SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 85
Alinhamentos e
árvores filogenéticas:
Estudo evolucionário
dos genomas
Classificação e
        nomenclatura biológica
   Se baseia na idéia de que organismos vivos
    são divididos em espécies – grupos de
    organismos similares com um reservatório
    genético comum
   Linnaeus – naturalista sueco – classificação em
    hierarquia:
   Reino, Filo, Classe, Ordem, Familia, Gênero e
    Espécie
   Identificação de espécie – binômio Gênero e
    Espécie ex. Homo sapiens
Linha Evolutiva do Homem
LINHA EVOLUTIVA DO HOMEM



ORDEM                             PRIMATAS



SUB-ORDEM                       ANTROPOIDES              PRÓ-SÍMIOS



GRUPO                            CATARRINOS              PLATIRRINOS




SUPERFAMÍLIA                     HOMINOIDES




               Hilobatídeos      Pongídeos            Panídeos         Hominídeos
FAMÍLIA                       (orangotangos)                           (homens)
                 (Gibões)                      (Gorilas, chimpanzés)
Evolução Física
   Postura ereta



  Liberação dos
Membros superiores


 Manipulação de
    objetos


 Alterações físicas
 Evolução cerebral


    Mudanças          Desenvolvimento    Evolução Cultural
 comportamentais      Social (saber do    (saber erudito)
                           fazer)
Forças evolutivas


       MUDANÇAS CLIMÁTICAS



    FORTE PRESSÃO SELETIVA



              ASSIM:
   POSTURA ERETA E BIPEDALISMO
FORAM SELECIONADOS FAVORAVELMENTE
Mecanismos de evolução
                         Principal
                         força de
                         evolução
Duplicação dos genes
   Susumu Ohno, 1970,
    Evolution by gene
    duplication. Berlin,
    SpringerVerlag
Hipótese de Ohno
   “Gene duplication emerged as the major
    force of evolution. Only when a redundant
    gene locus is created by duplication is it
    permitted to accumulate forbidden
    mutations and emerge as a new gene
    locus with unknown function”
Duplicação gênica


                • Duplicação em
                  tandem
                • Translocação
                • Transposição
                • Não disjunção
                  meiótica
                • Poliploidia
Mutações não silenciosas

Mutações específicas levam a novas
  funções gênicas:
 Sítio ativo de enzimas ou de
  ligantes de proteínas;

   Elementos reguladores determinam
    expressão espaço-temporal dos
    genes duplicados.
Evolução do tamanho e
         Composição de genomas
   Variedade em tamanho e organização do
    genoma:
     Bactéria marinha Brevundimonas diminuta –
      1,6 Mb
     Eucariotos: Neoceratodus forsteri – mais de
      50Gb [1 gigabase (Gb) = 109 pb]
   Variação na composição nucleotidea:
       Bacteria = GC – de 20 a 70%
Complexidade organísmica
          e o paradoxo do valor C
   Amoeba dubia – 670 Gb
     200 x maior que o genoma humano
     Menos complexa que o ser humano
         • evolução, desenvolvimento ou comportamento
   Se refere ao paradoxo do valor C
       quantidade característica de DNA por célula de
        um organismo
   Eucariotos com genomas grandes não tem
    mais genes do que os que tem genomas
    pequenos.
Consistência genômica
   DNA extra
     Sequencias repetitivas
     Elementos transponíveis
     Introns mais longos e sequencias não
      codificadoras intercalam os genes
   Aumento do tamanho do genomas resultou
    do numero efetivo da população, diminuia
    efeciencia da seleção para eliminar as
    duplicações gênicas e as inserções de
    elementos transponiveis
Modelo do paradoxo C

´O aumento do tamanho do genoma, não foi
  em si próprio adaptativo, mas o DNA extra
  propiciou muitas oportunidades novas para
  a origem de inovações genéticas mediante
  especialização da função de genes
  duplicados, evolução de sequencias
  reguladoras em grandes íntrons, e assim
  por diante´
Composição de bases do
DNA genômico
 Ampla variação do conteudo G+C
  entre organismos éa viés mutacional
  (Suoeka, 1988)
 Significa mudança preferencial de GC
  para AT, ou vice-versa
Viés mutacional
   Viés mutacional pró-GC empurrará gradualmente o genoma
    em direção a um conteudo de G+C mais alto
   Viés mutacional pró-AT levará a um conteÚdo G+C mais
    baixo.
   Em regiões codificadoras, a extensão dessas mudanças é
    restringida pela natureza do código genético, pois alguns
    aminoácidos necessitam de códons ricos em A+T, e outros
    ricos em G+C.
   A terceira posição de muitos códons é mais flexível e as
    diferentes composições de bases entre organismos estão
    em geral refletidas em diferenças no conteúdo G+C da
    terceira posição do códon, o que é simbolizado por GC3
Conversão gênica
           enviesada
   Sequencias semelhantes de DNA interagem no processo de
    recombinação
   Fitas de DNA de uma pequena região da dupla-hélice se separam e
    formam pares de base com uma das fitas de outra dupla hélice no
    mesmo núcleo.
   Pareamento se faz com parte correspondente da molécula de DNA
    que constitui o gene homólogo
   Nessa região pareadas, as vezes há mau pareamento, são
    corrigidos pelo reparo de mau pareamento, o nucleotídeo
    malpareado é removido e substituído por um nucleotídeo correto
    (aleatório)
   Na conversão gênica enviesada há preferência pelo par G-C ou A-T
DIFERENÇAS ENTRE
         ESPÉCIES
   Divergência sinônima e não-sinônima
   Duas sequencias coficadoras alinhadas, por
    exemplo, sequencias de diferentes espécies, é
    considerar sítio por sítio, levando em conta todas
    as substituições nucleotídeas possíveis em cada
    sitio seriam sinônimas e não sinônimas
   Esses sítios não são fixos, mudam ao longo do
    tempo
      oportunidades mutacionais
Fungos mutualistas x patogênicos

Genômica estrutural
Contribuição para o entendimento das
  relações fungo-planta do ponto de vista
  evolutivo, o fato de que um microrganismo
  endofítico pode se tornar patogênico.
O que faz um fungo ser patogênico?
A capacidade de causar doenças se origina de
  multiplas vezes durante a evolução.
Analise genômica comparativa: evolução
da fitopagenecidade
Comparações genômicas
      permitem
 Apontar novas famílias de genes que podem ter
  função de virulência, permitindo sua seleção
  para estudos funcionais
 Identificar mecanismos patogenicos
  conservados e inovações e adaptações
  patogênicas de linhagens especificas
 Revelar onde eventos de transferência gênica
  horizontal contribuíram para aquisição de novas
  funções associadas a virulência
Evolução
Molecular
O estudo da história
dos organismos
através das
macromoléculas...
Evolução
   Alteração das freqüências gênicas
Inferências filogenéticas
podem ser feitas através de:
    • Caracteres Morfológicos

    • Aspectos comportamentais

    • Fisiologia

    • Moléculas
Os organismos possuem padrões
E as moléculas também
Alinhamento múltiplo de proteínas ribossomais L36
Uso da filogenia


  Historia da biogeografia
  Estudar onde os organismos vivem
   em seus nichos
  Estudar a similaridade entre os
   organismos
Árvore filogenética

• Diagrama constituído de nós e ramos, na qual um ramo
conecta dois nós adjacentes, representando relações de
ancestralidade.

•Representa a história evolutiva de um grupo de espécies ou
populações (árvore de espécie).

•Árvore construída apenas com um gene par cada espécie –
não representa a história evolutiva da espécie, mas sim do
gene (árvore gênica)
Alouatta


                                             Ateles
                    raiz
                                            Lagothrix
                                 nó                      Grupos
                                                         monofiléticos
                                      nó
                  Ancestral de
                  Lagothrix e
                  Brachyteles              Brachyteles

              Tempo evolucionário

Nó representa um unidade taxonômica (OTU), que pode ser uma
espécie atual ou ancestral
Ramo representa a relação entre táxons em termos de descendência e
ancestralidade
Comprimento do ramo representa o número de mudanças que
ocorreram ao longo do ramo desde sua separação do ancestral comum
mais recente ea raiz, ancestral comum a todos os taxons.
Filogenia com
características
morfológicas




   Source: Cardini, A. 2003. The geometry of the
   Marmot (Rodentia: Sciuridae) mandible:
   phylogeny and patterns of morphological
   evolution. Systematic Biology, 52(2): 186-205.
Filogenia geográfica




Source: Ribas, C.C. and Miyaki, C.Y. 2004. Molecular systematics in Aratinga parakeets: species limits
    and historical biogeography in the ‘solstitialis’ group, and the systematic position of Nandayus
    nenday. Molecular Phylogenetics and Evolution, 30: 663-675.
   Até ~1990, as filogenias eram
    baseadas na morfologia da especie

   Agora temos muitas sequencias de
    DNA e dados genomicos disponiveis
    que podemos ter filogenia baseada na
    molecular e morfologica.
Como é feita a analise
        filogenética?
   Inicia-se com um simples sequencia de 6 nucleotídeos
    a partir de 5 especies:

                      A   ACGTAA
                      B   CCTTAA
                      C   CGTCAA
                      D   CGTCCG
                      E   CGTCCG




Observe um único carácter
Posição 1: especie A tem um A onde todos tem um C
Posição 3: especie A tem um G onde todos tem um T
Posição 2: especie A e B tem um C onde todos tem um G
 Continua com outras muitas posições


               A   ACGTAA
               B   CCTTAA
               C   CGTCAA
               D   CGTCCG
               E   CGTCCG
Análise filogenética

   Dois principais métodos:

     Métodos baseados em distâncias
     Métodos baseados em caracteres
Árvores...
Árvores Filogenéticas

              A   OTU – Unidade
                  Taxonômica Operacional
        F         (Nó terminal)
              B
    G             Ramo Terminal
I
            H C
                  Nó ancestral
              D
                  Ramo Ancestral
              E
Árvores Filogenéticas

                  A                   2           A
           F                  3           B
                  B                   1
    G                 2                       2       C
I
                H C               2
                                          1       D
                             6
                  D
                                          E
                  E   1 unidade



        Tempo
Árvores Filogenéticas

                                   C
                           A
                               A           D
                F
                           B
        G
I                          C
    R                  H
                               B
                           D
                                       E
                           E
            Te m p o
Relógio Molecular


   À medida que duas
espécies divergem de um
     ancestral comum,
acumulam mutações em
uma taxa regular, ficando
 progressivamente mais
diferentes uma da outra...
Relógio Molecular

                           A


                      A1       A2    Especiação


         1 mutação                  2 mutações


   2 mutações                          1 mutação



2 mutações                                  3 mutações



                 Acúmulo de Diferenças
Homologia
   Um caráter é homólogo em dois organismos
    se foi herdado por ambos a partir de seu
    ancestral comum.

   Para análise de sequências:
       Não existe percentagem de homologia: ou uma
        seqüência é homóloga, ou não é
       Quanto maior a similaridade entre as
        seqüências, maior a probabilidade de serem
        homólogas
       No entanto, duas seqüências podem ser
        homólogas e não apresentar similaridades
Homologia




Exemplos:

Órgãos homólogos – asas de morcego e mãos de humanos (mesma origem)

Órgãos similares – asas de morcego e asas de borboleta (mesma função)
HOMOLOGIA vs SIMILARIDADE




Estes conceitos tendem a ser extremamente confundidos quando
aplicados a sequências de DNA e proteínas



Aplicações comuns: ‘high homology’, ‘significant homology’, ‘35%
homology’.



O termo homologia se refere a uma descendência evolucionária comum,
enquanto similaridade se refere a uma medida quantitativa daquilo que há
em comum.
Definições Críticas

 Concluir que duas (ou mais) sequências são homólogas é uma suposição/
 hipótese

 Só é possível se pudermos explorar diretamente os ancestrais comuns
 e todas as suas formas intermediárias




Homologia entre dois genes → Similaridade entre eles (variável observável
que pode ser expressa numericamente e correlacionada com probabilidade)
Homólogos: Ortólogos e Parálogos
Importante !!! Distinguir entre dois tipos de relação entre homólogos, as
quais diferem em suas implicações evolutivas e funcionais.



Ortólogos: genes presentes em diferentes
                                                                Especiação
organismos que se originaram de um
ancestral comum antes da especiação

                                                Duplicação
                                                 do gene

Parálogos: genes presentes em um mesmo
organismo (geralmente famílias multigênicas)
que evoluíram dentro de um mesmo genoma
(antes ou depois da especiação)
Duplicação Gênica

   Aumento da quantidade de genes nas
    células

   Freqüente formação de pseudo-genes
       (genes que foram desligados)
Vantagens e Desvantagens

   Vantagens:
      • A comparação entre organismos muito diferentes é
        possível
      • Uso de genes diferentes para diferentes problemas
      • A evolução molecular é melhor compreendida que a
        morfológica
      • Existem modelos e testes
      • Relógio molecular e Neutralismo - Teoricamente é
        possível datar os eventos de divergência.
Vantagens e Desvantagens
   Desvantagens:
     Técnicas mais
      caras
     Uso de produtos
      cancerígenos e
      radioativos
     Árvores de genes
      e não de
      espécies
Escolha do Gene
   De acordo com a taxa de substituições
    nucleotídicas, levando em conta o tempo
    estimado de divergência dos organismos a
    serem comparados

       Pseudogenes, regiões intergênicas e íntrons
        são indicados para espécies próximas ou
        populações

       Histonas são indicadas para filogenias entre
        reinos.
Métodos Moleculares
   Extração do DNA total do
    organismo
   Reação de PCR com
    “primers” apropriados para
    amplificar o gene escolhido
   Purificação dos fragmentos
   Seqüenciamento
Métodos Moleculares
   Verificação da qualidade dos cromatogramas
Análise das Seqüências

   BLAST (ferramenta do NCBI)
       Permite a comparação rápida da seqüência
        obtida no laboratório com as seqüências
        presentes nos bancos de dados

       Permite a busca por seqüências semelhantes
        para a construção de filogenias
Análise das Seqüências

     Alinhamento de bases
       Garante que os sítios a serem
        comparados tenham maior
AAC T T probabilidade de seremThomólogosAA
        C AGT C AT T GGT GT C C T T GT AGT T
AAC T T C AGT GAT T GGAGT C C T C T GT AGGT AC
        G
AAT T T C AGT C AT NGGT GT C C T C T GT AGT AAC
AAC T T C AGAC AT T GGT GT C C T T T GT AGT T AC
Métodos de Reconstrução
                    da Filogenia
   Métodos que buscam, dentre todas as
    árvores possíveis, a que melhor represente a
    história evolutiva dos organismos estudados:
       Máxima Parcimônia
         • Escolha da topologia que apresentar o menor número de
           substituições.
       Máxima Verossimilhança
         • Escolha da topologia que apresentar o maior grau de
           adequação a um modelo de substituição.
       Evolução Mínima
         • Escolha da topologia que apresentar o menor tamanho dos
           ramos
                • Problema: O número de topologias aumenta
                  exponencialmente com o número de OTUs.
N. de OTUs   N. de árvores     N. de árvores não
             enraizadas        enraizadas
2             1                 1
3             3                 1
4             15                3
5             105               15
6             945               105
7             10.395            945
8             135.135           1.395
9             2.027.025         135.135
10            34.459.425        2.027.025
15            2,13458 x 1014    7,90585 x 1012
20            8,20079 x 1021    2,21643 x 1020
25            1,19257 x 1030    2,53738 x 1028
30            4,9518 x 1038     8,68736 x 1036
40            1,00985 x 1057    1,31149 x 1055
50            2,75292 x 1076    2,83806 x 1074
CARACTERÍSTICAS DE UMA ÁRVORE FILOGENÉTICA

A maioria das árvores apresenta um padrão mais complexo →
necessidade de outros termos



                         Seqs. monofiléticas: derivam de um
                         ancestral comum

                         Clade: grupo de seq. monofiléticas

                         Grupo parafilético: quando algumas
                         seqs. da clade são excluídas

                         Grupo Polifilético: seqs. derivadas
                         de diferentes ancstrais

                           Árvore Inferida ≠ Árvore Real
Alinhamento de Sequências

          Diferenças entre sequências são pontuadas

Se forem homólogas → ancestral comum = base para o estudo

Os métodos utilizados SEMPRE produzem uma árvore, mesmo com
informações errôneas

Os nucleotídeos homólogos devem ser comparados
Conversão do alinhamento em uma árvore

                             Diversos métodos


MATRIZ DE DISTÂNCIAS

Tabela contendo as distâncias evolucionárias entre todos os pares de
sequências.
Distância evolucionária: n° diferença de nucleotídeos = comprimento do ramo
                         comprimento das sequências
Conversão do alinhamento em uma árvore

                         NEIGHBOR-JOINING

- Usa os dados da matriz de distâncias
- Inicialmente, assume que há só um nó interno e todos os ramos que levam às seqs.
 de DNA se irradiam dele.
- Um par de seqs. é escolhido ao acaso, removido do nó e anexado a um novo nó
- O comprimento do ramo é calculado
- Este processo é repetido com todos os possíveis pares até a identificação do
 ramo com o menor comprimento
- As sequências restantes passam pelos mesmos passos descritos acima até que o
 ramo   com    o   segundo   menor    comprimento   seja   identificado,   e   assim
 sussecivamente
Conversão do alinhamento em uma árvore

                      MÁXIMA PARSIMÔNIA



Usa os dados de alinhamento mútiplo

Parsimônia: é a preferência pela explicação mais simples para uma
observação

Estratégia que analisa diferentes árvores, identificando aquela que
apresenta a menor via evolucionária = aquela que requer o menor número
de mudanças de nucleotídeos para ir da seq. ancestral até as mais
recentes

Árvores são construídas ao acaso e o número de mudanças nucleotídicas é
calculado até todas as possíveis topologias terem sido examinadas.
Métodos baseados em distâncias


• A matriz de caracteres é transformada em uma
  matriz de distâncias
• UGMA ( agrupamento de pares não ponderados
  baseado na média aritmética)
• Quadrado mínimos (LS, least squares)
• Evolução mínima (ME, minimum evolution)
• Agrupamento de vizinho (NJ, neighborjoining)
        Método dá máxima parcimônia (MP)

   O princípio de parcimônia é um princípio filosófico
    largamente empregado na Ciência.

   Foi proposto por um filósofo inglês, Ockam no século
    XVII e seu enunciado é aproximadamente o seguinte: S
    “Se existe mais de uma explicação para uma dada
    observação, devemos adotar aquela mais simples.”

   O método de máxima parcimônia foi empregado em
    análises de seqüências moleculares com o propósito de
    reconstrução de árvores filogenéticas (Eck e Dayhoff ,
    1967).
Método dá máxima parcimônia (MP)

•É baseado na suposição de que a árvore mais provável
é a que requer o menor número de mudanças para
explicar toda a variação observada na matriz de
caracteres (ex. seqüencias alinhadas).


• Baseia-se no principio da homologia, ou seja, se dois
táxons compartilham uma característica é porque foi
herdado do ultimo ancestral comum a ambos.
O princípio da parcimônia nas
          reconstruções filogenéticas

•A aplicação do princípio de máxima parcimônia nas
reconstruções filogenéticas é conceitualmente muito
simples:
    •Devemos escolher, dentre as árvores possíveis,
    aquela com o menor número de substituições que
    seja compatível com as seqüências observadas.
    •Entretanto, a implementação é complexa, pois o
    número de árvores possíveis pode atingir valores
    muito altos.
•
Para 3 seq üências, existe apenas um a árvore possível
       (que sejam bifurcantes, árvores tais com o A--B--C n ão
       são consid erad as):




Para 4 seq üências, existem 3 árvores (bifurcantes) possíveis.
Para 5 seqüências existem 15 árvores (bifurcantes):
Avaliação da acurácia da árvore reconstruída

                     ANÁLISE BOOTSTRAP

Construção de um novo alinhamentoao acaso:

O novo alinhamento compreende sequências
que são diferentes do verdadeiro
Mas tem um padrão similar de variabilidade
Quantas árvores?
•O número de árvores cresce muito rapidamente à medida que
aumenta o número de seqüências.


•Para 10 seqüências,mais de um milhão de árvores são possíveis.
Para se atingir o número de partículas elementares do Universo
conhecido (~ 1080), bastam 59 seqüências! E isso contando apenas as
árvores sem raiz e estritamente bifurcantes.
Evolução genômica e filogenia
Evolução genômica e filogenia

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Genetica de populações
Genetica de populaçõesGenetica de populações
Genetica de populaçõesUERGS
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomosHamilton Nobrega
 
Taxonomia dos seres vivos
Taxonomia dos seres vivosTaxonomia dos seres vivos
Taxonomia dos seres vivosKatia Valeria
 
Biologia - Especiação
Biologia - EspeciaçãoBiologia - Especiação
Biologia - EspeciaçãoCarson Souza
 
Interação gênica 4 e
Interação gênica   4 eInteração gênica   4 e
Interação gênica 4 eCésar Milani
 
IV. 1 Formação de novas espécies
IV. 1 Formação de novas espéciesIV. 1 Formação de novas espécies
IV. 1 Formação de novas espéciesRebeca Vale
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a geneticaUERGS
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populaçõesCésar Milani
 
Mutações do material genético
Mutações do material genéticoMutações do material genético
Mutações do material genéticoUERGS
 
Primeiras idéias para a hereditariedade
Primeiras idéias para a hereditariedadePrimeiras idéias para a hereditariedade
Primeiras idéias para a hereditariedadeIuri Fretta Wiggers
 
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaSlides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaTurma Olímpica
 
2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendelbianca
 
Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)Bio
 

Was ist angesagt? (20)

Genetica de populações
Genetica de populaçõesGenetica de populações
Genetica de populações
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomos
 
Deriva Genetica
Deriva GeneticaDeriva Genetica
Deriva Genetica
 
Mitose
MitoseMitose
Mitose
 
Taxonomia dos seres vivos
Taxonomia dos seres vivosTaxonomia dos seres vivos
Taxonomia dos seres vivos
 
Alelos múltiplos
Alelos múltiplosAlelos múltiplos
Alelos múltiplos
 
Biologia - Especiação
Biologia - EspeciaçãoBiologia - Especiação
Biologia - Especiação
 
Interação gênica 4 e
Interação gênica   4 eInteração gênica   4 e
Interação gênica 4 e
 
IV. 1 Formação de novas espécies
IV. 1 Formação de novas espéciesIV. 1 Formação de novas espécies
IV. 1 Formação de novas espécies
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a genetica
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populações
 
Mutações do material genético
Mutações do material genéticoMutações do material genético
Mutações do material genético
 
Classificação biológica
Classificação biológicaClassificação biológica
Classificação biológica
 
Primeiras idéias para a hereditariedade
Primeiras idéias para a hereditariedadePrimeiras idéias para a hereditariedade
Primeiras idéias para a hereditariedade
 
Meiose
MeioseMeiose
Meiose
 
Síntese proteica
Síntese proteicaSíntese proteica
Síntese proteica
 
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaSlides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
 
2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel
 
Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)Aula de Fotossíntese (Power Point)
Aula de Fotossíntese (Power Point)
 
Genética Introdução
Genética   IntroduçãoGenética   Introdução
Genética Introdução
 

Ähnlich wie Evolução genômica e filogenia

www.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo AulaVídeo Aulas Apoio
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
TaxonomiaURCA
 
www.AulasParticulares.Info - Biologia - Evolução
www.AulasParticulares.Info - Biologia -  Evoluçãowww.AulasParticulares.Info - Biologia -  Evolução
www.AulasParticulares.Info - Biologia - EvoluçãoAulasPartInfo
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2helobr
 
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Biologia - Evolução
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Biologia -  Evoluçãowww.AulasEnsinoMedio.com.br - Biologia -  Evolução
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Biologia - EvoluçãoAulasEnsinoMedio
 
Códigos de nomenclatura
Códigos de nomenclaturaCódigos de nomenclatura
Códigos de nomenclaturaunesp
 
O jogo da evolução scientific american brasil
O jogo da evolução   scientific american brasilO jogo da evolução   scientific american brasil
O jogo da evolução scientific american brasilAdriana Carneiro de Lima
 
Evolução- evidencias da evolução.pptx
Evolução- evidencias da evolução.pptxEvolução- evidencias da evolução.pptx
Evolução- evidencias da evolução.pptxRafaelaCarvalho128265
 
Teorias da Evolução - Prof. Arlei
Teorias da Evolução - Prof. ArleiTeorias da Evolução - Prof. Arlei
Teorias da Evolução - Prof. ArleiCarmina Monteiro
 
Neodarwinismo
NeodarwinismoNeodarwinismo
Neodarwinismorickmatos
 
2S- Classificação e nomenclatura fevereiro 2015
2S- Classificação e nomenclatura    fevereiro 20152S- Classificação e nomenclatura    fevereiro 2015
2S- Classificação e nomenclatura fevereiro 2015Ionara Urrutia Moura
 
Arg do evolucionismo_neodarwinismo
Arg do evolucionismo_neodarwinismoArg do evolucionismo_neodarwinismo
Arg do evolucionismo_neodarwinismogiovannimusetti
 
Arg do evolucionismo_neodarwinismo
Arg do evolucionismo_neodarwinismoArg do evolucionismo_neodarwinismo
Arg do evolucionismo_neodarwinismogiovannimusetti
 
Sistematica e filogenia
Sistematica e filogeniaSistematica e filogenia
Sistematica e filogeniaunesp
 

Ähnlich wie Evolução genômica e filogenia (20)

www.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aula
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Taxonomia
 
Processos evolutivos
Processos evolutivosProcessos evolutivos
Processos evolutivos
 
www.AulasParticulares.Info - Biologia - Evolução
www.AulasParticulares.Info - Biologia -  Evoluçãowww.AulasParticulares.Info - Biologia -  Evolução
www.AulasParticulares.Info - Biologia - Evolução
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Biologia - Evolução
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Biologia -  Evoluçãowww.AulasEnsinoMedio.com.br - Biologia -  Evolução
www.AulasEnsinoMedio.com.br - Biologia - Evolução
 
Cladística 2o.médio 2011
Cladística 2o.médio 2011Cladística 2o.médio 2011
Cladística 2o.médio 2011
 
Códigos de nomenclatura
Códigos de nomenclaturaCódigos de nomenclatura
Códigos de nomenclatura
 
O jogo da evolução scientific american brasil
O jogo da evolução   scientific american brasilO jogo da evolução   scientific american brasil
O jogo da evolução scientific american brasil
 
Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014
 
Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014
 
Evolução- evidencias da evolução.pptx
Evolução- evidencias da evolução.pptxEvolução- evidencias da evolução.pptx
Evolução- evidencias da evolução.pptx
 
Teorias da Evolução - Prof. Arlei
Teorias da Evolução - Prof. ArleiTeorias da Evolução - Prof. Arlei
Teorias da Evolução - Prof. Arlei
 
Neodarwinismo
NeodarwinismoNeodarwinismo
Neodarwinismo
 
2S- Classificação e nomenclatura fevereiro 2015
2S- Classificação e nomenclatura    fevereiro 20152S- Classificação e nomenclatura    fevereiro 2015
2S- Classificação e nomenclatura fevereiro 2015
 
Arg do evolucionismo_neodarwinismo
Arg do evolucionismo_neodarwinismoArg do evolucionismo_neodarwinismo
Arg do evolucionismo_neodarwinismo
 
Arg do evolucionismo_neodarwinismo
Arg do evolucionismo_neodarwinismoArg do evolucionismo_neodarwinismo
Arg do evolucionismo_neodarwinismo
 
Conceito de Espécie
Conceito de EspécieConceito de Espécie
Conceito de Espécie
 
A genética
A genéticaA genética
A genética
 
Sistematica e filogenia
Sistematica e filogeniaSistematica e filogenia
Sistematica e filogenia
 

Mehr von UERGS

Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptxAula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptxUERGS
 
Nutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaNutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaUERGS
 
Princípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosPrincípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosUERGS
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2UERGS
 
Conservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasConservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasUERGS
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioUERGS
 
Tópicos especiais biodiesel
Tópicos especiais   biodieselTópicos especiais   biodiesel
Tópicos especiais biodieselUERGS
 
Bioquimica de alimentos proteases
Bioquimica de alimentos   proteasesBioquimica de alimentos   proteases
Bioquimica de alimentos proteasesUERGS
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasUERGS
 
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosUERGS
 
Instrumentos óticos
Instrumentos óticosInstrumentos óticos
Instrumentos óticosUERGS
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaUERGS
 
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesBioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesUERGS
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
EnzimasUERGS
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasUERGS
 
Segurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsSegurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsUERGS
 
Impacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosImpacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosUERGS
 
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisImpacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisUERGS
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisUERGS
 
Meio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais doMeio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais doUERGS
 

Mehr von UERGS (20)

Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptxAula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx
 
Nutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaNutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenética
 
Princípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosPrincípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentos
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
 
Conservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasConservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturas
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frio
 
Tópicos especiais biodiesel
Tópicos especiais   biodieselTópicos especiais   biodiesel
Tópicos especiais biodiesel
 
Bioquimica de alimentos proteases
Bioquimica de alimentos   proteasesBioquimica de alimentos   proteases
Bioquimica de alimentos proteases
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutas
 
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
 
Instrumentos óticos
Instrumentos óticosInstrumentos óticos
Instrumentos óticos
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnética
 
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesBioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadas
 
Segurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsSegurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogms
 
Impacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosImpacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscos
 
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisImpacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriais
 
Meio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais doMeio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais do
 

Evolução genômica e filogenia

  • 2. Classificação e nomenclatura biológica  Se baseia na idéia de que organismos vivos são divididos em espécies – grupos de organismos similares com um reservatório genético comum  Linnaeus – naturalista sueco – classificação em hierarquia:  Reino, Filo, Classe, Ordem, Familia, Gênero e Espécie  Identificação de espécie – binômio Gênero e Espécie ex. Homo sapiens
  • 3. Linha Evolutiva do Homem LINHA EVOLUTIVA DO HOMEM ORDEM PRIMATAS SUB-ORDEM ANTROPOIDES PRÓ-SÍMIOS GRUPO CATARRINOS PLATIRRINOS SUPERFAMÍLIA HOMINOIDES Hilobatídeos Pongídeos Panídeos Hominídeos FAMÍLIA (orangotangos) (homens) (Gibões) (Gorilas, chimpanzés)
  • 4. Evolução Física Postura ereta Liberação dos Membros superiores Manipulação de objetos Alterações físicas Evolução cerebral Mudanças Desenvolvimento Evolução Cultural comportamentais Social (saber do (saber erudito) fazer)
  • 5. Forças evolutivas MUDANÇAS CLIMÁTICAS FORTE PRESSÃO SELETIVA ASSIM: POSTURA ERETA E BIPEDALISMO FORAM SELECIONADOS FAVORAVELMENTE
  • 6. Mecanismos de evolução Principal força de evolução
  • 7. Duplicação dos genes  Susumu Ohno, 1970, Evolution by gene duplication. Berlin, SpringerVerlag
  • 8. Hipótese de Ohno  “Gene duplication emerged as the major force of evolution. Only when a redundant gene locus is created by duplication is it permitted to accumulate forbidden mutations and emerge as a new gene locus with unknown function”
  • 9. Duplicação gênica • Duplicação em tandem • Translocação • Transposição • Não disjunção meiótica • Poliploidia
  • 10. Mutações não silenciosas Mutações específicas levam a novas funções gênicas:  Sítio ativo de enzimas ou de ligantes de proteínas;  Elementos reguladores determinam expressão espaço-temporal dos genes duplicados.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Evolução do tamanho e Composição de genomas  Variedade em tamanho e organização do genoma:  Bactéria marinha Brevundimonas diminuta – 1,6 Mb  Eucariotos: Neoceratodus forsteri – mais de 50Gb [1 gigabase (Gb) = 109 pb]  Variação na composição nucleotidea:  Bacteria = GC – de 20 a 70%
  • 14. Complexidade organísmica e o paradoxo do valor C  Amoeba dubia – 670 Gb  200 x maior que o genoma humano  Menos complexa que o ser humano • evolução, desenvolvimento ou comportamento  Se refere ao paradoxo do valor C  quantidade característica de DNA por célula de um organismo  Eucariotos com genomas grandes não tem mais genes do que os que tem genomas pequenos.
  • 15. Consistência genômica  DNA extra  Sequencias repetitivas  Elementos transponíveis  Introns mais longos e sequencias não codificadoras intercalam os genes  Aumento do tamanho do genomas resultou do numero efetivo da população, diminuia efeciencia da seleção para eliminar as duplicações gênicas e as inserções de elementos transponiveis
  • 16. Modelo do paradoxo C ´O aumento do tamanho do genoma, não foi em si próprio adaptativo, mas o DNA extra propiciou muitas oportunidades novas para a origem de inovações genéticas mediante especialização da função de genes duplicados, evolução de sequencias reguladoras em grandes íntrons, e assim por diante´
  • 17. Composição de bases do DNA genômico  Ampla variação do conteudo G+C entre organismos éa viés mutacional (Suoeka, 1988)  Significa mudança preferencial de GC para AT, ou vice-versa
  • 18. Viés mutacional  Viés mutacional pró-GC empurrará gradualmente o genoma em direção a um conteudo de G+C mais alto  Viés mutacional pró-AT levará a um conteÚdo G+C mais baixo.  Em regiões codificadoras, a extensão dessas mudanças é restringida pela natureza do código genético, pois alguns aminoácidos necessitam de códons ricos em A+T, e outros ricos em G+C.  A terceira posição de muitos códons é mais flexível e as diferentes composições de bases entre organismos estão em geral refletidas em diferenças no conteúdo G+C da terceira posição do códon, o que é simbolizado por GC3
  • 19. Conversão gênica enviesada  Sequencias semelhantes de DNA interagem no processo de recombinação  Fitas de DNA de uma pequena região da dupla-hélice se separam e formam pares de base com uma das fitas de outra dupla hélice no mesmo núcleo.  Pareamento se faz com parte correspondente da molécula de DNA que constitui o gene homólogo  Nessa região pareadas, as vezes há mau pareamento, são corrigidos pelo reparo de mau pareamento, o nucleotídeo malpareado é removido e substituído por um nucleotídeo correto (aleatório)  Na conversão gênica enviesada há preferência pelo par G-C ou A-T
  • 20. DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES  Divergência sinônima e não-sinônima  Duas sequencias coficadoras alinhadas, por exemplo, sequencias de diferentes espécies, é considerar sítio por sítio, levando em conta todas as substituições nucleotídeas possíveis em cada sitio seriam sinônimas e não sinônimas  Esses sítios não são fixos, mudam ao longo do tempo  oportunidades mutacionais
  • 21. Fungos mutualistas x patogênicos Genômica estrutural Contribuição para o entendimento das relações fungo-planta do ponto de vista evolutivo, o fato de que um microrganismo endofítico pode se tornar patogênico. O que faz um fungo ser patogênico? A capacidade de causar doenças se origina de multiplas vezes durante a evolução.
  • 22.
  • 23. Analise genômica comparativa: evolução da fitopagenecidade
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Comparações genômicas permitem  Apontar novas famílias de genes que podem ter função de virulência, permitindo sua seleção para estudos funcionais  Identificar mecanismos patogenicos conservados e inovações e adaptações patogênicas de linhagens especificas  Revelar onde eventos de transferência gênica horizontal contribuíram para aquisição de novas funções associadas a virulência
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Evolução Molecular O estudo da história dos organismos através das macromoléculas...
  • 34. Evolução  Alteração das freqüências gênicas
  • 35. Inferências filogenéticas podem ser feitas através de: • Caracteres Morfológicos • Aspectos comportamentais • Fisiologia • Moléculas
  • 37. E as moléculas também Alinhamento múltiplo de proteínas ribossomais L36
  • 38. Uso da filogenia  Historia da biogeografia  Estudar onde os organismos vivem em seus nichos  Estudar a similaridade entre os organismos
  • 39. Árvore filogenética • Diagrama constituído de nós e ramos, na qual um ramo conecta dois nós adjacentes, representando relações de ancestralidade. •Representa a história evolutiva de um grupo de espécies ou populações (árvore de espécie). •Árvore construída apenas com um gene par cada espécie – não representa a história evolutiva da espécie, mas sim do gene (árvore gênica)
  • 40. Alouatta Ateles raiz Lagothrix nó Grupos monofiléticos nó Ancestral de Lagothrix e Brachyteles Brachyteles Tempo evolucionário Nó representa um unidade taxonômica (OTU), que pode ser uma espécie atual ou ancestral Ramo representa a relação entre táxons em termos de descendência e ancestralidade Comprimento do ramo representa o número de mudanças que ocorreram ao longo do ramo desde sua separação do ancestral comum mais recente ea raiz, ancestral comum a todos os taxons.
  • 41. Filogenia com características morfológicas Source: Cardini, A. 2003. The geometry of the Marmot (Rodentia: Sciuridae) mandible: phylogeny and patterns of morphological evolution. Systematic Biology, 52(2): 186-205.
  • 42. Filogenia geográfica Source: Ribas, C.C. and Miyaki, C.Y. 2004. Molecular systematics in Aratinga parakeets: species limits and historical biogeography in the ‘solstitialis’ group, and the systematic position of Nandayus nenday. Molecular Phylogenetics and Evolution, 30: 663-675.
  • 43. Até ~1990, as filogenias eram baseadas na morfologia da especie  Agora temos muitas sequencias de DNA e dados genomicos disponiveis que podemos ter filogenia baseada na molecular e morfologica.
  • 44. Como é feita a analise filogenética?  Inicia-se com um simples sequencia de 6 nucleotídeos a partir de 5 especies: A ACGTAA B CCTTAA C CGTCAA D CGTCCG E CGTCCG Observe um único carácter
  • 45. Posição 1: especie A tem um A onde todos tem um C Posição 3: especie A tem um G onde todos tem um T Posição 2: especie A e B tem um C onde todos tem um G  Continua com outras muitas posições A ACGTAA B CCTTAA C CGTCAA D CGTCCG E CGTCCG
  • 46. Análise filogenética  Dois principais métodos:  Métodos baseados em distâncias  Métodos baseados em caracteres
  • 48. Árvores Filogenéticas A OTU – Unidade Taxonômica Operacional F (Nó terminal) B G Ramo Terminal I H C Nó ancestral D Ramo Ancestral E
  • 49. Árvores Filogenéticas A 2 A F 3 B B 1 G 2 2 C I H C 2 1 D 6 D E E 1 unidade Tempo
  • 50. Árvores Filogenéticas C A A D F B G I C R H B D E E Te m p o
  • 51. Relógio Molecular  À medida que duas espécies divergem de um ancestral comum, acumulam mutações em uma taxa regular, ficando progressivamente mais diferentes uma da outra...
  • 52. Relógio Molecular A A1 A2 Especiação 1 mutação 2 mutações 2 mutações 1 mutação 2 mutações 3 mutações Acúmulo de Diferenças
  • 53. Homologia  Um caráter é homólogo em dois organismos se foi herdado por ambos a partir de seu ancestral comum.  Para análise de sequências:  Não existe percentagem de homologia: ou uma seqüência é homóloga, ou não é  Quanto maior a similaridade entre as seqüências, maior a probabilidade de serem homólogas  No entanto, duas seqüências podem ser homólogas e não apresentar similaridades
  • 54. Homologia Exemplos: Órgãos homólogos – asas de morcego e mãos de humanos (mesma origem) Órgãos similares – asas de morcego e asas de borboleta (mesma função)
  • 55. HOMOLOGIA vs SIMILARIDADE Estes conceitos tendem a ser extremamente confundidos quando aplicados a sequências de DNA e proteínas Aplicações comuns: ‘high homology’, ‘significant homology’, ‘35% homology’. O termo homologia se refere a uma descendência evolucionária comum, enquanto similaridade se refere a uma medida quantitativa daquilo que há em comum.
  • 56. Definições Críticas Concluir que duas (ou mais) sequências são homólogas é uma suposição/ hipótese Só é possível se pudermos explorar diretamente os ancestrais comuns e todas as suas formas intermediárias Homologia entre dois genes → Similaridade entre eles (variável observável que pode ser expressa numericamente e correlacionada com probabilidade)
  • 57. Homólogos: Ortólogos e Parálogos Importante !!! Distinguir entre dois tipos de relação entre homólogos, as quais diferem em suas implicações evolutivas e funcionais. Ortólogos: genes presentes em diferentes Especiação organismos que se originaram de um ancestral comum antes da especiação Duplicação do gene Parálogos: genes presentes em um mesmo organismo (geralmente famílias multigênicas) que evoluíram dentro de um mesmo genoma (antes ou depois da especiação)
  • 58. Duplicação Gênica  Aumento da quantidade de genes nas células  Freqüente formação de pseudo-genes  (genes que foram desligados)
  • 59. Vantagens e Desvantagens  Vantagens: • A comparação entre organismos muito diferentes é possível • Uso de genes diferentes para diferentes problemas • A evolução molecular é melhor compreendida que a morfológica • Existem modelos e testes • Relógio molecular e Neutralismo - Teoricamente é possível datar os eventos de divergência.
  • 60. Vantagens e Desvantagens  Desvantagens:  Técnicas mais caras  Uso de produtos cancerígenos e radioativos  Árvores de genes e não de espécies
  • 61. Escolha do Gene  De acordo com a taxa de substituições nucleotídicas, levando em conta o tempo estimado de divergência dos organismos a serem comparados  Pseudogenes, regiões intergênicas e íntrons são indicados para espécies próximas ou populações  Histonas são indicadas para filogenias entre reinos.
  • 62. Métodos Moleculares  Extração do DNA total do organismo  Reação de PCR com “primers” apropriados para amplificar o gene escolhido  Purificação dos fragmentos  Seqüenciamento
  • 63. Métodos Moleculares  Verificação da qualidade dos cromatogramas
  • 64. Análise das Seqüências  BLAST (ferramenta do NCBI)  Permite a comparação rápida da seqüência obtida no laboratório com as seqüências presentes nos bancos de dados  Permite a busca por seqüências semelhantes para a construção de filogenias
  • 65. Análise das Seqüências  Alinhamento de bases  Garante que os sítios a serem comparados tenham maior AAC T T probabilidade de seremThomólogosAA C AGT C AT T GGT GT C C T T GT AGT T AAC T T C AGT GAT T GGAGT C C T C T GT AGGT AC G AAT T T C AGT C AT NGGT GT C C T C T GT AGT AAC AAC T T C AGAC AT T GGT GT C C T T T GT AGT T AC
  • 66.
  • 67.
  • 68. Métodos de Reconstrução da Filogenia  Métodos que buscam, dentre todas as árvores possíveis, a que melhor represente a história evolutiva dos organismos estudados:  Máxima Parcimônia • Escolha da topologia que apresentar o menor número de substituições.  Máxima Verossimilhança • Escolha da topologia que apresentar o maior grau de adequação a um modelo de substituição.  Evolução Mínima • Escolha da topologia que apresentar o menor tamanho dos ramos • Problema: O número de topologias aumenta exponencialmente com o número de OTUs.
  • 69. N. de OTUs N. de árvores N. de árvores não enraizadas enraizadas 2 1 1 3 3 1 4 15 3 5 105 15 6 945 105 7 10.395 945 8 135.135 1.395 9 2.027.025 135.135 10 34.459.425 2.027.025 15 2,13458 x 1014 7,90585 x 1012 20 8,20079 x 1021 2,21643 x 1020 25 1,19257 x 1030 2,53738 x 1028 30 4,9518 x 1038 8,68736 x 1036 40 1,00985 x 1057 1,31149 x 1055 50 2,75292 x 1076 2,83806 x 1074
  • 70. CARACTERÍSTICAS DE UMA ÁRVORE FILOGENÉTICA A maioria das árvores apresenta um padrão mais complexo → necessidade de outros termos Seqs. monofiléticas: derivam de um ancestral comum Clade: grupo de seq. monofiléticas Grupo parafilético: quando algumas seqs. da clade são excluídas Grupo Polifilético: seqs. derivadas de diferentes ancstrais Árvore Inferida ≠ Árvore Real
  • 71. Alinhamento de Sequências Diferenças entre sequências são pontuadas Se forem homólogas → ancestral comum = base para o estudo Os métodos utilizados SEMPRE produzem uma árvore, mesmo com informações errôneas Os nucleotídeos homólogos devem ser comparados
  • 72. Conversão do alinhamento em uma árvore Diversos métodos MATRIZ DE DISTÂNCIAS Tabela contendo as distâncias evolucionárias entre todos os pares de sequências. Distância evolucionária: n° diferença de nucleotídeos = comprimento do ramo comprimento das sequências
  • 73. Conversão do alinhamento em uma árvore NEIGHBOR-JOINING - Usa os dados da matriz de distâncias - Inicialmente, assume que há só um nó interno e todos os ramos que levam às seqs. de DNA se irradiam dele. - Um par de seqs. é escolhido ao acaso, removido do nó e anexado a um novo nó - O comprimento do ramo é calculado - Este processo é repetido com todos os possíveis pares até a identificação do ramo com o menor comprimento - As sequências restantes passam pelos mesmos passos descritos acima até que o ramo com o segundo menor comprimento seja identificado, e assim sussecivamente
  • 74. Conversão do alinhamento em uma árvore MÁXIMA PARSIMÔNIA Usa os dados de alinhamento mútiplo Parsimônia: é a preferência pela explicação mais simples para uma observação Estratégia que analisa diferentes árvores, identificando aquela que apresenta a menor via evolucionária = aquela que requer o menor número de mudanças de nucleotídeos para ir da seq. ancestral até as mais recentes Árvores são construídas ao acaso e o número de mudanças nucleotídicas é calculado até todas as possíveis topologias terem sido examinadas.
  • 75. Métodos baseados em distâncias • A matriz de caracteres é transformada em uma matriz de distâncias • UGMA ( agrupamento de pares não ponderados baseado na média aritmética) • Quadrado mínimos (LS, least squares) • Evolução mínima (ME, minimum evolution) • Agrupamento de vizinho (NJ, neighborjoining)
  • 76. Método dá máxima parcimônia (MP)  O princípio de parcimônia é um princípio filosófico largamente empregado na Ciência.  Foi proposto por um filósofo inglês, Ockam no século XVII e seu enunciado é aproximadamente o seguinte: S “Se existe mais de uma explicação para uma dada observação, devemos adotar aquela mais simples.”  O método de máxima parcimônia foi empregado em análises de seqüências moleculares com o propósito de reconstrução de árvores filogenéticas (Eck e Dayhoff , 1967).
  • 77. Método dá máxima parcimônia (MP) •É baseado na suposição de que a árvore mais provável é a que requer o menor número de mudanças para explicar toda a variação observada na matriz de caracteres (ex. seqüencias alinhadas). • Baseia-se no principio da homologia, ou seja, se dois táxons compartilham uma característica é porque foi herdado do ultimo ancestral comum a ambos.
  • 78. O princípio da parcimônia nas reconstruções filogenéticas •A aplicação do princípio de máxima parcimônia nas reconstruções filogenéticas é conceitualmente muito simples: •Devemos escolher, dentre as árvores possíveis, aquela com o menor número de substituições que seja compatível com as seqüências observadas. •Entretanto, a implementação é complexa, pois o número de árvores possíveis pode atingir valores muito altos. •
  • 79. Para 3 seq üências, existe apenas um a árvore possível (que sejam bifurcantes, árvores tais com o A--B--C n ão são consid erad as): Para 4 seq üências, existem 3 árvores (bifurcantes) possíveis.
  • 80. Para 5 seqüências existem 15 árvores (bifurcantes):
  • 81. Avaliação da acurácia da árvore reconstruída ANÁLISE BOOTSTRAP Construção de um novo alinhamentoao acaso: O novo alinhamento compreende sequências que são diferentes do verdadeiro Mas tem um padrão similar de variabilidade
  • 82.
  • 83. Quantas árvores? •O número de árvores cresce muito rapidamente à medida que aumenta o número de seqüências. •Para 10 seqüências,mais de um milhão de árvores são possíveis. Para se atingir o número de partículas elementares do Universo conhecido (~ 1080), bastam 59 seqüências! E isso contando apenas as árvores sem raiz e estritamente bifurcantes.