2. Características Gerais
• Empregados como um sistema genético
▫ regiao rII do fago T4
• Crick et al., (1961) - elucidaram as propriedades do
código genético
• Benzer (1955) – estimou dimensões dos cistron do
récon e do múton
▫ Estrutura interna dos genes
• Vírus possuem mutantes e sistemas de recombinação
▫ estudos de variabilidade genética
• Bacteriófagos – de maior importância
▫ Processo de transdução
4. Características dos fagos
• Twort (1915) e D´Herelle (1917)
• Descobrimento dos fagos batizados de
Bacteriófagos
• Fagos pra um grande numero de bacterias
▫ Escherichia, Aerobacter, Salmonella, Shigella,
Bacillus, Pseudomonas, Xanthomonas,
Corynebacterium, etc...
• São constituídos por proteínas e ácidos nucléicos
5. Tipo de fagos
• Classificados com a presença de cabeça
hexagonal
▫ de cauda contrátil, com ausência de cauda, etc
• Classificados quanto aos ácidos nucléicos,
• DNA simples, DNA duplo, RNA simples e RNA
duplo
• Reconstituição apenas de ácidos nucléicos
• Ausência de genes pra tRNA ou rRNA
6. Composição do vírus
• A) capsídio – capa que envolve o vírus
• B) capsômero – unidades morfológicas do capsídio
• C) nucleocapsídio – capsídio mais ó acido nucléico
• D) core – o material no interior do capsídio
• E) envelope – material celular (lipoproteico) que
envolve certos capsídios
Conjunto desses elementos é o vírion que
seria, o vírus completo, sendo o termo vírus
uma designação mas geral.
7. Acido nucléico dos virus
• Vírus tem proteína e ácidos nucleicos (DNA ou RNA)
• Alguns podem conter carboidratos, lipídios e mesmo
enzimas, como transcriptase reversa, polinucleotideio,
ligase e DNAse 0u endonucleases (adenovírus)
• Acido nucléico é contido dentro do capsídio, com
tamanhos variados
• Proporção de1% do total fago ate 50%
• Pode conter desde 3-4 genes (1.000 códons)
• Conteúdo G+C são similares a célula hospedeira –
interação gênica entre o vírus oncogênicos e fagos
temperados0
8. Tipo de ácido nucléico, peso molecular
e comprimento do material genético
Vírus Tipo de ácidos Peso molecular Comprimento
nucléicos (x 106 dáltons) de ácido
nucleico (µ)
P22 DNA fita dupla 26 14
P2 DNA fita dupla 20 10
T2, T4 e T6 DNA fita dupla 110 56
λ DNA fita dupla 30 17
X174 DNA fita simples 1,6 1,8
Herpes DNA fita dupla 100 53
Qβ RNA fita simples 1,5 1,4
R17 RNA fita simples 1,1 1,1
REO RNA fita dupla 17 8,3
9. Multiplicação de vírus
• Experimento de um só passo (one-step)
• Ellis e Delbruck (1939)
▫ ocorrência da infecção de bactérias com fagos
• Período de latência
• Infecção 1:1 (baterias com fagos)
▫ fagos adsorvidos pelas bactérias em tempos definidos
• Suspensão de baterias infectadas é semeada em placas com culturas
de bactérias sensíveis aos fagos
• Onde ocorre partículas de fagos vai ocorrer ataque na bactéria
▫ Placa de lise ou plaquê
▫ 104 até 108 partículas
• O rendimento ou burst size corresponde ao numero de fagos
produzidos por uma bateria
▫ Cerca de 100 a 200 fagos em média por bactéria infectada no caso do
fago T4.
10. Ciclo dos Fagos
• Adsorção
▫ È a colisão de fagos com bactérias através dos
receptores de fagos
• São altamente específicos
• Fagos como os T-pares (T2, T4, T6) se fixam nos
receptores
▫ lisozima carregada nos receptores - digere a parede
mais interna da célula bacteriana
• Com o rompimento da PC da bactéria ocorre uma
perda de algum material citoplasmático, mas a
célula logo se refaz, tornando-se novamente
impermeável
11. Receptores de bacteriófagos
• Fímbrias ou pêlos
▫ formadas por subunidades repetitivas da proteína
pilina; proteína adesina na extremidade:
• adesão a superfícies
• favorece a colonização;
• receptores para bacteriófagos,
• capacidade de conjugação
▫ Fímbrias sexuais ou pilus F
12. Penetração do ácido nucleico
• Feita adsorção (ligação receptor-fago) a cauda se
contrai graças a interação entre proteínas nos
músculos (actina e miosina)
• Deve ter ATP no fago que se torna ADP na
infecção e no sistema de actonomisina
13.
14. Síntese de mais vírus
• Dentro da célula bacteriana DNA do vírus fornece
informações:
• DNA do T-pares tem hidroximetilcitosina (HMC) em
lugar de citocina
• Experimentação com 32P calculou-se que 1/3 do DNA das
novas partículas do fago formadas provem do DNA da
própria bactéria e 2/3 vem de outras fontes.
• Muito pouco ou nada de proteína bacteriana é usada
pelo vírus, a síntese de proteína é do fago.
• A ácido nucléico que penetra, resiste a nucleases da
célula, devido a proteção do DNA e RNA duplos.
• Sistema de restrição também atuam.
15. Eclipse, maturação e lise
• Processo de maturação
▫ Ontogenia dos fagos T-pares Figure 1. CryoEM view of the native
bacteriophage ϕKZ (a) and the tailless
mutant (b). The tailless sample contains
• Nos primeiros minutos de DNA-filled (dark gray) and empty (light
gray) particles. Bars represent 100 nm.
penetração, o DNA da célula se desintegra, no oitavo
minuto já se observam fibrilas que são DNA de fagos
e, no décimo, aparecem cabeças hexagonais
• Cauda e fibras vão se formando e no final se junta
formando uma partícula completa
16. Eclipse
• Não há formação de placas de lise, pois o fago
injeta seu DNA livre na célula
• Até as particulas maduras não serem formadas,
o fago não é infeccioso
• Fagos “vazios” chamados de ghosts (fagos sem o
acido nucléico) podem ser adsorvidos pelas
células e essas podem sofrer transformações
metabólicas
17. Repetição do ciclo dos fagos
• Ciclo lítico
▫ Uma vez liberadas as particulas fagicas, o ciclo
pode-se repetir quando elas vão infectar novas
baterias
• Ciclo lisogênico
▫ Quando o DNA pode ser incorporado no
cromossomo da bacteria –
18. Mutantes empregados em vírus
• Primeiros mutantes para estudo de recombinação fora isolados de fagos de
Staphylococcus com morfologia diferente da selvagem
• Mutantes de T2 com lise rápida (r) mentem o caráter após a infecção
• Mutantes minute (m) produzem placas de lise minúsculas, com baixa
capacidade de produzir partículas fágicas, de lise precoce ou de crescimento
lento
• Mutantes para o hospedeiro (h) que formam placas de lise em linhagens que
o fago original não pode infectar
• Mutantes para turbidez (tu) formam placas turvas quando o normal é
formar placas claras
• Mutantes star (s) que dão placas de lise irregulares
• Mutantes que não produzem lisozima (e), isto é, não lisam bactérias
infectadas por incapacidades de serem liberadas delas
• Mutantes sensíveis a temperatura (ts), que se multiplicam a 25oC,
provavelmente porque as enzimas tem uma estrutura que não funciona em
altas temperaturas
19. Modelos de duplicação de vírus
• Métodos clássico de recombinação direta não
são aplicados em vírus
• Uma vez que muitas cópias de cromossomos de
vírus estão presentes no interior da bactéria, a
recombinação não ocorre de modo usual, como
em células diplóides ou heterogenotas.
• Para estudar a recombinação, precisa-se saber
como são formados os vírus dentro da bactéria
20. Duplicação dos vírus em bactérias
• 1. “siga o chefe”:
▫ O DNA do fago sofre uma duplicação e da outro que
novamente, se duplica dando um outro DNA.É um método
conservativo e são necessárias 1.000 duplicações para dar
1.000 vírus;
• 2. “geométrico ou clonal”:
▫ O vírus duplica seu DNA e da duas moléculas de DNA, cada
umas delas também se duplica e da quatro que duplicaram
e dão oito – e assim sucessivamente. E um modelo
semiconservativo e, com dez turnos de duplicação, mais de
1.000 vírus são formados;
• 3. “printing-press”:
▫ Um vírus infeccioso e molde para todos os outros. Para dar
1.000 vírus, são necessários 1.000 duplicações.
21. Descoberta da recombinação
• Com a infecção da mesma célula bacteriana com dois ou
mais tipos de fagos e analisando-se as partículas que
emergem dessas células pode-se verificar a existência e
tipos segregantes obtidos.
• Hershey e Rotman (1949) usaram dois caracteres em
fagos T2, 5 fagos de cada tipo por bactéria
▫ Lise rápida (r) e especificidade de hospedeiro (h)
▫ Genótipos: h+r x hr+ = h+r+ e hr
h+r+ x hr = hr+ e h+r
22. Uso dos três tipos de mutantes na recombinação
(h1, h7, h13)
Cruzamentos (50% cada pai) Progênie (%)
h+r+ hr+ h+r hr
hr1+ x h+r1 12,0 42,0 34,0 12,0
hr1 x h+r1+ 44,0 14,0 13,0 29,0
hr7 x h+r7 5,9 56,0 32,0 6,4
hr7 x h+r7+ 42,0 7,8 7,1 43,0
hr13 x h+r13 0,7 59,0 39,0 0,9
hr13 x h+r13+ 50,0 0,8 0,8 48,0
23. Segregação das classes recombinantes
• Para cada cruzamento ocorre freqüência
aproximadamente iguais
▫ Indicação de evento recíproco envolvendo dois
cromossomos
• Diferentes genes r dão diferentes freqüências de
recombinantes
▫ Mapeamento de diversos genes r no cromossomo
de fagos T2 chamados rI, rII, etc
• Mutantes minute (m) valores de recombinação
de 30 a 50%
24. Vários turnos de permuta
• Três tipos diferentes de fagos T2
▫ hm+r1 x h+mr1+ x h+m+r1
• Formação de ternos (três cromossomos juntos
trocando partes)
▫ Mapeamento por cruzamentos envolvendo três
marcos ao mesmo tempo e em três formas
hr (turva e grande) h+r+ (límpida e pequena) h+r (límpida e grande) hr+ (turva e pequena)
25. Fagos heterozigotos
• Aos infecção por fagos r+e r, algumas placas de lise
formadas pela progênie com aparência mesclada
(mottled), eram misturas de r+e r
• Indicação de heterozigotos formados
• A heterogozidade ocorre só pra um gene ou genes
muito próximos e a frequencia é sempre constante,
uma vez formados eles são deixados de lados e não
tomam parte de outros turnos de duplicação
• Para cada gene, há 2% de heterozigotos em fago T4
26. Mapa circular do bacteriófago T4
localização das regiões com genes para produção dos componentes da cabeça, cauda, etc.
Enzimas envolvidas
na síntese de DNA
Funções primarias
Lisozima
Fibras de cauda
h+
h+
Componentes de cauda
r2
r2
r2 h+ r2
h+ r2 r +7
r2 r+7
r+7
r+7
Três tipos possíveis de recombinantes heterozigotos em bacteriófagos: a) segmento sobreposto;
b) redundância terminal; c) heteroduplex.
27. Mistura fenotípica
(phenotyping mixing)
• A recombinação em fagos não deve ser confundida com a mistura
fenotípica.
• Dois tipos de fagos são colocados numa mesma celula bacteriana,
essa mistura pode acontecer
• Ex. T2 e T4 de fagos infectam E. coli
• Pode ocorrer:
▫ DNA de T2 seja englobado pela capa protéica de T4 e vice-versa.
▫ Essa mistura só dura uma geração, pois T2, com capa protéica de T4
infectando outra E. coli vai produzir só partículas do tipo T2 (DNA), pois
é o DNA que contem a informação para proteína da capa protéica.
▫ T4(DNA), com capa proteica de T2, vai dar descendência do tipo T4.
• A mistura fenotípica não é, portanto, uma forma de recombinação
genética, pois não se perpetua nos descendentes.
28. Multiplicação de vírus com DNA de fio
simples e dos vírus de RNA
• Fagos T e λ de E. coli, duplicação circular rolante
• ΦX174 tem DNA fita simples e S13 tem 5.500 nucleotídeos
▫ fagos pequenos
• Fio simples de DNA, contido na partícula fadiga
▫ denominado + ou plus
• Dentro da célula ele insere em sitio na membrana da celula (1 a 4
sítios por células) aí se duplicam
▫ tornando-se RF (forma duplicativa)
• Circular rolante, mais formas RF são produzidas, alem do mRNA
que é igual ao fio +, pois é formado a partir de fio – (minus).
• Só uma forma de RF fica junto a membrana e as outras (progênies
RF) são liberadas, não mais se duplicam e dão apenas os fios +, que
são englobados pelas capas protéicas dos vírus, sendo circularizados
pelas ligases.
• Também os fagos fd e M13 tem duplicação semelhante ao ΦX174
29.
30. Duplicação em vírus ssRNA
• Fagos são constituídos por RNA como MS2, R17 e
Qβ, que infectam E. coli,
▫ possuem apenas de 3 a 5 genes (3.000 nucleotídeos)
que codificam a capa protéica, RNA-sintetase
necessária a síntese de RNA (uma RNA-polimerase),
uma enzima lítica (lisozima) e uma enzima de
maturação.
• O Φ174, possui DNA como material genético,
▫ tem sobreposição de genes
▫ grande numero de descendentes por célula hospedeira
(2.000 a 20.000 partículas virais).
• Muitos fagos de RNA tem sequencia terminal
CCA, igual a de um tRNA
31.
32. Fagos de RNA infectando atraves do F-pili de
E. coli. Fiers (1975).
Figura 2. Mapas genéticos do grupo A e B colifagos RNA. A) Repressão
da tradução replicase pela capa protéica. B) Lise da capa proteica
tem sobreposição com os genes da replicase.
35. Lisogenia
• Bacteriófagos temperado, não lisam.
• Produzem a lisogenia que vem da persistência do DNA
fago no hospedeiro por muitas gerações
• Bactérias lisogênicas podem manter o fago num processo
de parasitismo
• Uma cultura lisogênica só pode ser detectada se ela
puder ser induzível (voltar ao ciclo lítico) ou se houver
indicadora sensível a ela (não possuidora de fago)
• Uma célula lisogênica é imune ao fago que ela contem.
• Na imunização a célula recebe o DNA viral, mas
este é incapaz de se multiplicar
• Na resistência o DNA não é injetado no interior
da bactéria, pois faltam receptores específicos
36. Bacteriófago λ
• Constituído por cadeia dupla de DNA (46.500 nucleotídeos)
• Extremidades em fita simples (12 nucleotídeos terminais nas extremidades 5´)
• As projeções dos 12 nucleotídeos são ocmplementares na bactéria infectada, esse
DNA era linear na partícula fadiga e pode circularizar-se pela formação de pontes
de H e a presença de enzima DNA-ligase.
• A circularização do DNA do fago λ o protege contra endonucleases, alem de
favorecer a duplicação
• Ocorre por dois estágios
▫ Se multiplica e lisa o hospedeiro (ciclo litico)
▫ Se insere no cromossomo bacteriano e esse DNA se duplica junto com o DNA do
hospedeiro (lisogenia)
• A opção depende do estado fisiológico da célula, se a célula estiver apta a ser
lisogenizada, e se houver região homóloga de pareamento em λ e no cromossomo
de E. coli, produz proteína pela integração do fago através da região de homologia
(regiao att) que tem apenas 15 pares de bases homologas no fago e na bactéria.
37.
38. Genoma do bacteriófago lambda
• Schematic representation of the insertion of the bacteriophage lambda. Note how sib is displaced
by the recombination event from the N extended PL promoter open reading frame
39. Genoma estrutural do bacteriófago lambda
• Visão geral da função da proteína
• cro, (Controle de Operador de Repressor)
▫ inibidor de transcrição, liga-OR3, e OR2 OR1 (afinidade OR3> = OR2 OR1, ou seja, liga-se
preferencialmente OR3).
• cI; (Clear 1)
▫ inibidor da transcrição, se liga OR1, OR2 e OR3 (afinidade OR1> = OR3 OR2, ou seja, liga-se
preferencialmente OR1). Em baixas concentrações de blocos o promotor PR (impede a produção de
cro). Em altas concentrações regulação baixa produção própria através OR3 vinculativo. Repressor
também inibe a transcrição a partir do promotor pL. Susceptível à clivagem por * RecA em células
submetidos a resposta SOS.
• cII; (Clear 2)
▫ Transcrição ativador. Ativa a transcrição do PAQ, promotores pré e PI. Baixa estabilidade, devido à
suscetibilidade para celulares HflB (FTSH) proteases (especialmente em células saudáveis e células
submetidos a resposta SOS).
• cIII; (3 aberto) HflB (FTSH) proteína de ligação,
▫ protege cII da degradação por proteases.
• N; (aNtiterminator)
▫ proteína RNA ligação e RNA polimerase cofator, liga RNA (em locais Nut) e as transferências para o
RNApol nascente que apenas transcreveu o site porca.
40. Genoma estrutural do bacteriófago lambda
• Q;
▫ DNA-proteína de ligação e cofator RNApol, liga-se DNA (em sites da própria universidade) e transferências para a RNApol
inicial.
• xis;
▫ (excisão) excisionase e regulador proteína Int, administra excisão e inserção do genoma do fago no genoma do hospedeiro.
• int;
▫ Integração. proteína Int, consegue inserção do genoma do fago no genoma do hospedeiro.
• A, B, C, D, E, F, Z, U, V, G, T, H, M, L, K, I, J;
▫ Mostrado em diagrama como a cabeça e a cauda, o código para os genes AF cabeça do fago, ZJ código para os genes da
cauda de fagos. Leitura no sentido horário; proteínas estruturais, a auto-montagem com o genoma do fago em partículas de
fago-filhas.
• S, R;
▫ Mostrado no diagrama como lise. A ordem mostrada aqui é como encontrado no genoma, a leitura no sentido horário];
causar a célula hospedeira sofrer lise em concentrações suficientemente elevadas.
• OP;
▫ Mostrado no diagrama como O P replicação; funções de replicação de DNA, promove a replicação específica de apenas o
fago genoma.
• sib ;
▫ não uma proteína, mas uma sequência de DNA vital conservada; forma uma estrutura de loop estável hairpin no mRNA
transcrito além int. Atrai degradação de mRNA por RNAaseIII.
• attP;
▫ não uma proteína, mas uma sequência de ADN conservada; ponto de acção da Int. Xis e na integração e excisão do genoma
do fago no genoma do hospedeiro. AttB correspondente encontrada no genoma do hospedeiro, no ponto de inserção.
41. Repressor
• O repressor encontrado no fago lambda é um exemplo notável do nível de controlo possível
sobre a expressão do gene por um sistema muito simples.
• Forma um 'switch binário' com dois genes sob expressão mutuamente exclusivos, como
descoberto por Barbara J. Meyer.
▫ O lambda sistema gene repressor consiste de (da esquerda para a direita no cromossomo):
cI gene OR3 OR2 OR1 cro gene
O repressor lambda é um dímero de auto montagem também conhecida como a proteína cI .
• Liga-se o DNA no motivo de hélice-vice-versa-hélice de ligação.
• Regula a transcrição da proteína cl ea proteína Cro.
• O ciclo de vida de fagos lambda é controlado pela cI e proteínas Cro.
• O fago lambda permanecerá no estado lisogénico se proteínas cI predominar, mas vai ser
transformado no ciclo lítico se cro proteínas predominantes.
• Na ausência de proteínas cI, o gene pode ser transcrito cro
• Na presença de proteínas de CI, apenas o gene cl pode ser transcrito.
• Em alta concentração de CI, transcrições de ambos os genes estão reprimidos.
42. Inserção do fago λ
• A inserção depende do gene int e do gene xis e o fago
integrado (prófago) volta ao estado autônomo e inicia o ciclo
lítico
• A integração ao cromossomo bacteriano pode ser detectada no
mapa genético da bactéria
• No cromossomo bacteriano, os genes gal e bio tornam-se mais
distantes (o que é evidenciado por menor frequencia de
transdução conjunta pelo fago P1), indicando que λ se insere
entre os genes gal e bio.
• A integração de λ ocorre sempre no mesmo local do
cromossomo de E. Coli;
• Por isso produz transdução especifica ou restrita, ao contrario
de outros fagos temperado, como pro exemplo , o P1 que
inclusive, pode lisogenar sem integração ou se integra a vários
pontos do cromossomo, dando transdução generalizada
43. Excisão do fago λ
• A excisão pode ser normal (o DNA de λ destaca-se
do cromossomo de E. Coli sem levar material
genético dele) ou anormal, em que o DNA do fago
pode levar parte do cromossomo bacteriano,
deixando parte do DNA da bactéria.
• Assim pode ocorrer os λdg (λ defectivo que levam o
gene gal) ou λdb (λ defectivo que levam o gene bio).
• Esses λ defectivos são incapazes de lisogenar, ou
infectar novas células, eles necessitam um fago
auxiliar (helper)