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Semeando para
a colheita
BOLETIM DOMINICAL
Rua Limoeiro, 204 - Nova Suíça - Belo Horizonte - MG - CEP 30421-185 | tel.: (31) 3317-3330
Congregação da
Nessa Edição:
Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social
BOLETIM DOMINICAL
Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social
Domingo,14 de Junho de 2013
Ano II - Número 09
Missões no Mundo
Página 06-08Páginas 02-03
Pastoral
ARTIGO
Páginas 04 - 05 Páginas 09-11
PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS PARA A
AÇÃO MISSIONÁRIA REFORMADA - II
Augustus Nicodemus
Espaço Feminino
Espaço Kids
Leitores
NÓS TEMOS A
MENTE DE CRISTO!
MAS, E MATEUS 18?
Aqueles que estão em
Cristo adquiriram,
pelo poder do Espírito,
capacidades exclusivas e distintas à
nova vida gerada na regeneração,
ofertadas gratuitamente como produto
dos méritos de Jesus Cristo, o Senhor
da Igreja.
Na prática significa uma profunda
transformação, mudança radical do
eixo hermenêutico que altera a Cos-
movisão de um homem “natural”, sem
Cristo, para uma Cosmovisão Cristã,
daqueles que agora saboreiam uma
visão realística do mundo tanto espiri-
tual, quanto natural. Em outras pala-
vras, significa que passamos a elaborar
nosso pensamento, valores, princípios,
e a julgá-los conforme a mente de
nosso Senhor. Compreende então que
teoricamente um cristão deveria pen-
sar como Cristo pensa.
Isso acontece? Talvez não, com a
frequência e a profundidade que deve-
ria, mas nem por isso deve ser um alvo
a ser abandonado.
Muitos estudiosos das Escrituras já
se debruçaram sobre este ponto: o que
significa ter a mente de Cristo? E as
opiniões convergem em um sentido
básico que ter a mente é ser transfor-
mado e ser transformador.
Simon Kistemaker ao comentar
parte desse verso afirma que:
A expressão mente de Cristo, portanto,
significa o conhecimento que o crente
tem de Cristo pela ação do Espírito e a
apropriação da mensagem do evange-
lho. (...)
O povo de deus, redimido por meio da
obra de Jesus cristo, é chamado a amar
a Deus de coração, alma e mente, e a
amar o próximo como a si mesmo (Mt
22.37-39). Deve fazê-lo para expressar
sua gratidão a deus pela salvação dada
por Cristo. Devem orar para que o
espírito Santo, que vive dentro deles, os
conduza para mais perto de Jesus
Cristo. Ter comunhão com Cristo
significa ter a mente de Cristo, e eles
querem servi-lo em gratidão.
(KISTEMAKER, 2004, 130).
A noção sagrada de que “ter a mente
de Cristo” está relacionada diretamen-
te à qualidade da comunhão de um
servo com seu Senhor é fascinante.
Gosto muito de como Leon Morris
expressa com clareza sua ideia ao
abordar essa passagem. Diz ele:
(...) temos a mente de Cristo. Ele não quer
dizer que o cristão é capaz de compreen-
der todos os pensamentos de Cristo. Mas,
sim, quer dizer que o Espírito que nele
habita revela Cristo. Por conseguinte o
homem espiritual não vê as coisas na
perspectiva do homem do mundo, Ele as vê
na perspectiva de Cristo. (MORRIS, 2006, 49).
Rev. Afonso Celso de Oliveira
Pág. 02
PASTORAL
Domingo, 14 de Julho de 2013
NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO!
Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo?
Mas nós temos a mente de Cristo’’. 1 Coríntios 2:16
‘‘
Perspectiva certa, só quem tem a
“mente de Cristo” pode ter. Creio que
cometeríamos menos pecados, erra-
ríamos menos em nossas decisões
particulares, públicas, e no que diz
respeito às coisas da igreja se envidás-
semos esforços para tudo fazer dentro
da perspectiva da “mente de cristo”.
Hernandes Dias Lopes citando Fritz
Rienecker traz à luz a observação
importante de que “(...) a mente de
Cristo são os pensamentos, os conselhos,
os planos e o conhecimento de Cristo,
conhecidos pelo homem mediante a ação
do Espírito Santo”. (LOPES, 2008, 51).
Calvino está inclinado a compreen-
der que Paulo ao afirmar que “nós,
porém, temos a mente de Cristo”,
pensava nos ministros, pregadores da
Palavra. Calvino admite, entretanto,
que a aplicação também pode ser
universal, ou seja, a todos os crentes.
Ele elabora essa estrutura argumentan-
do:
... os servos do Senhor são instruídos pela
particular autoridade do Espírito, o que se
acha demasiadamente distanciado da
compreensão humana, a fim de que falem
destemidamente, por assim dizer, [o que
flui] da boca do Senhor. Posteriormente,
esse dom se disseminará gradativamente
por toda a Igreja. (CALVINO, 2003, 97).
Neste momento podemos
perguntar então: Qual seria a perspec-
tiva correta para avaliarmos se estamos
exercitando corretamente a “mente de
Cristo” no nosso viver diário?
Penso que existem pelo menos três
testes que podemos submeter nosso
pensamento e ações para avaliar se de
fato o que pensamos e realizamos está
sob o crivo da “mente de Cristo”.
Motivação, propósito e integridade.
Ter a mente de Cristo tem a ver
com uma motivação santa!
O que deve motivar um cristão no
exercício de seus dons e atitudes
cotidianas? A recompensa a ser obtida?
O reconhecimento pessoal? A escalada
nos degraus do poder de sua institui-
ção? Seu orgulho?
Se pensarmos como Cristo, ficará
muito claro que a motivação para servir
sempre deverá ser prioritariamente a
glória de Deus! “Eu te glorifiquei na
terra, consumando a obra que me confi-
aste a fazer”. (João 17.4 - ARA). “Pois
desci do céu, não para fazer a minha
vontade, mas para fazer a vontade
daquele que me enviou.” (João 6.38 -
NVI).
Ter a mente de Cristo tem a ver
com propósito elevado!
Relacionado ao primeiro teste, a
motivação, vem o alvo, o propósito,
para onde estamos apontando nossos
pensamentos e atos. Se o alvo tem a ver
com nossa auto realização, penso que
começamos mal. Mas se o propósito,
sinceramente, tem a ver com a promo-
ção de todo o desígnio de Deus, a
realização de sua vontade, a obediência
irrestrita aos seus mandamentos,
então, acredito que encontramos um
propósito elevado. Tão elevado que
não depende mais de nós a sua realiza-
ção, visto que esse propósito é divino, e
se tombarmos no caminho, ou formos
recolhidos por Deus, ele mesmo
proverá outros que seguirão a mesma
visão e objetivo por ele traçados e
determinados.
Tem a ver com integridade de
caráter
Uma cosmovisão cristã verdadeira
infunde princípios e valores na mente e
coração daqueles que a possuem. Estes
não se curvam diante de manobras
manipulativas que visam pragmatica-
mente atingir objetivos, e para alcançá-
los sacrificam leis, princípios e valores
bíblicos.
O caráter de um cristão é a imagem
que ele possui de Cristo sendo formada
em seu ser. Se seu caráter é fraco e
comprometido é porque a imagem de
Cristo não existe ou, se existe, ainda
não passou de um pequeno esboço. É
fato que a maturidade cristã revelará a
seu tempo a lapidação maravilhosa que
o Espírito laborou em nós, esculpindo
em pedra bruta, nosso ser, a gloriosa
imagem de Cristo, o propósito sublime
da santificação do Espírito em nós.
Assim como está escrito:
‘‘Sabemos que Deus age em todas as
coisas para o bem daqueles que o amam,
dos que foram chamados de acordo com o
seu propósito. Pois aqueles que de
antemão conheceu, também os predesti-
nou para serem conformes à imagem de
seu Filho, a fim de que ele seja o primogê-
nito entre muitos irmãos”. (Romanos
8:28-29 - NVI)

Com certeza, ainda estamos muito
longe de poder afirmar que “mente de
Cristo” se formou em nós. Mas, como
o próprio Paulo, atrevo-me a dizer que
continuo a perseguir esse alvo. “Sendo
assim, não corro como quem corre sem
Pág. 03
Domingo, 14 de Julho de 2013
Pág. 04
A MULHER CRISTÃ
alvo, e não luto como quem esmurra o ar.”
(1 Co 9.26- NVI). Em Filipenses, Paulo
confessa essa luta diária e seu objetivo
com mais clareza:
‘‘Quero conhecer a Cristo,
ao poder da sua ressurrei-
ção e à participação em seus
sofrimentos, tornando-me
como ele em sua morte
para, de alguma forma,
alcançar a ressurreição den-
tre os mortos. Não que eu
já tenha obtido tudo isso ou
tenha sido aperfeiçoado,
mas prossigo para alcançá-
lo, pois para isso também fui
alcançado por Cristo Jesus.
Irmãos, não penso que eu
mesmo já o tenha alcança-
do, mas uma coisa faço:
esquecendo-me das coisas
que ficaram para trás e avan-
çando para as que estão
adiante, prossigo para o
alvo, a fim de ganhar o prê-
mio do chamado celestial de
Deus em Cristo Jesus.
Todos nós que alcançamos a
maturidade devemos ver as
coisas dessa forma, e se em
algum aspecto vocês pen-
sam de modo diferente, isso
também Deus lhes esclare-
cerá. Tão-somente vivamos
de acordo com o que já
alcançamos”.
(Filipenses 3:10-16 - ARA)
Será que de fato “temos a mente de
Cristo”? Resta-nos uma esperança, na
qual me apego: “Estou plenamente certo
de que aquele que começou boa obra em
vós há de completa-la até o Dia de Cristo
Jesus”. (Fp 1.6 - ARA).
Soli Deo Gloria!
Domingo, 14 de Julho de 2013
Já p r e s e n c i e i
diversas situações
em que tentativas
de exercer a disciplina em
pastores e líderes que
cometeram faltas em
público, abertamente, do
conhecimento de todos,
foram engavetadas sob a
alegação de que os
d e n u n c i a n t e s o u
q u e i x o s o s n ã o
cumpriram antes o que
Jesus preceitua em
Mateus 18:15, “Se teu
irmão pecar contra ti, vai
argui-lo entre ti e ele só. Se
ele te ouvir, ganhaste a teu
irmão.”
Todavia, esses passos
i n i c i a i s q u e J e s u s
estabeleceu em Mateus
18 têm a ver com irmãos
faltosos que pecaram
“contra nós” (Mat 18:15-
1 7 ). E m v á r i o s
manuscritos gregos
antigos a expressão “contra ti” não aparece, o que tem levado estudiosos a
concluir que se trata de uma inserção posterior de um escriba. Todavia, existem
vários argumentos em favor da sua autenticidade. Primeiro, mais adiante no
texto, tratando ainda do mesmo assunto, Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, até
quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe?” (Mt 18:21). A
pergunta de Pedro reete o entendimento que ele teve das instruções de Jesus
quanto ao pecado de um irmão contra ele. Segundo, a expressão “contra ti”
aparece na maioria dos manuscritos, ainda que mais recentes. Terceiro, a
omissão da expressão nos manuscritos mais antigos pode se explicar pela ação
deliberada de um escriba que quis generalizar o alcance das instruções. Por
esses motivos, consideramos a expressão como tendo sido originalmente
pronunciada por Jesus.
Notemos, portanto, que em Mateus 18 o Senhor não tem em mente os
pecados públicos cometidos contra a Igreja de Cristo. O Senhor está tratando
do caso em que um irmão pecar “contra mim”. Num certo sentido, todos os
pecados que um irmão comete acabam sendo contra mim, pois sou membro
da Igreja que ele ofendeu. Mas, existem ofensas e faltas que me atingem de
forma direta, como indivíduo. É disso que Mateus 18 trata.
Portanto, há que se distinguir duas situações gerais que precisam ser
tratadas de forma diferente: aqueles pecados que foram cometidos
abertamente e que são do conhecimento público, e aqueles outros que foram
cometidos diretamente contra uma pessoa, e que ainda não são do
conhecimento público. Os primeiros, os tais pecados abertos e públicos,
devem ser tratados imediatamente pela Igreja, e não por indivíduos em
MAS, E MATEUS 18?
Rev. Augustus Nicodemus
Pág. 05Domingo, 14 de Julho de 2013
conversas privadas. Os segundo, estes
sim, exigem o tratamento que Jesus
ensina em Mateus 18. Evidentemente,
há pecados que se encaixam nas duas
categorias e nem sempre é possível
distinguir com facilidade o caminho a
seguir.
De acordo com Calvino, os pecados
abertos e públicos devem ser tratados
sem demora pelos conselhos das
igrejas, para que os bons membros não
sofram uma tentação a mais ao pecado
ocasionada pela demora. Calvino apela
como prova para a repreensão pública
imediata que Paulo fez a Pedro,
conforme Gálatas 2:11,14. Paulo não
esperou para falar em particular a
Pedro. Como o pecado de Pedro, que
era a hipocrisia, foi cometido
abertamente, Paulo passa a repreendê-
lo abertamente, sem demora.
Paulo também orienta Timóteo a
disciplinar publicamente àqueles que
vivem no pecado: “Quanto aos que
vivem no pecado, repreende-os na
presença de todos, para que também os
demais temam” (1Tim 5:20). Não há
aqui nenhuma menção da necessidade
de procurar esses faltosos em
particular uma ou duas vezes, mas
apenas a necessidade de se estabelecer
o f a t o p e l o d e p o i m e n t o d e
testemunhas.
Quando Paulo tratou do caso do
imoral de Corinto, um caso que era
público, notório e do conhecimento de
todos (cf. 1Co 5:1), pediu a imediata
exclusão do malfeitor (1Co 5:13),
lamentando que isso ainda não tivesse
acontecido. Quando Ananias e Sara
pecaram, mentindo abertamente
sobre o valor das propriedades
vendidas, ao trazerem diante dos
apóstolos a sua oferta, foram
disciplinados imediatamente por
Pedro, sem que houvesse quaisquer
encontros particulares anteriores com
eles (At 5:1-11).
As exortações de Paulo para que
nos afastemos dos que ensinam falsas
doutrinas (Rm 16:17), para que se
admoestem os insubmissos (1Ts 5:14),
para que nos apartemos dos
desordeiros (2Ts 3:6), para que fujamos
e nos separemos dos falsos mestres
(2Co 6:17; 2Tm 3:5) sugerem ação
disciplinar exercida pela Igreja sobre
membros da comunidades que
notoriamente são insubmissos,
desordeiros, facciosos, falsos
doutrinadores. O apóstolo traz uma
lista complementar em 1Coríntios:
“Mas, agora, vos escrevo que não vos
associeis com alguém que, dizendo-se
irmão, for impuro, ou avarento, ou
idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou
roubador; com esse tal, nem ainda
comais” (1Co 5:11). No caso de
Himeneu e Alexandre, dois notórios
blasfemadores e divulgadores de falsas
d o u t r i n a s , Pa u l o o s e n t r e g a
diretamente a Satanás (1Tm 1:20).
Essas evidências levam à conclusão
de que, no caso de irmãos que vivem
notoriamente em pecado e que
c o m e t e r a m e s s e s p e c a d o s
abertamente, publicamente, não existe
a necessidade de exortação particular e
individual antes de se iniciar o processo
disciplinar pela Igreja.
Aqui cabe mais uma vez citar o
pensamento de Calvino, ao comentar
Mateus 18:15. O Reformador
mais uma vez distingue entre
pecados abertos e secretos e
exclama: “Certamente seria um
absurdo se aquele que cometeu
uma ofensa pública, cuja desgraça
é conhecida de todos, seja
admoestado por indivíduos; pois se
mil pessoas tiverem conhecimento
dela, ele deveria receber mil
admoestações”.
Isso não signica negar aos
faltosos o direito de se defender
e de se explicar. O pleno direito
de defesa sempre deve ser
garantido a todos. Todavia, eles
exercerão esse direito já diante da
Igreja, e não diante de um irmão em
particular, de maneira informal.
A determinação de Paulo a Tito,
para que ele se afaste do homem
faccioso após adverti-lo duas vezes (Tt
3:10-11), pode parecer militar contra o
que estamos dizendo acerca do
tratamento de pecados públicos.
Todavia, é provável que as duas
advertências que Paulo menciona já
sejam públicas e abertas, pois se trata
de homem faccioso, isto é, que
promove divisões na igreja pelo ensino
de falsas doutrinas. Se as mesmas não
surtem efeito, como disciplina
preliminar, a exclusão (implícita no
mandamento para separar-se) é o
passo denitivo e nal.
Infelizmente, pela falta de distinção
entre pecados públicos e pessoais,
concílios e igrejas apelam para o não
cumprimento de Mateus 18 em casos
de denúncias feitas contra seus
p a s t o r e s , p a r a t r a v a r
administrativamente processos
disciplinares contra os mesmos.
Presenciei diversos casos de denúncias
feitas contra pastores que haviam
cometido faltas notórias e que foram
arquivadas por seus concílios sob a
alegação de que os passos de Mateus 18
não haviam sido cumpridos. Todavia,
não se tratavam de faltas cometidas
contra irmãos especícos, mas de erros
públicos, notórios, que afetavam a
Igreja de Cristo como um todo.
Fonte:http://tempora-mores.blogspot.com.br/
Pág. 06
O propósito da missão: a
Salvação
Para usar um termo mais
abrangente, podemos descrever o
propósito da missão como sendo o de
restauração. É a missão da salvação.
Aquilo que Deus criou, ele pretende
restaurar. Contudo, a restauração é
salvação não só no sentido de poupar,
mas também no sentido de julgar. Have-
rá um novo céu e uma nova terra, mas
isto através do sofrimento, tribulação e
julgamento. A mensagem de restaura-
ção no Velho Testamento, consistente-
mente, inclui estas duas dimensões de
salvação e de julgamento. Vemo-las no
relato do dilúvio (julgamento) e da arca
(salvação), da torre de Babel (julgamen-
to) e do chamamento de Abraão (salva-
ção), no Êxodo, na aliança com Israel e
na conquista de Canaã. Vemo-las nas
críticas dos profetas (julgamento) e nas
suas promessas de salvação vindoura. E
vemo-las na resposta humana à provi-
são do perdão dos pecados pela morte
e ressurreição de Jesus.
Ou misericórdia ou julgamento, era
a sorte dada a Israel e às nações, de
acordo com o seu relacionamento de
dependência de Deus e com o seu rela-
cionamento de misericórdia sobre a
criação, duas características da imagem
de Deus no homem. Por isso, tanto a
adoração apropriada e genuína para
com Deus (que demonstra a sua
dependência) quanto a justiça expressa
nos relacionamentos sociais e ecológi-
cos dentro e fora de Israel (que
demonstra a sua função de mordomo),
eram o critério usado para determinar
a ação divina, ou julgamento ou salva-
ção, ambos como alvo da restauração
da criação e da humanidade.
Este critério duplo - adoração e
justiça - integra as dimensões pessoais e
sociais da missão de restauração, fun-
dindo as distinções espirituais e materi-
ais da fé. A verdadeira espiritualidade
terá expressão mais aguda nas relações
concretas em que o povo de Deus vive.
Esta perspectiva do propósito res-
taurador da missão nos guarda contra a
falsa dicotomia da tarefa missionária e
da fé. Restauração é este propósito,
portanto a obra redentora de Jesus
Cristo e a evangelização permanecem
centrais à missão de Deus. Contudo,
esta redenção deve ser entendida
como resultando tanto em adoração
própria e sincera a Deus quanto em
relações de justiça para com o próximo
e para com toda a criação.
Implicações
Em termos de adoração, isto implica
na dinamização nas igrejas cristãs, do
culto e especialmente da liturgia. Impli-
PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS PARA A
AÇÃO MISSIONÁRIA REFORMADA - II PARTE
Timóteo Carriker
(texto adaptado)
MISSÕES NO MUNDO
Domingo, 14 de Julho de 2013
Segunda Armação
A existência de toda a Bíblia é a primeira evidência de que Deus tem uma missão, um
propósito salvíco para este mundo (princípio 4). Ele não é um Deus abstrato, mas é o Deus que age
no nosso meio, que se revela por si mesmo a nós e que tem uma nalidade para sua criação. Se a
origem da missão está em Deus — “no princípio criou Deus...” — seu m está no alcance universal
da sua misericórdia e graça [a todos os eleitos e criação] (princípio 5) — “a graça do Senhor Jesus
seja com todos” (Apocalipse 22.21). E este propósito restaurador da missão tem uma dimensão
universal. Se Deus é o principal agente ou sujeito da missão, e a restauração o seu conteúdo, então
seu alcance abrange a criação toda. Este é o lugar onde a missão se desdobra, o mundo, e o seu
processo se realiza na história deste mundo (princípio 6).
ca na valorização e implementação de
músicas e liturgias contextualizadas,
com conteúdo bíblico e expressão
afetiva, enm, um culto que leve o
povo à profunda e sincera adoração e
não ao mero estímulo intelectual.
O propósito da missão como sendo
a restauração, além de implicar em
adoração própria, também implica em
relações de justiça dentro e fora do
povo de Deus. Decerto, pouco o povo
de Deus teria de testemunho quanto às
questões de justiça se no seu próprio
meio estes padrões não encontrassem
expressão. Ser povo de Deus implica
em reetir algo do caráter de Deus, e
isto inclui fundamentalmente a qualida-
de de justiça. Por isso, a diaconia na
igreja primitiva assumiu uma importân-
cia essencial para o seu testemunho no
mundo. A igreja necessita de uma pers-
pectiva bíblica da sua tarefa para for-
mular seu entendimento sobre estas
questões de acordo com os padrões e
ensinos bíblicos. Tal formulação só
poderá desaar a igreja a participar no
propósito da missão como sendo a
remissão dos seres humanos e da cria-
ção toda; e esta participação se mani-
festará através de uma adoração since-
ra e exclusiva ao Senhor e através de
padrões de justiça dentro da igreja que
a chame a anunciar o domínio de Deus
ao mundo, o que implica, simultanea-
mente, em padrões de justiça no mun-
do.
O alcance da missão:
Universal
Deus se propõe a restaurar aquilo
que criou. Sua missão é uma missão
para a criação. Não é por acaso que a
revelação escrita que descreve a mis-
são de Deus começa com a criação dos
céus e da terra e termina com a restau-
ração dos mesmos num novo céu e
nova terra. O homem não só é guar-
dião do seu próximo, mas mordomo
da própria criação. Através do julga-
mento do dilúvio, não só parte da raça
humana é salva, mas também parte
representativa da criação toda. As leis
Pág. 07
O local da missão: o
Mundo e a História
Desde o início do testemunho
bíblico observamos que Deus age den-
tro e através de eventos concretos na
vida dos seres humanos. Ele não se
manifesta num plano contemplativo e
fora deste mundo, mas dentro e atra-
vés da história. Julga através da expul-
são do Éden, através do dilúvio e da
dispersão de povos. Julga as nações
através das pragas no Egito, a conquista
de Canaã e a queda de um império por
outro. Julga seu povo através dos pro-
fetas e através do exílio. Mas também
abençoa através da libertação do Egito,
do exílio, e de modo supremo e deni-
tivo através da morte e ressurreição de
Jesus. São todos estes eventos históri-
cos, acontecimentos neste mundo. Até
mesmo a literatura apocalíptica, que
enfatiza um contraste com este mun-
do, ensina que a intervenção futura e
catastróca de Deus será uma irrupção
para dentro desta história e deste mun-
do. Embora enfatize descontinuidade
com a progressividade natural da histó-
ria humana, não transfere o cenário dos
atos salvícos de Deus para um plano
extra histórico ou ultra-mundano. Ape-
nas ressalta a opção sempre presente e
futuramente iminente da intervenção
divina na história, como sendo abrupta
e extraordinária.
Implicações
Creio que a perspectiva bíblica
ilumine muito a tarefa ou a missão da
igreja no Brasil e em toda a América
Latina. Sabendo que Deus atua num
projeto histórico, a igreja tem uma boa
base para se perguntar: Onde, nos
eventos históricos da realidade latino-
americana, podemos discernir a mão
de Deus? Alguns podem entender isto
como sendo uma secularização da fé.
Não é nossa intenção. Em vez de redu-
zir a missão de Deus aos afazeres deste
mundo, queremos discernir onde e
como Deus poderá estar manifestando
da aliança detalham as dimensões religi-
osas, sociais e ecológicas da fé e da obe-
diência do povo de Deus, provendo
instruções para o bem-estar de toda a
criação e toda a vida, em todas as suas
múltiplas dimensões. Os salmos e hinos
no Velho Testamento incluem os louvo-
res não só do povo de Deus, mas tam-
bém da própria natureza; e a era vin-
doura de salvação só pode incluir a
expectativa de restauração não só de
Israel e das nações, mas da criação toda
(Isaías 43.18-21;65.17-25).
Implicações
Esta perspectiva nos guarda contra
toda sorte de miopia missionária. Não
nos satisfazemos até que todos os
povos, línguas, tribos e nações rece-
bam o evangelho do reino (Mateus
24.14) para o louvor do Cordeiro de
Deus (Apocalipse 5.9-14; 7.9-12),
implica então numa motivação e estra-
tégia evangelística que procure ir não
só para os mais distantes lugares, mas
aonde quer que Cristo não tenha sido
anunciado (Romanos 15.20), quer
sejam grupos humanos negligenciados
ou escondidos por perto, quer sejam
povos não-alcançados mais distantes.
Os meios concretos desta missão
evangelística incluem primordialmente
a proclamação verbal do evangelho, e
também a implantação de igrejas locais.
Mas o alcance da missão não para
com toda a raça humana. Também
implica na igreja assumir a tarefa de
mordomo sobre a criação toda. Pro-
blemas ecológicos como a seca no nor-
deste, enchentes no sul, desoresta-
mento da Amazônia, poluição do meio-
ambiente, o uso apropriado e a redistri-
buição de terras também devem ser
tratados pelo povo de Deus. Fazem
parte da sua missão. Que isto seja
dever do governo não há dúvida, con-
tudo a igreja antes, tendo uma restau-
ração substancial da imagem de Deus
nela, deve opinar e se envolver num
testemunho para toda humanidade e
toda a criação.
Domingo, 14 de Julho de 2013
Pág. 08
seu reino na nossa história. Implica na
proclamação do evangelho para arre-
pendimento e conversão. E implica em
participar na luta pela justiça. Com os
pés no chão, as mãos em oração e os
olhos abertos à realidade multidimensi-
onal e latino-americana, a igreja dá
testemunho pela proclamação das boas
novas e pela promoção de justiça de
maneira concreta e visível.
Implica numa desmisticação
da fé. A verdadeira espiritualidade não
é aquele jejum sagrado com orações
de belas palavras perfumadas, mas é
um estilo de vida cotidiano para com o
seu próximo que reete o caráter justo
de Deus (Isaías 58.6-7).
Uma análise, até supercial, da
situação socioeconômica na América
Latina deixa a igreja sem desculpa quan-
to à sua missão neste mundo e nesta
história: anunciar às nações a chegada
do reino de Deus e viver um modelo
deste reino através de sincera adoração
e de um padrão de justiça que tome
expressão no mundo e na história.
Não obstante, este processo jama-
is poderá ser identicado simplesmen-
te com o processo histórico e humano.
A literatura apocalíptica e as interven-
ções singelas e dramáticas de Deus na
história de Israel (ex.: o êxodo) nos
distanciam de uma plena conança nos
processos apenas humanos da história.
O reino de Deus não poderá ser identi-
cado com o processo histórico, embo-
ra possamos e devamos detectar indíci-
os deste reino na história. Conquanto a
era escatológica seja apenas divina-
mente inaugural, o povo de Deus tam-
bém participa na sua promoção. E,
conquanto sua realização seja apenas
futura, já podemos discernir sinais dela
na história presente.
Não podemos tolerar uma visão
estreita e imediatista que sempre vê
apenas os desaos atualmente
urgentes. Tal visão curta se alimenta
duma escatologia supercial, se sujeita
à tirania do urgente e evidencia ceguei-
ra histórica. Paulo, que desejava o
retorno de Cristo, teria razão de pen-
sar assim, mas não o fez. Sempre pres-
supôs o longo prazo para o seu desem-
penho pastoral e missionário. Necessi-
tamos, portanto, duma visão larga,
profunda e extensa do presente por-
que os desaos são eternamente
urgentes, uma visão escatológica do
agora, baseada no passado distante e
um futuro que é prerrogativa apenas de
Deus (Atos 1.8, repare que o mas
responde à tentação de identicar
datas ou prazos temporais). Entre
outras coisas, este princípio implica
num preparo prolongado, diante tanto
do tamanho quanto da urgência do
trabalho.
O ensino, a proclamação, a cura e a
libertação todos fazem parte da missão
da igreja. Isto deve ser reetido nas
atividades dos nossos obreiros missio-
nários, sendo eles pregadores da Pala-
vra (evangelistas e pastores/apóstolos),
e também professores, gente da área
de saúde, agronomia, etc.
(continua no próximo boletim - última parte).
Domingo, 14 de Julho de 2013
Pág. 09
Originária do Japão, China e Coreia, a Camélia (Camellia
japonica) dá ores brancas, cor-de-rosa, vermelhas e até
bicolores durante o outono e o inverno.
Chegou a estação mais fria do ano. Com isso, surgem algumas
dúvidas em relação aos cuidados com as plantas daquele lindo
jardim que construímos nas últimas semanas. Vamos a algumas
dicas e explicações antes de tomar um chocolate quente
curtindo a natureza que cultivamos e zemos crescer em nossa casa!
Durante os meses de junho, julho, agosto e setembro, no sul e no
sudeste do país, algumas espécies se cuidam sozinhas. Elas
entram em um processo semelhante à hibernação dos animais e
simplesmente adormecem. São plantas que diminuem a
velocidade de seu crescimento vegetativo e acumulam energia
para orescer com força total depois do frio. Entre elas,
encontram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de
poda de limpeza nesta época.
Por outro lado, algumas espécies carecem de mais atenção.
Os canteiros de hortaliças, por exemplo, podem ser cobertos
por uma camada de folhas e galhos secos, técnica que servirá
como isolante térmico, além de repor a matéria orgânica,
melhorando a fertilidade e a textura do solo.
A série de cuidados possíveis durante o frio inclui, ainda, no
caso de espécies maiores tais como árvores e arbustos, a
remoção de galhos secos, malformados e doentes para que a luz
do sol se distribua melhor por toda a superfície da planta.
Outra dica: durante o inverno, regue as plantas somente
quando a terra começar a secar, porque o frio reduz a evaporação da
água.
Espécies que gostam do frio
Vale lembrar que algumas espécies atingem seu esplendor
justamente no tempo gelado. Por isso, vale a pena saber como podar,
adubar e proteger cada uma delas conforme suas necessidades e
características, uma prática que pode garantir um jardim orido durante
todas as estações do ano.
Ipê roxo, pata de vaca, primaveras, camélia, azaléia e gardênia são
boas dicas para o cultivo no inverno. Também cam bonitas nessa época
árvores frutíferas que perdem folhas: jabuticabeira, caquizeiro, gueira,
pessegueiro e pereira.
Aproveite o inverno para combater pragas e doenças: como a
maioria delas reduz sua proliferação neste período, é um bom momento
para controlá-las de forma mais eciente. Tenha cuidado com as
exceções à regra: algumas doenças provenientes de fungos aumentam,
principalmente em regiões com longos períodos chuvosos.
Para ministrar tratamentos de doenças em plantas, como fungicidas e
remédios para controle de pragas, entre outros, é indicado contar com o
trabalho de um prossional jardineiro, agrônomo ou paisagista.
Jardinagem
Domingo, 14 de Julho de 2013
Espaço
Feminino
As azaleias (Rhododendron simsii) são arbustos de
floração abundante que devem ser cultivados em sol
pleno
Originária do Japão, China e Coreia, a Camélia (Camellia
japonica) dá flores brancas, cor-de-rosa, vermelhas e até
bicolores durante o outono e o inverno.
A Gardênia (Gardenia jasminoides) é uma planta
arbustiva que chega a atingir dois metros de altura. Suas
flores são extremamente perfumadas e suas folhas de
um verde escuro são perenes.
Como cuidar das plantas no frio?
Quais espécies são mais
adaptadas ao inverno?
Alessandro Terracini
Fonte: http://mulher.uol.com.br
Pág. 10
Caro Celso saudações. (permita-me chamá-lo dire-
tamente pelo nome, com todo respeito ao querido
amigo). Confesso que trago no peito saudades do
irmão. Sempre oro por você quando me deparo com
seu blog ou quando recebo algum e-mail informativo
e muito me alegro por vê-lo tão dinâmico e atuante.
O que dizer sobre o pastor não poder adoecer fisica-
mente, e ainda pior se for emocionalmente ou psi-
quiatricamamente... Quando o pastor precisa ser
afastado tem como se sustentar e acaba abandonado
pela igreja, presbitério, etc... Não quero aqui entrar
nos problemas referentes a recolhimento de INSS,
etc... há casos em que o pastor termina doente e
exonerado pelo seu presbitério. Esta reflexão tem
sido levantada por alguns desde a nossa época de
seminário e termina de alguma forma sendo sufoca-
da. Muitos colegas tratam a questão de doença pas-
toral como fraqueza, moleza, etc... Espero em Deus
que este assunto seja não só debatido, mas que pro-
duza mudanças.. Um grande abraço.
Rev. Valdeli - em ‘‘A Depressão nos pastores’’.
Foram quatro perguntas bem pertinentes: Por que
aqueles que levam a Palavra da Cura estão doentes?
Porque cuidam de igrejas doentes, presbitérios
contaminados, igrejas que se deixam levar pela emoções,
corrida desenfreada para ter igrejas lotadas e grandes,
como sinal de poder, mas com pessoas vazias e louvores
pobres. Os verdadeiros pastores estão ficando
estressados por tentar não deixar se contaminar e pregar
o verdadeiro evangelho e não aquilo que os membros
querem ouvir! Pastores se estressam por assumirem
muitos compromissos perante as autarquias de suas
denominações! Estressam-se pela desvalorização
pessoal, financeiro, familiar, espiritual e vocacional!
Pastores descobriram o medo depois que ficaram a
mercê e refém de conselhos e julgamentos humanos e se
esqueceram de viver na dependência total de Deus!!
Pastores também precisam de cuidados pastorais? Sim!
Precisam de ajuda mútua, afinal é na bíblia que
aprendemos a andar de dois em dois para que se um cair
outro o ajuda a levantar.
Cleber Kraus – IP Limeira em “A DEPRESSÃO NOS
PASTORES”
A mordomia do tempo é um caso sério na vida dos
pastores. É preciso tempo para a igreja, para a família,
para o descanso, para o estudo, para a oração, para a
esposa, para as visitas pastorais..., para..., para...., e pode
chegar uma hora que o pastor para mesmo... Penso que
pode ser pecado uma grande maioria dos crentes achar
que pastor é super-homem, e o próprio pastor também
pensar que é insubstituível... Ou o pastor querer vender
uma imagem assim... Ter a humildade pra reconhecer as
próprias limitações é um grande trunfo na cabeça de um
pastor..., e também que ele não é o dono da Igreja, que
tem que fazer o impossível por ela..., ninguém de nós
pode fazer o impossível, este pertence a Deus... Faça o
pastor a sua parte e Deus cuida da Dele.
Rhute M. Oliveira em “A DEPRESSÃO NOS
PASTORES”
Caro Pr. Afonso, Triste, mas um excelente alerta. A Bíblia nos manda orar uns pelos outros e o apóstolo Paulo, orava e
pedia orações por sua vida. Acredito que o maior reflexo da nossa falta de oração por nossos pastores está relatada em
seu artigo. Hoje nosso check list de oração está muito voltado para o eu e as minhas necessidades, isto quando se ora. A
liderança da igreja deve voltar ao primeiro amor, onde o crente orava, intercedia por aqueles que se dispuseram a
pastorear, cuidar das ovelhas de Cristo. Os pastores precisam ser adotados em oração pela igreja, com franqueza e
coração aberto cumprir a missão de orar uns pelos outros. Abraços... Saudade de vocês.
Edite Colaço em “A DEPRESSÃO NOS PASTORES”
Parabéns pela iniciativa e pelo comentário! Acredito que
se faz necessário também trabalhar o tema com foco na
esposa e nos filhos dos obreiros... mais cobrados e mais
pressionados, além de receber a carga que o próprio
pastor enfrenta.
Prof. Gildelânio - Em “A depressão nos pastores”.
Espaço destinado para a publicação de críticas, sugestões, comentários,
questionamentos dos leitores deste boletim. Envie você também -
pastorafonso@gmail.com
SL EEIT RO
Boletim
IP Nova Suíça
Domingo, 14 de Julho de 2013
Pág. 11Domingo, 14 de Julho de 2013
Espaço
Kids
M
E
S
A
Q
U
E
O profeta Daniel
Daniel 1-6
Vamos recordar
a história de
Daniel?
Preencha os
quadrinhos
abaixo partindo
da palavra já
imprensa
4 letras
SETE
TRÊS
MENE
OURO
ANJO
ORAR
7 letras
MESAQUE
13 letras
NABUCODONOSOR
5 letras
DARIO
PRATA
LEÕES
FESTA
ACESA 6 letras
TEQUEL
PARSIM
DANIEL
8 letras
SADRAQUE
FORNALHA
BELSAZAR
- Ter | 9h às 12h
- Qui | 14h às 17h
- Reunião de Oração
seg às 19h30min
- Estudo Bíblico
qui às 19h30min
- Escola Bíblica Dominical
dom às 09h
- Culto Solene
dom às 18h
PROGRAMAÇÃO SEMANAL
ATENDIMENTO PASTORAL
- Rua Limoeiro, 204
Nova Suíça - BH/MG
- Tel: 3317-3330
7574-5149
- Rev. Afonso Celso
de Oliveira
- E-mail:
pastorafonso@gmail.com
CONTATO
Congregação da
-Rev. Afonso Celso de Oliveira
(31) 7574-5149
Pb. Anderson Fleming
(31) 9238-3765
Pb. Helmut Rieg
(31) 9102-5148
Mesa Administrativa
pag. 12
18/07 - Maria Guilhermina Coimbra Bueno. Tel.: 3245-6728
21/07 - Zulmira Pereira de Souza. Tel.: 3295-4451
22/07 - Leopoldo, marido de Melise. Tel.: 3313-6655
28/07 - Alessandra Leitão Zorzin - Tel.: 3567-9308
Desejamos a todos os aniversariantes de Julho ricas bênçãos derramadas pelo
Eterno. Que nosso bom Deus seja bendito em agraciar nossos queridos com sua
boa mão, seu consolo, conforto e fortalecimento, para louvor do nome de sua
glória!
«O justo florescerá com a palmeira crescerá como cedro no líbano». Sl 92:12
ANIVERSARIANTES DE JULHO
Rev. Afonso Celso; Tatiane Moreia; Pedro Henrique, Samuel
Joshua e Rebeca Kalley
A igreja está convocada para orar por essa família entre os dias 16/07 a 28/07
AVISOS
Domingo, 14 de Julho de 2013
FÉRIAS PASTORAIS
Nosso pastor e sua família entram em merecido gozo de férias à
partir do dia 15/07, retornando no dia 30/07.
Oremos pela família pastoral!
Neste intervalo a congregação ficará sob a supervisão da Mesa
Administrativa:
Pb. Helmut Riegg
Pb. Anderson Fleming
ESCALA DE TRABALHOS
15/07 - Segunda-Feira: Reunião de Oração - Levi Silveira
18/07 - Quinta-Feira: Estudo Bíblico - Levi Silveira
21/07 - Domingo 9 horas: EBD - Pb. Helmut Riegg
21/07 - Domingo 18 horas: Culto Vespertino
Recepção: Christiane Silva
Música: Jaqueline Gontijo e Levi Silveira
Dirigente: Helmut Riegg
Pregador: Rev. Gustavo Quintela Franca
Responsável Culto Infantil: Melise D’Agostini
Cafézinho: Silvania Silva
22/07 - Segunda-Feira: Reunião de Oração - Levi Silveira
25/07 - Quinta-Feira: Estudo Bíblico - Levi Silveira
28/07 - Domingo 9 horas: EBD - Pb Helmut Riegg
28/07 - Domingo 18 horas: Culto Vespertino
Recepção: Christiane Silva
Música: Jaqueline Gontijo e Levi Silveira
Dirigente: Helmut Riegg
Pregador: Pb. Anderson Fleming
Cafézinho - Silvania Silva
Responsável Culto Infantil: Shirley França Baumgratz
29/07 - Segunda-Feira: Reunião de Oração - Levi Silveira
Apoio Diaconia: José Reis / André Filipe

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Boletim dominical IGREJA PRESBITERIANA NOVA SUÍÇA, BH 14-07-2013

  • 1. Semeando para a colheita BOLETIM DOMINICAL Rua Limoeiro, 204 - Nova Suíça - Belo Horizonte - MG - CEP 30421-185 | tel.: (31) 3317-3330 Congregação da Nessa Edição: Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social BOLETIM DOMINICAL Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social Domingo,14 de Junho de 2013 Ano II - Número 09 Missões no Mundo Página 06-08Páginas 02-03 Pastoral ARTIGO Páginas 04 - 05 Páginas 09-11 PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS PARA A AÇÃO MISSIONÁRIA REFORMADA - II Augustus Nicodemus Espaço Feminino Espaço Kids Leitores NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO! MAS, E MATEUS 18?
  • 2. Aqueles que estão em Cristo adquiriram, pelo poder do Espírito, capacidades exclusivas e distintas à nova vida gerada na regeneração, ofertadas gratuitamente como produto dos méritos de Jesus Cristo, o Senhor da Igreja. Na prática significa uma profunda transformação, mudança radical do eixo hermenêutico que altera a Cos- movisão de um homem “natural”, sem Cristo, para uma Cosmovisão Cristã, daqueles que agora saboreiam uma visão realística do mundo tanto espiri- tual, quanto natural. Em outras pala- vras, significa que passamos a elaborar nosso pensamento, valores, princípios, e a julgá-los conforme a mente de nosso Senhor. Compreende então que teoricamente um cristão deveria pen- sar como Cristo pensa. Isso acontece? Talvez não, com a frequência e a profundidade que deve- ria, mas nem por isso deve ser um alvo a ser abandonado. Muitos estudiosos das Escrituras já se debruçaram sobre este ponto: o que significa ter a mente de Cristo? E as opiniões convergem em um sentido básico que ter a mente é ser transfor- mado e ser transformador. Simon Kistemaker ao comentar parte desse verso afirma que: A expressão mente de Cristo, portanto, significa o conhecimento que o crente tem de Cristo pela ação do Espírito e a apropriação da mensagem do evange- lho. (...) O povo de deus, redimido por meio da obra de Jesus cristo, é chamado a amar a Deus de coração, alma e mente, e a amar o próximo como a si mesmo (Mt 22.37-39). Deve fazê-lo para expressar sua gratidão a deus pela salvação dada por Cristo. Devem orar para que o espírito Santo, que vive dentro deles, os conduza para mais perto de Jesus Cristo. Ter comunhão com Cristo significa ter a mente de Cristo, e eles querem servi-lo em gratidão. (KISTEMAKER, 2004, 130). A noção sagrada de que “ter a mente de Cristo” está relacionada diretamen- te à qualidade da comunhão de um servo com seu Senhor é fascinante. Gosto muito de como Leon Morris expressa com clareza sua ideia ao abordar essa passagem. Diz ele: (...) temos a mente de Cristo. Ele não quer dizer que o cristão é capaz de compreen- der todos os pensamentos de Cristo. Mas, sim, quer dizer que o Espírito que nele habita revela Cristo. Por conseguinte o homem espiritual não vê as coisas na perspectiva do homem do mundo, Ele as vê na perspectiva de Cristo. (MORRIS, 2006, 49). Rev. Afonso Celso de Oliveira Pág. 02 PASTORAL Domingo, 14 de Julho de 2013 NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO! Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo’’. 1 Coríntios 2:16 ‘‘
  • 3. Perspectiva certa, só quem tem a “mente de Cristo” pode ter. Creio que cometeríamos menos pecados, erra- ríamos menos em nossas decisões particulares, públicas, e no que diz respeito às coisas da igreja se envidás- semos esforços para tudo fazer dentro da perspectiva da “mente de cristo”. Hernandes Dias Lopes citando Fritz Rienecker traz à luz a observação importante de que “(...) a mente de Cristo são os pensamentos, os conselhos, os planos e o conhecimento de Cristo, conhecidos pelo homem mediante a ação do Espírito Santo”. (LOPES, 2008, 51). Calvino está inclinado a compreen- der que Paulo ao afirmar que “nós, porém, temos a mente de Cristo”, pensava nos ministros, pregadores da Palavra. Calvino admite, entretanto, que a aplicação também pode ser universal, ou seja, a todos os crentes. Ele elabora essa estrutura argumentan- do: ... os servos do Senhor são instruídos pela particular autoridade do Espírito, o que se acha demasiadamente distanciado da compreensão humana, a fim de que falem destemidamente, por assim dizer, [o que flui] da boca do Senhor. Posteriormente, esse dom se disseminará gradativamente por toda a Igreja. (CALVINO, 2003, 97). Neste momento podemos perguntar então: Qual seria a perspec- tiva correta para avaliarmos se estamos exercitando corretamente a “mente de Cristo” no nosso viver diário? Penso que existem pelo menos três testes que podemos submeter nosso pensamento e ações para avaliar se de fato o que pensamos e realizamos está sob o crivo da “mente de Cristo”. Motivação, propósito e integridade. Ter a mente de Cristo tem a ver com uma motivação santa! O que deve motivar um cristão no exercício de seus dons e atitudes cotidianas? A recompensa a ser obtida? O reconhecimento pessoal? A escalada nos degraus do poder de sua institui- ção? Seu orgulho? Se pensarmos como Cristo, ficará muito claro que a motivação para servir sempre deverá ser prioritariamente a glória de Deus! “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confi- aste a fazer”. (João 17.4 - ARA). “Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.” (João 6.38 - NVI). Ter a mente de Cristo tem a ver com propósito elevado! Relacionado ao primeiro teste, a motivação, vem o alvo, o propósito, para onde estamos apontando nossos pensamentos e atos. Se o alvo tem a ver com nossa auto realização, penso que começamos mal. Mas se o propósito, sinceramente, tem a ver com a promo- ção de todo o desígnio de Deus, a realização de sua vontade, a obediência irrestrita aos seus mandamentos, então, acredito que encontramos um propósito elevado. Tão elevado que não depende mais de nós a sua realiza- ção, visto que esse propósito é divino, e se tombarmos no caminho, ou formos recolhidos por Deus, ele mesmo proverá outros que seguirão a mesma visão e objetivo por ele traçados e determinados. Tem a ver com integridade de caráter Uma cosmovisão cristã verdadeira infunde princípios e valores na mente e coração daqueles que a possuem. Estes não se curvam diante de manobras manipulativas que visam pragmatica- mente atingir objetivos, e para alcançá- los sacrificam leis, princípios e valores bíblicos. O caráter de um cristão é a imagem que ele possui de Cristo sendo formada em seu ser. Se seu caráter é fraco e comprometido é porque a imagem de Cristo não existe ou, se existe, ainda não passou de um pequeno esboço. É fato que a maturidade cristã revelará a seu tempo a lapidação maravilhosa que o Espírito laborou em nós, esculpindo em pedra bruta, nosso ser, a gloriosa imagem de Cristo, o propósito sublime da santificação do Espírito em nós. Assim como está escrito: ‘‘Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predesti- nou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogê- nito entre muitos irmãos”. (Romanos 8:28-29 - NVI) Com certeza, ainda estamos muito longe de poder afirmar que “mente de Cristo” se formou em nós. Mas, como o próprio Paulo, atrevo-me a dizer que continuo a perseguir esse alvo. “Sendo assim, não corro como quem corre sem Pág. 03 Domingo, 14 de Julho de 2013
  • 4. Pág. 04 A MULHER CRISTÃ alvo, e não luto como quem esmurra o ar.” (1 Co 9.26- NVI). Em Filipenses, Paulo confessa essa luta diária e seu objetivo com mais clareza: ‘‘Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurrei- ção e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição den- tre os mortos. Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá- lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcança- do, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avan- çando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prê- mio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocês pen- sam de modo diferente, isso também Deus lhes esclare- cerá. Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos”. (Filipenses 3:10-16 - ARA) Será que de fato “temos a mente de Cristo”? Resta-nos uma esperança, na qual me apego: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completa-la até o Dia de Cristo Jesus”. (Fp 1.6 - ARA). Soli Deo Gloria! Domingo, 14 de Julho de 2013 Já p r e s e n c i e i diversas situações em que tentativas de exercer a disciplina em pastores e líderes que cometeram faltas em público, abertamente, do conhecimento de todos, foram engavetadas sob a alegação de que os d e n u n c i a n t e s o u q u e i x o s o s n ã o cumpriram antes o que Jesus preceitua em Mateus 18:15, “Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.” Todavia, esses passos i n i c i a i s q u e J e s u s estabeleceu em Mateus 18 têm a ver com irmãos faltosos que pecaram “contra nós” (Mat 18:15- 1 7 ). E m v á r i o s manuscritos gregos antigos a expressão “contra ti” não aparece, o que tem levado estudiosos a concluir que se trata de uma inserção posterior de um escriba. Todavia, existem vários argumentos em favor da sua autenticidade. Primeiro, mais adiante no texto, tratando ainda do mesmo assunto, Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe?” (Mt 18:21). A pergunta de Pedro reete o entendimento que ele teve das instruções de Jesus quanto ao pecado de um irmão contra ele. Segundo, a expressão “contra ti” aparece na maioria dos manuscritos, ainda que mais recentes. Terceiro, a omissão da expressão nos manuscritos mais antigos pode se explicar pela ação deliberada de um escriba que quis generalizar o alcance das instruções. Por esses motivos, consideramos a expressão como tendo sido originalmente pronunciada por Jesus. Notemos, portanto, que em Mateus 18 o Senhor não tem em mente os pecados públicos cometidos contra a Igreja de Cristo. O Senhor está tratando do caso em que um irmão pecar “contra mim”. Num certo sentido, todos os pecados que um irmão comete acabam sendo contra mim, pois sou membro da Igreja que ele ofendeu. Mas, existem ofensas e faltas que me atingem de forma direta, como indivíduo. É disso que Mateus 18 trata. Portanto, há que se distinguir duas situações gerais que precisam ser tratadas de forma diferente: aqueles pecados que foram cometidos abertamente e que são do conhecimento público, e aqueles outros que foram cometidos diretamente contra uma pessoa, e que ainda não são do conhecimento público. Os primeiros, os tais pecados abertos e públicos, devem ser tratados imediatamente pela Igreja, e não por indivíduos em MAS, E MATEUS 18? Rev. Augustus Nicodemus
  • 5. Pág. 05Domingo, 14 de Julho de 2013 conversas privadas. Os segundo, estes sim, exigem o tratamento que Jesus ensina em Mateus 18. Evidentemente, há pecados que se encaixam nas duas categorias e nem sempre é possível distinguir com facilidade o caminho a seguir. De acordo com Calvino, os pecados abertos e públicos devem ser tratados sem demora pelos conselhos das igrejas, para que os bons membros não sofram uma tentação a mais ao pecado ocasionada pela demora. Calvino apela como prova para a repreensão pública imediata que Paulo fez a Pedro, conforme Gálatas 2:11,14. Paulo não esperou para falar em particular a Pedro. Como o pecado de Pedro, que era a hipocrisia, foi cometido abertamente, Paulo passa a repreendê- lo abertamente, sem demora. Paulo também orienta Timóteo a disciplinar publicamente àqueles que vivem no pecado: “Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1Tim 5:20). Não há aqui nenhuma menção da necessidade de procurar esses faltosos em particular uma ou duas vezes, mas apenas a necessidade de se estabelecer o f a t o p e l o d e p o i m e n t o d e testemunhas. Quando Paulo tratou do caso do imoral de Corinto, um caso que era público, notório e do conhecimento de todos (cf. 1Co 5:1), pediu a imediata exclusão do malfeitor (1Co 5:13), lamentando que isso ainda não tivesse acontecido. Quando Ananias e Sara pecaram, mentindo abertamente sobre o valor das propriedades vendidas, ao trazerem diante dos apóstolos a sua oferta, foram disciplinados imediatamente por Pedro, sem que houvesse quaisquer encontros particulares anteriores com eles (At 5:1-11). As exortações de Paulo para que nos afastemos dos que ensinam falsas doutrinas (Rm 16:17), para que se admoestem os insubmissos (1Ts 5:14), para que nos apartemos dos desordeiros (2Ts 3:6), para que fujamos e nos separemos dos falsos mestres (2Co 6:17; 2Tm 3:5) sugerem ação disciplinar exercida pela Igreja sobre membros da comunidades que notoriamente são insubmissos, desordeiros, facciosos, falsos doutrinadores. O apóstolo traz uma lista complementar em 1Coríntios: “Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais” (1Co 5:11). No caso de Himeneu e Alexandre, dois notórios blasfemadores e divulgadores de falsas d o u t r i n a s , Pa u l o o s e n t r e g a diretamente a Satanás (1Tm 1:20). Essas evidências levam à conclusão de que, no caso de irmãos que vivem notoriamente em pecado e que c o m e t e r a m e s s e s p e c a d o s abertamente, publicamente, não existe a necessidade de exortação particular e individual antes de se iniciar o processo disciplinar pela Igreja. Aqui cabe mais uma vez citar o pensamento de Calvino, ao comentar Mateus 18:15. O Reformador mais uma vez distingue entre pecados abertos e secretos e exclama: “Certamente seria um absurdo se aquele que cometeu uma ofensa pública, cuja desgraça é conhecida de todos, seja admoestado por indivíduos; pois se mil pessoas tiverem conhecimento dela, ele deveria receber mil admoestações”. Isso não signica negar aos faltosos o direito de se defender e de se explicar. O pleno direito de defesa sempre deve ser garantido a todos. Todavia, eles exercerão esse direito já diante da Igreja, e não diante de um irmão em particular, de maneira informal. A determinação de Paulo a Tito, para que ele se afaste do homem faccioso após adverti-lo duas vezes (Tt 3:10-11), pode parecer militar contra o que estamos dizendo acerca do tratamento de pecados públicos. Todavia, é provável que as duas advertências que Paulo menciona já sejam públicas e abertas, pois se trata de homem faccioso, isto é, que promove divisões na igreja pelo ensino de falsas doutrinas. Se as mesmas não surtem efeito, como disciplina preliminar, a exclusão (implícita no mandamento para separar-se) é o passo denitivo e nal. Infelizmente, pela falta de distinção entre pecados públicos e pessoais, concílios e igrejas apelam para o não cumprimento de Mateus 18 em casos de denúncias feitas contra seus p a s t o r e s , p a r a t r a v a r administrativamente processos disciplinares contra os mesmos. Presenciei diversos casos de denúncias feitas contra pastores que haviam cometido faltas notórias e que foram arquivadas por seus concílios sob a alegação de que os passos de Mateus 18 não haviam sido cumpridos. Todavia, não se tratavam de faltas cometidas contra irmãos especícos, mas de erros públicos, notórios, que afetavam a Igreja de Cristo como um todo. Fonte:http://tempora-mores.blogspot.com.br/
  • 6. Pág. 06 O propósito da missão: a Salvação Para usar um termo mais abrangente, podemos descrever o propósito da missão como sendo o de restauração. É a missão da salvação. Aquilo que Deus criou, ele pretende restaurar. Contudo, a restauração é salvação não só no sentido de poupar, mas também no sentido de julgar. Have- rá um novo céu e uma nova terra, mas isto através do sofrimento, tribulação e julgamento. A mensagem de restaura- ção no Velho Testamento, consistente- mente, inclui estas duas dimensões de salvação e de julgamento. Vemo-las no relato do dilúvio (julgamento) e da arca (salvação), da torre de Babel (julgamen- to) e do chamamento de Abraão (salva- ção), no Êxodo, na aliança com Israel e na conquista de Canaã. Vemo-las nas críticas dos profetas (julgamento) e nas suas promessas de salvação vindoura. E vemo-las na resposta humana à provi- são do perdão dos pecados pela morte e ressurreição de Jesus. Ou misericórdia ou julgamento, era a sorte dada a Israel e às nações, de acordo com o seu relacionamento de dependência de Deus e com o seu rela- cionamento de misericórdia sobre a criação, duas características da imagem de Deus no homem. Por isso, tanto a adoração apropriada e genuína para com Deus (que demonstra a sua dependência) quanto a justiça expressa nos relacionamentos sociais e ecológi- cos dentro e fora de Israel (que demonstra a sua função de mordomo), eram o critério usado para determinar a ação divina, ou julgamento ou salva- ção, ambos como alvo da restauração da criação e da humanidade. Este critério duplo - adoração e justiça - integra as dimensões pessoais e sociais da missão de restauração, fun- dindo as distinções espirituais e materi- ais da fé. A verdadeira espiritualidade terá expressão mais aguda nas relações concretas em que o povo de Deus vive. Esta perspectiva do propósito res- taurador da missão nos guarda contra a falsa dicotomia da tarefa missionária e da fé. Restauração é este propósito, portanto a obra redentora de Jesus Cristo e a evangelização permanecem centrais à missão de Deus. Contudo, esta redenção deve ser entendida como resultando tanto em adoração própria e sincera a Deus quanto em relações de justiça para com o próximo e para com toda a criação. Implicações Em termos de adoração, isto implica na dinamização nas igrejas cristãs, do culto e especialmente da liturgia. Impli- PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS PARA A AÇÃO MISSIONÁRIA REFORMADA - II PARTE Timóteo Carriker (texto adaptado) MISSÕES NO MUNDO Domingo, 14 de Julho de 2013 Segunda Armação A existência de toda a Bíblia é a primeira evidência de que Deus tem uma missão, um propósito salvíco para este mundo (princípio 4). Ele não é um Deus abstrato, mas é o Deus que age no nosso meio, que se revela por si mesmo a nós e que tem uma nalidade para sua criação. Se a origem da missão está em Deus — “no princípio criou Deus...” — seu m está no alcance universal da sua misericórdia e graça [a todos os eleitos e criação] (princípio 5) — “a graça do Senhor Jesus seja com todos” (Apocalipse 22.21). E este propósito restaurador da missão tem uma dimensão universal. Se Deus é o principal agente ou sujeito da missão, e a restauração o seu conteúdo, então seu alcance abrange a criação toda. Este é o lugar onde a missão se desdobra, o mundo, e o seu processo se realiza na história deste mundo (princípio 6).
  • 7. ca na valorização e implementação de músicas e liturgias contextualizadas, com conteúdo bíblico e expressão afetiva, enm, um culto que leve o povo à profunda e sincera adoração e não ao mero estímulo intelectual. O propósito da missão como sendo a restauração, além de implicar em adoração própria, também implica em relações de justiça dentro e fora do povo de Deus. Decerto, pouco o povo de Deus teria de testemunho quanto às questões de justiça se no seu próprio meio estes padrões não encontrassem expressão. Ser povo de Deus implica em reetir algo do caráter de Deus, e isto inclui fundamentalmente a qualida- de de justiça. Por isso, a diaconia na igreja primitiva assumiu uma importân- cia essencial para o seu testemunho no mundo. A igreja necessita de uma pers- pectiva bíblica da sua tarefa para for- mular seu entendimento sobre estas questões de acordo com os padrões e ensinos bíblicos. Tal formulação só poderá desaar a igreja a participar no propósito da missão como sendo a remissão dos seres humanos e da cria- ção toda; e esta participação se mani- festará através de uma adoração since- ra e exclusiva ao Senhor e através de padrões de justiça dentro da igreja que a chame a anunciar o domínio de Deus ao mundo, o que implica, simultanea- mente, em padrões de justiça no mun- do. O alcance da missão: Universal Deus se propõe a restaurar aquilo que criou. Sua missão é uma missão para a criação. Não é por acaso que a revelação escrita que descreve a mis- são de Deus começa com a criação dos céus e da terra e termina com a restau- ração dos mesmos num novo céu e nova terra. O homem não só é guar- dião do seu próximo, mas mordomo da própria criação. Através do julga- mento do dilúvio, não só parte da raça humana é salva, mas também parte representativa da criação toda. As leis Pág. 07 O local da missão: o Mundo e a História Desde o início do testemunho bíblico observamos que Deus age den- tro e através de eventos concretos na vida dos seres humanos. Ele não se manifesta num plano contemplativo e fora deste mundo, mas dentro e atra- vés da história. Julga através da expul- são do Éden, através do dilúvio e da dispersão de povos. Julga as nações através das pragas no Egito, a conquista de Canaã e a queda de um império por outro. Julga seu povo através dos pro- fetas e através do exílio. Mas também abençoa através da libertação do Egito, do exílio, e de modo supremo e deni- tivo através da morte e ressurreição de Jesus. São todos estes eventos históri- cos, acontecimentos neste mundo. Até mesmo a literatura apocalíptica, que enfatiza um contraste com este mun- do, ensina que a intervenção futura e catastróca de Deus será uma irrupção para dentro desta história e deste mun- do. Embora enfatize descontinuidade com a progressividade natural da histó- ria humana, não transfere o cenário dos atos salvícos de Deus para um plano extra histórico ou ultra-mundano. Ape- nas ressalta a opção sempre presente e futuramente iminente da intervenção divina na história, como sendo abrupta e extraordinária. Implicações Creio que a perspectiva bíblica ilumine muito a tarefa ou a missão da igreja no Brasil e em toda a América Latina. Sabendo que Deus atua num projeto histórico, a igreja tem uma boa base para se perguntar: Onde, nos eventos históricos da realidade latino- americana, podemos discernir a mão de Deus? Alguns podem entender isto como sendo uma secularização da fé. Não é nossa intenção. Em vez de redu- zir a missão de Deus aos afazeres deste mundo, queremos discernir onde e como Deus poderá estar manifestando da aliança detalham as dimensões religi- osas, sociais e ecológicas da fé e da obe- diência do povo de Deus, provendo instruções para o bem-estar de toda a criação e toda a vida, em todas as suas múltiplas dimensões. Os salmos e hinos no Velho Testamento incluem os louvo- res não só do povo de Deus, mas tam- bém da própria natureza; e a era vin- doura de salvação só pode incluir a expectativa de restauração não só de Israel e das nações, mas da criação toda (Isaías 43.18-21;65.17-25). Implicações Esta perspectiva nos guarda contra toda sorte de miopia missionária. Não nos satisfazemos até que todos os povos, línguas, tribos e nações rece- bam o evangelho do reino (Mateus 24.14) para o louvor do Cordeiro de Deus (Apocalipse 5.9-14; 7.9-12), implica então numa motivação e estra- tégia evangelística que procure ir não só para os mais distantes lugares, mas aonde quer que Cristo não tenha sido anunciado (Romanos 15.20), quer sejam grupos humanos negligenciados ou escondidos por perto, quer sejam povos não-alcançados mais distantes. Os meios concretos desta missão evangelística incluem primordialmente a proclamação verbal do evangelho, e também a implantação de igrejas locais. Mas o alcance da missão não para com toda a raça humana. Também implica na igreja assumir a tarefa de mordomo sobre a criação toda. Pro- blemas ecológicos como a seca no nor- deste, enchentes no sul, desoresta- mento da Amazônia, poluição do meio- ambiente, o uso apropriado e a redistri- buição de terras também devem ser tratados pelo povo de Deus. Fazem parte da sua missão. Que isto seja dever do governo não há dúvida, con- tudo a igreja antes, tendo uma restau- ração substancial da imagem de Deus nela, deve opinar e se envolver num testemunho para toda humanidade e toda a criação. Domingo, 14 de Julho de 2013
  • 8. Pág. 08 seu reino na nossa história. Implica na proclamação do evangelho para arre- pendimento e conversão. E implica em participar na luta pela justiça. Com os pés no chão, as mãos em oração e os olhos abertos à realidade multidimensi- onal e latino-americana, a igreja dá testemunho pela proclamação das boas novas e pela promoção de justiça de maneira concreta e visível. Implica numa desmisticação da fé. A verdadeira espiritualidade não é aquele jejum sagrado com orações de belas palavras perfumadas, mas é um estilo de vida cotidiano para com o seu próximo que reete o caráter justo de Deus (Isaías 58.6-7). Uma análise, até supercial, da situação socioeconômica na América Latina deixa a igreja sem desculpa quan- to à sua missão neste mundo e nesta história: anunciar às nações a chegada do reino de Deus e viver um modelo deste reino através de sincera adoração e de um padrão de justiça que tome expressão no mundo e na história. Não obstante, este processo jama- is poderá ser identicado simplesmen- te com o processo histórico e humano. A literatura apocalíptica e as interven- ções singelas e dramáticas de Deus na história de Israel (ex.: o êxodo) nos distanciam de uma plena conança nos processos apenas humanos da história. O reino de Deus não poderá ser identi- cado com o processo histórico, embo- ra possamos e devamos detectar indíci- os deste reino na história. Conquanto a era escatológica seja apenas divina- mente inaugural, o povo de Deus tam- bém participa na sua promoção. E, conquanto sua realização seja apenas futura, já podemos discernir sinais dela na história presente. Não podemos tolerar uma visão estreita e imediatista que sempre vê apenas os desaos atualmente urgentes. Tal visão curta se alimenta duma escatologia supercial, se sujeita à tirania do urgente e evidencia ceguei- ra histórica. Paulo, que desejava o retorno de Cristo, teria razão de pen- sar assim, mas não o fez. Sempre pres- supôs o longo prazo para o seu desem- penho pastoral e missionário. Necessi- tamos, portanto, duma visão larga, profunda e extensa do presente por- que os desaos são eternamente urgentes, uma visão escatológica do agora, baseada no passado distante e um futuro que é prerrogativa apenas de Deus (Atos 1.8, repare que o mas responde à tentação de identicar datas ou prazos temporais). Entre outras coisas, este princípio implica num preparo prolongado, diante tanto do tamanho quanto da urgência do trabalho. O ensino, a proclamação, a cura e a libertação todos fazem parte da missão da igreja. Isto deve ser reetido nas atividades dos nossos obreiros missio- nários, sendo eles pregadores da Pala- vra (evangelistas e pastores/apóstolos), e também professores, gente da área de saúde, agronomia, etc. (continua no próximo boletim - última parte). Domingo, 14 de Julho de 2013
  • 9. Pág. 09 Originária do Japão, China e Coreia, a Camélia (Camellia japonica) dá ores brancas, cor-de-rosa, vermelhas e até bicolores durante o outono e o inverno. Chegou a estação mais fria do ano. Com isso, surgem algumas dúvidas em relação aos cuidados com as plantas daquele lindo jardim que construímos nas últimas semanas. Vamos a algumas dicas e explicações antes de tomar um chocolate quente curtindo a natureza que cultivamos e zemos crescer em nossa casa! Durante os meses de junho, julho, agosto e setembro, no sul e no sudeste do país, algumas espécies se cuidam sozinhas. Elas entram em um processo semelhante à hibernação dos animais e simplesmente adormecem. São plantas que diminuem a velocidade de seu crescimento vegetativo e acumulam energia para orescer com força total depois do frio. Entre elas, encontram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de poda de limpeza nesta época. Por outro lado, algumas espécies carecem de mais atenção. Os canteiros de hortaliças, por exemplo, podem ser cobertos por uma camada de folhas e galhos secos, técnica que servirá como isolante térmico, além de repor a matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo. A série de cuidados possíveis durante o frio inclui, ainda, no caso de espécies maiores tais como árvores e arbustos, a remoção de galhos secos, malformados e doentes para que a luz do sol se distribua melhor por toda a superfície da planta. Outra dica: durante o inverno, regue as plantas somente quando a terra começar a secar, porque o frio reduz a evaporação da água. Espécies que gostam do frio Vale lembrar que algumas espécies atingem seu esplendor justamente no tempo gelado. Por isso, vale a pena saber como podar, adubar e proteger cada uma delas conforme suas necessidades e características, uma prática que pode garantir um jardim orido durante todas as estações do ano. Ipê roxo, pata de vaca, primaveras, camélia, azaléia e gardênia são boas dicas para o cultivo no inverno. Também cam bonitas nessa época árvores frutíferas que perdem folhas: jabuticabeira, caquizeiro, gueira, pessegueiro e pereira. Aproveite o inverno para combater pragas e doenças: como a maioria delas reduz sua proliferação neste período, é um bom momento para controlá-las de forma mais eciente. Tenha cuidado com as exceções à regra: algumas doenças provenientes de fungos aumentam, principalmente em regiões com longos períodos chuvosos. Para ministrar tratamentos de doenças em plantas, como fungicidas e remédios para controle de pragas, entre outros, é indicado contar com o trabalho de um prossional jardineiro, agrônomo ou paisagista. Jardinagem Domingo, 14 de Julho de 2013 Espaço Feminino As azaleias (Rhododendron simsii) são arbustos de floração abundante que devem ser cultivados em sol pleno Originária do Japão, China e Coreia, a Camélia (Camellia japonica) dá flores brancas, cor-de-rosa, vermelhas e até bicolores durante o outono e o inverno. A Gardênia (Gardenia jasminoides) é uma planta arbustiva que chega a atingir dois metros de altura. Suas flores são extremamente perfumadas e suas folhas de um verde escuro são perenes. Como cuidar das plantas no frio? Quais espécies são mais adaptadas ao inverno? Alessandro Terracini Fonte: http://mulher.uol.com.br
  • 10. Pág. 10 Caro Celso saudações. (permita-me chamá-lo dire- tamente pelo nome, com todo respeito ao querido amigo). Confesso que trago no peito saudades do irmão. Sempre oro por você quando me deparo com seu blog ou quando recebo algum e-mail informativo e muito me alegro por vê-lo tão dinâmico e atuante. O que dizer sobre o pastor não poder adoecer fisica- mente, e ainda pior se for emocionalmente ou psi- quiatricamamente... Quando o pastor precisa ser afastado tem como se sustentar e acaba abandonado pela igreja, presbitério, etc... Não quero aqui entrar nos problemas referentes a recolhimento de INSS, etc... há casos em que o pastor termina doente e exonerado pelo seu presbitério. Esta reflexão tem sido levantada por alguns desde a nossa época de seminário e termina de alguma forma sendo sufoca- da. Muitos colegas tratam a questão de doença pas- toral como fraqueza, moleza, etc... Espero em Deus que este assunto seja não só debatido, mas que pro- duza mudanças.. Um grande abraço. Rev. Valdeli - em ‘‘A Depressão nos pastores’’. Foram quatro perguntas bem pertinentes: Por que aqueles que levam a Palavra da Cura estão doentes? Porque cuidam de igrejas doentes, presbitérios contaminados, igrejas que se deixam levar pela emoções, corrida desenfreada para ter igrejas lotadas e grandes, como sinal de poder, mas com pessoas vazias e louvores pobres. Os verdadeiros pastores estão ficando estressados por tentar não deixar se contaminar e pregar o verdadeiro evangelho e não aquilo que os membros querem ouvir! Pastores se estressam por assumirem muitos compromissos perante as autarquias de suas denominações! Estressam-se pela desvalorização pessoal, financeiro, familiar, espiritual e vocacional! Pastores descobriram o medo depois que ficaram a mercê e refém de conselhos e julgamentos humanos e se esqueceram de viver na dependência total de Deus!! Pastores também precisam de cuidados pastorais? Sim! Precisam de ajuda mútua, afinal é na bíblia que aprendemos a andar de dois em dois para que se um cair outro o ajuda a levantar. Cleber Kraus – IP Limeira em “A DEPRESSÃO NOS PASTORES” A mordomia do tempo é um caso sério na vida dos pastores. É preciso tempo para a igreja, para a família, para o descanso, para o estudo, para a oração, para a esposa, para as visitas pastorais..., para..., para...., e pode chegar uma hora que o pastor para mesmo... Penso que pode ser pecado uma grande maioria dos crentes achar que pastor é super-homem, e o próprio pastor também pensar que é insubstituível... Ou o pastor querer vender uma imagem assim... Ter a humildade pra reconhecer as próprias limitações é um grande trunfo na cabeça de um pastor..., e também que ele não é o dono da Igreja, que tem que fazer o impossível por ela..., ninguém de nós pode fazer o impossível, este pertence a Deus... Faça o pastor a sua parte e Deus cuida da Dele. Rhute M. Oliveira em “A DEPRESSÃO NOS PASTORES” Caro Pr. Afonso, Triste, mas um excelente alerta. A Bíblia nos manda orar uns pelos outros e o apóstolo Paulo, orava e pedia orações por sua vida. Acredito que o maior reflexo da nossa falta de oração por nossos pastores está relatada em seu artigo. Hoje nosso check list de oração está muito voltado para o eu e as minhas necessidades, isto quando se ora. A liderança da igreja deve voltar ao primeiro amor, onde o crente orava, intercedia por aqueles que se dispuseram a pastorear, cuidar das ovelhas de Cristo. Os pastores precisam ser adotados em oração pela igreja, com franqueza e coração aberto cumprir a missão de orar uns pelos outros. Abraços... Saudade de vocês. Edite Colaço em “A DEPRESSÃO NOS PASTORES” Parabéns pela iniciativa e pelo comentário! Acredito que se faz necessário também trabalhar o tema com foco na esposa e nos filhos dos obreiros... mais cobrados e mais pressionados, além de receber a carga que o próprio pastor enfrenta. Prof. Gildelânio - Em “A depressão nos pastores”. Espaço destinado para a publicação de críticas, sugestões, comentários, questionamentos dos leitores deste boletim. Envie você também - pastorafonso@gmail.com SL EEIT RO Boletim IP Nova Suíça Domingo, 14 de Julho de 2013
  • 11. Pág. 11Domingo, 14 de Julho de 2013 Espaço Kids M E S A Q U E O profeta Daniel Daniel 1-6 Vamos recordar a história de Daniel? Preencha os quadrinhos abaixo partindo da palavra já imprensa 4 letras SETE TRÊS MENE OURO ANJO ORAR 7 letras MESAQUE 13 letras NABUCODONOSOR 5 letras DARIO PRATA LEÕES FESTA ACESA 6 letras TEQUEL PARSIM DANIEL 8 letras SADRAQUE FORNALHA BELSAZAR
  • 12. - Ter | 9h às 12h - Qui | 14h às 17h - Reunião de Oração seg às 19h30min - Estudo Bíblico qui às 19h30min - Escola Bíblica Dominical dom às 09h - Culto Solene dom às 18h PROGRAMAÇÃO SEMANAL ATENDIMENTO PASTORAL - Rua Limoeiro, 204 Nova Suíça - BH/MG - Tel: 3317-3330 7574-5149 - Rev. Afonso Celso de Oliveira - E-mail: pastorafonso@gmail.com CONTATO Congregação da -Rev. Afonso Celso de Oliveira (31) 7574-5149 Pb. Anderson Fleming (31) 9238-3765 Pb. Helmut Rieg (31) 9102-5148 Mesa Administrativa pag. 12 18/07 - Maria Guilhermina Coimbra Bueno. Tel.: 3245-6728 21/07 - Zulmira Pereira de Souza. Tel.: 3295-4451 22/07 - Leopoldo, marido de Melise. Tel.: 3313-6655 28/07 - Alessandra Leitão Zorzin - Tel.: 3567-9308 Desejamos a todos os aniversariantes de Julho ricas bênçãos derramadas pelo Eterno. Que nosso bom Deus seja bendito em agraciar nossos queridos com sua boa mão, seu consolo, conforto e fortalecimento, para louvor do nome de sua glória! «O justo florescerá com a palmeira crescerá como cedro no líbano». Sl 92:12 ANIVERSARIANTES DE JULHO Rev. Afonso Celso; Tatiane Moreia; Pedro Henrique, Samuel Joshua e Rebeca Kalley A igreja está convocada para orar por essa família entre os dias 16/07 a 28/07 AVISOS Domingo, 14 de Julho de 2013 FÉRIAS PASTORAIS Nosso pastor e sua família entram em merecido gozo de férias à partir do dia 15/07, retornando no dia 30/07. Oremos pela família pastoral! Neste intervalo a congregação ficará sob a supervisão da Mesa Administrativa: Pb. Helmut Riegg Pb. Anderson Fleming ESCALA DE TRABALHOS 15/07 - Segunda-Feira: Reunião de Oração - Levi Silveira 18/07 - Quinta-Feira: Estudo Bíblico - Levi Silveira 21/07 - Domingo 9 horas: EBD - Pb. Helmut Riegg 21/07 - Domingo 18 horas: Culto Vespertino Recepção: Christiane Silva Música: Jaqueline Gontijo e Levi Silveira Dirigente: Helmut Riegg Pregador: Rev. Gustavo Quintela Franca Responsável Culto Infantil: Melise D’Agostini Cafézinho: Silvania Silva 22/07 - Segunda-Feira: Reunião de Oração - Levi Silveira 25/07 - Quinta-Feira: Estudo Bíblico - Levi Silveira 28/07 - Domingo 9 horas: EBD - Pb Helmut Riegg 28/07 - Domingo 18 horas: Culto Vespertino Recepção: Christiane Silva Música: Jaqueline Gontijo e Levi Silveira Dirigente: Helmut Riegg Pregador: Pb. Anderson Fleming Cafézinho - Silvania Silva Responsável Culto Infantil: Shirley França Baumgratz 29/07 - Segunda-Feira: Reunião de Oração - Levi Silveira Apoio Diaconia: José Reis / André Filipe