4. Estrutura dos fungos
Fungos filamentosos (bolores)
Unidade estrutural = HIFA
Septada ( dividem as hifas em unidades
celulares uninucleadas)
Cenocítica (nao contem septos, celulas longas
e continuas com muitos nucleos)
Conjunto de hifas = MICÉLIO
5. Comparação entre fungo e
bactérias
Fungos Bactérias
Tipo de célula Eucariótica Procariótica
Membrana celular Esteróis presentes Esteróis ausentes,
com exceção do
Mycoplasma
Parede celular Glicanas, mananas, peptideoglicana
quitina
Esporos Produz uma grande Endosporos (não
variedade de para reproduçao)
esporos alguns esporos
reprodutivos assexuais
sexuais e reprodutivos
assexuais
Metabolismo Limitado a Heterotrófico,
heterotrófico; quimioautotrofico,
aeróbico, fotoautotrofico,
anaeróbico aeróbico,
facultativo anaeróbico
facultativo
6. Crescimento das Hifas
Crescimento das hifas é por alongamento das
extremidades
Cada parte de uma hifa é capaz de crescer
Fragmento quebrado, esse se alonga e foram uma
nova hifa
Em laboratório, os fungos crescem a partir de
fragmentos obtidos de um talo de fungo
7. Tipos
Hifas vegetativas – obtêm os
nutrientes
Hifas reprodutiva ou aérea
Responsável pela reprodução
Se projeta acima da superfície sobre o
qual o fungo esta crescendo
Sustentam os esporos reprodutivos
As hifas crescem formam uma massa
filamentosa chamada de micélio, visível
a olho nú.
14. Aplicações dos fungos
Fornecedores de químicos
(antibióticos)
Controle biológico
Simbiontes mutualistas
Parasitas
Bebidas e alimentos
Biodegradação
Biotecnologia
15. Neurospora Poky
1952 – Mary Mitchell isolou uma
linhagem mutante de Neurospora
que chamou de Poky
Caracteristicas (difere do fungo selvagem)
Crescimento lento
Apresenta herança materna
Quantidades anormais de cromossomos
16. Citocromo
São proteínas mitocondriais
transportadoras de elétrons
Necessária a oxidação para gerar energia
sob a forma de ATP
Três tipos de citocromos:
a, b e c
Em Neurospora não há citocromo a ou b,
há um excesso de citocromo c.
18. Organismo haplóide
Genitor contribui com a maior parte do citoplasma para
a prole
Chamado genitor materno, mesmo que não exista
reprodução sexual
Nos cruzamentos poky x selvagem quaisquer genes
nucleares que difiram entre as linhagens parentais
segrega de modo mendeliano 1:1 na prole
A Prole poky é transmitida por muitas gerações quando
cruzado como fêmeas
Poky tem localização extra nuclear (citoplasma)
19. Cruzamentos reciprocos de poky x
Neurospora normal
Genitor femea contribui
com a maior parte do
citoplasma para a prole;
Locus nuclear alelos:
ad+ e ad- (1:1)
20. Mutação poky
Fenótipo mutante envolvem as
mitocôndrias
Crescimento lento – deficiência de ATP
Tem quantidades anormais de citocromos
David Luck experimento com marcação
com colina radiotiva nas mitocôndrias,
concluiu que mitocôndrias se propagam
por multiplicação das mitocôndrias pré-
existentes.
21. Teste do Heterocarion
Usado para detectar herança extranuclear
em fungos filamentosos
Realizado em Neurospora e Aspergillus
Conceito: feito com um mutante extra
nuclear hipotético (crescimento lento) e
uma linhagem portadora de uma mutação
nuclear conhecida.
22. Fundamento genético
Recuperação do fenótipo nuclear mutado
do heterocarion em combinação com o
fenótipo do mutante de crescimento lento
(que esta sendo testado) – surgiu de ma
mutação em organela.
Não ocorre diploidia em um heterocarion,
não há troca genética entre os nucleos.
O fenótipo de crescimento lento é
transferido por contato citoplasmático.
23. Herança extranuclear
Pode ser reconhecida pela
transmissão uniparental
(geralmente materna) em um
cruzamento ou pela transmissão via
contato citoplasmático
Herança materna serve como
modelo para reconhecer a herança
em organelas
26. • Célula parental
formam uma
protuberância (broto)
na superfície externa
• A medida que
cresce, o núcleo da
célula parental se
divide, e um núcleos
broto migram para o broto.
• O material da parece
celular é então
sintetizado entre o
broto e a célula
parental, e o broto
acaba se separando da
célula parental.
28. Ciclo de vida da levedura
Alelos nucleares a e α de
terminam o tipo reprodutivo;
A fusão nuclear entre haplóide
a e células α produz células
diplóides
Passa por um ciclo mitótico
(brotamento)
Durante a esporulação ocorre
a meiose
Os brotamentos se tornam
células filhas
29. Padrão de herança em leveduras
Quando os brotos diploides sofrem
meiose, produtos de cada meiose
mostram herança uniparental
Genes nucleares (alelos a e α),
segregam padrao mendeliano
Alelos eryR e eryS, determinam a
resistencia e a sensibilidade a
eritromicina
30.
31. Mapeamento genoma mitocondrial
Genes em leveduras estão ligados
em um cromossomo mitocondrial ou
situados em unidades estruturais?
Mapeamento recombinacional
Mapeamento pela analise de Petite
Mapeamento de Restrição
32. Mapeamento por Recombinação
Em leveduras, há segregação citoplasmática e
recombinação durante a formação de brotos em
citohets diplóides
A recombinação envolvendo mitocôndrias é um
fenômeno populacional, semelhante a
recombinação de fagos
A ligação é detectável apenas para os genes mais
próximos
Processo de recombinação é fortemente
influenciado por um fator genético especifico
(omega - ω)
33. Mapeamento pela analise de Petite
Mutaçoes petite, antR e mit- são herdadas
no genoma mitocondrial de leveduras
Se baseia na descoberta de que os petites
representam deleções do mtDNA
Linhagens resistentes a drogas (eryR) como
indutor de mutantes petite
eryR x eryS = formam diplóides que
formam brotos diploides
Brotos diplóides são testados quanto a
resistência drogas
34. Petites derivados de diploides são
todos eryS?
O evento mutacional original pelo
qual surge o fenótipo petite inativa
ou destrói o fenotipo grande e o
fenótipo resiste a drogas
O fenótipo petite é produzido por
grandes deleções do mtDNA
35. Class Genome Size Acc. # Code Total Basic Other ORFs rRNAs Reference
Organism
/Structure /Update ORFs 14 /tRNAs
Allomyces macrogynus Chy 57,473 NC001715 U 27 all rps3 2 Paquin and Lang
1996
C 3/96 25
Aspergillus nidulans Asc-F 33,300 FMGP S ~17 all rps3 2 Brown et al. 1985
C rnpB ~22
Candida albicans Asc-Y 40,420 NC002653 Y 12 all 2 Anderson et al. 2001
C 1/01 30
Harpochytrium #94 Mon 19,473 FMGP U 14 all 2* FMGP
C 8#
Harpochytrium #105 Mon 24,570 FMGP U 14 all 2* FMGP
C 8#
Hyaloraphidium curvatum Chy 29,593 NC003048 S 18 all 2* Forget et al. 2002
L 8/01 7#
Hypocrea jeorina Asc-F 42,130 NC003388 S 19 all rps3 2 Chambergo et al.
2002
(Trichoderma reesei) C 2/02 26
Neurospora crassa Asc-F 64,840 Whitehead S ~30 all rps3 2 Griffiths et al.1995
Institute
C 27
Pichia canadensis Asc-Y 27,694 NC001762 S 17 all rps3 2 Sekito et al. 1995
(Hansenula wingei) C 9/95 25
Podospora anserina Asc-F 100,300 NC001329 S 50 -atp9 rps3 2 Cummings et al.
1990
C 1/01 27
Rhizopus stolonifer Zyg 54,178 FMGP U 19 all rnpB 2 FMGP
C 24
[a] Asc = Ascomycete (Y = yeast or non-filamentous, F = filamentous), Bas = Basidiomycete, Chy = Chytridiomycete, Mon = Monoblepharidales, Zyg =
Zygomycete
[b] Genome size in bp; C = circular, L = linear
[c] NCBI accession number or source of information
[d] Genetic code: U = universal; S= standard mitochondria with UGA coding for Trp, rather than termination; Y= yeast codon usage, with AUA coding for
Met, not Ile, CUN = Thr, not Leu, and UGA is Trp, not Ter; C = Chlorophycean mitochondrial code with UAG being Leu, not Ter
[e] Known polypeptides and ORFs greater than 100 amino acids
[f] Fourteen genes common to most fungal mtDNAs; cob, cox1, cox2, cox3, nad1, nad2, nad3, nad4, nad4L, nad5, nad6, atp6, atp8, atp9. Minus signs
indicate the absence of the gene indicated
[g] Additional known genes: rps3 = small ribosomal protein subunit 3 (also includes small ribosomal protein S5 and Var1); rnpB = RNA component of
RNase P. Intron-encoded proteins are excluded
[h] Indicates number of rRNA genes (those with asterisk are split) and tRNA genes (those with # contain members that are edited)
[i] FMGP = Fungal Mitochondrial Genome Project (http://megasun.bch.umontreal.ca/People/lang/FMGP/seqprojects.html)
[j] 86% sequenced