3. 1. PRÉ-LEITURA
• A intenção é gerar o maior número de
“possibilidades de leituras”, ndependentemente
de estar certo ou errado;
• Intervenção do professor para ativar o
conhecimento prévio do educandos;
• O professor fará emergir o que os educandos
sabem para que cada um lerá com o que tem
dentro de si;
• O professor deverá confiar, ampliar e
transformar o conhecimento, se necessário;
•As estratégias de pré-leitura
permitem descobrir “o quanto os alunos
sabem” e “o quanto eles não sabem a
respeito do assunto que será abordado”.
4. 2. LEITURA-DESCOBERTA
• Este é um momento descontraído e
envolvente;
• Estimula a curiosidade, a vontade de
conferir hipóteses, o desejo de ler do
aluno;
• Aqui se estabelece a primeira relação
entre o leitor e o texto.
5. A ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES
DE LEITURA DESCOBERTA
• Fase de reconhecimento do código, da
projeção dos conhecimentos do leitor
(processador ativo) sobre o texto;
• A verificação das hipóteses e da
construção de sentidos;
• A leitura deverá ser feita de modo
seletivo, nunca indiscriminadamente;
• O aluno precisa da mediação do professor
6. O papel do professor
• Facilitar a apropriação do olhar multíplice
sobre o texto, pois cada gênero exige uma
leitura diferente, assim como o lugar de
produção está inserido em um contexto
sócio-histórico, assim como a
intencionalidade de quem o escreveu.
• Fazer com que os educandos percebam
qual a ideologia que está por trás deste
discurso;
7. O professor deverá
lembrar-se que:
• o aluno não enxergará uma simultaneidade
de aspectos e informações;
• ele também não poderá responder uma
série de perguntas sem ter concentrado o
olhar em alguma ou algumas intenções mais
específicas;
• o professor deverá ter em mente que
essas atividades devem ser processadas
passo a passo.
8. 3. PÓS-LEITURA
• É a fase de ampliação, confirmação ou
transformação da visão de mundo do leitor;
• É a fase do confronto do sentido
construído com seu próprio sistema de
valores;
• O aluno leitor poderá utilizar criticamente
o sentido construído;
• O aluno irá refletir sobre as
informações recebidas, e assim,
construir conhecimento.
10. 1. Interferência do sentido
do texto pelo título
O professor lança o título e lança o
desafio para a formulação de
hipóteses;
O professor pergunta o que cada
aluno espera que o texto informe;
11. 2. Texto vazado
Suprimir algumas palavras abrindo espaços no
texto;
Preencher os espaços vazados com as
palavras mais adequadas (processo de seleção
de palavras mediada pelo professor);
Estabelecer relações entre palavras e
contextos;
Confrontar com o texto original (leitura
descoberta);
Tecer comentários sobre
adequabilidade e aceitabilidade das
palavras utilizadas no preenchimento;
12. 3. Leitura com entonação
adequada
Distribuir pequenos textos de diferentes
categorias entre os alunos: trechos de
discurso de políticos, textos
excessivamente líricos ou excessivamente
dramáticos, textos informativos (notícias,
manchetes), letras de pagode, receitas, etc.
Pedir que façam a leitura, ou leitura feita
pelo professor, com entonação adequada;
Comentar, após as apresentações
orais, adequação das entonações e dos
rítimos de leitura emprestados a cada
texto
14. OBJETIVO
O exercício aguça a curiosidade do
leitor, contribui para o
entendimento do texto e
explicita recursos importantes da
língua.
Sua finalidade fundamental não é
ensinar técnicas de leitura ou
conceitos escolares, mas
promover uma leitura viva e
criativa
15. DESENVOLVIMENTO
1. Pega-se uma narrativa, de preferência curta, e
que tenha, em alguma medida, quebra de
expectativa.
2. Recorta-se o texto em vários fragmentos
correspondente a pequenos episódios - os cortes
devem coincidir com momentos em que as
personagens vão tomar uma atitude (mudança de
cena);
3. deve-se cuidar para que o fragmento não seja
muito pequeno, ao ponto de não oferecer
informação nova, nem muito grande ao ponto de
tornar a atividade enfadonha;
4. evita-se de início dizer o nome do autor do
texto, porque seu conhecimento pode criar
novas expectativas (por causa do estílo,
temática, posições políticas, etc.).
16. NÍVEIS
Pode ser usada em qualquer
nível escolar, basta
escolher um texto de
acordo com o nível da
classe.
22. MORAL
Conselho, ensinamentos ou frases de
apoio constituem os provérbios que
podem ser usados, empregados no
lugar da moral, como se fossem a
moral da fábula.
23. PROVÉRBIOS
Frases breves, anônimas, populares que
são passadas de geração a geração.
Frases muitas vezes metafóricas que
brincam, fazem um jogo rítmico com
as palavras, mas nos levam à reflexão.
24. EXEMPLIFICANDO
• Fábula "A Coruja e a águia". Provérbio "Quem o
feio ama, bonito lhe parece."
• Fábula "A galinha dos ovos de ouro". Provérbio
"Quem tudo quer, nada tem."
• Fábula "A raposa e as uvas". Provérbio "Quem
desdenha, quer comprar.";
• Os provérbios, assim como as fábulas, nos levam a
um posicionamento crítico sobre as condutas
humanas.
• Alguns escritores modernos como Mário Prata,
Jô Soares e Chico Buarque brincaram com a
sabedoria popular revisitando vários ditos
populares.
25. Ouça um bom conselho
Que lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado ou você se cansa.
Está provado, quem espera nunca
alcança. (Chico Buarque)
O que há de comum nestes provérbios?
Você acha que há mais "sabedoria"nos
provérbios em sua forma original ou na
versão que lhes dá Chico Buarque? Por
quê? Tente localizar os provérbios que
Chico Buarque inverteu e recomponha-os
na sua forma original.
26. INTERTEXTUALIDADE
Segundo Ingedore Koch
Quando um texto remete a outro
texto anterior a ele, como se o
texto que lemos tivesse
reminiscências, um banco de
memórias, que nos faz lembrar de
outros textos dentro dele.
27. Improvérbios proverbiais que
jamais serão provérbios
Jô Soares
• Devagar se vai a pé.
• A cavalo comprado se olha tudo.
• Quem madruga dorme cedo.
• Quem semeia o vento não colhe coisa
nenhuma.
• Quem conta um conto contou o
cruzeiro, o cruzado e o real.
28. DEUS AJUDA QUEM
CEDO MADRUGA.
• Significativo:
• Quem começa a trabalhar cedo ganha mais
dinheiro (de Deus).
Histórico:
• Esta frase só pode ter sido criada pelos
padres para acordarem os alunos internos às
cinco da manhã para assistir à missa (em
latim). Hoje em dia, quem madruga mesmo são
os assalariados, os operários. Cadê ajuda,
meu Deus?
29. DEUS ESCREVE DIREITO
POR LINHAS TORTAS.
• Significativo:
• A expressão já é explícita.
Histórico:
• Nunca li nenhum escrito por Deus.
Talvez Ele tenha escrito apenas a tábua
com os dez mandamentos. Mas ninguém
nunca viu o original, pois Moisés sumiu
com ele. Quem escreve mesmo por linhas
tortas é o semi-analfabeto.
30. DEVAGAR SE VAI AO
LONGE
• Significativo:
• Não devemos ter pressa para atingir
nossos objetivos.
Histórico:
• A expressão correta é "divagar se vai ao
longe", sendo "divagar" no sentido de
percorrer, correr, viajar, como nos ensina
o dicionário.
32. TEMA: Fábulas e Provérbios
• OBJETIVO GERAL:
Inferir sobre os valores transmitidos nas fábulas.
• OBJETIVO ESPECÍFICO:
Transmitir ao aluno o conceito de respeito mútuo, de
justiça, a importância do diálogo e da
solidariedade.
Favorecer o desenvolvimento criativo dos alunos
através de diferentes expressões, tais como:
desenhos, produções de texto e dramatizações.
Conhecer a estrutura de fábulas e provérbios
33. • TEMAS TRANSVERSAIS
Ética, respeito mutuo, solidariedade.
Uso e valorização do diálogo como
instrumento para esclarecer os
conteúdos.
• MOTIVAÇÃO:
Conversa informal sobre fábulas e
provérbios e distribuição de livros
para manuseio
34. ESTRATÉGIAS:
• Conversar com os alunos a respeito das
características básicas das fábulas e
provérbios;
• Passar os slides com as fábulas, e pedir que
os alunos interpretem a moral de cada uma
delas;
• Dividir a sala em 3 grupos, sortear a fábula
que será tema para a reescrita coletiva e
distribuir cópias impressas
• Reescrita e ilustração dos textos;
• Leitura oral dos textos produzidos (cada
aluno lê uma estrofe);
35. AVALIAÇÃO
• Criação de uma fábula ou provérbio
coletivo;
• Leitura da fábula coletiva
• Preenchimento da ficha de auto
avaliação.
37. • Coloquei título?
• Caracterizei as personagens?
• Fiz parágrafo?
• Utilizei ponto final?
• Utilizei ponto de exclamação?
• Utilizei ponto de interrogação?
• Utilizei dois pontos e travessão no diálogo?
• Usei letra maiúscula nos nomes próprios e
depois de ponto final e no início do
parágrafo?
• Separei corretamente as palavras no final
das linhas?
• Minha letra está legível?
• O trabalho está limpo?
• Fiz uma releitura para ver se há erros
ortográficos?