SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 18
Doença Hipertensiva Específica da
Gravidez (DHEG)
Pré-eclampsia/Eclampsia
Enfermeira Professora: Adriana Rodrigues do Carmo
 Introdução
 Dados epidemiológicos
 Pré-eclampsia leve/grave/eclampsia
 Classificação da pré-eclâmpsia e hipertensão relacionada à gravidez
 Critério de diagnóstico para pré-eclampsia
 Critérios para interrupção da gestação
 Conduta
 Investigação
 Diagnóstico e Planejamento de Enfermagem
Introdução
• A DHEG é a doença mais importante em Obstetrícia, incidindo em
cerca de 10% das primíparas.
• É a maior causa de mortalidade materna e perinatal.
• A mortalidade materna no Brasil é problema de saúde pública.
Segundo o Fundo de População da ONU (2003) atinge 74,5 por
100.000 nascidos vivos. É a 4ª pior da América Latina, inferior
apenas ao Haiti, Bolívia e Peru.
Dados Epidemiológicos
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Lista Morbidade DHEG
Período:2011
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Categoria CID-10: O15
Eclampsia Óbitos maternos
Período: 2011
Pré-eclampsia leve
Síndrome multissistêmica
Pressão Arterial
Proteinúria da 20 semana de gestação
até 12 semanas após o parto
Podendo incluir outros sintomas associados como:
Edema;
Distúrbios Visuais;
Cefaléia e
Dor epigástrica
Pré-eclampsia grave
Caracteriza-se quando um ou mais, dos critérios a seguir, estiverem presentes:
PA ≥ 160/110 mmHg em duas ocasiões espaçadas em 4h, com proteinúria;
Oligúria < 500 ml/24h;
Distúrbios cerebrais ou visuais;
Edema de pulmão ou cianose;
Dor epigástrica ou no quadrante superior direito;
Síndrome HELLP (Hemólise, Enzimas hepáticas elevadas e Trombocitopenia)
Crescimento intra-uterino restrito (CIR) grave e/ou oligodramnia.
Eclampsia
Presença de convulsão em mulheres com
Pré-eclampsia leve ou grave.
 A convulsão também pode ser causada por outros fatores, e é chamada de
não eclamptogênica.
Classificação da pré-eclâmpsia e
hipertensão relacionada à gravidez
Mulheres grávidas
PA: >140/90 mmHg
≥ 20 semanas
de gestação?Sim NãoProteinúria? Proteinúria?
Sim Não Nova ou
aumentada
Não ou
estável
Hipertensão
gestacional
PA: >160/110mmHg?
Proteinúria: > 5g/24h?
Pré-eclampsia
grave
Pré-eclampsia
leve
Pré-eclampsia
sobreposta à
hipertensão
Hipertensão
crônica
Sim
Não
Convulsões
Eclampsia
Critério de diagnóstico para
pré-eclampsia
PA Sistólica
(mmHg)
PA Diastólica
(mmHg)
Proteinúria
(g/24h)
Pré-eclampsia
leve
>140 > 90 > 0,3 Duas aferições
com, pelo
menos, 4 horas
de intervalo.
Pré-eclampsia
grave
>160 >110 > 5,0
Leve ou Grave
Critérios para interrupção da gestação
Gestante com DHEG
Avaliar vitalidade fetal > 28 semanas:
Movimentos fetais, cardiotocografia, perfil biofísico fetal
Não
comprometida
Comprometida
Avaliação
Fetal
Interromper a
gestação
Reavaliações:
Semanais se pré-termo,
2 a 3 x por semana, se a termo
Avaliação
Fetal
Não
comprometida
Aguardar trabalho
de parto
Comprometida
Conduta
Pré-
eclampsia
leve
Com PA ≥ 100 mmHg avaliar internação e uso de hipotensores;
• Obs: Entre 26 e 34 semanas, usar corticóide quando indicada a
interrupção da gestação.
Pré-
eclampsia
grave
Controle PA:
• Hidralazina – 5 mg, IV – repetida a cada 20 minutos até o máximo de 50
mg; ou
• Nifedipina – diluir 1 cápsula em 10 ml de água destilada e dar 5 gotas
sublingual, a cada 5 minutos;
• Controle rigoroso da PA a cada 10 minutos.
Iminência de eclâmpsia:
• Sulfato de magnésio hepta-hidratado;
• Dose de ataque: 4 g, EV lento, ±10 min, a 20%;
• Dose de manutenção: 2 g, EV, a cada 2 horas, a 20%.
Conduta
Eclampsia
Esquema de ZUSPAN (venoso)
Dose de Ataque: Sulfato de Magnésio (SM) a 20% - 5 g = 25 ml IV lento
Dose de Manutenção: SM1 a 2 g / hora. Em bomba infusora pode-se fazer
assim: SM a 50% 20 ml + 480 ml de soro glicosado a 5%, correr 50 a 100
ml / hora.
Esquema de PRITCHARD ( intramuscular)
Dose de Ataque: SM a 20% - 4 g = 20 ml IV lento
SM à 50% - 10 g = 20 ml IM
Dose de manutenção: SM a 50% - 5g = 10 ml IM de 4/4 horas
Conduta
Nos dois esquemas existe o risco de parada respiratória,
provocada pela hipermagnesemia. Esse efeito tóxico deve ser
controlado através da manutenção dos seguintes sinais clínicos:
1. freqüência respiratória [maior ou igual a] 16 irpm,
2. diurese [maior ou igual a] 25 ml / hora,
3. reflexo patelar presente.
A terapêutica corretora do efeito tóxico é a aplicação
intravenosa de 1 grama de gluconato de cálcio a 10% (= 10 ml),
que deve ser mantido na cabeceira do leito para casos de
emergência.
Conduta
Após estabilização do quadro, interromper a
gestação pela via mais rápida.
Investigação
Coleta de dados
 Anamnese coletando dados que possam incluir a gestante no grupo de
risco para a DHEG, como: nuliparidade, gemelaridade, obesidade,
hipertensão prévia, história familiar, diabetes gestacional, doença renal,
Exame físico atentando-se para edema em membros superiores e
inferiores, até mesmo anasarca;
 Sinais vitais;
 Revisão do prontuário com evolução de Enfermagem e obstétrica;
 Exames complementares, incluindo EAS para pesquisa de Proteínas;
Diagnóstico de Enfermagem
 Risco de infecção relacionado aos procedimentos invasivos,
 Dor aguda, relacionada a agentes lesivos (biológicos, físicos, psicológicos),
 Volume de líquidos excessivo relacionado à retenção em função da DHEG,
 Baixa auto-estima situacional relacionada a gravidez,
 Privação do sono relacionada à ansiedade, à mudança de ambiente e ao
desconforto físico,
 Risco de função hepática prejudicada relacionada à complicação da DHEG,
 Eliminação urinária prejudicada relacionada às alterações da gravidez e
complicações da DHEG,
 Ansiedade relacionada à mudança no estado de saúde.
Diagnóstico de Enfermagem e
Planejamento
Diagnóstico Planejamento
Volume de
líquidos
excessivo
relacionado à
retenção em
função da DHEG
Avaliar a localização e extensão do edema,
Pesar diariamente a paciente,
Manter registro preciso da ingestão e da eliminação,
Monitorar o estado de hidratação (mucosas úmidas adequação
das pulsações e pressão sanguínea ortostática),
Monitorar sinais vitais,
Monitorar valores séricos e urinários de eletrólitos e proteínas,
Monitorar indicadores de sobrecarga/retenção de líquidos
(crepitação, distensão de veia jugular),
Monitorar busca de manifestações neuromusculares de
hipermagnesemia (fraqueza ao afastar reflexos dolorosos
profundos, paralisia muscular e musculatura flácida).
Diagnóstico Planejamento
Risco de função
hepática prejudicada
relacionada à
complicação da
DHEG
Monitorar resultados de exames laboratoriais de função
hepática (TGO, TGP, bilirrubina),
Identificar sinais e sintomas de complicações hepáticas (dor no
hipocôndrio direito, palidez, icterícia),
Orientar dieta normossódica e hiperproteica,
Promover repouso.
Diagnóstico Planejamento
Eliminação urinária
prejudicada
relacionada a
alterações fisiológicas
da gravidez e
complicações da
DHEG.
Monitorar ingestão e eliminação de líquidos,
Realizar sondagem conforme prescrição médica,
Orientar a paciente/família a registrar o débito urinário,
Monitorar a eliminação urinária, incluindo a frequência, a
consistência, o odor, o volume e a cor,
Monitorar sinais e sintomas de retenção urinária
Diagnóstico de Enfermagem e
Planejamento
Referências
• MONTENEGRO, Rezende. Obstetrícia fundamental. 10 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
• MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde Atenção ao pré-natal, parto e
puerpério: protocolo Viva Vida. 2 ed. Belo Horizonte: SAS/SES, 2006. 84 p.
• AGUIAR, M. et All. Sistematização da Assistência de Enfermagem a paciente
com síndrome hipertensiva especifica da gestação. Rev. Rene. Fortaleza, v. 11, n.
4, p. 66-75, out./dez.2010.
• North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da
NANDA: definições e classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed; 2009.
• http://www.aacc.org/publications/cln/2010/February/Pages/series0210.aspx# com
acesso em 24/02/2012 às 14:30h.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptxSíndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptxRassaC
 
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da GravidezDoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidezchirlei ferreira
 
Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Aleitamento Materno
Aleitamento Materno blogped1
 
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção BásicaDiagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básicamarianagusmao39
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestaçãoAlinebrauna Brauna
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerJesiele Spindler
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básicamarianagusmao39
 
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Caroline Reis Gonçalves
 
Fisiologia e mecanismo do trabalho de parto
Fisiologia e mecanismo do trabalho de partoFisiologia e mecanismo do trabalho de parto
Fisiologia e mecanismo do trabalho de partoKaren Kaline
 
AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a EnfermagemAULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a EnfermagemBeatriz Cordeiro
 
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátricaEnfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátricaRegiane Ribeiro
 

Was ist angesagt? (20)

Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptxSíndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
 
Hipertensão na gestação
Hipertensão na gestaçãoHipertensão na gestação
Hipertensão na gestação
 
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da GravidezDoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
DoençA Hipertensiva EspecíFica Da Gravidez
 
AssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao PartoAssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao Parto
 
Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Aleitamento Materno
Aleitamento Materno
 
Exames de Rotina do Pré-Natal
Exames de Rotina do Pré-NatalExames de Rotina do Pré-Natal
Exames de Rotina do Pré-Natal
 
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção BásicaDiagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
 
Uti Neonatal Parte 1
Uti Neonatal Parte 1Uti Neonatal Parte 1
Uti Neonatal Parte 1
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestação
 
Parto e nascimento humanizado
Parto e nascimento humanizadoParto e nascimento humanizado
Parto e nascimento humanizado
 
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e NascimentoCuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
 
Dheg
DhegDheg
Dheg
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básica
 
Mecanismo do-parto
Mecanismo do-partoMecanismo do-parto
Mecanismo do-parto
 
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
 
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de RiscoCuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
 
Fisiologia e mecanismo do trabalho de parto
Fisiologia e mecanismo do trabalho de partoFisiologia e mecanismo do trabalho de parto
Fisiologia e mecanismo do trabalho de parto
 
AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a EnfermagemAULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
 
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátricaEnfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
 

Andere mochten auch

Casos clínicos e questões
Casos clínicos e questõesCasos clínicos e questões
Casos clínicos e questõesJosiana E Rafael
 
Manual tecnico pre_natal_e_puerperio
Manual tecnico pre_natal_e_puerperioManual tecnico pre_natal_e_puerperio
Manual tecnico pre_natal_e_puerperioMirian Paiva
 
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoAula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoViviane da Silva
 
Sindrome de Hellp.
Sindrome de Hellp.Sindrome de Hellp.
Sindrome de Hellp.Edgar Acosta
 
Síndrome de Hellp e Caxumba
Síndrome de Hellp e CaxumbaSíndrome de Hellp e Caxumba
Síndrome de Hellp e CaxumbaAndréa Rodrigues
 
Puerpério fisiológico e puerpério patológico slaides
Puerpério fisiológico e puerpério patológico slaidesPuerpério fisiológico e puerpério patológico slaides
Puerpério fisiológico e puerpério patológico slaidesFrancikelly Gonçalves
 
Intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes
Intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentesIntercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes
Intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentesJuan Figueiredo
 
Saude bucal da gestante e bebe
Saude bucal da gestante e bebeSaude bucal da gestante e bebe
Saude bucal da gestante e bebebarbaralourenco
 
Hormônios e o ciclo menstrual
Hormônios e o ciclo menstrualHormônios e o ciclo menstrual
Hormônios e o ciclo menstrualMiryan Carneiro
 
Assistência pré natal
Assistência pré natalAssistência pré natal
Assistência pré natalLASM_UIT
 

Andere mochten auch (20)

Patologias gestacionais
Patologias gestacionaisPatologias gestacionais
Patologias gestacionais
 
Abortamentoh
AbortamentohAbortamentoh
Abortamentoh
 
Casos clínicos e questões
Casos clínicos e questõesCasos clínicos e questões
Casos clínicos e questões
 
Manual tecnico pre_natal_e_puerperio
Manual tecnico pre_natal_e_puerperioManual tecnico pre_natal_e_puerperio
Manual tecnico pre_natal_e_puerperio
 
Disturbios Psíquicos: Gravidez e Puerpério
Disturbios Psíquicos: Gravidez e PuerpérioDisturbios Psíquicos: Gravidez e Puerpério
Disturbios Psíquicos: Gravidez e Puerpério
 
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoAula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
 
Sindrome de Hellp.
Sindrome de Hellp.Sindrome de Hellp.
Sindrome de Hellp.
 
Síndrome de Hellp e Caxumba
Síndrome de Hellp e CaxumbaSíndrome de Hellp e Caxumba
Síndrome de Hellp e Caxumba
 
Sindrome de HELLP
Sindrome de HELLPSindrome de HELLP
Sindrome de HELLP
 
Sindrome de HELLP
Sindrome de HELLPSindrome de HELLP
Sindrome de HELLP
 
Puerpério fisiológico e puerpério patológico slaides
Puerpério fisiológico e puerpério patológico slaidesPuerpério fisiológico e puerpério patológico slaides
Puerpério fisiológico e puerpério patológico slaides
 
Síndrome Hellp
Síndrome HellpSíndrome Hellp
Síndrome Hellp
 
Intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes
Intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentesIntercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes
Intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes
 
Saúde bucal em gestantes
Saúde bucal em gestantesSaúde bucal em gestantes
Saúde bucal em gestantes
 
Saude bucal da gestante e bebe
Saude bucal da gestante e bebeSaude bucal da gestante e bebe
Saude bucal da gestante e bebe
 
Hormônios e o ciclo menstrual
Hormônios e o ciclo menstrualHormônios e o ciclo menstrual
Hormônios e o ciclo menstrual
 
Sindrome hellp 1
Sindrome hellp 1Sindrome hellp 1
Sindrome hellp 1
 
Assistência pré natal
Assistência pré natalAssistência pré natal
Assistência pré natal
 
A Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-NatalA Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-Natal
 
Pré-Natal
Pré-NatalPré-Natal
Pré-Natal
 

Ähnlich wie DHEG Pré-eclampsia

Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptxAssistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptxVitriaMaria56
 
Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2Auro Gonçalves
 
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdfIntercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdfMariaRuthBacelar1
 
Hipertensão arterial na gravidez e tpn.pptx
Hipertensão arterial na gravidez e tpn.pptxHipertensão arterial na gravidez e tpn.pptx
Hipertensão arterial na gravidez e tpn.pptxdenZenilim
 
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 

Ähnlich wie DHEG Pré-eclampsia (20)

Hipertensaogesta2018
Hipertensaogesta2018Hipertensaogesta2018
Hipertensaogesta2018
 
Patologia obstetricia 2016
Patologia obstetricia  2016Patologia obstetricia  2016
Patologia obstetricia 2016
 
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptxAssistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
 
Resumos 2
Resumos 2Resumos 2
Resumos 2
 
Protocolo Obstetricia
Protocolo Obstetricia Protocolo Obstetricia
Protocolo Obstetricia
 
DDP
DDP DDP
DDP
 
Condutas no pré natal 5
Condutas no pré natal 5Condutas no pré natal 5
Condutas no pré natal 5
 
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a CondutaDescolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
 
Prenhez tubária
Prenhez tubáriaPrenhez tubária
Prenhez tubária
 
Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2
 
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdfIntercorrências Clinicas na gestação.pdf
Intercorrências Clinicas na gestação.pdf
 
Patologia obstetricia 2014
Patologia obstetricia  2014Patologia obstetricia  2014
Patologia obstetricia 2014
 
Artigo dmg
Artigo dmgArtigo dmg
Artigo dmg
 
Hipertensão arterial na gravidez e tpn.pptx
Hipertensão arterial na gravidez e tpn.pptxHipertensão arterial na gravidez e tpn.pptx
Hipertensão arterial na gravidez e tpn.pptx
 
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
 
Dengue gravidez
Dengue   gravidezDengue   gravidez
Dengue gravidez
 
Gravidez nos CSP
Gravidez nos CSPGravidez nos CSP
Gravidez nos CSP
 
EUM
EUMEUM
EUM
 
Anticoncepção em situações especiais
Anticoncepção em situações especiaisAnticoncepção em situações especiais
Anticoncepção em situações especiais
 
Anticoncepção em situações especiais
Anticoncepção em situações especiaisAnticoncepção em situações especiais
Anticoncepção em situações especiais
 

Mehr von SMS - Petrópolis

Aula de feridas e curativos - Completa
Aula de feridas e curativos -  CompletaAula de feridas e curativos -  Completa
Aula de feridas e curativos - CompletaSMS - Petrópolis
 
Tratamento de feridas - Aula 03
Tratamento de feridas - Aula 03Tratamento de feridas - Aula 03
Tratamento de feridas - Aula 03SMS - Petrópolis
 
Tratamento de feridas - Aula 02
Tratamento de feridas -  Aula 02Tratamento de feridas -  Aula 02
Tratamento de feridas - Aula 02SMS - Petrópolis
 
Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01SMS - Petrópolis
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaSMS - Petrópolis
 
Aula de Cuidados de Enfermagem na Urgência para Dengue
Aula de Cuidados de Enfermagem na Urgência para DengueAula de Cuidados de Enfermagem na Urgência para Dengue
Aula de Cuidados de Enfermagem na Urgência para DengueSMS - Petrópolis
 
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adrianaAula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adrianaSMS - Petrópolis
 
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticosAula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticosSMS - Petrópolis
 
Acidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentosAcidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentosSMS - Petrópolis
 

Mehr von SMS - Petrópolis (13)

Comunicação não verbal
Comunicação não verbalComunicação não verbal
Comunicação não verbal
 
Sexualidade e Adolescência
Sexualidade e AdolescênciaSexualidade e Adolescência
Sexualidade e Adolescência
 
Aula de feridas e curativos - Completa
Aula de feridas e curativos -  CompletaAula de feridas e curativos -  Completa
Aula de feridas e curativos - Completa
 
Tratamento de feridas - Aula 03
Tratamento de feridas - Aula 03Tratamento de feridas - Aula 03
Tratamento de feridas - Aula 03
 
Tratamento de feridas - Aula 02
Tratamento de feridas -  Aula 02Tratamento de feridas -  Aula 02
Tratamento de feridas - Aula 02
 
Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01
 
Aula de microbiologia ppt
Aula de microbiologia   pptAula de microbiologia   ppt
Aula de microbiologia ppt
 
Estudo de Caso: Escabiose
Estudo de Caso: EscabioseEstudo de Caso: Escabiose
Estudo de Caso: Escabiose
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
 
Aula de Cuidados de Enfermagem na Urgência para Dengue
Aula de Cuidados de Enfermagem na Urgência para DengueAula de Cuidados de Enfermagem na Urgência para Dengue
Aula de Cuidados de Enfermagem na Urgência para Dengue
 
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adrianaAula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
 
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticosAula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
 
Acidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentosAcidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentos
 

DHEG Pré-eclampsia

  • 1. Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) Pré-eclampsia/Eclampsia Enfermeira Professora: Adriana Rodrigues do Carmo  Introdução  Dados epidemiológicos  Pré-eclampsia leve/grave/eclampsia  Classificação da pré-eclâmpsia e hipertensão relacionada à gravidez  Critério de diagnóstico para pré-eclampsia  Critérios para interrupção da gestação  Conduta  Investigação  Diagnóstico e Planejamento de Enfermagem
  • 2. Introdução • A DHEG é a doença mais importante em Obstetrícia, incidindo em cerca de 10% das primíparas. • É a maior causa de mortalidade materna e perinatal. • A mortalidade materna no Brasil é problema de saúde pública. Segundo o Fundo de População da ONU (2003) atinge 74,5 por 100.000 nascidos vivos. É a 4ª pior da América Latina, inferior apenas ao Haiti, Bolívia e Peru.
  • 3. Dados Epidemiológicos 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 Lista Morbidade DHEG Período:2011 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Categoria CID-10: O15 Eclampsia Óbitos maternos Período: 2011
  • 4. Pré-eclampsia leve Síndrome multissistêmica Pressão Arterial Proteinúria da 20 semana de gestação até 12 semanas após o parto Podendo incluir outros sintomas associados como: Edema; Distúrbios Visuais; Cefaléia e Dor epigástrica
  • 5. Pré-eclampsia grave Caracteriza-se quando um ou mais, dos critérios a seguir, estiverem presentes: PA ≥ 160/110 mmHg em duas ocasiões espaçadas em 4h, com proteinúria; Oligúria < 500 ml/24h; Distúrbios cerebrais ou visuais; Edema de pulmão ou cianose; Dor epigástrica ou no quadrante superior direito; Síndrome HELLP (Hemólise, Enzimas hepáticas elevadas e Trombocitopenia) Crescimento intra-uterino restrito (CIR) grave e/ou oligodramnia.
  • 6. Eclampsia Presença de convulsão em mulheres com Pré-eclampsia leve ou grave.  A convulsão também pode ser causada por outros fatores, e é chamada de não eclamptogênica.
  • 7. Classificação da pré-eclâmpsia e hipertensão relacionada à gravidez Mulheres grávidas PA: >140/90 mmHg ≥ 20 semanas de gestação?Sim NãoProteinúria? Proteinúria? Sim Não Nova ou aumentada Não ou estável Hipertensão gestacional PA: >160/110mmHg? Proteinúria: > 5g/24h? Pré-eclampsia grave Pré-eclampsia leve Pré-eclampsia sobreposta à hipertensão Hipertensão crônica Sim Não Convulsões Eclampsia
  • 8. Critério de diagnóstico para pré-eclampsia PA Sistólica (mmHg) PA Diastólica (mmHg) Proteinúria (g/24h) Pré-eclampsia leve >140 > 90 > 0,3 Duas aferições com, pelo menos, 4 horas de intervalo. Pré-eclampsia grave >160 >110 > 5,0 Leve ou Grave
  • 9. Critérios para interrupção da gestação Gestante com DHEG Avaliar vitalidade fetal > 28 semanas: Movimentos fetais, cardiotocografia, perfil biofísico fetal Não comprometida Comprometida Avaliação Fetal Interromper a gestação Reavaliações: Semanais se pré-termo, 2 a 3 x por semana, se a termo Avaliação Fetal Não comprometida Aguardar trabalho de parto Comprometida
  • 10. Conduta Pré- eclampsia leve Com PA ≥ 100 mmHg avaliar internação e uso de hipotensores; • Obs: Entre 26 e 34 semanas, usar corticóide quando indicada a interrupção da gestação. Pré- eclampsia grave Controle PA: • Hidralazina – 5 mg, IV – repetida a cada 20 minutos até o máximo de 50 mg; ou • Nifedipina – diluir 1 cápsula em 10 ml de água destilada e dar 5 gotas sublingual, a cada 5 minutos; • Controle rigoroso da PA a cada 10 minutos. Iminência de eclâmpsia: • Sulfato de magnésio hepta-hidratado; • Dose de ataque: 4 g, EV lento, ±10 min, a 20%; • Dose de manutenção: 2 g, EV, a cada 2 horas, a 20%.
  • 11. Conduta Eclampsia Esquema de ZUSPAN (venoso) Dose de Ataque: Sulfato de Magnésio (SM) a 20% - 5 g = 25 ml IV lento Dose de Manutenção: SM1 a 2 g / hora. Em bomba infusora pode-se fazer assim: SM a 50% 20 ml + 480 ml de soro glicosado a 5%, correr 50 a 100 ml / hora. Esquema de PRITCHARD ( intramuscular) Dose de Ataque: SM a 20% - 4 g = 20 ml IV lento SM à 50% - 10 g = 20 ml IM Dose de manutenção: SM a 50% - 5g = 10 ml IM de 4/4 horas
  • 12. Conduta Nos dois esquemas existe o risco de parada respiratória, provocada pela hipermagnesemia. Esse efeito tóxico deve ser controlado através da manutenção dos seguintes sinais clínicos: 1. freqüência respiratória [maior ou igual a] 16 irpm, 2. diurese [maior ou igual a] 25 ml / hora, 3. reflexo patelar presente. A terapêutica corretora do efeito tóxico é a aplicação intravenosa de 1 grama de gluconato de cálcio a 10% (= 10 ml), que deve ser mantido na cabeceira do leito para casos de emergência.
  • 13. Conduta Após estabilização do quadro, interromper a gestação pela via mais rápida.
  • 14. Investigação Coleta de dados  Anamnese coletando dados que possam incluir a gestante no grupo de risco para a DHEG, como: nuliparidade, gemelaridade, obesidade, hipertensão prévia, história familiar, diabetes gestacional, doença renal, Exame físico atentando-se para edema em membros superiores e inferiores, até mesmo anasarca;  Sinais vitais;  Revisão do prontuário com evolução de Enfermagem e obstétrica;  Exames complementares, incluindo EAS para pesquisa de Proteínas;
  • 15. Diagnóstico de Enfermagem  Risco de infecção relacionado aos procedimentos invasivos,  Dor aguda, relacionada a agentes lesivos (biológicos, físicos, psicológicos),  Volume de líquidos excessivo relacionado à retenção em função da DHEG,  Baixa auto-estima situacional relacionada a gravidez,  Privação do sono relacionada à ansiedade, à mudança de ambiente e ao desconforto físico,  Risco de função hepática prejudicada relacionada à complicação da DHEG,  Eliminação urinária prejudicada relacionada às alterações da gravidez e complicações da DHEG,  Ansiedade relacionada à mudança no estado de saúde.
  • 16. Diagnóstico de Enfermagem e Planejamento Diagnóstico Planejamento Volume de líquidos excessivo relacionado à retenção em função da DHEG Avaliar a localização e extensão do edema, Pesar diariamente a paciente, Manter registro preciso da ingestão e da eliminação, Monitorar o estado de hidratação (mucosas úmidas adequação das pulsações e pressão sanguínea ortostática), Monitorar sinais vitais, Monitorar valores séricos e urinários de eletrólitos e proteínas, Monitorar indicadores de sobrecarga/retenção de líquidos (crepitação, distensão de veia jugular), Monitorar busca de manifestações neuromusculares de hipermagnesemia (fraqueza ao afastar reflexos dolorosos profundos, paralisia muscular e musculatura flácida).
  • 17. Diagnóstico Planejamento Risco de função hepática prejudicada relacionada à complicação da DHEG Monitorar resultados de exames laboratoriais de função hepática (TGO, TGP, bilirrubina), Identificar sinais e sintomas de complicações hepáticas (dor no hipocôndrio direito, palidez, icterícia), Orientar dieta normossódica e hiperproteica, Promover repouso. Diagnóstico Planejamento Eliminação urinária prejudicada relacionada a alterações fisiológicas da gravidez e complicações da DHEG. Monitorar ingestão e eliminação de líquidos, Realizar sondagem conforme prescrição médica, Orientar a paciente/família a registrar o débito urinário, Monitorar a eliminação urinária, incluindo a frequência, a consistência, o odor, o volume e a cor, Monitorar sinais e sintomas de retenção urinária Diagnóstico de Enfermagem e Planejamento
  • 18. Referências • MONTENEGRO, Rezende. Obstetrícia fundamental. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. • MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde Atenção ao pré-natal, parto e puerpério: protocolo Viva Vida. 2 ed. Belo Horizonte: SAS/SES, 2006. 84 p. • AGUIAR, M. et All. Sistematização da Assistência de Enfermagem a paciente com síndrome hipertensiva especifica da gestação. Rev. Rene. Fortaleza, v. 11, n. 4, p. 66-75, out./dez.2010. • North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed; 2009. • http://www.aacc.org/publications/cln/2010/February/Pages/series0210.aspx# com acesso em 24/02/2012 às 14:30h.