O documento resume uma reunião de articulação sobre educação inclusiva com alunos da Sala D'Ouro. Discute conceitos de inclusão, declaração de Salamanca, papel do professor, planejamento educativo individualizado e unidades de apoio especializado.
2. “ Preferimos a expressão educação inclusiva em lugar de escola inclusiva,
querendo significar que a escola não se deve balcanizar ou fechar, criando
paraísos isolados da comunidade. A expressão educação inclusiva chama, assim,
a atenção para a importância determinante que o processo de inclusão deve ter
na comunidade e na família, sob pena de se tornar um processo realmente
ineficaz.”
David Rodrigues, 2003
3. Segundo Wilson (2000), a inclusão contém os seguintes elementos:
-é situada na comunidade vista como aberta, positiva e diversa;
- é livre de barreiras físicas, curriculares, de sistemas de apoio e métodos de comunicação;
- promove colaboração em lugar de competição;
- propõe igualdade e ideais democráticos.
“A educação inclusiva é uma rutura
com os valores da escola tradicional.
Rompe com o conceito de alunopadrão estandardizado, com o conceito
de aprendizagem como transmissão, de
escola como estrutura de reprodução.”
Rodrigues, 2002
4. Declaração de Salamanca, 1994
• Cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de
conseguir e manter um nível aceitável de aprendizagem,
• Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de
aprendizagem que lhe são próprias,
• Os sistemas de educação devem ser planeados e os programas educativos
implementados tendo em vista a vasta diversidade destas características e
necessidades,
• As crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às
escolas regulares, que a elas se devem adequar através duma pedagogia centrada
na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades e não centrada apenas nas
limitações decorrentes de alterações funcionais e estruturais.”
5. Família Aluno Professores Comunidade Técnicos Serviços Formais e Informais
O Professor… deverá assumir um papel de Mediador e não de “ensinador”;
deverá estar em permanente reflexão e autoavaliação;
deverá evidenciar os potencias de aprendizagem de cada aluno
[…]
10. - O programa educativo
individual é o documento que fixa e fundamenta as respostas
educativas e respetivas formas de avaliação
1 – (…) no 1.º ciclo do ensino básico, o programa educativo individual é elaborado,
conjunta e obrigatoriamente, pelo docente do grupo ou turma, peo docente de
educação especial, pelos encarregados de educação e sempre que se considere
necessário, pelos serviços referidos na alínea a) do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 6.º, sendo
submetido à aprovação do conselho pedagógico e homologado pelo conselho
executivo.
2 - Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário e em todas as
modalidades não sujeitas a monodocência, o programa educativo individual é
elaborado pelo diretor de turma, pelo docente de educação especial, pelos
encarregados de educação e sempre que se considere necessário pelos serviços
referidos na alínea a) do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 6.º, sendo submetido à aprovação
do conselho pedagógico e homologado pelo conselho executivo.
11. 1 - O coordenador do programa educativo
individual é o educador de infância, o
professor do 1.º ciclo ou o diretor de turma, a
quem esteja atribuído o grupo ou a turma que
o aluno integra.
3 - Dos resultados obtidos por cada aluno com a aplicação das
medidas estabelecidas no programa educativo individual, deve
ser elaborado um relatório circunstanciado no final do ano
letivo.
4 - O relatório referido no número anterior é
elaborado, conjuntamente pelo educador de infância, professor
do 1.º ciclo ou diretor de turma, pelo docente de educação
especial, pelo psicólogo e pelos docentes e técnicos que
acompanham o desenvolvimento do processo educativo do
aluno e aprovado pelo conselho pedagógico e pelo encarregado
de educação.
12. 1 - Sempre que o aluno apresente necessidades educativas especiais
de carácter permanente que o impeçam de adquirir as aprendizagens
e competências definidas no currículo deve a escola complementar o
programa educativo individual com um plano individual de transição
destinado a promover a transição para a vida pós-escolar e, sempre
que possível, para o exercício de uma atividade profissional com
adequada inserção social, familiar ou numa instituição de carácter
ocupacional.
2 - A concretização do número anterior, designadamente a
implementação do plano individual de transição, inicia-se três anos
antes da idade limite de escolaridade obrigatória, sem prejuízo do
disposto no artigo anterior.
13. Capítulo IV
Medidas educativas
1 - A adequação do processo de ensino e de
aprendizagem integra medidas educativas que visam
promover a aprendizagem e a participação dos alunos
com necessidades educativas especiais de caráter
permanente.
2 - Constituem medidas educativas referidas no número
anterior:
b) Adequações curriculares individuais;
c) Adequações no processo de matrícula;
d) Adequações no processo de avaliação;
f) Tecnologias de apoio.
14. 1 - As unidades de apoio especializado para a educação de alunos com
multideficiência e surdocegueira congénita constituem uma resposta
educativa especializada desenvolvida em escolas ou agrupamentos de
escolas que concentrem grupos de alunos que manifestem essas
problemáticas.
3 - Constituem objetivos das unidades de apoio especializado:
a) Promover a participação dos alunos com multideficiência e surdocegueira nas atividades
curriculares e de enriquecimento curricular junto dos pares da turma a que pertencem;
b) Aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares visando o
desenvolvimento e a integração social e escolar dos alunos;
c) Assegurar a criação de ambientes estruturados, securizantes e significativos para os alunos;
d) Proceder às adequações curriculares necessárias;
e) Adotar opções educativas flexíveis, de carácter individual e dinâmico, pressupondo uma
avaliação constante do processo de ensino e de aprendizagem do aluno e o regular
envolvimento e participação da família;
f) Assegurar os apoios específicos ao nível das terapias, da psicologia e da orientação e
mobilidade aos alunos que deles possam necessitar;
g) Organizar o processo de transição para a vida pós-escolar.
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23. Epilepsia Refratária devido a malformação cerebral
Paralisia Cerebral
Ataxia com alteração da oculomotricidade
Áreas Fortes
-Competências verbais
- Participativa
- Competências de mobilidade
25. Perturbação do Espetro do Autismo associado a síndrome
dismórfico
Áreas Fortes
Perturbação da Comunicação e da Linguagem
Em avaliação pela Genética
-Pesquisa no computador
-Música
- “Ler” o jornal
26. Surdez Neurossensorial Profunda
Autismo Atípico
Não tem linguagem Verbal
Hipotiroidismo Congénito
Áreas Fortes
- Seguir Rotinas
- Comunica as suas necessidades
- Afetuosa
27. Áreas Fortes
-Pesquisa no computador através de SAAC
atraso mental severo, atraso de linguagem severo,
perturbação do comportamento com instabilidade emocional
-Máquinas motorizadas
e agitação psicomotora
-Música
29. Atraso de Desenvolvimento Psicomotor e dismorfias
Investigação Genética Inconclusiva (7 de novembro de 2012)
Áreas Fortes
- Música
- Alimentação
- Competências de linguagem compreensiva
30. Síndrome Polimalformativo com hipertonia generalizada
Usa colete diariamente
Áreas Fortes
- Faz recados diariamente
- Muito Sociável
- Competências linguísticas (compreensão e expressão)