5. Têm pôr objetivo reter o material sólido grosseiro
em suspensão no efluente.
As principais finalidades do gradeamento são:
proteção dos dispositivos de transporte dos efluentes
(bombas e tubulações); proteção das unidades de
tratamento subsequentes e proteção dos corpos
receptores.
Gradeamento
6. Desarenação
As finalidades básicas da remoção de areia são:
evitar abrasão nos equipamentos e tubulações;
eliminar ou reduzir a possibilidade de obstrução em
tubulações, tanques, orifícios, sifões, e facilitar o
transporte do líquido, principalmente a transferência
de lodo, em suas diversas fases.
7.
8.
9. TRATAMENTO PRIMÁRIO
O tratamento primário é constituído unicamente por
processos físico-químicos. Nesta etapa procede-se a
equalização e neutralização da carga do efluente a partir de um
tanque de equalização e adição de produtos químicos.
Seguidamente, ocorre a separação de partículas líquidas ou
sólidas através de processos de floculação e sedimentação,
utilizando floculadores e decantador.
10. Floculação
O processo de coagulação, ou floculação, consiste na
adição de produtos químicos que promovem a aglutinação e o
agrupamento das partículas a serem removidas, tornando o
peso especifico das mesmas maior que o da água, facilitando a
decantação.
11.
12.
13. Decantação Primária
Esta etapa consiste na separação sólido (lodo) – líquido
(efluente bruto) por meio da sedimentação das partículas
sólidas.
Os tanques de decantação podem ser circulares ou
retangulares. Os efluentes fluem vagarosamente através dos
decantadores, permitindo que os sólidos em suspensão, que
apresentam densidade maior do que a do líquido circundante,
sedimentem gradualmente no fundo.
14.
15.
16. TRATAMENTO SECUNDÁRIO
Etapa na qual ocorre a remoção da matéria orgânica, por
meio de reações bioquímicas. Os processos
podem ser Aeróbicos ou Anaeróbicos.
Os processos Aeróbios simulam o processo natural de
decomposição, com eficiência no tratamento
de partículas finas em suspensão.
O oxigênio é obtido por aeração mecânica (agitação) ou
por insuflação de ar. Já os Anaeróbios consistem na
estabilização de resíduos feita pela ação de micro-organismos,
na ausência de ar ou oxigênio elementar.
O tratamento pode ser referido como fermentação
mecânica.
17. Sistemas Anaeróbios
Sistema anaeróbios são adequados
para industrias que geram efluentes sem
grandes variações em suas
características, ex:
– Cervejeiras.
– Molho de Tomate.
– Refrigerantes.
• Em geral, no que diz respeito a
remoção de carga orgânica, tem eficiência
média e devem ser complementados.
• Tem custos de implantação e
operação inferiores aos sistemas aeróbios.
18. Sistemas Aeróbios
Sistema são adequados a quase todos os tipos
de efluentes, e
dentre os tipos de sistemas aeróbios podemos
citar:
– Lagoas Aeradas
– Valos de Oxidação
– Dispositivos de Lodos Ativados
19.
20. Lodos Ativados
É o método mais utilizado mundialmente para remoção
de carga orgânica dos efluentes.
– Foi desenvolvido na Inglaterra por Arden e Lockett
em 1914 sendo composto basicamente por duas unidades:
tanque de aeração e decantador.
21.
22.
23. TRATAMENTO TERCIÁRIO
O tratamento terciário pode ser empregado com a
finalidade de se conseguir remoções adicionais de
poluentes em águas residuárias, antes de sua descarga no
corpo receptor e/ ou para recirculação em sistema fechado.
Essa operação é também chamada de “polimento”.
26. Está em vigor, desde o dia 17 de março de 2005, a
Resolução
n° 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
que, ao revogar a Portaria 020/86, reclassificou os corpos
d’água e definiu novos padrões de lançamento de efluentes.
A Resolução aperta o cerco contra atividades industriais
potencialmente poluidoras e prevê, com base na Lei de Crimes
Ambientais (nº 9605), pena de prisão para os administradores
de empresas e Responsáveis Técnicos que não observarem os
padrões das cargas poluidoras.
RESOLUÇÃO N° 357 (CONAMA)
27. Art. 46. O responsável por fontes potencial ou
efetivamente poluidoras das águas deve apresentar ao órgão
ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano,
declaração de carga poluidora, referente ao ano civil anterior,
subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo
responsável técnico devidamente habilitado, acompanhada da
respectiva anotação de Responsabilidade Técnica.
28. § 1º A declaração referida neste artigo conterá, entre
outros dados, a caracterização qualitativa e quantitativa de
seus efluentes, baseada em amostragem representativa dos
mesmos, o estado de manutenção dos equipamentos e
dispositivos de controle da poluição.
29. § 2o O órgão ambiental competente poderá estabelecer
critérios e formas para apresentação da declaração mencionada
nesse artigo, inclusive, dispensando-a se for o caso para
empreendimentos de menor potencial poluidor.
30. Art. 47. Equiparam-se a perito, os responsáveis
técnicos que elaborem estudos e pareceres apresentados
aos órgãos ambientais.
31. Art. 48. O não cumprimento ao disposto nesta
Resolução sujeitará os infratores, entre outras, às sanções
previstas na Lei no 9.605, de 12/02/1998 – Lei de Crimes
Ambientais.
33. O conceito de uso eficiente de água inclui qualquer
medida que reduza a quantidade que se utiliza por
unidade de qualquer atividade, e que favoreça a
manutenção e a melhoria da qualidade da água.
Este uso eficiente está relacionado a outros
conceitos de manejo atual dos recursos ambientais,
sendo básico para o desenvolvimento sustentável e
assegurando que haja recursos suficientes para as
gerações futuras.
34. Implantar técnicas ambientais que ajudam o
desenvolvimento humano em sua vivência sustentável
é um dos únicos caminhos que resta à atual sociedade.
35. Ao se pensar em aplicar uma nova técnica deve‐se
primeiramente avaliar á relação custo x benefício que se pode
alcançar com práticas de cunho sustentável.
A implementação de técnicas que visam à reutilização da
água é uma das opções mais inteligentes para racionalização dos
recursos hídricos, sendo uma ação totalmente engajada na
sustentabilidade, que por consequência retorna na forma de custo
x beneficio, quando se pensa em escassez de água, má
distribuição, recursos hídricos finitos, manutenção do ciclo
produtivo agroindustrial.
36. O reúso é uma das possibilidades de compromisso
para reversão do quadro de escassez, sendo uma das
maneiras de unir comprometimento social e ambiental”.
O reúso é uma ferramenta de extrema importância na
busca de controle de perdas e desperdícios, diminuição
dos elevados volumes de efluentes produzidos e do
consumo de água, a demanda crescente tem exigido um
reúso planejado, mais racional e eficiente, a fim de
garantir a conservação dos recursos e acrescentar
vantagem econômica.
37. A demanda de água para a produção de alimentos vem
aumentando progressivamente, e uma das principais
alternativas de reúso se aplica na agricultura.
A utilização de efluente tratado na irrigação auxilia a
diminuição dos grandes volumes gerados e que seriam
descartados diretamente nos corpos hídricos, racionalizam o
uso da água potável.
38.
39. O uso de efluentes para abastecer o setor industrial com água
de reúso tem como objetivo fins benéficos, pois pressupõe a
utilização de uma água de qualidade inferior à potável, mas
que seria descartada sem qualquer utilização, e que se constitui
uma alternativa mais verossímil para que sejam satisfeitas
demandas menos restritivas quanto à potabilidade e qualidade.
Além de diminuir o desperdício, o reúso tem a capacidade
potencial de reduzir a emissão de poluentes industriais aos corpos
hídricos.
40. Os usos industriais com maior potencial de
aproveitamento de águas de reúso são os seguintes: torres de
resfriamento; caldeiras; construção civil, para cura de
concreto, compactação do solo e irrigação de áreas verdes.
Para a empresa em questão, o reúso seria o principal
meio de aproveitamento de um recurso que seria
desperdiçado e que possui um elevado custo.
41.
42. Assim, perante as alternativas tão eficazes e simples de
reutilização dos recursos hídricos que são perdidos, o
elemento chave é o planejamento e a ação do homem para
tornar estas alternativas viáveis e aplicáveis, garantindo a
evolução das necessidades de água nos diferentes setores
de atividades que geram o desenvolvimento
sócio‐econômico nacional e regional.
43. REFERÊNCIAS
WEBER, C.C.; CYBIS, F.L.; BEAL, L.L. Reúso da água como
ferrramenta de revitalização de uma estação de tratamento de
efluentes. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de
Janeiro, v. 15, n. 2, p. 119‐128, abr./jun. 2010.
TELLES, A.D; COSTA, G.P.H.R; Reúso da água: Conceitos,
teorias e práticas.1.ed. São Paulo: Blucher, 2007.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução n° 357,
de 17 de maço de 2005. Disponível em
<www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf>
Guia_do_Tratamento_de_Efluentes_-_Tera_Ambiental-
www.teraambiental.com.br/
44. Muito Obrigado !
“ O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a
Dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos’’.
Albert Schweitzer’’.