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ESPIRITUALIDADE E
    EDUCAÇÃO:
O OLHAR DO TEÓLOGO



                       Afonso Murad
        www.afonsomurad.blogspot.com
APROXIMAR-SE DO MISTÉRIO...

• Não um enigma matemático a resolver, ou algo
  obscuro, mas sim uma fonte inesgotável, sempre
  nova, da qual nos aproximamos com fascínio e
  respeito.
• O teólogo não discorre acerca da espiritualidade
  como doutor, e sim como peregrino e aprendiz, que
  partilha sua experiência e seu conhecimento.
O que existia desde o princípio,
o que vimos e ouvimos, o que vimos com nossos
olhos, o que contemplamos e nossas mãos tocaram
do logos da vida,
Disso damos testemunho e anunciamos,
para que vocês estejam em comunhão conosco, com
o Pai e com o Filho Jesus Cristo.
E que a nossa alegria seja completa (cf.1 Jo 1,1-4)
A ESPIRITUALIDADE EM ANALOGIAS
A seiva da árvore da existência (Sl 1)
O bosque com sua diversidade
Antenas para captar e
 decodificar os sinais
   de Deus na vida
       (Mt 16,3)
Alento nas tempestades da
            vida
        (Mt 14,22-27)
Trilhar um caminho
    de iluminação
  (Sl 36,9; 2Cor 3,17)
ANALOGIA DO AMOR HUMANO (CT 8, 6-7)
• Encantamento e atração.
• Encontro.
• Repouso.
• Cultivo.
• Rotina risco de perda do encantamento.
• Reencantamento.
• Amadurecimento.
PARÁBOLA DO ENCONTRO NA ESTAÇÃO
Certa vez, um europeu que viajava pelo oriente, conheceu uma linda
mulher chinesa, numa estação de trem. Encantou-se por ela, mas
tinha dificuldades de se comunicar, pois não conhecia seu idioma.
Quando voltou, ele começou a aprender o mandarim, para se
comunicar com sua amada. Os dois se correspondiam
constantemente e alimentavam o amor através das cartas. Enquanto
isso, ele mergulhou no estudo da língua e da cultura chinesa, num
esforço gigantesco, a ponto de se tornar um especialista no assunto.
Então, foi requisitado em muitos lugares para cursos e eventos. Não
tinha mais tempo para escrever à sua amada, e ela nem sabia onde
encontrá-lo, pois ele viajava constantemente. O homem se tornou um
personagem importante. Mas abandonou a mulher que o motivou a
aprender o mandarim.
ESPIRITUALIDADE EM CONCEITOS
• Cultivo da relação com o sagrado, que dá consolo,
  esperança e sentido para a existência.
• Vivência da fé que motiva as ações e alimenta
  nossas convicções.
• Jeito de viver o seguimento de Jesus.
• A espiritualidade se expressa em ritos e devoções,
  mas não se reduz a isso.
É POSSÍVEL CONHECER A DEUS?


• Sim, porque Ele se revelou a nós (corrente
  katafática).
• Em parte, pois Ele é sempre maior do que nossas
  representações humanas (corrente apofática).
Bendito sejas, Pai,
     pela sede que despertas em nós
pelos planos arrojados que nos inspiras,
      pela chama que és Tu mesmo
           crepitando em nós...
         Que importa que a sede
  fique em grande parte insatisfeita?...
             Ai dos saciados!
          (Dom Helder Câmara)
NÚCLEO DA ESPIRITUALIDADE CRISTÃ
Seguir a Jesus, entrar no seu caminho de vida,
aprender com ele.
ESPIRITUALIDADE E AS VIRTUDES TEOLOGAIS
COMO CRESCER NA OPÇÃO POR JESUS?
VIAS DO SEGUIMENTO

          Mística
     Autoconhecimento
       Autodisciplina
       Engajamento
         Sabedoria
1. VIA DA MÍSTICA:
CULTIVAR A INTIMIDADE COM DEUS
A PRÁTICA DA ORAÇÃO


• Manter-se enraizado(a)
  em Deus.
• Exercitar a entrega, a
  ação de graças e a
  súplica.
• Meditar a Palavra de
  Deus.
LEITURA ORANTE BÁSICA




• Preparar a mente e o corpo. Colocar-se na presença
  de Deus.
• Invocar o Espírito Santo.
• Ler o texto bíblico, imaginando as cenas, as pessoas,
  as palavras.
• Silenciar.
• Conversar com Jesus (pedir, agradecer, louvar).
Leitura orante em
    10 passos
CULTIVO PESSOAL DA ORAÇÃO

• Ter uma comunidade de referência.
• Fazer silêncio e se retirar, nos momentos mais
  exigentes.
• Exercitar a oração de discernimento e assumir o
  risco das decisões.
• A cada ano fazer seu projeto pessoal de vida e
  revisitá-lo periodicamente.
RISCOS DA ESPIRITUALIDADE REDUZIDA À
        DEVOÇÃO E AOS RITOS


• Religiosidade para satisfação pessoal.
• Encobrir questões humanas mal resolvidas.
• Autossuficiência religiosa.
2. AUTOCONHECIMENTO
• Quem conhece a si próprio(a) aprende a lidar com
  seu lado luminoso, as sombras e o lado tenebroso.
• Quanto mais alguém se conhece, mais tem
  condições de livremente optar por Jesus.
• A espiritualidade é mais do que autoconhecimento
  ou autoajuda. Trata-se de se conhecer à luz do
  amor de Deus.
• Riscos: psicologismo, individualismo.
3. AUTODISCIPLINA (ASCÉTICA)

• Esforço pessoal para cultivar atitudes boas e
  internalizar hábitos positivos.
• Potencializa a vontade e a superação dos limites.
• Riscos:
- Rigidez e intolerância.
- Autossuficiência.
4. ENGAJAMENTO
• Deus é Amor. Quem se engaja pelo
  bem dos outros, toca o mistério de
  Deus (1 Jo 4,16).
• Formas de Amor:
- Aos que estão próximos (família,
  amigos)
- Aos que mais necessitam.
- Por uma nova sociedade justa,
  inclusiva e sustentável.
CIRANDA (ELISA LUCINDA)
Não conheço o amor abstrato. Conheço o amor pelo outro, pela
pátria e pelo futuro, pela vida, pela obra. Defender a dignidade do
homem é, no mínimo, uma conexão ideológica, uma posição
ecológica, uma convicção.
Tocar harpa do tempo a muitos dedos. Vencer o mito da impotência
(há muitos medos). Sei que não se pode mudar os começos: os
meninos escravos, as meninas prostitutas, as famílias exploradas
nos campos e nas cidades. ... ora, não se pode mudar o começo. A
História não dá ré, é natural. Mas se pode mudar o final.
Por isso, gosto de agir no meio. Por meio disso, encontro um meio
genial de provocar mudanças nesses destinos, oferecendo meios ao
meu igual.
Se um se multiplica, o vento sopra sobre as sementes e a chuva
realiza sua bênção, será trigo a ação da gente, será mesa farta de
pão, será eterno o milharal!
Penso em você, na capacidade que tem de ler, se eu ensinar. Na
vocação que tem de transformar, se eu informar.
Que os mares da generosidade jamais desabasteçam meus
caminhos. Que sejam sustentáveis os desenvolvimentos, não
esporádicos, não bambos, não endividados, não ilusões ocas desse
tempo.
Filantropia para mim não é exibição. Nem é um negócio para Deus
me dar em dobro depois. Tampouco dar feijão com arroz.
Falo de instrumentar o plantador, viabilizar-lhe a enxada do seu
sujeito, a bússola do seu trajeto, o trator infinitamente potente para
que seja sempre sua a lavoura.
Sei que na ponta do fato está a arma, no berço está o medo. Aí quero
atuar – antes do desespero - , imobilizando-o, inviabilizando-o,
retirando-lhe o cenário, a probabilidade.
Vivo sobre esta clara ética. Tenho comigo múltiplas personalidades.
Todas elas querem dar a mão à ciranda da História responsável
dessa vida que chamamos sociedade, cidadania.
O amor é nossa unidade e nossa alegria.
Vou me apresentar: não sou herói, não sou rei, tampouco não sou a
metade e não sou um só. Sou um permanente congresso de mãos,
cheio de diversas forças e de boas vontades.
Que mania que tem todos de achar, há muitos anos, que o mundo
está terminando! Pois pra mim, todos os dias, em cada ação de um
dos meus muitos seres, o mundo está apenas começado!
RISCO DA ESPIRITUALIDADE
          REDUZIDA AO ENGAJAMENTO



• Perda da motivação.
• Ativismo e descentramento.
5. VIA DA SABEDORIA
• Desenvolve a intuição.
• Aprende das experiências cotidianas.
• Descobre Deus nos diversos espaços do mundo: a
  tecnologia, a arte, o conhecimento, a beleza, as
  lutas pela cidadania.
• Identifica o que nos afasta de Deus.
• Limite: necessita das outras dimensões,
  especialmente do profetismo, para se tornar
  significativa e profunda.
INTERDEPENDÊNCIA DAS VIAS DO
    SEGUIMENTO DE JESUS

                Mística



 Sabedoria                 Engajamento




    Autodisciplina    Autoconhecimento
TENDÊNCIAS ATUAIS DE ESPIRITUALIDADE


                 Devocional
FATORES QUE ESTIMULAM O CULTIVO DA
       ESPIRITUALIDADE NA ESCOLA
• Educadores(as) e gestores(as) sintonizados no Bem e que
  buscam a Deus.
• Clima saudável de relações e gestão compartilhada.
• Eco das grandes causas humanitárias na escola
  (ecológica, social, de gênero, ético-culturais, outras).
• Equilíbrio entre eventos pastorais e processos de iniciação
  e acompanhamento da fé.
• Criação e acompanhamento de grupos para partilhar fé e
  vida.
• Práticas de engajamento socioambiental.
PERFIL DO APRENDIZ / MISSIONÁRIO(A)


Paixão/convicção

Conectividade/diálogo

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• Cultive a espiritualidade.
• Acompanhe o caminho espiritual das novas
  gerações (mistagogia).
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Espiritualidade e educação olhar do teólogo

  • 1. ESPIRITUALIDADE E EDUCAÇÃO: O OLHAR DO TEÓLOGO Afonso Murad www.afonsomurad.blogspot.com
  • 2. APROXIMAR-SE DO MISTÉRIO... • Não um enigma matemático a resolver, ou algo obscuro, mas sim uma fonte inesgotável, sempre nova, da qual nos aproximamos com fascínio e respeito. • O teólogo não discorre acerca da espiritualidade como doutor, e sim como peregrino e aprendiz, que partilha sua experiência e seu conhecimento.
  • 3. O que existia desde o princípio, o que vimos e ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e nossas mãos tocaram do logos da vida, Disso damos testemunho e anunciamos, para que vocês estejam em comunhão conosco, com o Pai e com o Filho Jesus Cristo. E que a nossa alegria seja completa (cf.1 Jo 1,1-4)
  • 5. A seiva da árvore da existência (Sl 1)
  • 6. O bosque com sua diversidade
  • 7. Antenas para captar e decodificar os sinais de Deus na vida (Mt 16,3)
  • 8. Alento nas tempestades da vida (Mt 14,22-27)
  • 9. Trilhar um caminho de iluminação (Sl 36,9; 2Cor 3,17)
  • 10. ANALOGIA DO AMOR HUMANO (CT 8, 6-7) • Encantamento e atração. • Encontro. • Repouso. • Cultivo. • Rotina risco de perda do encantamento. • Reencantamento. • Amadurecimento.
  • 11. PARÁBOLA DO ENCONTRO NA ESTAÇÃO Certa vez, um europeu que viajava pelo oriente, conheceu uma linda mulher chinesa, numa estação de trem. Encantou-se por ela, mas tinha dificuldades de se comunicar, pois não conhecia seu idioma. Quando voltou, ele começou a aprender o mandarim, para se comunicar com sua amada. Os dois se correspondiam constantemente e alimentavam o amor através das cartas. Enquanto isso, ele mergulhou no estudo da língua e da cultura chinesa, num esforço gigantesco, a ponto de se tornar um especialista no assunto. Então, foi requisitado em muitos lugares para cursos e eventos. Não tinha mais tempo para escrever à sua amada, e ela nem sabia onde encontrá-lo, pois ele viajava constantemente. O homem se tornou um personagem importante. Mas abandonou a mulher que o motivou a aprender o mandarim.
  • 12. ESPIRITUALIDADE EM CONCEITOS • Cultivo da relação com o sagrado, que dá consolo, esperança e sentido para a existência. • Vivência da fé que motiva as ações e alimenta nossas convicções. • Jeito de viver o seguimento de Jesus. • A espiritualidade se expressa em ritos e devoções, mas não se reduz a isso.
  • 13. É POSSÍVEL CONHECER A DEUS? • Sim, porque Ele se revelou a nós (corrente katafática). • Em parte, pois Ele é sempre maior do que nossas representações humanas (corrente apofática).
  • 14. Bendito sejas, Pai, pela sede que despertas em nós pelos planos arrojados que nos inspiras, pela chama que és Tu mesmo crepitando em nós... Que importa que a sede fique em grande parte insatisfeita?... Ai dos saciados! (Dom Helder Câmara)
  • 15. NÚCLEO DA ESPIRITUALIDADE CRISTÃ Seguir a Jesus, entrar no seu caminho de vida, aprender com ele.
  • 16. ESPIRITUALIDADE E AS VIRTUDES TEOLOGAIS
  • 17. COMO CRESCER NA OPÇÃO POR JESUS?
  • 18. VIAS DO SEGUIMENTO Mística Autoconhecimento Autodisciplina Engajamento Sabedoria
  • 19. 1. VIA DA MÍSTICA: CULTIVAR A INTIMIDADE COM DEUS
  • 20. A PRÁTICA DA ORAÇÃO • Manter-se enraizado(a) em Deus. • Exercitar a entrega, a ação de graças e a súplica. • Meditar a Palavra de Deus.
  • 21. LEITURA ORANTE BÁSICA • Preparar a mente e o corpo. Colocar-se na presença de Deus. • Invocar o Espírito Santo. • Ler o texto bíblico, imaginando as cenas, as pessoas, as palavras. • Silenciar. • Conversar com Jesus (pedir, agradecer, louvar).
  • 22. Leitura orante em 10 passos
  • 23.
  • 24. CULTIVO PESSOAL DA ORAÇÃO • Ter uma comunidade de referência. • Fazer silêncio e se retirar, nos momentos mais exigentes. • Exercitar a oração de discernimento e assumir o risco das decisões. • A cada ano fazer seu projeto pessoal de vida e revisitá-lo periodicamente.
  • 25. RISCOS DA ESPIRITUALIDADE REDUZIDA À DEVOÇÃO E AOS RITOS • Religiosidade para satisfação pessoal. • Encobrir questões humanas mal resolvidas. • Autossuficiência religiosa.
  • 26. 2. AUTOCONHECIMENTO • Quem conhece a si próprio(a) aprende a lidar com seu lado luminoso, as sombras e o lado tenebroso. • Quanto mais alguém se conhece, mais tem condições de livremente optar por Jesus. • A espiritualidade é mais do que autoconhecimento ou autoajuda. Trata-se de se conhecer à luz do amor de Deus. • Riscos: psicologismo, individualismo.
  • 27. 3. AUTODISCIPLINA (ASCÉTICA) • Esforço pessoal para cultivar atitudes boas e internalizar hábitos positivos. • Potencializa a vontade e a superação dos limites. • Riscos: - Rigidez e intolerância. - Autossuficiência.
  • 28. 4. ENGAJAMENTO • Deus é Amor. Quem se engaja pelo bem dos outros, toca o mistério de Deus (1 Jo 4,16). • Formas de Amor: - Aos que estão próximos (família, amigos) - Aos que mais necessitam. - Por uma nova sociedade justa, inclusiva e sustentável.
  • 29. CIRANDA (ELISA LUCINDA) Não conheço o amor abstrato. Conheço o amor pelo outro, pela pátria e pelo futuro, pela vida, pela obra. Defender a dignidade do homem é, no mínimo, uma conexão ideológica, uma posição ecológica, uma convicção. Tocar harpa do tempo a muitos dedos. Vencer o mito da impotência (há muitos medos). Sei que não se pode mudar os começos: os meninos escravos, as meninas prostitutas, as famílias exploradas nos campos e nas cidades. ... ora, não se pode mudar o começo. A História não dá ré, é natural. Mas se pode mudar o final. Por isso, gosto de agir no meio. Por meio disso, encontro um meio genial de provocar mudanças nesses destinos, oferecendo meios ao meu igual.
  • 30. Se um se multiplica, o vento sopra sobre as sementes e a chuva realiza sua bênção, será trigo a ação da gente, será mesa farta de pão, será eterno o milharal! Penso em você, na capacidade que tem de ler, se eu ensinar. Na vocação que tem de transformar, se eu informar. Que os mares da generosidade jamais desabasteçam meus caminhos. Que sejam sustentáveis os desenvolvimentos, não esporádicos, não bambos, não endividados, não ilusões ocas desse tempo. Filantropia para mim não é exibição. Nem é um negócio para Deus me dar em dobro depois. Tampouco dar feijão com arroz. Falo de instrumentar o plantador, viabilizar-lhe a enxada do seu sujeito, a bússola do seu trajeto, o trator infinitamente potente para que seja sempre sua a lavoura.
  • 31. Sei que na ponta do fato está a arma, no berço está o medo. Aí quero atuar – antes do desespero - , imobilizando-o, inviabilizando-o, retirando-lhe o cenário, a probabilidade. Vivo sobre esta clara ética. Tenho comigo múltiplas personalidades. Todas elas querem dar a mão à ciranda da História responsável dessa vida que chamamos sociedade, cidadania. O amor é nossa unidade e nossa alegria. Vou me apresentar: não sou herói, não sou rei, tampouco não sou a metade e não sou um só. Sou um permanente congresso de mãos, cheio de diversas forças e de boas vontades. Que mania que tem todos de achar, há muitos anos, que o mundo está terminando! Pois pra mim, todos os dias, em cada ação de um dos meus muitos seres, o mundo está apenas começado!
  • 32. RISCO DA ESPIRITUALIDADE REDUZIDA AO ENGAJAMENTO • Perda da motivação. • Ativismo e descentramento.
  • 33. 5. VIA DA SABEDORIA • Desenvolve a intuição. • Aprende das experiências cotidianas. • Descobre Deus nos diversos espaços do mundo: a tecnologia, a arte, o conhecimento, a beleza, as lutas pela cidadania. • Identifica o que nos afasta de Deus. • Limite: necessita das outras dimensões, especialmente do profetismo, para se tornar significativa e profunda.
  • 34. INTERDEPENDÊNCIA DAS VIAS DO SEGUIMENTO DE JESUS Mística Sabedoria Engajamento Autodisciplina Autoconhecimento
  • 35. TENDÊNCIAS ATUAIS DE ESPIRITUALIDADE Devocional
  • 36. FATORES QUE ESTIMULAM O CULTIVO DA ESPIRITUALIDADE NA ESCOLA • Educadores(as) e gestores(as) sintonizados no Bem e que buscam a Deus. • Clima saudável de relações e gestão compartilhada. • Eco das grandes causas humanitárias na escola (ecológica, social, de gênero, ético-culturais, outras). • Equilíbrio entre eventos pastorais e processos de iniciação e acompanhamento da fé. • Criação e acompanhamento de grupos para partilhar fé e vida. • Práticas de engajamento socioambiental.
  • 37. PERFIL DO APRENDIZ / MISSIONÁRIO(A) Paixão/convicção Conectividade/diálogo Organização/estratégia
  • 38. UM APELO! • Cultive a espiritualidade. • Acompanhe o caminho espiritual das novas gerações (mistagogia).