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TRATAMENTO DE EFLUENTES
E REÚSO DA ÁGUA
Alan Alflen
Weliton Guerini.
TRATAMENTO PRELIMINAR
Constituído unicamente por processos físicos. Nesta
etapa, é feita a remoção dos materiais em suspensão,
(gradeamento desarenação).
Têm pôr objetivo reter o material sólido grosseiro
em suspensão no efluente.
As principais finalidades do gradeamento são:
proteção dos dispositivos de transporte dos efluentes
(bombas e tubulações); proteção das unidades de
tratamento subsequentes e proteção dos corpos
receptores.
Gradeamento
Desarenação
As finalidades básicas da remoção de areia são:
evitar abrasão nos equipamentos e tubulações;
eliminar ou reduzir a possibilidade de obstrução em
tubulações, tanques, orifícios, sifões, e facilitar o
transporte do líquido, principalmente a transferência
de lodo, em suas diversas fases.
TRATAMENTO PRIMÁRIO
O tratamento primário é constituído unicamente por
processos físico-químicos. Nesta etapa procede-se a
equalização e neutralização da carga do efluente a partir de um
tanque de equalização e adição de produtos químicos.
Seguidamente, ocorre a separação de partículas líquidas ou
sólidas através de processos de floculação e sedimentação,
utilizando floculadores e decantador.
Floculação
O processo de coagulação, ou floculação, consiste na
adição de produtos químicos que promovem a aglutinação e o
agrupamento das partículas a serem removidas, tornando o
peso especifico das mesmas maior que o da água, facilitando a
decantação.
Decantação Primária
Esta etapa consiste na separação sólido (lodo) – líquido
(efluente bruto) por meio da sedimentação das partículas
sólidas.
Os tanques de decantação podem ser circulares ou
retangulares. Os efluentes fluem vagarosamente através dos
decantadores, permitindo que os sólidos em suspensão, que
apresentam densidade maior do que a do líquido circundante,
sedimentem gradualmente no fundo.
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
Etapa na qual ocorre a remoção da matéria orgânica, por
meio de reações bioquímicas. Os processos
podem ser Aeróbicos ou Anaeróbicos.
Os processos Aeróbios simulam o processo natural de
decomposição, com eficiência no tratamento
de partículas finas em suspensão.
O oxigênio é obtido por aeração mecânica (agitação) ou
por insuflação de ar. Já os Anaeróbios consistem na
estabilização de resíduos feita pela ação de micro-organismos,
na ausência de ar ou oxigênio elementar.
O tratamento pode ser referido como fermentação
mecânica.
Sistemas Anaeróbios
Sistema anaeróbios são adequados
para industrias que geram efluentes sem
grandes variações em suas
características, ex:
– Cervejeiras.
– Molho de Tomate.
– Refrigerantes.
• Em geral, no que diz respeito a
remoção de carga orgânica, tem eficiência
média e devem ser complementados.
• Tem custos de implantação e
operação inferiores aos sistemas aeróbios.
Sistemas Aeróbios
Sistema são adequados a quase todos os tipos
de efluentes, e
dentre os tipos de sistemas aeróbios podemos
citar:
– Lagoas Aeradas
– Valos de Oxidação
– Dispositivos de Lodos Ativados
Lodos Ativados
É o método mais utilizado mundialmente para remoção
de carga orgânica dos efluentes.
– Foi desenvolvido na Inglaterra por Arden e Lockett
em 1914 sendo composto basicamente por duas unidades:
tanque de aeração e decantador.
TRATAMENTO TERCIÁRIO
O tratamento terciário pode ser empregado com a
finalidade de se conseguir remoções adicionais de
poluentes em águas residuárias, antes de sua descarga no
corpo receptor e/ ou para recirculação em sistema fechado.
Essa operação é também chamada de “polimento”.
Tratamento Secundário
Objetivo: remoção de matéria orgânica dissolvida e da matéria
orgânica em suspensão não removida no tratamento primário.
Está em vigor, desde o dia 17 de março de 2005, a
Resolução
n° 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
que, ao revogar a Portaria 020/86, reclassificou os corpos
d’água e definiu novos padrões de lançamento de efluentes.
A Resolução aperta o cerco contra atividades industriais
potencialmente poluidoras e prevê, com base na Lei de Crimes
Ambientais (nº 9605), pena de prisão para os administradores
de empresas e Responsáveis Técnicos que não observarem os
padrões das cargas poluidoras.
RESOLUÇÃO N° 357 (CONAMA)
Art. 46. O responsável por fontes potencial ou
efetivamente poluidoras das águas deve apresentar ao órgão
ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano,
declaração de carga poluidora, referente ao ano civil anterior,
subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo
responsável técnico devidamente habilitado, acompanhada da
respectiva anotação de Responsabilidade Técnica.
§ 1º A declaração referida neste artigo conterá, entre
outros dados, a caracterização qualitativa e quantitativa de
seus efluentes, baseada em amostragem representativa dos
mesmos, o estado de manutenção dos equipamentos e
dispositivos de controle da poluição.
§ 2o O órgão ambiental competente poderá estabelecer
critérios e formas para apresentação da declaração mencionada
nesse artigo, inclusive, dispensando-a se for o caso para
empreendimentos de menor potencial poluidor.
Art. 47. Equiparam-se a perito, os responsáveis
técnicos que elaborem estudos e pareceres apresentados
aos órgãos ambientais.
Art. 48. O não cumprimento ao disposto nesta
Resolução sujeitará os infratores, entre outras, às sanções
previstas na Lei no 9.605, de 12/02/1998 – Lei de Crimes
Ambientais.
REÚSO DA ÁGUA COMO UMA PRÁTICA DE
SUSTENTABILIDADE
O conceito de uso eficiente de água inclui qualquer
medida que reduza a quantidade que se utiliza por
unidade de qualquer atividade, e que favoreça a
manutenção e a melhoria da qualidade da água.
Este uso eficiente está relacionado a outros
conceitos de manejo atual dos recursos ambientais,
sendo básico para o desenvolvimento sustentável e
assegurando que haja recursos suficientes para as
gerações futuras.
Implantar técnicas ambientais que ajudam o
desenvolvimento humano em sua vivência sustentável
é um dos únicos caminhos que resta à atual sociedade.
Ao se pensar em aplicar uma nova técnica deve‐se
primeiramente avaliar á relação custo x benefício que se pode
alcançar com práticas de cunho sustentável.
A implementação de técnicas que visam à reutilização da
água é uma das opções mais inteligentes para racionalização dos
recursos hídricos, sendo uma ação totalmente engajada na
sustentabilidade, que por consequência retorna na forma de custo
x beneficio, quando se pensa em escassez de água, má
distribuição, recursos hídricos finitos, manutenção do ciclo
produtivo agroindustrial.
O reúso é uma das possibilidades de compromisso
para reversão do quadro de escassez, sendo uma das
maneiras de unir comprometimento social e ambiental”.
O reúso é uma ferramenta de extrema importância na
busca de controle de perdas e desperdícios, diminuição
dos elevados volumes de efluentes produzidos e do
consumo de água, a demanda crescente tem exigido um
reúso planejado, mais racional e eficiente, a fim de
garantir a conservação dos recursos e acrescentar
vantagem econômica.
A demanda de água para a produção de alimentos vem
aumentando progressivamente, e uma das principais
alternativas de reúso se aplica na agricultura.
A utilização de efluente tratado na irrigação auxilia a
diminuição dos grandes volumes gerados e que seriam
descartados diretamente nos corpos hídricos, racionalizam o
uso da água potável.
O uso de efluentes para abastecer o setor industrial com água
de reúso tem como objetivo fins benéficos, pois pressupõe a
utilização de uma água de qualidade inferior à potável, mas
que seria descartada sem qualquer utilização, e que se constitui
uma alternativa mais verossímil para que sejam satisfeitas
demandas menos restritivas quanto à potabilidade e qualidade.
Além de diminuir o desperdício, o reúso tem a capacidade
potencial de reduzir a emissão de poluentes industriais aos corpos
hídricos.
Os usos industriais com maior potencial de
aproveitamento de águas de reúso são os seguintes: torres de
resfriamento; caldeiras; construção civil, para cura de
concreto, compactação do solo e irrigação de áreas verdes.
Para a empresa em questão, o reúso seria o principal
meio de aproveitamento de um recurso que seria
desperdiçado e que possui um elevado custo.
Assim, perante as alternativas tão eficazes e simples de
reutilização dos recursos hídricos que são perdidos, o
elemento chave é o planejamento e a ação do homem para
tornar estas alternativas viáveis e aplicáveis, garantindo a
evolução das necessidades de água nos diferentes setores
de atividades que geram o desenvolvimento
sócio‐econômico nacional e regional.
REFERÊNCIAS
WEBER, C.C.; CYBIS, F.L.; BEAL, L.L. Reúso da água como
ferrramenta de revitalização de uma estação de tratamento de
efluentes. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de
Janeiro, v. 15, n. 2, p. 119‐128, abr./jun. 2010.
TELLES, A.D; COSTA, G.P.H.R; Reúso da água: Conceitos,
teorias e práticas.1.ed. São Paulo: Blucher, 2007.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução n° 357,
de 17 de maço de 2005. Disponível em
<www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf>
Guia_do_Tratamento_de_Efluentes_-_Tera_Ambiental-
www.teraambiental.com.br/
Muito Obrigado !
“ O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a
Dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos’’.
Albert Schweitzer’’.

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Tratamento de efluentes e reúso da água

  • 1. TRATAMENTO DE EFLUENTES E REÚSO DA ÁGUA Alan Alflen Weliton Guerini.
  • 2.
  • 3.
  • 4. TRATAMENTO PRELIMINAR Constituído unicamente por processos físicos. Nesta etapa, é feita a remoção dos materiais em suspensão, (gradeamento desarenação).
  • 5. Têm pôr objetivo reter o material sólido grosseiro em suspensão no efluente. As principais finalidades do gradeamento são: proteção dos dispositivos de transporte dos efluentes (bombas e tubulações); proteção das unidades de tratamento subsequentes e proteção dos corpos receptores. Gradeamento
  • 6. Desarenação As finalidades básicas da remoção de areia são: evitar abrasão nos equipamentos e tubulações; eliminar ou reduzir a possibilidade de obstrução em tubulações, tanques, orifícios, sifões, e facilitar o transporte do líquido, principalmente a transferência de lodo, em suas diversas fases.
  • 7.
  • 8.
  • 9. TRATAMENTO PRIMÁRIO O tratamento primário é constituído unicamente por processos físico-químicos. Nesta etapa procede-se a equalização e neutralização da carga do efluente a partir de um tanque de equalização e adição de produtos químicos. Seguidamente, ocorre a separação de partículas líquidas ou sólidas através de processos de floculação e sedimentação, utilizando floculadores e decantador.
  • 10. Floculação O processo de coagulação, ou floculação, consiste na adição de produtos químicos que promovem a aglutinação e o agrupamento das partículas a serem removidas, tornando o peso especifico das mesmas maior que o da água, facilitando a decantação.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Decantação Primária Esta etapa consiste na separação sólido (lodo) – líquido (efluente bruto) por meio da sedimentação das partículas sólidas. Os tanques de decantação podem ser circulares ou retangulares. Os efluentes fluem vagarosamente através dos decantadores, permitindo que os sólidos em suspensão, que apresentam densidade maior do que a do líquido circundante, sedimentem gradualmente no fundo.
  • 14.
  • 15.
  • 16. TRATAMENTO SECUNDÁRIO Etapa na qual ocorre a remoção da matéria orgânica, por meio de reações bioquímicas. Os processos podem ser Aeróbicos ou Anaeróbicos. Os processos Aeróbios simulam o processo natural de decomposição, com eficiência no tratamento de partículas finas em suspensão. O oxigênio é obtido por aeração mecânica (agitação) ou por insuflação de ar. Já os Anaeróbios consistem na estabilização de resíduos feita pela ação de micro-organismos, na ausência de ar ou oxigênio elementar. O tratamento pode ser referido como fermentação mecânica.
  • 17. Sistemas Anaeróbios Sistema anaeróbios são adequados para industrias que geram efluentes sem grandes variações em suas características, ex: – Cervejeiras. – Molho de Tomate. – Refrigerantes. • Em geral, no que diz respeito a remoção de carga orgânica, tem eficiência média e devem ser complementados. • Tem custos de implantação e operação inferiores aos sistemas aeróbios.
  • 18. Sistemas Aeróbios Sistema são adequados a quase todos os tipos de efluentes, e dentre os tipos de sistemas aeróbios podemos citar: – Lagoas Aeradas – Valos de Oxidação – Dispositivos de Lodos Ativados
  • 19.
  • 20. Lodos Ativados É o método mais utilizado mundialmente para remoção de carga orgânica dos efluentes. – Foi desenvolvido na Inglaterra por Arden e Lockett em 1914 sendo composto basicamente por duas unidades: tanque de aeração e decantador.
  • 21.
  • 22.
  • 23. TRATAMENTO TERCIÁRIO O tratamento terciário pode ser empregado com a finalidade de se conseguir remoções adicionais de poluentes em águas residuárias, antes de sua descarga no corpo receptor e/ ou para recirculação em sistema fechado. Essa operação é também chamada de “polimento”.
  • 24. Tratamento Secundário Objetivo: remoção de matéria orgânica dissolvida e da matéria orgânica em suspensão não removida no tratamento primário.
  • 25.
  • 26. Está em vigor, desde o dia 17 de março de 2005, a Resolução n° 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que, ao revogar a Portaria 020/86, reclassificou os corpos d’água e definiu novos padrões de lançamento de efluentes. A Resolução aperta o cerco contra atividades industriais potencialmente poluidoras e prevê, com base na Lei de Crimes Ambientais (nº 9605), pena de prisão para os administradores de empresas e Responsáveis Técnicos que não observarem os padrões das cargas poluidoras. RESOLUÇÃO N° 357 (CONAMA)
  • 27. Art. 46. O responsável por fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas deve apresentar ao órgão ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano, declaração de carga poluidora, referente ao ano civil anterior, subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico devidamente habilitado, acompanhada da respectiva anotação de Responsabilidade Técnica.
  • 28. § 1º A declaração referida neste artigo conterá, entre outros dados, a caracterização qualitativa e quantitativa de seus efluentes, baseada em amostragem representativa dos mesmos, o estado de manutenção dos equipamentos e dispositivos de controle da poluição.
  • 29. § 2o O órgão ambiental competente poderá estabelecer critérios e formas para apresentação da declaração mencionada nesse artigo, inclusive, dispensando-a se for o caso para empreendimentos de menor potencial poluidor.
  • 30. Art. 47. Equiparam-se a perito, os responsáveis técnicos que elaborem estudos e pareceres apresentados aos órgãos ambientais.
  • 31. Art. 48. O não cumprimento ao disposto nesta Resolução sujeitará os infratores, entre outras, às sanções previstas na Lei no 9.605, de 12/02/1998 – Lei de Crimes Ambientais.
  • 32. REÚSO DA ÁGUA COMO UMA PRÁTICA DE SUSTENTABILIDADE
  • 33. O conceito de uso eficiente de água inclui qualquer medida que reduza a quantidade que se utiliza por unidade de qualquer atividade, e que favoreça a manutenção e a melhoria da qualidade da água. Este uso eficiente está relacionado a outros conceitos de manejo atual dos recursos ambientais, sendo básico para o desenvolvimento sustentável e assegurando que haja recursos suficientes para as gerações futuras.
  • 34. Implantar técnicas ambientais que ajudam o desenvolvimento humano em sua vivência sustentável é um dos únicos caminhos que resta à atual sociedade.
  • 35. Ao se pensar em aplicar uma nova técnica deve‐se primeiramente avaliar á relação custo x benefício que se pode alcançar com práticas de cunho sustentável. A implementação de técnicas que visam à reutilização da água é uma das opções mais inteligentes para racionalização dos recursos hídricos, sendo uma ação totalmente engajada na sustentabilidade, que por consequência retorna na forma de custo x beneficio, quando se pensa em escassez de água, má distribuição, recursos hídricos finitos, manutenção do ciclo produtivo agroindustrial.
  • 36. O reúso é uma das possibilidades de compromisso para reversão do quadro de escassez, sendo uma das maneiras de unir comprometimento social e ambiental”. O reúso é uma ferramenta de extrema importância na busca de controle de perdas e desperdícios, diminuição dos elevados volumes de efluentes produzidos e do consumo de água, a demanda crescente tem exigido um reúso planejado, mais racional e eficiente, a fim de garantir a conservação dos recursos e acrescentar vantagem econômica.
  • 37. A demanda de água para a produção de alimentos vem aumentando progressivamente, e uma das principais alternativas de reúso se aplica na agricultura. A utilização de efluente tratado na irrigação auxilia a diminuição dos grandes volumes gerados e que seriam descartados diretamente nos corpos hídricos, racionalizam o uso da água potável.
  • 38.
  • 39. O uso de efluentes para abastecer o setor industrial com água de reúso tem como objetivo fins benéficos, pois pressupõe a utilização de uma água de qualidade inferior à potável, mas que seria descartada sem qualquer utilização, e que se constitui uma alternativa mais verossímil para que sejam satisfeitas demandas menos restritivas quanto à potabilidade e qualidade. Além de diminuir o desperdício, o reúso tem a capacidade potencial de reduzir a emissão de poluentes industriais aos corpos hídricos.
  • 40. Os usos industriais com maior potencial de aproveitamento de águas de reúso são os seguintes: torres de resfriamento; caldeiras; construção civil, para cura de concreto, compactação do solo e irrigação de áreas verdes. Para a empresa em questão, o reúso seria o principal meio de aproveitamento de um recurso que seria desperdiçado e que possui um elevado custo.
  • 41.
  • 42. Assim, perante as alternativas tão eficazes e simples de reutilização dos recursos hídricos que são perdidos, o elemento chave é o planejamento e a ação do homem para tornar estas alternativas viáveis e aplicáveis, garantindo a evolução das necessidades de água nos diferentes setores de atividades que geram o desenvolvimento sócio‐econômico nacional e regional.
  • 43. REFERÊNCIAS WEBER, C.C.; CYBIS, F.L.; BEAL, L.L. Reúso da água como ferrramenta de revitalização de uma estação de tratamento de efluentes. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 119‐128, abr./jun. 2010. TELLES, A.D; COSTA, G.P.H.R; Reúso da água: Conceitos, teorias e práticas.1.ed. São Paulo: Blucher, 2007. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução n° 357, de 17 de maço de 2005. Disponível em <www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf> Guia_do_Tratamento_de_Efluentes_-_Tera_Ambiental- www.teraambiental.com.br/
  • 44. Muito Obrigado ! “ O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a Dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos’’. Albert Schweitzer’’.