3. Apresentação do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral
Factores de Atractividade do Território na Atracção de IDE
1- Enquadramento
2- Eixos Estratégicos
2.1 – Agricultura e Sector Agro-Alimentar
2.2- Turismo
2.3- Recursos Naturais e Minerais
2.4 – Industria Aeronáutica e Logística
2.5 – Energias Renováveis
3- Ensino e Formação
4. 1 - Enquadramento
Área – 13.852,1 km2 (15% do território
nacional)
19 Concelhos
População – 217.954 pessoas (29,7% da
população do Alentejo e 2,12% da
população Nacional
Densidade Populacional – 15,7 hab/km2
5. 1 - Enquadramento
2010 Agricultura, produçã
o
animal, caça, florest
a e pesca
Indústria Serviços
Portugal 2,2 23,3 74,4
Alentejo 9,3 24,5 66,2
Alentejo Litoral 12,2 31,7 56,1
Baixo Alentejo 11,5 29,0 59,5
VAB por sector de atividade (%)
Fonte: INE
6. 1 - Enquadramento
VAB por sector de atividade (%)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Agricultura, produção
animal, caça, floresta
e pesca
Indústria Serviços
Portugal
Alentejo
Alentejo Litoral
Baixo Alentejo
7. 1 - Enquadramento
2007 2008 2009 2010 2011
Portugal 38.294.062 38.847.346 31.963.763 36.762.238 42.325.641
Alentejo 2.303.737 2.190.691 1.699.198 2.164.814 2.622.163
Alentejo
Litoral
730.957 624.293 369.911 677.854 850.028
Baixo
Alentejo
489.992 430.975 336.757 418.439 505.881
Exportações de mercadorias (milhares de euros)
Fonte: INE
8. 1 - Enquadramento
Exportações de mercadorias (milhares de euros)
0
500,000
1,000,000
1,500,000
2,000,000
2,500,000
3,000,000
2007 2008 2009 2010 2011
Alentejo
Alentejo Litoral
Baixo Alentejo
9. 1 - Enquadramento
2007 2008 2009 2010
Portugal 15.961 16.191 15.848 16.223
Alentejo 14.840 14.847 14.314 14.695
Alentejo Litoral 22.727 23.217 19.446 19.519
Baixo Alentejo 15.008 14.077 14.925 15.666
PIB per capita a preços de mercado (euros)
Fonte: INE
10. 1 - Enquadramento
Centralidade da Região:
Ligações Rodoviárias: a IP8
e a A2 colocam a região a
cerca de 1 hora e 45
minutos da capital; a IP8
coloca a região a cerca de
45 minutos de Espanha.
Ligações Aeroportuárias
Ligações Ferroviárias
11. 2 - Eixos Estratégicos
2.1 – Agricultura e Sector Agroalimentar
2.2 – Turismo
2.3 - Recursos Naturais e Minerais
2.4 - Industria Aeronáutica e Logística
2.5 – Energias Renováveis
12. 2.1 – Agricultura e Sector Agroalimentar
Um dos sectores tradicionais com potencialidades económicas
largamente diagnosticadas no território é o agroalimentar de
qualidade com bases fundadas nos produtos tradicionais da
Região, de que os mais conhecidos são o azeite, o pão, o vinho, o
queijo e os enchidos.
O Baixo Alentejo possui um património inigualável de produtos
tradicionais, conta com o know-how daqueles que de geração em
geração com o seu conhecimento e as suas técnicas se têm vindo a
dedicar à sua produção, preservando as condições ambientais
naturais, e respeitando os ecossistemas existentes e a
biodiversidade.
13. 2.1 – Agricultura e Sector Agroalimentar
Assim, a importância na qualificação dos produtos tradicionais surge
na medida em que a sub-região usufrui de todas as condições
necessárias a este processo:
• Qualidade das matérias-primas e dos produtos
• Elevado número de produtos alentejanos com denominação de
origem protegida
• Rendibilidade do sector
• Elevadas Produções em sectores como o vinho, as carnes e o
queijo
• Clima e Solos
• Água
14. 2.1 – Agricultura e Sector Agroalimentar
• Ainda assim, estão a ocorrer um conjunto de alterações
significativas neste sector, associadas ao regadio do Alqueva que
possibilitará a conversão de parte dos terrenos agrícolas
adaptando a produção aos padrões de consumo nacionais e
internacionais.
• O regadio do Alqueva surge ainda associado a diversas
potencialidades agrícolas e agroindustriais relacionados com a
produção de horto frutícolas frescos e congelados ou
transformados.
15. 2.1 – Agricultura e Sector Agroalimentar
• Projeto Alqueva – Maior investimento Hidroagrícola em Portugal
• Investimento total 2.500 milhões €
• Área irrigada 120.000 ha
• Agricultores 7.000
• Água disponível 600 hm3/ano
• Garantia de Água > 3 anos
16. 2.1 – Agricultura e Sector Agroalimentar
• Projeto Alqueva – Maior investimento Hidroagrícola em Portugal
PROJETO ALQUEVA
ÁREA DE INFLUÊNCIA
17. 2.1 – Agricultura e Sector Agroalimentar
• EDIA – Apoio ao Investidor
Investidores
Culturas
Modelo de
Negócio
SISAP
Potencial da
Cultura
Agronómico
& Económico
Potencial Negócio
Perfil do Agricultor
& Terras Disponíveis
PROMOÇÃO DO
NEGÓCIO
18. 2.2 Turismo
Oferta Turística
• O Alentejo concentra um total
de quase 13.000 camas
turísticas, crescimento
sustentado na última
década, TCMA de
4,6%, enquanto o mesmo
indicador verificado em
Portugal foi de 2,4%;
• Do total de oferta, os hotéis
concentram 5.744 camas
representando 45% da oferta
da região (os hotéis 5 estrelas
apenas agregam 308 camas
que demonstram um grande
potencial de crescimento).
19. 2.2 Turismo
• Procura turística
• O Alentejo registou em 2011
um total de 1 244 000
dormidas o que representa
um crescimento de 6,1%
relativamente ao ano
anterior, registando um
crescimento médio anual de
3,9% tendo em consideração
a ultima década
(crescimento médio anual de
1,7% em Portugal no mesmo
período);
20. 2.2 Turismo
• Procura turística
• Com um crescimento médio
anual de 3,3%, os
estrangeiros têm vindo a
aumentar a sua quota de
procura no Alentejo;
• Fatores como a reconhecida
gastronomia, o enoturismo,
o turismo rural e as nossas
praias fazem da região
Alentejo uma região de alto
potencial turístico.
21. 2.3 Recursos Naturais e Minerais
• O Baixo Alentejo e Alentejo
Litoral possuiem recursos
naturais invejáveis ao nível da
silvicultura, das espécies
cinegéticas, ervas aromáticas e
medicinais, etc.
• Muitas atividades económicas
se desenvolvem por via destes
recursos, como a produção de
cortiça, mel, ervas aromáticas,
aguardente de medronho, etc.
22. 2.3 Recursos Naturais e Minerais
• A indústria mineira localizada no Baixo Alentejo assume particular
relevância no panorama regional, nacional e europeu, e em
termos da U.E., Portugal constitui um dos maiores produtores de
Concentrados de Cobre e de Estanho.
• Por outro lado, a sua dimensão e relevância para a economia
regional do Alentejo, onde se localiza a totalidade da produção de
concentrados de cobre, faz desta indústria um Pólo dinamizador
com impacte significativo quer em termos económicos quer em
termos sociais.
23. 2.3 Recursos Naturais e Minerais
• Responsável por esta produção é a empresa mineira “Somincor –
Sociedade Mineira de Neves Corvo, S.A.”, com sede em Castro
Verde, cuja atividade é a produção de concentrados de cobre,
estanho e zinco. Também a “Almina – Mina do Alentejo, S.A.”, com
sede em Aljustrel, localizada no Couto Mineiro de Aljustrel,
contribui para o mesmo Pólo com a produção de zinco e chumbo.
24. 2.4 - Industria Aeronáutica e Logística
Aeroporto de Beja – Plataforma Logística
e Industrial
• Instalações aeroespaciais Aeronáutica
investigação e desenvolvimento;
• Manufatura, fabricação, montagem,
reparação, revisão, testes e
manutenção de aeronaves ou
aeronáutica / produtos aeroespaciais;
• Técnicos e profissionais aeronáuticos /
industriais aeroespaciais e de serviços
de apoio administrativo;
25. 2.4 - Industria Aeronáutica e Logística
Aeroporto de Beja –
Plataforma
Logística e
Industrial
• Armazenagem de
carga aérea,
montagem de valor
agregado e
distribuição;
• Charters /
aeronaves privadas
e instalações e
outros serviços de
voo.
26. 2.4 - Industria Aeronáutica e Logística
Porto de Sines – Plataforma Logística e Industrial
• Porto de águas profundas, apresenta condições
naturais ímpares na costa portuguesa para
acolher todos os tipos de navios;
• Líder nacional na quantidade de mercadorias
movimentadas;
• Dotado de 5 modernos terminais
especializados, podendo movimentar os
diferentes tipos de mercadorias;
• Principal porta de abastecimento energético do
país (petróleo e derivados, carvão e gás
natural).
27. 2.4 - Industria Aeronáutica e Logística
Porto de Sines – Plataforma Logística e Industrial
• Dispõe ainda das acessibilidades terrestres adequadas ao tráfego atual,
existindo um plano de evolução rodo-ferroviário que irá permitir dar
resposta às projeções futuras de crescimento do porto e da sua área de
influência;
• Estas ligações deverão servir de elo de ligação, e potenciar
investimentos estruturantes como o Porto de Sines, o empreendimento
de fins múltiplos de Alqueva, o Aeroporto de Beja e os projetos
turísticos previstos para o litoral e o interior.
28. 2.4 - Industria Aeronáutica e Logística
Porto de Sines – Plataforma Logística e Industrial
29. 2.5 – Energias Renováveis
Na senda das últimas tendências
europeias ao nível dos sistemas de
produção energética sustentável, o Baixo
Alentejo tem vindo a realizar
investimentos significativos nesta área.
Beneficiando de condições bastante
favoráveis em termos do número de
horas de exposição solar, de relevo
significativamente plano e de uma Rede
Elétrica com capacidade para integrar a
energia solar, o Baixo Alentejo tem
atualmente um importante conjunto de
investimentos nesta área.
Central fotovoltaica da
amareleja
30. 2.5 – Energias Renováveis
A produção de energia a partir dos diversos recursos endógenos
existentes no Baixo Alentejo, é considerada uma potencialidade deste
território, não só pela sua contribuição para a produção de riqueza,
mas também pela criação de emprego que é passível de gerar.
Os concelhos que integram esta sub-região têm apostado fortemente
neste sector nomeadamente no que concerne à energia fotovoltaica e
à energia eólica.
No que se refere à energia fotovoltaica, temos como exemplos:
A Central de Serpa – PFH Parque Fotovoltaico Hércules SA criada em
2007;
A Central de Moura – AMPER Central Solar SA, em funcionamento
desde Março de 2008;
31. 2.5 – Energias Renováveis
No que se refere à energia fotovoltaica, temos como exemplos
(continuação):
• Central Solar de Mértola constituída pelas unidades Central de Sol
Poente, em funcionamento desde Abril de 2008;
• Central de Ferreira do Alentejo que conta com quatro unidades, a
tendo iniciado a sua produção desde Julho de 2008.
Quanto à energia eólica, A serra do Mú, em Almodôvar, ponto de
maior altitude do Baixo Alentejo, possibilitou a construção do maior
parque até hoje construído a sul do Tejo. O parque eólico da serra do
Mú abrange uma área total de 94 hectares das Freguesias de S.
Barnabé e de Almodôvar.
32. 3 – Ensino e Formação
• O Baixo Alentejo está dotado de estabelecimentos de ensino superior, na
sua grande maioria agregados no Instituto Politécnico de Beja, como a
Escola Superior Agrária, Escola Superior de Tecnologia e Gestão, a Escola
Superior de Educação, e a Escola Superior de Saúde, contando ainda com
o Instituto Piaget de Vila Nova de Santo André.
• Existe uma aposta forte feita pela Região nas sinergias existentes para
alavancar o ensino e formação, sendo disso exemplo:
– a criação recente da Rede de Fomento do Empreendedorismo no Baixo
Alentejo e Alentejo Litoral;
– desenvolvimento de uma rede de incubadoras de empresas de base
tecnológica nas capitais de Distrito do Alentejo;
33. 3 – Ensino e Formação
• Existe uma aposta forte feita pela Região nas sinergias que existentes
para alavancar o ensino e formação, sendo disso exemplo:
– o reforço da oferta formativa em parcerias internacionais;
– na criação do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia que integra o
Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo
– a criação de uma plataforma integrada de infraestruturas científicas e
laboratoriais existentes no Alentejo e em cada sub-região
ESTIG – Escola Superior
de Tecnologia e Gestão
de Beja
34. Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral
Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, Região de oportunidades