O documento discute a inovação organizacional em empresas europeias e aborda temas como a colaboração, a cultura da inovação e a criação de valor através de novas formas de trabalho em equipe. Aponta exemplos de como a colaboração entre empresas, universidades e outros agentes pode gerar novos projetos e redes que promovam o desenvolvimento regional e setorial.
7. •
FUSÃO SERVIÇO/PRODUTO NO “NEGÓCIO”
•
ADN DA INOVAÇÃO- CONJUNTO DE IDEIAS,
CONHECIMENTOS, COMPROMISSO E CAPACIDADE
DE INOVAÇÃO DOS COLABORADORES
•
DESCOBRIR NOVAS FORMAS DE CRIAÇÃO DE VALOR
12. SE JUNTARMOS AS PESSOAS
ADEQUADAS, SEGUNDO UM
PROCESSO CONSTRUTIVO E
COM A INFORMAÇÃO
NECESSÁRIA, ELAS CRIARÃO
AS VISÕES NECESSÁRIAS
PARA RESOLVER AS
PREOCUPAÇÕES DA
COMUNIDADE
13. Sabia que … ?
Silicon Valley era uma região falida, no início da década de 90, e que a
recuperação surpreendente se ficou a dever à organização dos
empresários em grupos colaborativos, a partir de um núcleo de apenas 27
pessoas, sem qualquer intervenção do Estado ou acesso a subsídios? O
resultado, consolidado em 1997, foi a constituição do principal centro
mundial de negócios das novas tecnologias.
Ou que o IPod da Apple se limitou a incluir peças produzidas por outras
empresas, entre as quais a Sony, que falhou naquilo que Steve Jobs fazia
melhor - “Connecting the dots” -, ou seja, instalar uma cultura de
colaboração?
(fonte: Beyerlein, S., Freedman, C., & Moran, L. (2003). Beyond teams: Building the collaborative organization. New
York: John Wiley & Sons)
14. Sabia que … ?
Um inquérito às 1000 melhores empresas listadas pela revista Fortune
revelou que as organizadas segundo equipas de projeto, em comparação
com as restantes, demonstraram mais: 20% de retorno nos
investimentos (ROI);1.700% retorno no capital investido (ROIC) e 257%
de retorno na relação valor de mercado/valor contabilistico.
(fonte: Hansen, M. (2009). Collaboration: How leaders avoid the traps, create unity, and reap big results. Boston:
Harvard Business Press)
15. • Na inclusão dos stakeholders no processo de decisão
• Na constituição de projetos internos à organização,
geradores de alinhamento de gestão
• Na utilização dos mesmos princípios em projetos que
incluem elementos estranhos à organização
16. • Na utilização de processos de trabalho em grupo que
permitam agilizar a tomada de decisão e, sobretudo,
conseguir retirar de cada um o máximo potencial
possível
• Na procura de consensos em vez de maiorias, através
de processos de facilitação
• Na transformação de conselhos e assembleias
consultivas em fóruns geradores de projetos
17. ESTUDO DE CASO EM PORTUGAL
AMORIM
CORK.IN – Implementação de mudanças ou novidades
que acrescentam valor
Sumário:
Lições aprendidas:
A Empresa está a construir um sistema
de inovação organizacional que facilita
a transformação do conhecimento
existente num valor acrescentado para
a
organização.
Adicionalmente
propõe-se reforçar uma cultura
organizacional favorável à mudança e
à inovação, em que a criatividade tem
o papel central.
-É possível encarar a inovação
como forma de gestão e de
trabalho, e não apenas como
atividade própria de estruturas
de I&D, numa grande empresa
18. ESTUDO DE CASO EM PORTUGAL
ALDEIAS DO XISTO
Um X no coração
Sumário:
Lições aprendidas:
Agentes
privados
e
públicos
desenvolveram um projeto global de
promoção, comunicação e animação
dos valores endógenos do território. O
caráter
distinto
deste
projeto
encontra-se, por um lado, na rede de
parcerias (ex. municípios, associações,
universidade, designers) e, por outro,
na
descentralização
junto
de
operadores privados
- É possível encarar a inovação a
partir do estabelecimento de
parcerias
- A descentralização da decisão e
da gestão dos recursos, junto dos
privados, pode constituir uma
fonte decisiva de sustentabilidade
do projeto em zonas de baixa
densidade
19. AS EMPRESAS COMO INCUBADORAS DE
PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO DE
UMA REGIÃO OU SECTOR
OBJECTIVO
Geração de projetos colaborativos, a
partir de seminários temáticos, tendo
em vista o desenvolvimento de regiões
ou sectores.
20. SEQUÊNCIA DE AÇÕES:
Organização
Um promotor, em coordenação com a
Apgico, sugere o tema, data, local e
entidades a convidar para o seminário
(4 horas).
1ª parte
Cada empresa expõe a sua visão,
relativamente a projetos que estaria
interessada em conseguir desenvolver
juntamente com outras entidades.
A discussão estende-se aos
especialistas, convidados e público
21. SEQUÊNCIA DE AÇÕES:
2ª Parte
A partir da lista de projetos cada
empresa escolhe um e sugere
entidades que poderiam ser
convidadas
A discussão é estendida aos
especialistas, convidados e público
No final resultam sugestões e ofertas
para integrar as equipas de cada
projeto
22. 1- CONCRETIZAÇÃO DO OBJETIVO,
EQUIPA E LOGÍSTICA DA REUNIÃO,
COM CADA EMPRESA, PELA APGICO
2- REUNIÃO DE PLANEAMENTO DO
PROJETO COM A EQUIPA
3- EXECUÇÃO DO PROJETO,
COORDENADO PELA APGICO
23. Possível constituição de
empresas
Seminários
temáticos de
Empresas,
Universidade e
Agentes Territoriais
Identificação dos
possíveis projetos
Seleção dos projetos
Redes de valor
acrescentado
Execução dos projetos
Constituição das
equipas de projeto
Planeamento dos projetos
(Estabelecimento das Tarefas,
Etapas, Coordenação,
Resultados)
24.
25.
APROVEITAMENTO DE EXCEDENTES DE FRAMBOESA
COMPOTAS E DOCES
NÉCTAR DE FRAMBOESA
ROTEIRO DE AGRO-TURISMO
AGUARDENTE DE FRAMBOESA E MEDRONHO
PRESERVAÇÃO DAS ENCORES
ENCORES GOURMET VENDIDO À PEÇA
CASCA ARTIFICIAL PARA OS ENCORES
DETERMINAÇÃO DO GRAU DE MATURAÇÃO DA FRUTA
CALIBRAÇÃO DA FRUTA
CONTROLO DA PRODUÇÃO (MATURAÇÃO) DA FRAMBOESA E ENCORE
DESIGN DE EMBALAGEM
REFORÇO DO ASSOCIATIVISMO
PROJETO “ENCORE”
26.
ALGAS PARA AQUACULTURA
CAPTURA DE CO2
ENRIQUECER O SAL
POTENCIAR A SAZONALIDADE DO SAL
EMBALAGENS DE SAL
MISTURAS DE SAL
PERCURSOS DAS SALINAS (ECO-SISTEMA E
BIRD WATCHING)
ESTUDOS DE MERCADO
ANÁLISE DE PONTOS DE VENDA
FLOR DE SAL EM UNIDOSE
ASSOCIAÇÃO DO SAL
ESTRATÉGIAS DE ACEITAÇÃO DO SAL
CINZENTO
ALGAS COMO PRODUTORES DE FUEL
ALGAS COMO PRODUTORES DE
COSMÉTICA
COLABORAÇÃO COM ANDALUZIA
PROTEÍNA DE DESENVOLVIMENTO
MUSCULAR
PREVISÃO METEOROLÓGICA MARÍTIMA
MONTAR BOIAS OCEANOGRÁFICAS
CRIAÇÃO DE UM DOP ALGARVE
EXPORTAÇÃO DE FLOR DE SAL
PROJETO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE
TOXINAS
PARÂMETROS DE PRODUÇÃO DE BIVALVES
EM ALTO MAR
RECICLAGEM DA CASCA DO MEXILHÃO
CONTROLO EM TEMPO REAL DO
CRESCIMENTO DAS MICRO-ALGAS
RELANÇAMENTO DA MARCA SAL
27. Apreciação Global Média (escala de 1-10) – 8,3
Pontos fortes:
• A organização
• A interação entre empresários
com muita experiência, os jovens
empresários e os investigadores • Criação imediata de uma rede de
trocas de serviços/parcerias
• A presença de pessoas com clara • A inovação da metodologia
utilizada
vontade empreendedora, com
• O Networking e o levantamento
conhecimento técnicos e
de ideias de negócio
académicos de elevado nível