2. A educação para o
empreendedorismo
Porque a educação é a chave para a formação das
atitudes dos jovens, das suas habilidades e cultura, é
fundamental que o ensino do empreendedorismo seja
abordado a partir de uma idade precoce.
Educação para o empreendedorismo é essencial não
só para moldar a mentalidade dos jovens, mas
também para fornecer as competências e
conhecimentos que são fundamentais para o
desenvolvimento de uma cultura empreendedora.
De acordo com o quadro de competências chave, a
competência-chave do empreendedorismo refere-se
a uma capacidade individual de transformar ideias em
ação. Inclui a criatividade, inovação e tomada de
risco, bem como a capacidade de planear e gerir
projetos com vista a alcançar objetivos.
3. A educação para o
empreendedorismo
Torna-se necessária a existência de formação
que promova e facilite a adoção de atitudes
empreendedoras que conduzam:
à criação de novas unidades de negócio e,
à criação de mais, e mais qualificados, postos de
trabalho, sendo desejável que os mesmos venham
a ser ocupados por pessoas com atitudes e
competências intraempreendedoras.
Um aluno que seja educado para o
empreendedorismo, torna-se num empreendedor?
aquele que beneficia da educação para o
empreendedorismo adquire e desenvolve
capacidades empreendedoras.
4. A educação para o
empreendedorismo
A Comissão Europeia (2002) reconhece a
importância de dois elementos na definição de
“entrepreneurship teaching”:
a) um conceito mais amplo de «education for
entrepreneurial attitudes and skills», que
envolve o desenvolvimento de certas
qualidades pessoais e não está diretamente
centrado na criação de novos negócios;
b) um conceito mais específico de «training in how
to create a business»
5. A educação para o
empreendedorismo na Europa: tipos
de estratégias
In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European
6. A educação para o empreendedorismo na
Europa:
INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM EMPREENDEDORISMO NOS CURRICULOS
NACIONAIS
In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European
7. A educação para o empreendedorismo na
Europa:
INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM EMPREENDEDORISMO NOS CURRICULOS
NACIONAIS
In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European
11. A educação para o empreendedorismo na
Europa:
Resultados das Aprendizagens
In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European
12. A educação para o empreendedorismo na
Europa:
Disponibilização de materiais de ensino
In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European
13. A educação para o empreendedorismo
em Portugal
O Plano Nacional de Educação para o Empreendedorismo
(PNEE):
Concebido e da responsabilidade da DGIDC do Ministério da
Educação, foi aprovado em outubro de 2006;
Diretrizes do PNEE:
Os alunos, dos ensinos básico e secundário, devem
desenvolver um conjunto multidisciplinar e transversal de
competências e saberes que lhes permitam empreender ao
longo da vida, mobilizar os conhecimentos curriculares e
fomentar a participação e ação cívica na sociedade;
Desenvolver uma abordagem pedagógica
inovadora, fomentando o aprender-fazendo em que as
aprendizagens curriculares têm uma componente prática e os
alunos são ativos nessa aprendizagem, e onde o ensino tem
em consideração as especificidades de cada aluno;
A Escola deve atuar com base no trabalho em
equipa, cooperativo e colaborativo a diferentes níveis: na sala
de aula, na escola, no local/meio envolvente, a nível nacional
14. A educação para o empreendedorismo
em Portugal
A aplicação do PNEE iniciou-se com uma fase piloto,
no ano letivo de 2006/2007, com 23 estabelecimentos
de ensino;
A 14 de agosto de 2007, o Sr Secretário de Estado da
Educação aprovou a prossecução da iniciativa
nacional de educação para o empreendedorismo
durante 3 anos (2007/2010);
Em abril de 2009, procedeu-se a uma reestruturação
gradual do PNEE:
passaram a ser as próprias escolas a mobilizarem-se,
com o objetivo de encontrar as parcerias, os meios e os
recursos necessários para a promoção da Educação
para o Empreendedorismo, junto dos seus alunos;
criação de materiais que permitissem uma continuidade
no apoio às escolas a partir d;o ano letivo 2009/2010
15. A educação para o empreendedorismo
em Portugal
Atualmente:
A educação para o empreendedorismo é
explicitamente reconhecida como objetivo
transversal em todas os níveis escolares.
Contudo, não é obrigatório.
No 3º Ciclo, faz parte de "Formação Cívica", que
explora três temas:
cidadania e direitos humanos,
saúde e educação sexual e
uma série de temas, entre os quais educação para
o empreendedorismo. O conselho escolar tem
autonomia para decidir sobre este terceiro tema.
16. A educação para o empreendedorismo
em Portugal
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho:
Artigo 15.º
Formação pessoal e social dos alunos
As escolas, no âmbito da sua autonomia, devem desenvolver projetos e atividades que
contribuam para a formação pessoal e social dos alunos, designadamente educação cívica,
educação para a saúde, educação financeira, educação para os media, educação rodoviária,
educação para o consumo, educação para o empreendedorismo e educação moral e religiosa,
de frequência facultativa.
17. A educação para o empreendedorismo no
ensino superior
No ensino superior em Portugal, uma nova
mentalidade começa a surgir:
O Ensino Politécnico possui o programa
Poliempreende;
As Universidades cada uma por si investe no
empreendedorismo essencialmente tecnológico
(parques tecnológicos, incubadoras de empresas);
Começam a existir estruturas de apoio ao
desenvolvimento de negócios;
O Empreendedorismo feminino está a aumentar;
Começa a existir um rejuvenescimento do tecido
empresarial
18. A educação para o empreendedorismo no
ensino superior
Agenda para o empreendedorismo no
Ensino Superior:
Introduzir o empreendedorismo nas estruturas
curriculares,
Alteração da cultura corporativa,
Criar em todo o País ecossistemas
empreendedores associados às Instituições de
Ensino Superior,
Desenvolver projetos que envolvam os estudantes
em atividades empreendedoras.
19. Algumas Recomendações/sugestões de
ação…
Para as autoridades públicas:
Estabelecer uma “task-force” (incluindo os vários Ministérios)
para determinar como o empreendedorismo pode ser
integrado no sistema de educação desde o ensino primário,
passando pelo secundário, até ao ensino superior.
Desenvolvimento de uma estratégia nacional coerente para a
educação para o empreendedorismo.
Adotar legislação de apoio às relações entre empresas
privadas e politécnicos/universidades, permitindo, por exº,
que os professores (de carreira) trabalhem a tempo parcial
com o negócio.
Estabelecer prêmios para as universidades e politécnicos
empreendedores, professores e alunos.
Promover exemplos positivos de spinoffs académicos.
Criar Centros Regionais responsáveis pela coordenação,
organização e promoção da ação empresarial (exº: Casas de
Empreendedorismo em França).
20. Algumas Recomendações/sugestões de
ação…
Atividades ao nível das instituições:
As instituições devem ter uma estratégia e um plano de ação para o
ensino e pesquisa em empreendedorismo e para a criação de novos
empreendimentos e spinoffs;
As instituições devem incorporar o empreendedorismo em todas as
faculdades/escolas. Os centros de empreendedorismo deve ser centros
empresariais dentro da instituição, cuja função é difundir o ensino de
empreendedorismo em todos os outros departamentos;
Deve ser oferecido um curso/disciplina de “Introdução ao
empreendedorismo e auto-emprego”, como parte de orientação
profissional, para todos os alunos de graduação durante o seu primeiro
ano;
As instituições devem ter sistemas de incentivos para motivar e premiar
docentes em apoiar os alunos interessados em empreendedorismo e
novos negócios start-ups, e devem reconhecer o valor académico da
pesquisa e atividades no campo empresarial;
Desenvolver regras institucionais claras sobre a propriedade intelectual.
A informação comparativa sobre regras de PI aplicadas pelo diferentes
instituições deve estar disponível para professores, investigadores e
estudantes. As Boas práticas devem ser disseminadas.
Estimular as iniciativas espontâneas dos alunos.
Atribuir créditos académicos como prêmio pelas atividades das
associações de estudantes, e mais geralmente para o trabalho prático
21. Algumas Recomendações/sugestões de
ação…
Outros intervenientes relevantes e do mundo
empresarial:
As associações empresariais devem estimular a
participação de seus membros no ensino do
empreendedorismo dentro dos estabelecimentos de
ensino, bem como em assumir um papel ativo na
organização de concursos de empreendedorismo
(competições/concursos de planos de negócios).
A indústria deve fornecer patrocínio e financiamento
para start-ups criadas por estudantes, dentro de
incubadoras ou como resultado de competições de
planos de negócios.
22. A educação para o empreendedorismo no
ensino superior: o caso do IPG
A UDI-IPG tem por missão promover a inovação, o
empreendedorismo e o desenvolvimento do conhecimento
científico e aplicado;
Participação de alunos de todas as escolas, no concurso
Nacional Poliempreende;
Regulamento de Propriedade Industrial;
Bolsa de Empreendedorismo para docentes que visa a
promoção de criação de empresas no seio da comunidade
académica;
Formação obrigatória sobre empreendedorismo:
Mestrado em “Empreendedorismo e Inovação”;
Todos os CET na ESTG têm uma unidade curricular de
“Gestão e Criação de Empresas”;
Unidades curriculares obrigatórias ou opcionais, sobre
empreendedorismo e inovação, em várias licenciaturas e
mestrados;
Criação de uma spinoff: MagicKey, Lda
23. Captação de
Ideias
Transferência de
I+DT
Boxes de
P2B
Formação
Policasulos
24. Equipa: Modelo de Gestão:
Gabinete de Projetos
Formadores Presidência + UDI – Direção
Responsáveis de Órgão Consultivo – Empresas
Laboratórios convidadas e outras Associações
Empresariais
Interação próxima
com Laboratórios
do IPG
25. Concluindo…
O fomento e a educação para o
empreendedorismo ainda têm um longo caminho a
percorrer. Há mudanças que têm de
ocorrer, adaptações que devem ser
realizadas, culturas que têm de ser transformadas
e, certamente, esta tem de ser uma luta persistente
e contínua.