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CHOQUE ANAFILÁTICO 
Estão associados às alergias graves. Alguns pacientes, por exemplo os asmáticos, 
podem desenvolver quadros de choque anafilático. É um choque grave, é um tipo de 
choque distributivo, como o neurogênico. E as causas são variadas possíveis, que 
vão depender das características individuais de cada pessoa: o grau de alergia, ou 
de sensibilização imunológica que tornam uns indivíduos mais sensíveis que outros. 
Então vai desde alergia à animais à vacinas ou mesmo antibióticos (penicilina e 
vancomicina). Existe um quadro bem característico de alergia à Vancomicina, que é 
a “ Síndrome do Homem-Vermelho”, além de um quadro de parada respiratória 
numa cirurgia devido a alergia a anestésicos como exemplo. Quando se fala em 
choque, evidencia-se a fase crítica, é aquele ponto em que há a quebra do debito 
cardíaco do paciente devido a uma vasodilatação excessiva ( diminui o sangue 
venoso e, com isso, diminui o debito cardíaco). Então, hoje se tem uma infinidade de 
coisas que podem causar reações graves (Ex. a vozinha que teve reação a abelhas). 
Na fisiopatologia, como esse tipo de choque é distributivo ele inicia-se com a 
vasodilatação sistêmica, causada pela reação de hipersensibilidade em que o 
paciente faz uma vasodilatação acentuada. As manifestações clínicas vão desde um 
simples desmaio até dor e dificuldade respiratória, dificuldade de respirar (sensação 
de garganta “tampada”, devido a fechamento da epiglote, necessitando de uma 
entubação precoce nesses casos), edema de via aérea, quadros urticariformes ( 
pele pálida, fria  características do paciente chocado). 
Quando se fala em quadros de hipersensibilidade, têm-se que ter em mente, 
que isso vai desde quadros de hipersensibilidade mediana ( que envolve pele, tec. 
Cel. Subcutâneo) à quadros graves com hipóxia, lesão cerebral, rebaixamento do 
nível de consciência e quadros respiratórios que necessitam de ventilação mecânica. 
Às vezes subjuga-se o asmático, sendo que às vezes ele só necessita de uma 
pequena reação para disparar uma cadeia de outras reações. (Pacientes já 
desenvolveram encefalopatia, hipóxia e PCR por conta de má condução do 
asmático). 
DAR UMA OLHADA NO QUADRO DE GRAVIDADE X HIPERSENSIBILIDADE 
O manejo de um choque anafilático consiste em você colocar o paciente na 
posição de Trendelenburg, para você melhorar a hemodinâmica ( já que ele está 
vasodilatação, você melhorará o retorno venoso e com isso o DC). Além disso, deve-se 
aumentar a oferta de oxigênio; não se refere ao cateter de O2, mas sim à 
mascara de venture ou outra que mantenha um fluxo unidirecional, para ele receber 
a maior fração de O2 possível. Sendo que algumas vezes pode ser necessário 
colocar o paciente em ventilação assistida (entubação, se houver edema de glote). O 
tratamento do choque anafilático é epinefrina que pode ser administrada IM ou EV, 
dependendo da gravidade. Na rua, por exemplo, o ideal é a IM, mas se você estiver
numa unidade hospitalar, pode-se fazer EV desde que se monitore o paciente 
(observando taquicardia). Ela é administrada na região antero-lateral da coxa, se IM; 
ou no cateter venoso, se EV. Às vezes, em casos críticos, faz-se uma dose de 
ataque IM, seguida de uma dose contínua de adrenalina EV para melhorar tanto a 
pressão ( já que faz-se vasoconstricção com a adrenalina, melhora a FC e por 
extensão, melhora-se o broncoespasmo; por isso se faz adrenalina no asmático 
grave). 
Após isso, deve-se iniciar uma reposição rápida de volume com ringer lactato 
(20ml/kg) – CLASSICO PARA TODO E QUALQUER TIPO DE CHOQUE -, e se ele 
mantiver hipotensão, faz o uso de droga endovenosa. Algumas vezes esses 
pacientes podem fazer durante o choque anafilático, bradicardia acentuada e por 
isso faz-se o uso de adrenalina associada a atropina, para manter a 
temporariamente a frequência cardíaca. Na hipotensão, a adrenalina é uma droga 
importante, pois promove a vasoconstricção. Vale lembrar que em casos de choque 
anafilático, deve-se saber qual a substância/fator precipitante das reações de 
hipersensibilidade, sendo que logo após a identificação deve-se impedir o contato 
com o paciente (se for objeto). No caso de antibiótico, ou drogas deve-se fazer 
imediatamente o antidoto adequado para a substância. O glucagon EV é uma droga 
usada nos EUA para acentuar os efeitos da adrenalina (vasoconstricção), os 
inibidores da fosfodiesterase também são utilizados no controle de quadros de 
hipersensibilidade graves, sendo necessária a utilização do balão intra-aortico para 
elevação da PA em casos de hipotensão, devido à vasodilação extensa. A base de 
todo choque distributivo é a vasodilatação extensa. 
O tratamento emergencial do choque consiste no uso de adrenalina, um anti-histaminico 
e um corticosteroide, sendo a o tratamento feito em 2 segmentos : 
- O hemodinâmico: em que se melhora a PA e a FC 
- No estado de alergia: por fazer o bloqueio da reação de hipersensibilidade. 
Em casos de PCR, lembrar-se de entubar o paciente, devido a risco de 
edema de glote que pode levar o paciente à dificuldade respiratória e dificuldade na 
fala. Além disso, deve-se garantir um acesso venoso adequado para a infusão de 
medicamentos ou fluidos de forma rápida e segura (Lembrar que em pacientes em 
quadro agudos deve-se garantir 2 acesso venosos periféricos de grosso calibre e, 
em pacientes estabilizados em que necessita-se fazer uma droga vasoativa, garantir 
um acesso central) 
ESTUDAR AS VARIAVEIS HEMODINAMICAS E RESPIRATORIAS DE ACORDO 
COM O TIPO DE CHOQUE (tem no slide) 
OBS: esses parâmetros são obtidos pelo uso do cateter de SWAN-GRAAM, 
que é um cateter venoso central, que para a nível da artéria pulmonar e ele capta 
essas informações de DC, Resistencia Capilar Pulmonar (RCP) e Pressão Capilar
Pulmonar (PCP) (Cuidado com p/ não confundir a pressão da artéria pulmonar e 
a pressão da artéria pulmonar ocluída : se cair na prova, precisa saber). 
O cateter da artéria pulmonar é um cateter implantado da mesma forma que 
outros cateteres, pela veia jugular, e você passa o cateter que segue até o coração 
(passa átrio e ventrículo, sobe pelo tronco da pulmonar e vai se fixar nos ramos da 
pulmonar, por isso o nome CATÉTER DA ARTÉRIA PULMONAR). Ao chegar lá ele 
tem um “balãozinho” na ponta, que é insuflado e faz o cateter seguir apenas o 
caminho venoso ( ir pras artérias pulmonares). Então você insufla essa balão ele vai 
seguir até impactar nos ramos da artéria pulmonar, porque os ramos vão diminuindo 
cada vez mais. Assim, você pode manter esse balão insuflado ou desinsuflado. 
- Quando vc medir a pressão, sem o balão estar insuflado é a PRESSAO DA 
ARTÉRIA PULMONAR, pois não tem nenhum nível de resistência lá, a ponta está 
solta na artéria pulmonar e assim, você tem como estimar o valor da pressão da 
artéria pulmonar. 
- Se insuflar o balão, e você alocar o cateter, significa dizer que você 
bloqueou o fluxo ARTERIA PULMONAR  CAPILAR PULMONAR  VEIA 
PULMONAR  A/V ESQUERDO; ao se bloquear o fluxo você obtêm a pressão do 
coração esquerdo (A/V esquerdo), que é a PRESSAO DA ARTÉRIA PULMONAR 
OCLUÍDA. Sendo assim, você consegue estimar o valor do DC, já que é dessa lado 
do coração que o fluxo vai para a aorta. Obs: questão de prova: Diferença entre a 
Pressão da artéria pulmonar e a Pressão da artéria pulmonar ocluída. 
O choque de modo geral é um quadro de perfusão arterial comprometida, 
com um aporte de O2 e hemácia reduzidos. Se você tem uma periferia mal nutrida, 
ela vai desviar o metabolismo para o metabolismo anaeróbico, que produz lactato, já 
que vão deixar de utilizar a rota normal (ATP+O2), e vão passar a produzir lactato 
pelo metabolismo anaeróbico. Então, a hiperlactatemia ( sinônimo de metabolismo 
anaeróbico) pode predizer choque. Então, o choque está relacionado à necessidade 
metabólica  hipóxia, cianose periférica, extremidades frias que não 
necessariamente necessita de hipotensão. Mas, o choque pode vir com a 
hipotensão, que no caso é um choque relacionado à instabilidade hemodinâmica, 
que é outra coisa (cuidado!). 
A oferta de O2 vai depender do DC ( aquilo que for ofertado), da quantidade 
de hemoglobina saturada em O2 e da quantidade de hemoglobina (já que o paciente 
anêmico, não vai levar O2 para a periferia) e ainda da microcirculação periférica 
(casos de trombos diminuem o aporte sanguíneo às extremidades). Sendo assim, há 
a alteração de todos os sistemas, desde o neuro-endócrino ao metabólico. 
Importante lembrar de sempre se atuar na causa, já que enquanto você não retirar 
essa etiologia, o paciente sempre correrá risco de piora no prognostico. Então, as 
manifestações clinicas são variadas, dependendo das fases do choque, se hiper ou 
hipodinâmica.
O choque séptico na fase hiperdinâmica (inicial): o paciente pode estar 
hipertenso momentaneamente; é uma fase boa, pois o cara tem pulso amplo, está 
taquicardico, e com órgãos funcionantes. Mas com o avançar você observa cardite, 
neurite e pneumonite da sepse, então aí o paciente começa a ter disfunção orgânica 
(doença extensa). O ideal é você diagnosticar o paciente na fase hiperdinâmica, pois 
suas intervenções tem um maior potencial de melhora e se você monitorizar o 
doente adequadamente e trata-lo adequadamente, ele não chegará nas fases mais 
avançadas( que é uma fase de franca disfunção). 
Então, a gente viu que os choques são bem classificados e que no choque 
hipovolêmico: há a diminuição do volume intravascular, causando uma 
vasoconstricção compensatória e perda de mais de 15% do volume circulante 
- Se você tem uma alteração no ritmo, bomba e válvula ou mesmo uma 
ruptura intracardiaca o choque é cardiogênico. O obstrutivo é o Pneumotorax, 
Doenças cardiovasculares, Tamponamento, TEP. O distributivo, que têm as mais 
variadas variantes (choque séptico, neurogênico e anafilático). O choque do 
distúrbio da tireoide ou da insuficiência da adrenal é distributivo. 
Na fisiopatologia do choque você precisa identificar a PAM (pressão arterial 
média) que é o produto do débito pela resistência vascular sistêmica. Sendo que se 
você tem queda da RVS, você tem queda da PAM e por isso hipotensão. E a 
resistência é toda a regulação a nível periférico ( por exemplo, uma vasoconstricção 
esplâncnica a nível de baço ou uma vasoconstricção cerebral, que pode causar 
hipóxia cerebral). 
O debito cardíaco depende da FC, contratilidade, pré-carga (retorno venoso) 
e pós- carga ( resistência a saída do sangue do VE). Então, o DC = ao debito 
sistólico (DS) multiplicado pela Frequência cardíaca (FC). Sendo assim, o que pode 
comprometer o DC? – Uma pressão arterial em queda; - 
Com a queda da pressão arterial, há a Alteração dos Barorreceptores ( que 
dispara o sistema renina-angiotensina  causando vasoconstricção e retenção de 
sódio e agua). Por isso, um dos marcadores claros de boa perfusão é a Diurese, já 
que é rim é sinônimo de fluxo sanguíneo. O SNsimpatico e Adrenal  vão atuar 
dando descargas adrenérgicas, liberando aldosterona, aumentando a FC, causando 
vasoconstricção, ou seja, modulando todo o mecanismo necessário para manter 
uma pressão adequada. Sendo que o Cérebro, Coração e Supra-Renal são os 
órgãos em que o fluxo deve-se manter em todas as situações 
Se você aumentar o RVS, você correrá o risco de aumentar demais a 
pressão, fazer uma vasoconstricção severa e assim não chegar fluxo na periferia. Já 
que em um ambiente com um alto índice de lactato, com o fluxo comprometido uma 
vasoconstricção severa agravaria ainda mais esse quadro. Por isso, precisa fazer 
expansão volêmica que é o ideal.
Termos importantes: 
- Pressão venosa central (PVC); 
- Pressão Capilar pulmonar (PCP); 
- Pressao da Artéria Pulmonar (PAP) ; 
Obs: tomar cuidado com a Pressao da Artéria Pulmonar Ocluída (já descrita 
anteriormente). A PVC é a pressão que a gente consegue fazer na cava, quase na 
entrada do coração. Cuidado que existe saturação venosa central e saturação 
venosa mista. A ponta do cateter de Swan Gram é utilizado para avaliar a saturação 
venosa de O2, já que vai está em contato com a mistura dos dois tipos de sangue no 
tronco da pulmonar que vem da veia cava superior e da veia cava inferior (de onde 
vem a maioria do sangue das vísceras, e dos testículos que sofrem muito por 
hipóxia). Esta é a Saturação Venosa Mista, que é mais fiel, porque por ela você 
pode ter a noção da mistura de toda a sua volemia, da sua extensão corporal. A 
saturação venosa central, não é tão fidedigna, pois por ela não passa o sangue do 
corpo todo, mas apenas da veia cava superior; ela te ajuda, mas não deve se basear 
somente por ela. PCP é a pressão capilar pulmonar, que é aquela obtida com o 
balão de Swan-Gramm desinsuflado. 
então, o que caracteriza o choque séptico ? é o estudo da fisiopatologia 
dos choques distributivos que se baseiam na vasodilatação periférica. 
Quando se fala em choques distributivos, fala-se em vasodilatação. Além 
disso tem-se, o aumento da permeabilidade endotelial e obstrução dos capilares. 
Lembrar, da importância do aumento da permeabilidade endotelial, mais presente 
em pacientes de UTI crônicos que começam a ficar inchados, com pele friável que 
são sinais de extravasamento de liquido para o 3º espaço. Na vigência do choque, 
isso é acentuado pois o epitélio foi lesionado pela atividade inflamatória, então eles 
perdem muita volemia para o 3 espaço, além disso eles tem intensa vasodilatação. 
Lembrar também, que em todos os tipos de choques espera-se que o DC esteja 
diminuído, porem no choque séptico, durante a fase áurea, o debito cardíaco 
encontra-se elevado, só que é uma taquicardia, que evolui em falência devido ao 
coração em sofrimento tecidual. 
Entre as alterações, metabólicas viu-se o que mais se relaciona à uma 
periferia mal nutrida, que é o lactato elevado, que prediz hipóxia e má perfusão 
tecidual. Quando se estudou mais a fundo essa hipóxia, viu-se que tal quadro pode 
ser causado por uma disfunção mitocondrial, que é tão crítica, devido ao órgão ter 
passado um tempo exagerado sem nutrientes, sem O2 e sem fluxo sanguíneo 
adequado. E que essa falência se caracteriza por uma baixa produção de ATP, que 
é o que garante a energia celular, e isso está na mitocôndria, porque é ela que gera 
pela biofosforilaçao oxidativa, as nossas moléculas de ATP, que a gente vivemos à 
custa. Nós geramos por metabolismo anaeróbico apenas 2 moléculas de ATP, e o
que precisamos são é 36 moléculas de ATP, ou seja, o metabolismo anaeróbico 
gera franca disfunção tecidual. Nesses casos, necessita-se atuar rapidamente, 
induzindo uma expansão volêmica adequada, após isso iniciar droga vasoativa 
em tempo hábil, e, posteriormente, iniciar antibioticoterapia,e para conter a 
lesão, se necessário, indicar o processo cirúrgico, por exemplo em abcesso e no 
pé diabético. A intervenção cirúrgica visa retirar a área necrosada, se não o paciente 
entra em um estado de falência e cai pra fase hipodinâmica e não se consegue 
reverter mais o quadro. 
O uso da droga vasoativa é indicado devido à ação dessa droga em causar 
vasoconstricção e assim aumentar o debito cardíaco e, assim, melhorar o fluxo para 
o órgão. Porém você corre um risco, pois você já tem uma periferia vasocontricta e 
ainda assim introduz no sangue de uma droga vasoativa; por isso você tem que 
fazer uma expansão volêmica adequada, para você propiciar a “abertura” da 
periferia. Se você conseguir uma pressão adequada, você pode usar a dobutamina 
para “abrir” a periferia. Mas a princípio, a droga padrão é a noradrenalina, que é a 
droga mais vasoconstrictora. 
Resumindo: Você faz a expansão volêmica  para que haja assim uma cabeça de 
pressão  utiliza a droga ( nem sempre você usa dobutamina, que também atua no 
DC, mas é uma alternativa) 
Com a diminuição volêmica, várias coisas se alteram, por exemplo, a medula 
da adrenal, os hormônios se alteram ( insulina e glucagon). Hoje tem-se uma coisa 
chamada panancéia de controle glicêmico em paciente com choque séptico, pois se 
você tem quadros repetitivos de glicemia aumentada, você vai estar alimentando 
uma infecção. Tal desregulação, representa um pâncreas desregulado e uma 
periferia desregulada. Assim o paciente pode ter muitas vezes, quadros de 
hipertermias descontroladas e hipotermias não reversíveis, pois o cérebro está em 
falência, representada por uma desregulação no termostato corporal. Assim muitas 
vezes, o paciente em choque pode estar com febre não devido a uma infecção, mas 
por um descontrole do termostato sobre a temperatura corporal. Vale ressaltar, que 
sepse altera todo o nosso corpo, e é umas das entidades mais difíceis de tratar, pois 
tem-se N etiologias e X complicações possíveis. Além disso, têm-se as disfunções 
de múltiplos órgãos, que é o avançar da “coisa”. Pois você sai da situação em que 
você tem apenas uma bactéria ou um germe circulando no sangue e vai parte para 
um quadro de disfunção de múltiplos órgãos. 
Trajetória: Bacteremia  Resposta inflamatória sistêmica  Infecção (Sepse que é 
um foco de infecção associada a SIRS)  Sepse grave ( se não tratada, que evolui 
pra disfunção de órgãos, alterações urinarias ,disfunção cardíaca).  Choque 
Séptico  Disfunção de múltiplos órgãos  Morte. 
Quando se fala de choque séptico, tem-se que ter a noção de tudo isso: de todas as 
variantes, de todas as interleucinas, de todas as atividades inflamatórias, das 
inúmeras disfunções plaquetárias, TNF-alfa (associadas à estados mórbidos, à
depressão da sepse). Tamanho é o estado de depleção imunológica desse paciente, 
que você tem morte celular clara, alteração lipídicas, lesão de membranas, rins em 
falência ( necessidade de diálise para o resto da vida, devido ao insulto inflamatório) 
Choque anafilático: 
Ele mostra a foto do menino com um edema labial superior, e fala que não se tem 
duvidas de que ele tem uma reação imuno-alérgica que pode evoluir para um 
choque anafilático, senão houver uma intervenção precoce. A intervenção tem que 
ser rápida, precoce, efetiva e eficiente. Se você não agir rápido o paciente 
“escorrega” entre suas mãos, por isso é tão difícil lidar com choque. 
No caso do choque misto, tem-se um quadro dificílimo de intervir pois tem-se uma 
mistura dos choques. Deve-se lembrar do Choque neurogênico, das alterações na 
adrenal, do choque tireotoxico que podem originar um quadro de choque. 
O diagnóstico então, a gente além de alterações clínicas (facie, neurológico, pulso e 
auscuta), a gente pode utilizar exames laboratoriais como a taxa de lactato, usar a 
gasometria por excesso de base e o cálculo do anion-gapp que é um exame 
importante naqueles pacientes que tem quadros sépticos e que desenvolvem 
acidose metabólica importante, que pode estar intimamente associadas à infecção, 
ou não; por exemplo o paciente pode ser diabético e estar com um quadro de 
cetoacidose diabética, que “fez” algumas infecções e ficou séptico. Quando se faz o 
calculo do anion-gapp em pacientes diabéticos, ele vai dar um gapp elevado, e por 
isso temos que ver se esse consumo desenfreado de base pelo nosso organismo se 
dá devido à cetoacidose ou ao choque pela infecção. O anion-gapp vem como uma 
forma de ajudar a gente no diagnostico das doenças que NÃO fazem alteração de 
anion-gapp, como intoxicação por solução de bateria, por exemplo. LEMBRAR DAS 
INTOXICAÇOES (falou da menina LINDA, que foi intoxicada por organosfosforatos, 
que teve insuficiência hepática em 6 dias e faleceu, devido a xifre do namorado) 
Os quadros neurológicos, as alterações de pulsos, as ascultas, as 
arritmias, as FC estão raramente acima de 100bpm e a pressão sistólica abaixo 
de 90 ( hipotensão). Mas tem-se que se lembrar da fase áurea da sepse em que 
tem-se HIPERTENSAO, que é um sintoma contrário à toda a hipotensão 
característica desse quadro. As frequências respiratórias aumentam-se tentando 
compensar aquele quadro sistêmico de acidose metabólica dando origem a um 
quadro de alcalose respiratória (devido a eliminação intensa de CO2 pela 
respiração). E a queda do débito urinário que é o maior preditor de hipovolemia. 
Nos exames laboratoriais, têm-se o lactato, baiset-fast, anion-gapp e saturação 
venosa, sendo que esta pode ser central ou mista (muito melhor a mista). 
Mostra a tabela de CLASSES 1,2,3 e 4 de hipovolemia nos slides e 
manda estudar.
Os objetivos do tratamento do choque consistem em traçar uma estratégia 
terapêutica eficiente no choque séptico, ou no choque de maneira geral: 
- No ponto de vista hemodinâmico objetiva-se uma PAM ( pressão arterial média) 
entre 60 e 90mmHg, pois é o que julga-se ser estável para manter o fluxo cerebral e 
dos órgãos vitais no mínimo funcionante. A pressão capilar pulmonar deve estar 
entre 15 e 18 mmHg, devendo-se evitar uma pressão pulmonar excessiva que pode 
causar uma vasocontricçao local. A Pressão Venosa Central (PVC), aquela 
mensurada em nível de V. Cava superior ou inferior, entre 8 a 12 mmHg; e o DC 
deve estar entre 2 a 4L/minuto/mm2 de superfície corporal. CUIDADO! 
- Com relação ao transporte de O2, normalmente objetiva-se uma hemoglobina 
boa. Gravar um detalhe: se você já tentou o tratamento com antibiótico, expansão 
volêmica e etc. e você não teve melhora no quadro do paciente e posteriormente 
você percebe que o paciente tem uma hemogloblina baixa (de 7 por exemplo); pode 
ser que a disfunção que você não esteja conseguindo corrigir( a de melhorar do 
quadro da acidose metabólica) esteja ligada ao não transporte de O2, nesse caso 
indica-se uma transfusão de sangue. Porque não se transfunde sempre ? Porque 
esse pode não ser o fator primordial do quadro, pois em um paciente que você tenta 
todas as manobras terapêuticas e ele tem melhora da acidose, mesmo estando com 
um quadro de hemoglobina baixa é indicativo de que esse fator não é importante no 
quadro metabólico. Sendo assim, não tem objetivo você transfundir todo mundo e 
submeter todos os pacientes ao risco de infecção. Existe uma entidade, que 
inclusive se associa a choque, chamado TRALHE, que é uma reação semelhante a 
um choque, associada à uma transfusão  um risco pro doente. RESUMINDO: 
você maneja o paciente com todas as outras terapêuticas possíveis, e se ele não 
melhorar e possuir uma hemoglobina baixa( abaixo de 7), aí sim você o transfunde. 
- A saturação ideal não é a de 100%, mas a saturação corporal acima de 92%; se 
chegou a 92% a saturação do paciente, indica-se diminuir o fluxo de O2 . Além 
disso, objetiva-se a saturação venosa, que pode ser central ou mista, acima de 
70%; sendo a central em torno de 70-75% e a mista em torno de 65% 
- O que você vai utilizar para analisar a função dos órgãos? Uma periferia mal 
nutrida vai gerar um índice de lactato alto. Então o ideal é manter esse índice 
abaixo de 2,2. O débito urinário com a expansão volêmica deve estar em torno de 
0,5ml/kg/h. Além da melhora do nível de consciência, lucidez, melhora da função 
renal e hepática. Se você já fez tudo, que era possível: melhorou a hemodinâmica e 
a pressão e o paciente não melhorou da função hepática, nem da renal; trata-se de 
um quadro de disfunção do órgão, sendo necessário a indicação de uma terapia de 
substituição. Sendo a hemodiálise no caso da insuficiência renal. Algumas vezes, 
tem um procedimento chamado dialise hepática, em que não se utiliza o capilar 
convencional da diálise, mas um hemofluxo para tentar retirar excretas da 
circulação, coisa que o fígado não está conseguindo fazer , só que essa não é uma 
medida temporária sendo indicativo assim, um transplante.

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Choque Anafilatico

  • 1. CHOQUE ANAFILÁTICO Estão associados às alergias graves. Alguns pacientes, por exemplo os asmáticos, podem desenvolver quadros de choque anafilático. É um choque grave, é um tipo de choque distributivo, como o neurogênico. E as causas são variadas possíveis, que vão depender das características individuais de cada pessoa: o grau de alergia, ou de sensibilização imunológica que tornam uns indivíduos mais sensíveis que outros. Então vai desde alergia à animais à vacinas ou mesmo antibióticos (penicilina e vancomicina). Existe um quadro bem característico de alergia à Vancomicina, que é a “ Síndrome do Homem-Vermelho”, além de um quadro de parada respiratória numa cirurgia devido a alergia a anestésicos como exemplo. Quando se fala em choque, evidencia-se a fase crítica, é aquele ponto em que há a quebra do debito cardíaco do paciente devido a uma vasodilatação excessiva ( diminui o sangue venoso e, com isso, diminui o debito cardíaco). Então, hoje se tem uma infinidade de coisas que podem causar reações graves (Ex. a vozinha que teve reação a abelhas). Na fisiopatologia, como esse tipo de choque é distributivo ele inicia-se com a vasodilatação sistêmica, causada pela reação de hipersensibilidade em que o paciente faz uma vasodilatação acentuada. As manifestações clínicas vão desde um simples desmaio até dor e dificuldade respiratória, dificuldade de respirar (sensação de garganta “tampada”, devido a fechamento da epiglote, necessitando de uma entubação precoce nesses casos), edema de via aérea, quadros urticariformes ( pele pálida, fria  características do paciente chocado). Quando se fala em quadros de hipersensibilidade, têm-se que ter em mente, que isso vai desde quadros de hipersensibilidade mediana ( que envolve pele, tec. Cel. Subcutâneo) à quadros graves com hipóxia, lesão cerebral, rebaixamento do nível de consciência e quadros respiratórios que necessitam de ventilação mecânica. Às vezes subjuga-se o asmático, sendo que às vezes ele só necessita de uma pequena reação para disparar uma cadeia de outras reações. (Pacientes já desenvolveram encefalopatia, hipóxia e PCR por conta de má condução do asmático). DAR UMA OLHADA NO QUADRO DE GRAVIDADE X HIPERSENSIBILIDADE O manejo de um choque anafilático consiste em você colocar o paciente na posição de Trendelenburg, para você melhorar a hemodinâmica ( já que ele está vasodilatação, você melhorará o retorno venoso e com isso o DC). Além disso, deve-se aumentar a oferta de oxigênio; não se refere ao cateter de O2, mas sim à mascara de venture ou outra que mantenha um fluxo unidirecional, para ele receber a maior fração de O2 possível. Sendo que algumas vezes pode ser necessário colocar o paciente em ventilação assistida (entubação, se houver edema de glote). O tratamento do choque anafilático é epinefrina que pode ser administrada IM ou EV, dependendo da gravidade. Na rua, por exemplo, o ideal é a IM, mas se você estiver
  • 2. numa unidade hospitalar, pode-se fazer EV desde que se monitore o paciente (observando taquicardia). Ela é administrada na região antero-lateral da coxa, se IM; ou no cateter venoso, se EV. Às vezes, em casos críticos, faz-se uma dose de ataque IM, seguida de uma dose contínua de adrenalina EV para melhorar tanto a pressão ( já que faz-se vasoconstricção com a adrenalina, melhora a FC e por extensão, melhora-se o broncoespasmo; por isso se faz adrenalina no asmático grave). Após isso, deve-se iniciar uma reposição rápida de volume com ringer lactato (20ml/kg) – CLASSICO PARA TODO E QUALQUER TIPO DE CHOQUE -, e se ele mantiver hipotensão, faz o uso de droga endovenosa. Algumas vezes esses pacientes podem fazer durante o choque anafilático, bradicardia acentuada e por isso faz-se o uso de adrenalina associada a atropina, para manter a temporariamente a frequência cardíaca. Na hipotensão, a adrenalina é uma droga importante, pois promove a vasoconstricção. Vale lembrar que em casos de choque anafilático, deve-se saber qual a substância/fator precipitante das reações de hipersensibilidade, sendo que logo após a identificação deve-se impedir o contato com o paciente (se for objeto). No caso de antibiótico, ou drogas deve-se fazer imediatamente o antidoto adequado para a substância. O glucagon EV é uma droga usada nos EUA para acentuar os efeitos da adrenalina (vasoconstricção), os inibidores da fosfodiesterase também são utilizados no controle de quadros de hipersensibilidade graves, sendo necessária a utilização do balão intra-aortico para elevação da PA em casos de hipotensão, devido à vasodilação extensa. A base de todo choque distributivo é a vasodilatação extensa. O tratamento emergencial do choque consiste no uso de adrenalina, um anti-histaminico e um corticosteroide, sendo a o tratamento feito em 2 segmentos : - O hemodinâmico: em que se melhora a PA e a FC - No estado de alergia: por fazer o bloqueio da reação de hipersensibilidade. Em casos de PCR, lembrar-se de entubar o paciente, devido a risco de edema de glote que pode levar o paciente à dificuldade respiratória e dificuldade na fala. Além disso, deve-se garantir um acesso venoso adequado para a infusão de medicamentos ou fluidos de forma rápida e segura (Lembrar que em pacientes em quadro agudos deve-se garantir 2 acesso venosos periféricos de grosso calibre e, em pacientes estabilizados em que necessita-se fazer uma droga vasoativa, garantir um acesso central) ESTUDAR AS VARIAVEIS HEMODINAMICAS E RESPIRATORIAS DE ACORDO COM O TIPO DE CHOQUE (tem no slide) OBS: esses parâmetros são obtidos pelo uso do cateter de SWAN-GRAAM, que é um cateter venoso central, que para a nível da artéria pulmonar e ele capta essas informações de DC, Resistencia Capilar Pulmonar (RCP) e Pressão Capilar
  • 3. Pulmonar (PCP) (Cuidado com p/ não confundir a pressão da artéria pulmonar e a pressão da artéria pulmonar ocluída : se cair na prova, precisa saber). O cateter da artéria pulmonar é um cateter implantado da mesma forma que outros cateteres, pela veia jugular, e você passa o cateter que segue até o coração (passa átrio e ventrículo, sobe pelo tronco da pulmonar e vai se fixar nos ramos da pulmonar, por isso o nome CATÉTER DA ARTÉRIA PULMONAR). Ao chegar lá ele tem um “balãozinho” na ponta, que é insuflado e faz o cateter seguir apenas o caminho venoso ( ir pras artérias pulmonares). Então você insufla essa balão ele vai seguir até impactar nos ramos da artéria pulmonar, porque os ramos vão diminuindo cada vez mais. Assim, você pode manter esse balão insuflado ou desinsuflado. - Quando vc medir a pressão, sem o balão estar insuflado é a PRESSAO DA ARTÉRIA PULMONAR, pois não tem nenhum nível de resistência lá, a ponta está solta na artéria pulmonar e assim, você tem como estimar o valor da pressão da artéria pulmonar. - Se insuflar o balão, e você alocar o cateter, significa dizer que você bloqueou o fluxo ARTERIA PULMONAR  CAPILAR PULMONAR  VEIA PULMONAR  A/V ESQUERDO; ao se bloquear o fluxo você obtêm a pressão do coração esquerdo (A/V esquerdo), que é a PRESSAO DA ARTÉRIA PULMONAR OCLUÍDA. Sendo assim, você consegue estimar o valor do DC, já que é dessa lado do coração que o fluxo vai para a aorta. Obs: questão de prova: Diferença entre a Pressão da artéria pulmonar e a Pressão da artéria pulmonar ocluída. O choque de modo geral é um quadro de perfusão arterial comprometida, com um aporte de O2 e hemácia reduzidos. Se você tem uma periferia mal nutrida, ela vai desviar o metabolismo para o metabolismo anaeróbico, que produz lactato, já que vão deixar de utilizar a rota normal (ATP+O2), e vão passar a produzir lactato pelo metabolismo anaeróbico. Então, a hiperlactatemia ( sinônimo de metabolismo anaeróbico) pode predizer choque. Então, o choque está relacionado à necessidade metabólica  hipóxia, cianose periférica, extremidades frias que não necessariamente necessita de hipotensão. Mas, o choque pode vir com a hipotensão, que no caso é um choque relacionado à instabilidade hemodinâmica, que é outra coisa (cuidado!). A oferta de O2 vai depender do DC ( aquilo que for ofertado), da quantidade de hemoglobina saturada em O2 e da quantidade de hemoglobina (já que o paciente anêmico, não vai levar O2 para a periferia) e ainda da microcirculação periférica (casos de trombos diminuem o aporte sanguíneo às extremidades). Sendo assim, há a alteração de todos os sistemas, desde o neuro-endócrino ao metabólico. Importante lembrar de sempre se atuar na causa, já que enquanto você não retirar essa etiologia, o paciente sempre correrá risco de piora no prognostico. Então, as manifestações clinicas são variadas, dependendo das fases do choque, se hiper ou hipodinâmica.
  • 4. O choque séptico na fase hiperdinâmica (inicial): o paciente pode estar hipertenso momentaneamente; é uma fase boa, pois o cara tem pulso amplo, está taquicardico, e com órgãos funcionantes. Mas com o avançar você observa cardite, neurite e pneumonite da sepse, então aí o paciente começa a ter disfunção orgânica (doença extensa). O ideal é você diagnosticar o paciente na fase hiperdinâmica, pois suas intervenções tem um maior potencial de melhora e se você monitorizar o doente adequadamente e trata-lo adequadamente, ele não chegará nas fases mais avançadas( que é uma fase de franca disfunção). Então, a gente viu que os choques são bem classificados e que no choque hipovolêmico: há a diminuição do volume intravascular, causando uma vasoconstricção compensatória e perda de mais de 15% do volume circulante - Se você tem uma alteração no ritmo, bomba e válvula ou mesmo uma ruptura intracardiaca o choque é cardiogênico. O obstrutivo é o Pneumotorax, Doenças cardiovasculares, Tamponamento, TEP. O distributivo, que têm as mais variadas variantes (choque séptico, neurogênico e anafilático). O choque do distúrbio da tireoide ou da insuficiência da adrenal é distributivo. Na fisiopatologia do choque você precisa identificar a PAM (pressão arterial média) que é o produto do débito pela resistência vascular sistêmica. Sendo que se você tem queda da RVS, você tem queda da PAM e por isso hipotensão. E a resistência é toda a regulação a nível periférico ( por exemplo, uma vasoconstricção esplâncnica a nível de baço ou uma vasoconstricção cerebral, que pode causar hipóxia cerebral). O debito cardíaco depende da FC, contratilidade, pré-carga (retorno venoso) e pós- carga ( resistência a saída do sangue do VE). Então, o DC = ao debito sistólico (DS) multiplicado pela Frequência cardíaca (FC). Sendo assim, o que pode comprometer o DC? – Uma pressão arterial em queda; - Com a queda da pressão arterial, há a Alteração dos Barorreceptores ( que dispara o sistema renina-angiotensina  causando vasoconstricção e retenção de sódio e agua). Por isso, um dos marcadores claros de boa perfusão é a Diurese, já que é rim é sinônimo de fluxo sanguíneo. O SNsimpatico e Adrenal  vão atuar dando descargas adrenérgicas, liberando aldosterona, aumentando a FC, causando vasoconstricção, ou seja, modulando todo o mecanismo necessário para manter uma pressão adequada. Sendo que o Cérebro, Coração e Supra-Renal são os órgãos em que o fluxo deve-se manter em todas as situações Se você aumentar o RVS, você correrá o risco de aumentar demais a pressão, fazer uma vasoconstricção severa e assim não chegar fluxo na periferia. Já que em um ambiente com um alto índice de lactato, com o fluxo comprometido uma vasoconstricção severa agravaria ainda mais esse quadro. Por isso, precisa fazer expansão volêmica que é o ideal.
  • 5. Termos importantes: - Pressão venosa central (PVC); - Pressão Capilar pulmonar (PCP); - Pressao da Artéria Pulmonar (PAP) ; Obs: tomar cuidado com a Pressao da Artéria Pulmonar Ocluída (já descrita anteriormente). A PVC é a pressão que a gente consegue fazer na cava, quase na entrada do coração. Cuidado que existe saturação venosa central e saturação venosa mista. A ponta do cateter de Swan Gram é utilizado para avaliar a saturação venosa de O2, já que vai está em contato com a mistura dos dois tipos de sangue no tronco da pulmonar que vem da veia cava superior e da veia cava inferior (de onde vem a maioria do sangue das vísceras, e dos testículos que sofrem muito por hipóxia). Esta é a Saturação Venosa Mista, que é mais fiel, porque por ela você pode ter a noção da mistura de toda a sua volemia, da sua extensão corporal. A saturação venosa central, não é tão fidedigna, pois por ela não passa o sangue do corpo todo, mas apenas da veia cava superior; ela te ajuda, mas não deve se basear somente por ela. PCP é a pressão capilar pulmonar, que é aquela obtida com o balão de Swan-Gramm desinsuflado. então, o que caracteriza o choque séptico ? é o estudo da fisiopatologia dos choques distributivos que se baseiam na vasodilatação periférica. Quando se fala em choques distributivos, fala-se em vasodilatação. Além disso tem-se, o aumento da permeabilidade endotelial e obstrução dos capilares. Lembrar, da importância do aumento da permeabilidade endotelial, mais presente em pacientes de UTI crônicos que começam a ficar inchados, com pele friável que são sinais de extravasamento de liquido para o 3º espaço. Na vigência do choque, isso é acentuado pois o epitélio foi lesionado pela atividade inflamatória, então eles perdem muita volemia para o 3 espaço, além disso eles tem intensa vasodilatação. Lembrar também, que em todos os tipos de choques espera-se que o DC esteja diminuído, porem no choque séptico, durante a fase áurea, o debito cardíaco encontra-se elevado, só que é uma taquicardia, que evolui em falência devido ao coração em sofrimento tecidual. Entre as alterações, metabólicas viu-se o que mais se relaciona à uma periferia mal nutrida, que é o lactato elevado, que prediz hipóxia e má perfusão tecidual. Quando se estudou mais a fundo essa hipóxia, viu-se que tal quadro pode ser causado por uma disfunção mitocondrial, que é tão crítica, devido ao órgão ter passado um tempo exagerado sem nutrientes, sem O2 e sem fluxo sanguíneo adequado. E que essa falência se caracteriza por uma baixa produção de ATP, que é o que garante a energia celular, e isso está na mitocôndria, porque é ela que gera pela biofosforilaçao oxidativa, as nossas moléculas de ATP, que a gente vivemos à custa. Nós geramos por metabolismo anaeróbico apenas 2 moléculas de ATP, e o
  • 6. que precisamos são é 36 moléculas de ATP, ou seja, o metabolismo anaeróbico gera franca disfunção tecidual. Nesses casos, necessita-se atuar rapidamente, induzindo uma expansão volêmica adequada, após isso iniciar droga vasoativa em tempo hábil, e, posteriormente, iniciar antibioticoterapia,e para conter a lesão, se necessário, indicar o processo cirúrgico, por exemplo em abcesso e no pé diabético. A intervenção cirúrgica visa retirar a área necrosada, se não o paciente entra em um estado de falência e cai pra fase hipodinâmica e não se consegue reverter mais o quadro. O uso da droga vasoativa é indicado devido à ação dessa droga em causar vasoconstricção e assim aumentar o debito cardíaco e, assim, melhorar o fluxo para o órgão. Porém você corre um risco, pois você já tem uma periferia vasocontricta e ainda assim introduz no sangue de uma droga vasoativa; por isso você tem que fazer uma expansão volêmica adequada, para você propiciar a “abertura” da periferia. Se você conseguir uma pressão adequada, você pode usar a dobutamina para “abrir” a periferia. Mas a princípio, a droga padrão é a noradrenalina, que é a droga mais vasoconstrictora. Resumindo: Você faz a expansão volêmica  para que haja assim uma cabeça de pressão  utiliza a droga ( nem sempre você usa dobutamina, que também atua no DC, mas é uma alternativa) Com a diminuição volêmica, várias coisas se alteram, por exemplo, a medula da adrenal, os hormônios se alteram ( insulina e glucagon). Hoje tem-se uma coisa chamada panancéia de controle glicêmico em paciente com choque séptico, pois se você tem quadros repetitivos de glicemia aumentada, você vai estar alimentando uma infecção. Tal desregulação, representa um pâncreas desregulado e uma periferia desregulada. Assim o paciente pode ter muitas vezes, quadros de hipertermias descontroladas e hipotermias não reversíveis, pois o cérebro está em falência, representada por uma desregulação no termostato corporal. Assim muitas vezes, o paciente em choque pode estar com febre não devido a uma infecção, mas por um descontrole do termostato sobre a temperatura corporal. Vale ressaltar, que sepse altera todo o nosso corpo, e é umas das entidades mais difíceis de tratar, pois tem-se N etiologias e X complicações possíveis. Além disso, têm-se as disfunções de múltiplos órgãos, que é o avançar da “coisa”. Pois você sai da situação em que você tem apenas uma bactéria ou um germe circulando no sangue e vai parte para um quadro de disfunção de múltiplos órgãos. Trajetória: Bacteremia  Resposta inflamatória sistêmica  Infecção (Sepse que é um foco de infecção associada a SIRS)  Sepse grave ( se não tratada, que evolui pra disfunção de órgãos, alterações urinarias ,disfunção cardíaca).  Choque Séptico  Disfunção de múltiplos órgãos  Morte. Quando se fala de choque séptico, tem-se que ter a noção de tudo isso: de todas as variantes, de todas as interleucinas, de todas as atividades inflamatórias, das inúmeras disfunções plaquetárias, TNF-alfa (associadas à estados mórbidos, à
  • 7. depressão da sepse). Tamanho é o estado de depleção imunológica desse paciente, que você tem morte celular clara, alteração lipídicas, lesão de membranas, rins em falência ( necessidade de diálise para o resto da vida, devido ao insulto inflamatório) Choque anafilático: Ele mostra a foto do menino com um edema labial superior, e fala que não se tem duvidas de que ele tem uma reação imuno-alérgica que pode evoluir para um choque anafilático, senão houver uma intervenção precoce. A intervenção tem que ser rápida, precoce, efetiva e eficiente. Se você não agir rápido o paciente “escorrega” entre suas mãos, por isso é tão difícil lidar com choque. No caso do choque misto, tem-se um quadro dificílimo de intervir pois tem-se uma mistura dos choques. Deve-se lembrar do Choque neurogênico, das alterações na adrenal, do choque tireotoxico que podem originar um quadro de choque. O diagnóstico então, a gente além de alterações clínicas (facie, neurológico, pulso e auscuta), a gente pode utilizar exames laboratoriais como a taxa de lactato, usar a gasometria por excesso de base e o cálculo do anion-gapp que é um exame importante naqueles pacientes que tem quadros sépticos e que desenvolvem acidose metabólica importante, que pode estar intimamente associadas à infecção, ou não; por exemplo o paciente pode ser diabético e estar com um quadro de cetoacidose diabética, que “fez” algumas infecções e ficou séptico. Quando se faz o calculo do anion-gapp em pacientes diabéticos, ele vai dar um gapp elevado, e por isso temos que ver se esse consumo desenfreado de base pelo nosso organismo se dá devido à cetoacidose ou ao choque pela infecção. O anion-gapp vem como uma forma de ajudar a gente no diagnostico das doenças que NÃO fazem alteração de anion-gapp, como intoxicação por solução de bateria, por exemplo. LEMBRAR DAS INTOXICAÇOES (falou da menina LINDA, que foi intoxicada por organosfosforatos, que teve insuficiência hepática em 6 dias e faleceu, devido a xifre do namorado) Os quadros neurológicos, as alterações de pulsos, as ascultas, as arritmias, as FC estão raramente acima de 100bpm e a pressão sistólica abaixo de 90 ( hipotensão). Mas tem-se que se lembrar da fase áurea da sepse em que tem-se HIPERTENSAO, que é um sintoma contrário à toda a hipotensão característica desse quadro. As frequências respiratórias aumentam-se tentando compensar aquele quadro sistêmico de acidose metabólica dando origem a um quadro de alcalose respiratória (devido a eliminação intensa de CO2 pela respiração). E a queda do débito urinário que é o maior preditor de hipovolemia. Nos exames laboratoriais, têm-se o lactato, baiset-fast, anion-gapp e saturação venosa, sendo que esta pode ser central ou mista (muito melhor a mista). Mostra a tabela de CLASSES 1,2,3 e 4 de hipovolemia nos slides e manda estudar.
  • 8. Os objetivos do tratamento do choque consistem em traçar uma estratégia terapêutica eficiente no choque séptico, ou no choque de maneira geral: - No ponto de vista hemodinâmico objetiva-se uma PAM ( pressão arterial média) entre 60 e 90mmHg, pois é o que julga-se ser estável para manter o fluxo cerebral e dos órgãos vitais no mínimo funcionante. A pressão capilar pulmonar deve estar entre 15 e 18 mmHg, devendo-se evitar uma pressão pulmonar excessiva que pode causar uma vasocontricçao local. A Pressão Venosa Central (PVC), aquela mensurada em nível de V. Cava superior ou inferior, entre 8 a 12 mmHg; e o DC deve estar entre 2 a 4L/minuto/mm2 de superfície corporal. CUIDADO! - Com relação ao transporte de O2, normalmente objetiva-se uma hemoglobina boa. Gravar um detalhe: se você já tentou o tratamento com antibiótico, expansão volêmica e etc. e você não teve melhora no quadro do paciente e posteriormente você percebe que o paciente tem uma hemogloblina baixa (de 7 por exemplo); pode ser que a disfunção que você não esteja conseguindo corrigir( a de melhorar do quadro da acidose metabólica) esteja ligada ao não transporte de O2, nesse caso indica-se uma transfusão de sangue. Porque não se transfunde sempre ? Porque esse pode não ser o fator primordial do quadro, pois em um paciente que você tenta todas as manobras terapêuticas e ele tem melhora da acidose, mesmo estando com um quadro de hemoglobina baixa é indicativo de que esse fator não é importante no quadro metabólico. Sendo assim, não tem objetivo você transfundir todo mundo e submeter todos os pacientes ao risco de infecção. Existe uma entidade, que inclusive se associa a choque, chamado TRALHE, que é uma reação semelhante a um choque, associada à uma transfusão  um risco pro doente. RESUMINDO: você maneja o paciente com todas as outras terapêuticas possíveis, e se ele não melhorar e possuir uma hemoglobina baixa( abaixo de 7), aí sim você o transfunde. - A saturação ideal não é a de 100%, mas a saturação corporal acima de 92%; se chegou a 92% a saturação do paciente, indica-se diminuir o fluxo de O2 . Além disso, objetiva-se a saturação venosa, que pode ser central ou mista, acima de 70%; sendo a central em torno de 70-75% e a mista em torno de 65% - O que você vai utilizar para analisar a função dos órgãos? Uma periferia mal nutrida vai gerar um índice de lactato alto. Então o ideal é manter esse índice abaixo de 2,2. O débito urinário com a expansão volêmica deve estar em torno de 0,5ml/kg/h. Além da melhora do nível de consciência, lucidez, melhora da função renal e hepática. Se você já fez tudo, que era possível: melhorou a hemodinâmica e a pressão e o paciente não melhorou da função hepática, nem da renal; trata-se de um quadro de disfunção do órgão, sendo necessário a indicação de uma terapia de substituição. Sendo a hemodiálise no caso da insuficiência renal. Algumas vezes, tem um procedimento chamado dialise hepática, em que não se utiliza o capilar convencional da diálise, mas um hemofluxo para tentar retirar excretas da circulação, coisa que o fígado não está conseguindo fazer , só que essa não é uma medida temporária sendo indicativo assim, um transplante.