2. Saúde Pública
A arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida,
promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o
esforço organizado da comunidade. Abrangendo o saneamento
do meio, o controle das infecções, a educação dos indivíduos
nos princípios de higiene pessoal, a organização de serviços
médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e pronto
tratamento das doenças e o desenvolvimento de uma estrutura
social que assegure a cada indivíduo na sociedade um padrão
de vida adequado à manutenção da saúde.
3. Sanitarismo
Sanitarismo se preocupa com o melhoramento das condições
de vida e de trabalho da população .
Sanitarismo é a consevação da Saúde Pública.
Sanitarismo Campanhista: As campanhas sanitárias era sua
principal estratégia (início do século XX até 1945
4. Sistemas de Saúde
A teoria de sistemas feita por Ludwig von Bertalanffy, estuda,
de modo interdisciplinar, a organização abstrata de fenômenos,
independente de sua formação e configuração presente.
Investiga todos os princípios comuns a todas as entidades
complexas, e modelos que podem ser utilizados para a sua
descrição. E sua difusão e aceitação se generalizam no final da
Segunda Guerra Mundial.
5. Modelos de Reformas Sanitárias
Modelo Bismarck ou Sistema de Seguridade Social: que se
caracterizava como financiamento por cotas obrigatórias;
Modelo Semashko ou Sistema Centralizado: se dava por
financiamento estatal;
Modelo Beveridge ou Sistema Nacional de Saúde caracterizava
por um financiamento público por meio de impostos;
Modelo Seguro Social caracterizava pela compra dos serviços
de saúde por indivíduos.
6. Durante o século XX:
Primeira geração viu o crescimento dos sistemas nacionais de
saúde e o crescimento de sistemas de seguridade social para
nações de renda média.
Segunda geração de reformas viu a inicialização da Atenção
Primária à Saúde.
Terceira geração foi aplicada serviços de alta qualidade,
definidos principalmente por critérios de custo-efetividade,
para todos, mais do que os cuidados possíveis para toda a
população ou cuidados mais simples e básicos para os pobres.
7. A dinâmica dos sistemas de saúdes no mundo
Desde seu princípio, a Organização mundial da Saúde (OMS)
tem tido presente a importância das repercussões econômicas
da má-saúde e da doença, das limitações financeiras que tão
amiúde se opõem à prestação ou à obtenção de assistência
médica e sanitária adequadas e das dificuldades de avaliação
dos benefícios resultantes dessa assistência, em termos
monetários ou com relação a outros critérios
8. As reformas sanitárias contemporâneas resultam da crise da
política de Estado de Bem-Estar, conhecido como Welfare
State. E já não eram capazes de financiar, gerando um déficit
público, o que leva à uma crise fiscal do Estado. O resultado é
uma preocupação em cortar gastos do Estado-providência, e
isso vai incidir no setor da saúde.
9. Dinâmica da saúde e forças expansivas
Existe uma íntima relação entre o tipo de cobertura e o
financiamento dos serviços.A cobertura em saúde deve dar
lugar a tervenções abrangentes a todas as pessoas para ter
anscendência social e, assim concebida, resultará de profunda
natureza ética.
A urbanização tem sido um fator determinante na mudança do
perfil e da situação de saúde, especialmente nas grandes
cidades.
10. • Intervenção de alguém com conhecimentos e poderes que
abrangessem aspectos culturais, religiosos e técnicos;
• Preocupação individual e ambiental pelos efeitos das
doenças e das mortes se ampliou;
• Modelo capitalista: medicina individualista, ignorando a
dimensão global,coletiva da sociedade.
11. • Normatização do ensino e profissão médica
• Avaliação das epidemias em geral
•Ações médicas subordinadas a ações públicas
12. • Inglaterra: controle da saúde do corpo das classes mais
pobres, para torná-las mais aptas ao trabalho e menos
perigosa as classes mais ricas;
• Medicina Assistencial destinada aos pobres,uma
medicina administrativa fazendo vacinas e tratando
epidemias e uma medicina privada que beneficiava quem
tinha recursos para pagar.
13. • Implantação de uma medicina urbana (Revolução de 1789);
• Preocupação com a saúde pública (Revolução Francesa);
• França: exemplo no fornecimento de água potável, entre
outros;
• Surgimento da estatística sanitária (Gottfried Achenwall);
• Base do atendimento à saúde instituições de caridade;
• Revolução Industrial transformou a vida social:
Conservação da saúde dos trabalhadores;
Início dos atendimentos coletivos;
14. • Alemanha (1883 – Bismarck) Instituída a ”Contribuição
dos empregadores para a cobertura da saúde dos
trabalhadores”.
• Dinamarca (1935) 90% da população estava coberta pelo
seguro-saúde;
• 1940 a 1950 sistemas de saúde dos países mais ricos;
15. América do Norte
Nos Estados Unidos, a medicina americana, na primeira
metade do século XIX era profundamente deficiente, a guerra
civil contribuiu para o declínio dos grandes centros do sul.
O rápido crescimento do país, com a ausência de uma
legislação, deu origem a um comercio livre e descontrolado. A
primeira organização oficial americana de saúde publica
ocorreu em 1850, pó Simule Shatuk, que propôs a organização
das juntas locais.
A partir de 1910, Abraham Flexner, reformulou o ensino
medico no continente, influenciou também a criação de escolas
de Saúde Pública que, segundo ele, deveriam:
16. Trabalhar com uma nova ciência, a higiene;
Voltar-se para os aspectos mais práticos e administrativos da
saúde;
Procurar os fatores determinantes da saúde e do bem-estar da
população;
Dedicar-se ao estudo das doenças mais freqüentes.
Na década de 40, como conseqüência de processos esternos e
internos ao campo da saúde, articula-se nos Estados Unidos a
proposta de implantação de um sistema nacional de saúde.
17. A atenção primária á saúde nos Estados Unidos
O conceito de níveis de atenção médica, ou seja, a atenção
primária à saúde (APS), como primeiro contato dentro de um
sistema de atenção médica.
Duas escolas de pensamento surgiram sobre a APS:
- a primeira com um paradigma biomédico, com foco em
cuidados médicos para o individuo;
- a outra tem como paradigma mais amplo, o biopsicossocial.
Em 1952 realizou-se em Colorado uma reunião de
representantes das principais escolas de medicina norte-
americanas.
18. Nos anos 60 geraram um movimento de saúde comunitária,
baseado na implantação de centros comunitários de saúde.
Entanto os Estados Unidos é a única nação industrializada que
ate hoje não dispõe de um sistema de assistência á saúde. Lá
os centros de controle e prevenção de doenças desenvolveram
o índice chamado Qualidade de Vida Relacionada á saúde, com
base nos dados do sistema de Vigilância de fatores de risco
comportamentais. Com isso os investigadores concluíram que
86,6% dos americanos adultos consideravam sua saúde boa ou
excelente.
20. Saúde publica no CHILE
Na America latina, o primeiro país a desenvolver cobertura de
saúde dos trabalhadores foi o Chile.
O país se destaca pela qualidade do seu sistema de saúde e
pelas clinicas modernas.
Os hospitais privados nas cidades do Chile são de alto nível.
O sistema de saúde pública que o pais oferece está entre os
melhores da America latina .
O Chile é um país sem doenças como a malária, febre amarela
ou cólera.
21. Saúde publica com gripe: MÉXICO
A evolução da saúde publica mexicana foi
gradual. Nos séculos XIX e XX
desenvolveu-se paralelamente as mudanças
políticas e sociais do país. Na primeira
metade do século XIX o cuidado com os
doentes dependia parcialmente da caridade
religiosa. Depois, institui-se a beneficência
publica , consolidada pelo presidente
Benito Juarez.
22. A partir da revolução surgiu o principio de assistência publica
como obrigação do estado para com a sociedade. Atualmente, a
assistência a saúde, e a seguridade social conjugam-se em um
conceito de medicina institucional que compreende a
investigação, o ensino e os serviços prestados a sociedade.
A gripe, ao que tudo indica, originou-se no México,
contrariando as expectativas e a história de todas as epidemias
anteriores.
Devemos lembrar que a saúde pública no México está sendo
privatizada e isto teve influência direta no surto de gripe .
As máscaras que estão sendo usadas são simples panos sobre
boca e nariz e o vírus é muito menor que os furos existentes.
23. Saúde publica em CUBA
Aproximadamente em 1959 a expectativa de vida da população
cubana era inferior a 60 anos. Com um quadro higiênico
sanitário dominado por inferioridades infectocontagiosas e
parasitarias, além de uma mortalidade infantil de 60 para cada
1000 nascidos.
Com a implantação do Sistema Nacional de Saúde (SNS),
fizeram-se patentes princípios básicos que se devem ao caráter
social e profundamente humano de nossa revolução.
O modelo de saúde cubano transitou por diferentes etapas,
segundo as necessidades e o processo de desenvolvimento em
cada momento. Na década de 1960, criou-se o Serviço Médico
Rural, por ser a população do campo a mais desprotegida na
época do triunfo da revolução.
24. A concepção de nosso SNS está baseada nos
elementos preventivos, tendo como guardião
e principal pilar o médico e a enfermeira da
família. De maneira integrada com outros
níveis e estruturas do sistema e do resto da
sociedade, eles formam um bloco monolítico
para preservar a saúde, assim como para
alcançar um diagnóstico e o tratamento
oportuno em caso de doenças, e um sistema
de reabilitação de alcance comunitário para
doenças que deixem seqüelas transitórias ou
permanentes.
DR° LUIS CURBELO
AFONSO
25. • 1808 a cidade do Rio de Janeiro passa a ser alvo de atenções
sanitárias com a vinda da Corte Real Portuguesa.
• 1829, cria-se a Imperial Academia de Medicina e a Junta de
Higiene Pública, com inspeções às embarcações suspeitas e
com quarentena.
• Com a instituição da Republica, em 1889 definiu-se a
medicina pública, medicina sanitária, a higiene ou
simplesmente saúde pública.
• Entre 1890 e 1900, no Rio de Janeiro e nas grandes cidades,
ocorreram epidemias de varíola, febre amarela, cólera e peste
bubônica, levando o governo a contratar médicos para atuarem
em saneamento e fiscalização sanitária.
26. • Foi Oswaldo Cruz que, no inicio do
século XX, como diretor do
Departamento Nacional de Saúde
Pública, iniciou a fiscalização das
residências combatendo mosquitos e
ratos, organizando campanhas
sanitárias em estilo militar, o que
provocou a conhecida “Revolta da
Vacina” no Rio de Janeiro, quando a
população se rebelou contra a
obrigatoriedade da vacinação para
prevenir a varíola.http://pt.wikipedia.org/wiki/Oswaldo_Cruz
27. O primeiro Ministério com ações na área da saúde foi criado
em 1930 (Governo de Getulio Vargas) com o nome
de Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Publica.
Em 1937 passou a se chamar Ministério da Educação e
Saúde. Em 25 de julho de 1953 fica como Ministério da
Saúde.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=126
28. Evolução histórica da saúde no Brasil
1809 a Regência estabelece uma cadeira de Anatomia no
Hospital Real Militar da Corte.
Em 1816, é grande o número de boticas ou farmácias que
vendem drogas.
Pela lei de 9 de setembro de 1826, são criados os títulos de
cirurgião e cirurgião formado, concebidos pelos cursos das
Escolas de Cirurgia do Rio de Janeiro e da Bahia, sob o modelo
de Paris.
Os Jesuítas foram os primeiros boticários no país, manipulando
e aviando drogas e medicamentos nos colégios que integram a
Companhia de Jesus.
29. A Santa Casa, o Hospital dos Lázaros e pequenos centros
hospitalares são os únicos recursos de que dispõe, por muito
tempo. A população.
Maria Josephina Mathilde Durecher, foi a primeira parteira
diplomada pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro.
Para os cemitérios iam os escravos, a gente de cor, os pagãos e
os protestantes. Os fidalgos e a gente senhoril eram sepultados
nas igrejas.
http://www.scielo.br
30. A varíola assolou a cidade em 1820.Posteriormente ( 1825,
1828, 1834, 1836 ), outras enfermidades de caráter epidêmico
varrem a cidade.
A escarlatina fez numerosas vítimas em 1837, em 1842-1843 e
voltaria ainda em 1849.
A iluminação, o policiamento, a saúde pública e o serviço de
limpeza das ruas são fustigadas na redação dos jornais.
Em 1851 houve um surto epidêmico de febre amarela causando
dez óbitos por dia.
Em 1877, o Dr. José Rodrigues dos Santos enviou à Câmara
Municipal do Rio de Janeiro uma solicitação bem-
argumentada, para a criação de uma maternidade.
1880 a Câmara se pronunciou, instituindo a Maternidade
Municipal de Santa Isabel que teve que funcionar por dois anos
na Casa de Saúde Nossa Senhora da Ajuda.
31. Referencias Bibliográficas
ZANCHI, T.M.; ZUGNO, L. P. Sociologia da Saúde. Caxias
do Sul, RS: Educs, 2008.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oswaldo_Cruz
http://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Sa
%C3%BAde_(Brasil)
www.apropucsp.org.br/revista/r22_r04.htm
www.thisischile.cl/Articles.aspx?
www.scielosp.org/?lng=pt
www.marxist.com