02 ou 0.00 estiverem a ON
LINGUAGEM DE
CONTACTOS
LISTA DE
INSTRUÇÕES
33. Iniciação à programação de autómatos
INSTRUÇÕES (AND LOAD, OR LOAD)
OR LOADOR LOAD
A instrução OR LOAD permite colocar em paralelo dois
blocos lógicos, ou seja, permite realizar um OU lógico
entre dois blocos.
AND LOADAND LOAD
A instrução AND LOAD permite colocar em série dois
blocos lógicos, ou seja, permite realizar um E lógico entre
dois blocos.
35. Iniciação à programação de autómatos
OR LOAD
NOTA: Uma instrução AND LD ou OR LD junta só dois blocos lógicos.
36. Iniciação à programação de autómatos
EXEMPLO DE APLICAÇÃO (uso de TR´s)
Aplicar o conceito de TR´s ao programa abaixo descrito.
TR0 TR1
37. Iniciação à programação de autómatos
On
Off
M
T
ENDEREÇOS COMENTÁRIOS
0.00 LIGAR SISTEMA
0.01 DESLIGAR SISTEMA
1.00 MOTOR TAPETE
EXERCÍCIOEXERCÍCIO 11EXERCÍCIOEXERCÍCIO 11
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
À ordem de arranque (On), o tapete deverá iniciar o seu movimento
( MT).
Este deve manter-se em funcionamento até ordem de paragem (Off).
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
À ordem de arranque (On), o tapete deverá iniciar o seu movimento
( MT).
Este deve manter-se em funcionamento até ordem de paragem (Off).
38. CONSOLA DE
PROGRAMAÇÃO
OBJECTIVOS
♦ Obter noções básicas sobre o
manuseamento da consola de
programação
OBJECTIVOS
♦ Obter noções básicas sobre o
manuseamento da consola de
programação
39. Consola de programação
CONSOLA DE PROGRAMAÇÃO
A consola de programação é cada vez mais uma
ferramenta do passado, utilizada apenas em
intervenções pouco complexas, no local da máquina.
Conforme a sua natureza, poderá
permitir a programação:
• Em linguagem mnemónica
• Linguagem de contactos,
• Logigrama
• Etc..
Há consolas mais sofisticadas que
permitem guardar e ler programas
gravados em suportes magnéticos,
e/ou programar memórias EPROM.
40. SOFTWARE PARASOFTWARE PARA
PROGRAMAÇÃO DE PLC´SPROGRAMAÇÃO DE PLC´S
Objectivos
♦ Introdução ao software de
programação (cx- programmer)
Objectivos
♦ Introdução ao software de
programação (cx- programmer)
41. Software para programação de plc´s
Software de Programação de Autómatos
Componente do CX Automation Suite
Conjunto de Softwares que recorrem ao
mesmo “núcleo” de Comunicações: - O CX-Server
O CX-Server gere as comunicações entre os
diversos Softwares e o Hardware (ex. PLCs)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
42. Software para programação de plc´s
Suporta os Autómatos:
– C1000H, C2000H
– C200H, C200HS, C200Halpha
– CQM1, CQM1H
– CPM1, CPM1A
– CPM2A, CPM2C
– CV
– SRM1
– CJ1H, CJ1G, CJ1M
– CS1H, CS1G
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
43. Software para programação de plc´s
• Sistema operativoSistema operativo
– Windows 95, Windows 98, Windows NT 4.0Windows 95, Windows 98, Windows NT 4.0
• HardwareHardware
– Processador: Pentium 133 MHz ou superior.Processador: Pentium 133 MHz ou superior.
– Memória: 32 Mb mínimo.Memória: 32 Mb mínimo.
– Disco duro: mínimo 100 Mb de espaço livre.Disco duro: mínimo 100 Mb de espaço livre.
– Leitor de CD-ROMLeitor de CD-ROM
– Placa Gráfica: resolução mínima de 800x600 pixeis (SVGA).Placa Gráfica: resolução mínima de 800x600 pixeis (SVGA).
• Sistema operativoSistema operativo
– Windows 2000, Windows MEWindows 2000, Windows ME
• HardwareHardware
– Processador: Pentium 150MHz ou superior.Processador: Pentium 150MHz ou superior.
– Memória: 64 Mb mínimo.Memória: 64 Mb mínimo.
– Disco duro: mínimo 100 Mb de espaço livre.Disco duro: mínimo 100 Mb de espaço livre.
– Leitor de CD-ROMLeitor de CD-ROM
– Placa Gráfica: resolução mínima de 800x600 pixeis (SVGA).Placa Gráfica: resolução mínima de 800x600 pixeis (SVGA).
REQUISITOS MÍNIMOS
44. Software para programação de plc´s
INTRODUÇÃO AO CX-PROGRAMMER
Como qualquer outra aplicação do
Windows, para executar o CX-
Programmer é utilizado o menu Start.
45. Software para programação de plc´s
INTRODUÇÃO AO CX-PROGRAMMER
Como qualquer outra
aplicação do Windows, para
executar o CX-Programmer é
utilizado o menu Start.
Ambiente de TrabalhoAmbiente de Trabalho
Para aceder à área de trabalho é necessário
criar um novo projecto ou abrir um já criado.
46. Software para programação de plc´s
INTRODUÇÃO AO CX-PROGRAMMER
BARRA DEBARRA DE
ÍCONESÍCONES
BARRA DE MENUBARRA DE MENU
JANELA DEJANELA DE
PROJECTOPROJECTO
VISUALIZAÇÃO DOVISUALIZAÇÃO DO
CONTEÚDO DASCONTEÚDO DAS
VARIÁVEIS (JANELA DEVARIÁVEIS (JANELA DE
VISUALIZAÇÃO)VISUALIZAÇÃO)
RESULTADO DARESULTADO DA
COMPILAÇÃO OUCOMPILAÇÃO OU
BUSCA (JANELA DEBUSCA (JANELA DE
RESULTADO)RESULTADO)
ÁREA DEÁREA DE
EDIÇÃOEDIÇÃO
47. Software para programação de plc´s
JANELA DE PROJECTO
PropriedadesPropriedades
do PLCdo PLC
Editor daEditor da
Tabela de E/STabela de E/S
Gestão dosGestão dos
Módulos deMódulos de
memória (sómemória (só
CV e CS1)CV e CS1)
Editor/MonitorEditor/Monitor
das áreas dedas áreas de
memóriamemória
Editor deEditor de
VariáveisVariáveis
LocaisLocais
Informação doInformação do
projectoprojecto
Editor deEditor de
VariáveisVariáveis
GlobaisGlobais
ConfiguraçãoConfiguração
do PLCdo PLC
VisualizaçãoVisualização
de errosde erros
Informação daInformação da
tarefatarefa
48. Iniciação à programação de autómatos
On
Off
M
T
ENDEREÇOS COMENTÁRIOS
0.00 LIGAR SISTEMA
0.01 DESLIGAR SISTEMA
1.00 MOTOR TAPETE
EXERCÍCIOEXERCÍCIO 22EXERCÍCIOEXERCÍCIO 22
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
• Utilizando a ferramenta de programação Cx-Programmer, editar o
programa feito no exercício anterior.
• Fazer a sua passagem para o autómato programável (PLC)
• Testar o seu funcionamento
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
• Utilizando a ferramenta de programação Cx-Programmer, editar o
programa feito no exercício anterior.
• Fazer a sua passagem para o autómato programável (PLC)
• Testar o seu funcionamento
51. Software para programação de plc´s
Exemplo: 3º Passo – Conclusão do programa
NOTA: A Instrução
END(01), é indispensável
para o funcionamento do
programa.
Versões mais recentes
do Cx-Programmer fazem
esta operação
automaticamente.
58. Software para programação de plc´s
Exemplo: 10º Passo – Eventuais correcções ao programa
Podemos fazer esta operação de
duas formas:
EmEm Off-LineOff-Line, efectuar as, efectuar as
correcções necessárias,correcções necessárias,
e voltar a transferire voltar a transferir
novamente o programanovamente o programa
para o PLC.para o PLC. NecessitaNecessita
fazer a paragem dafazer a paragem da
máquina.máquina.
Fazer a alteração doFazer a alteração do
programa no modo deprograma no modo de
““Edição On-LineEdição On-Line”.”. Não éNão é
necessário parar anecessário parar a
máquina.máquina.
59. Software para programação de plc´s
Exemplo: 11º Passo – Colocação do PLC em modo RUN
FIM doFIM do
EXERCÍCIOEXERCÍCIO
60. Iniciação à programação de autómatos
EXERCÍCIOEXERCÍCIO 33EXERCÍCIOEXERCÍCIO 33
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Foi acrescentado um cilindro pneumático para rejeição de peças defeituosas,
detectadas graças ao sensor existente.
•Em funcionamento, sempre que uma peça seja detectada como defeituosa, o cilindro
deverá avançar até actuar o fim de curso. O cilindro recua por si só assim que
desapareça o sinal de avanço.
•O tapete, só pára à ordem de paragem (Off).
•Se o cilindro estiver no processo de avanço, e o operador actuar o sinal de paragem
(Off), este deve recuar.
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Foi acrescentado um cilindro pneumático para rejeição de peças defeituosas,
detectadas graças ao sensor existente.
•Em funcionamento, sempre que uma peça seja detectada como defeituosa, o cilindro
deverá avançar até actuar o fim de curso. O cilindro recua por si só assim que
desapareça o sinal de avanço.
•O tapete, só pára à ordem de paragem (Off).
•Se o cilindro estiver no processo de avanço, e o operador actuar o sinal de paragem
(Off), este deve recuar.
MT
Sensor
Cilindro
Fim Curso
PEÇAS
REJEITADAS
PEÇAS
OK
On
Off ENDEREÇOS COMENTÁRIOS
0.00 LIGAR SISTEMA
0.01 DESLIGAR SISTEMA
0.02 SENSOR DA ZONA DE INSPECÇÃO
0.03 CILINDRO À FRENTE
1.00 MOTOR TAPETE
1.01 CILINDRO REJEIÇÃO DE PEÇAS
61. FUNÇÕES DEFUNÇÕES DE
ENCRAVAMENTOENCRAVAMENTO
OBJECTIVOS
♦ Análise de funções de encravamento e sua aplicação
♦ Estudo da função interlock no encravamento de relés
OBJECTIVOS
♦ Análise de funções de encravamento e sua aplicação
♦ Estudo da função interlock no encravamento de relés
62. Funções de encravamento
INSTRUÇÃO KEEP(11)
A instrução KEEP(11), permite definir um relé como biestável, sendo o
seu estado definido por duas condições lógicas; uma de SET e outra de
RESET.
• O relé especificado na instrução ficará activo desde que a
condição de SET tenha tomado o valor ON.
• O relé só desactivará quando existir um valor ON na condição
de RESET.
NOTA: Caso haja
simultaneidade das duas
condições a ON, é a
condição de RESET a
predominante.
63. Funções de encravamento
INSTRUÇÃO SET E RESET
Em alternativa à instrução KEEP(11) que congrega as condições de
activação e desactivação de um bit, existem duas instruções que
permitem manipular o estado de um bit, em circunstâncias semelhantes.
Essas instruções são SET e RESET.
64. Funções de encravamento
CX-PROGRAMMER – INSTRUÇÕES
AVANÇADAS
Determinadas instruções não podem ser acedidas directamente, e são
tratadas como funções avançadas, é o caso dos Temporizadores,
Contadores, etc.
Neste grupo inserem-se também as funções KEEP e SET/RESET
Estas funções podem ser
acedidas pelo seu código
(número que se encontra dentro
de parêntesis – Ex: KEEP(11))
ou directamente pelo seu nome.
65. Funções de encravamento
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Objectivo - Edição instruções avançadas no Cx-Programmer
A título de exemplo, vamos seguir passo a passo a inserção da
função KEEP(11).
Pág. 96Pág. 96
1º Passo
66. Funções de encravamento
2º Passo
Número de operandos
necessários para a função
em causa.
Descrição
Tipo de dado requerido
para esse operando
FIMFIM
EXEMPLOEXEMPLO
67. Iniciação à programação de autómatos
EXERCÍCIOEXERCÍCIO 44EXERCÍCIOEXERCÍCIO 44
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Resolver o mesmo exercício da fase anterior, mas recorrendo agora às
funções de encravamento.
•A titulo meramente didáctico, utilizar as funções SET e RSET para o
controlo do cilindro, e a função KEEP para o motor do tapete.
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Resolver o mesmo exercício da fase anterior, mas recorrendo agora às
funções de encravamento.
•A titulo meramente didáctico, utilizar as funções SET e RSET para o
controlo do cilindro, e a função KEEP para o motor do tapete.
MT
Sensor
Cilindro
Fim Curso
PEÇAS
REJEITADAS
PEÇAS
OK
On
Off
ENDEREÇOS COMENTÁRIOS
0.00 LIGAR SISTEMA
0.01 DESLIGAR SISTEMA
0.02 SENSOR DA ZONA DE INSPECÇÃO
0.03 CILINDRO À FRENTE
1.00 MOTOR TAPETE
1.01 CILINDRO REJEIÇÃO DE PEÇAS
68. Funções de encravamento
INSTRUÇÃO INTERLOCK
A instrução INTERLOCK (IL(02)) está sempre associada à instrução
INTERLOCK CLEAR (ILC(03)), sendo esta última sempre antecedida
pela primeira.
• A instrução INTERLOCK é sempre antecedida de uma
condição lógica que define a actuação da instrução IL(02).
• Quando o resultado da condição lógica que antecede IL(02) é
OFF, todas as instruções OUT contidas entre esta instrução e
a instrução ILC(03) tomam o estado OFF, independentemente
do estado das condições que lhes dão origem
• A todos os temporizadores é feito o reset.
• Se a condição que antecede a instrução IL(02) estiver a ON, a
parte do programa entre IL(02) e ILC(03) não é afectada.
Podem usar-se várias funções IL(02) com uma só
função ILC(03)
ATENÇÃO: Os relés encravados por funções KEEP(11) não
são afectados por esta instrução.
69. Funções de encravamento
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Objectivo – Análise da função INTERLOCK
O programa que se segue, tem activa apenas a saída 010.02, embora todas elas (010.02,
010.00, 010.01) tenham condições lógicas para tal.
A diferença está nas condições de INTERLOK.
70. Iniciação à programação de autómatos
EXERCÍCIOEXERCÍCIO 55EXERCÍCIOEXERCÍCIO 55
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•As peças são agora sujeitas a inspecção visual pelo operador.
•À ordem de arranque (On), o tapete iniciará o seu funcionamento parando assim que a foto-
célula detecte a presença da peça.
•Uma vez inspeccionada a peça pelo operador o processo prossegue assim que este actue
novamente na ordem de arranque (On).
•Para fazer a detecção do defeito o operador não necessita pegar na peça, ou seja se a peça não
tiver defeito não chega a sair do tapete e continua caminho assim que o operador dê ordem para
continuar (On).
•O processo repete-se assim que chegue nova peça à zona de inspecção.
•À ordem de paragem (Off) todo o processo deverá parar.
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•As peças são agora sujeitas a inspecção visual pelo operador.
•À ordem de arranque (On), o tapete iniciará o seu funcionamento parando assim que a foto-
célula detecte a presença da peça.
•Uma vez inspeccionada a peça pelo operador o processo prossegue assim que este actue
novamente na ordem de arranque (On).
•Para fazer a detecção do defeito o operador não necessita pegar na peça, ou seja se a peça não
tiver defeito não chega a sair do tapete e continua caminho assim que o operador dê ordem para
continuar (On).
•O processo repete-se assim que chegue nova peça à zona de inspecção.
•À ordem de paragem (Off) todo o processo deverá parar.
MT
Sensor
PEÇAS
REJEITADAS
PEÇAS
OK
On
Off
ENDEREÇOS COMENTÁRIOS
0.00 LIGAR SISTEMA
0.01 DESLIGAR SISTEMA
0.02 SENSOR DA ZONA DE INSPECÇÃO
1.00 MOTOR TAPETE
71. FUNÇÕES DE
DIFERENCIAÇÃO
OBJECTIVOS
• Compreensão do funcionamento
das funções diferenciais
• Aplicação pratica destas funções
• Exercício de aplicação das
funções DIFD e DIFU
OBJECTIVOS
• Compreensão do funcionamento
das funções diferenciais
• Aplicação pratica destas funções
• Exercício de aplicação das
funções DIFD e DIFU
72. Funções de diferenciação
INSTRUÇÕES DIFU(13) E DIFD(14)
Ao tentar resolver o problema anterior, deparamo-nos com algumas
dificuldades.
Dificuldades essas que se compadecem com o facto de existirem
condições de SET e RESET simultaneamente para a mesma saída, como
é o caso que se segue:
?
73. Funções de diferenciação
INSTRUÇÃO DIFU(13)
A instrução DIFU(13) permite activar um relé durante um ciclo de scan,
sempre que a condição lógica que antecede a instrução, transita do
estado OFF para ON.
74. Funções de diferenciação
INSTRUÇÃO DIFD(14)
A função DIFD(14) permite activar um relé durante um ciclo de scan,
sempre que a condição lógica que antecede a instrução, transita de um
estado ON para OFF.
75. Iniciação à programação de autómatos
EXERCÍCIOEXERCÍCIO 66EXERCÍCIOEXERCÍCIO 66
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Resolver o problema anterior, recorrendo às funções de diferenciação.
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Resolver o problema anterior, recorrendo às funções de diferenciação.
MT
Sensor
PEÇAS
REJEITADAS
PEÇAS
OK
On
Off
ENDEREÇOS COMENTÁRIOS
0.00 LIGAR SISTEMA
0.01 DESLIGAR SISTEMA
0.02 SENSOR DA ZONA DE INSPECÇÃO
1.00 MOTOR TAPETE
W0.00 DIFU DO SENSOR DA ZONA DE INSPECÇÃO
76. Iniciação à programação de autómatos
EXERCÍCIOEXERCÍCIO 77EXERCÍCIOEXERCÍCIO 77
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Pretende-se minimizar os tempos de paragem do tapete para inspecção.
•Mantendo todas as funcionalidades do exercício anterior, pretende-se que sempre que o
operador retire uma peça defeituosa do tapete este inicie a marcha automaticamente sem recurso
à ordem de arranque (On).
•Nas situações de peça OK, mantém-se a necessidade de ordem de arranque pelo operador.
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Pretende-se minimizar os tempos de paragem do tapete para inspecção.
•Mantendo todas as funcionalidades do exercício anterior, pretende-se que sempre que o
operador retire uma peça defeituosa do tapete este inicie a marcha automaticamente sem recurso
à ordem de arranque (On).
•Nas situações de peça OK, mantém-se a necessidade de ordem de arranque pelo operador.
MT
Sensor
PEÇAS
REJEITADAS
PEÇAS
OK
On
Off
ENDEREÇOS COMENTÁRIOS
0.00 LIGAR SISTEMA
0.01 DESLIGAR SISTEMA
0.02 SENSOR DA ZONA DE INSPECÇÃO
1.00 MOTOR TAPETE
W0.00 DIFU DO SENSOR DA ZONA DE INSPECÇÃO
W0.01 DIFD DO SENSOR DA ZONA DE INSPECÇÃO
77. TEMPORIZADORES E
CONTADORES
OBJECTIVOS
♦Estudo de funções de temporização e contagem.
♦Tratamento de símbolos no cx-programmer.
♦Seccionamento de programas no cx-programmer.
♦Conceito de variáveis globais e locais. Sua definição
no cx-programmer.
OBJECTIVOS
♦Estudo de funções de temporização e contagem.
♦Tratamento de símbolos no cx-programmer.
♦Seccionamento de programas no cx-programmer.
♦Conceito de variáveis globais e locais. Sua definição
no cx-programmer.
78. Temporizadores e contadores
TEMPORIZADORES TIM e TIMH(15)
A instrução TIM permite definir um temporizador de atraso à operação com
a precisão de 0.1 segundo podendo este ter um alcance máximo de 999.9
segundos.
O valor de PRESET (tempo inicial) pode ser especificado por uma
constante ou pelo conteúdo de uma word.
Associado a cada temporizador existe um contacto TIM N (sendo N o
número do temporizador).
79. Temporizadores e contadores
TEMPORIZADORES TIM e TIMH(15)
A instrução TIM é sempre antecedida por uma condição lógica, que estando a ON activa o
temporizador
Este começa a decrementar o tempo pré-seleccionado e quando atinge o zero, fecha o contacto
TIM N
Se a condição lógica passar a OFF, implica o RESET do temporizador e consequentemente a
abertura do contacto TIM N.
81. Temporizadores e contadores
EXEMPLOS TÍPICOS
Como já foi visto o máximo admitido pelo temporizador é o
valor #9999, correspondente a 999,9 segundos.
E quando se pretende um valor superior?E quando se pretende um valor superior?
Temporizadores em cascataTemporizadores em cascata
82. Temporizadores e contadores
EXEMPLOS TÍPICOS
Como fazer um atraso à desoperação?Como fazer um atraso à desoperação?
Temporizadores, atraso àTemporizadores, atraso à
desoperaçãodesoperação
83. Temporizadores e contadores
EXEMPLOS TÍPICOS
É possível implementar um flip flop com um
período de oscilação e um duty-cycle variável.
Como?Como?
Temporizadores, flip flopTemporizadores, flip flop
84. Temporizadores e contadores
CONFIGURAÇÃO DA FUNÇÃO TIMH(15)
Para programar a instrução TIMH(15) é necessário usar a FUNÇÃO com
código 15.
Esta instrução permite implementar um temporizador idêntico ao
implementado pela instrução TIM, com a diferença de que este tem uma
precisão de 0.01 segundo e um alcance máximo de 99.99 segundos
O contacto deste temporizador tem a designação TIM N tal como na
instrução TIM.
85. Iniciação à programação de autómatos
EXERCÍCIOEXERCÍCIO 88EXERCÍCIOEXERCÍCIO 88
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Por exigência de funcionamento do sistema a jusante deste processo, foi estabelecido um
tempo máximo de 5 segundos para a tarefa de inspecção.
•Durante a inspecção, se nenhuma das condições já existentes se verificar (retirar peça, ou
ordem de seguir On) o sistema avançará automaticamente ao fim de 5 segundos
independentemente do estado da peça.
NOTA: Trabalhar a partir do último programa feito.
Descrição do pretendido:Descrição do pretendido:
•Por exigência de funcionamento do sistema a jusante deste processo, foi estabelecido um
tempo máximo de 5 segundos para a tarefa de inspecção.
•Durante a inspecção, se nenhuma das condições já existentes se verificar (retirar peça, ou
ordem de seguir On) o sistema avançará automaticamente ao fim de 5 segundos
independentemente do estado da peça.
NOTA: Trabalhar a partir do último programa feito.
MT
Sensor
PEÇAS
REJEITADAS
PEÇAS
OK
On
Off
ENDEREÇOS COMENTÁRIOS
0.00 LIGAR SISTEMA
0.01 DESLIGAR SISTEMA
0.02 SENSOR DA ZONA DE INSPECÇÃO
1.00 MOTOR TAPETE
T0000 TEMPO MÁX PARA A INSPECÇÃO