Este documento fornece informações sobre a SIDA e o VIH, incluindo o que são, como se transmitem, como retardar a SIDA, quem deve fazer o teste, e que a SIDA atualmente não tem cura.
1. A SIDA
Escola Eugénio de Castro
Trabalho realizado por: Laura Pais
Nº14
6ºE
Disciplina: Ciências da Natureza
Professora: Helena Alves
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2. Índice
Introdução 3
A SIDA:
• O que é a SIDA? 4
• O que é o VIH? 4
• Como retardar o aparecimento da SIDA em seropositivos? 4
• Quais são as formas de transmissão do VIH? 5
• Como não se transmite o VIH? 5
• Quais são as pessoas potencialmente mais vulneráveis? 6
• Quem deve fazer o teste diagnóstico do VIH? 6
• Quais são as doenças mais frequentes num doente com SIDA? 7
• A SIDA tem cura? 7
• Conclusão 8
• Bibliografia 9
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3. Introdução
Neste trabalho irei falar sobre a SIDA onde irei dizer o que é, o que é o
VIH, se tem cura ou não, como se transmite, como não se transmite, porque é que
se deve fazer o teste, quais são as pessoas mais vulneráveis e como se retarda o
aparecimento da SIDA em pessoas seropositivas.
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4. A SIDA
O que é a SIDA?
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida mais conhecida por SIDA é uma
doença que não é hereditária causada pelo vírus da imunodeficiência humana (na
língua inglesa pode ser chamada de VIH ou HIV) que enfraquece o sistema
imunitário do nosso organismo, destruindo a capacidade de defesa em relação a
muitas outras doenças.
O que é o VIH?
O Vírus da Imunodeficiência Humana também designado por VIH é o agente
causador da SIDA. Este causador pode ficar no corpo humano por tempo que não é
determinado, sem manifestar qualquer sintoma. Quando uma pessoa está
contaminada com o vírus VIH diz-se ser seropositiva.
Uma pessoa VIH - positiva (seropositiva) pode não ter sinais da doença,
ficando com um estado saudável durante um período de tempo podendo durar
vários anos, mesmo assim a pessoa continua a estar infetada, porque o vírus está
presente no seu organismo, podendo transmiti-lo a outra pessoa, durante esse
tempo.
Como retardar o aparecimento da
SIDA em seropositivos?
A duração do período entre a entrada do vírus no organismo e o diagnóstico
da SIDA depende dos cuidados que cada pessoa tem, como: boa higiene pessoal,
boa nutrição, não fumar e praticar desporto.
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5. O aparecimento da SIDA pode ainda ser retardado pela correta utilização
dos medicamentos que atrasam a multiplicação do vírus e dos medicamentos que
previnem as doenças oportunistas, ou seja, doenças que surgem por causa do
sistema imunitário estar enfraquecido - chamados medicamentos anti-retrovíricos.
Quais são as formas de transmissão
do VIH?
A transmissão sexual é a principal via onde se transmite a infeção VIH
(Vírus da Imunodeficiência Humana). As secreções sexuais de uma pessoa infetada
podem transmitir o VIH sempre que exista uma relação sexual com penetração –
anal, vaginal ou oral – sem preservativo. O risco associado ao sexo oral aumenta
quando são verificadas algumas infeções, como por exemplo: úlceras bocais,
gengivas inflamadas, garganta irritada ou gengivas a sangrar após escovagem ou
utilização do fio dentário.
Uma das outras vias de transmissão é o contato com sangue infetado, pelo
que a partilha de seringas, agulhas, escova de dentes, lâminas de barbear e/ou
material cortante com a pessoa infetada pelo VIH constitui risco de transmissão.
Embora haja um risco menor, não devem ser partilhados objetos cortantes
onde exista sangue de uma pessoa infetada. É o caso dos piercings, instrumentos
de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura.
Durante a gravidez, se a mãe estiver infetada pode transmitir a infeção ao
bebé, através do seu próprio sangue, ou mesmo durante o parto, através do sangue
ou secreções vaginais. Também há risco de contagiar o bebé durante o período de
aleitamento. Quando a mãe é seropositiva, as terapêuticas anti-retrovíricas,
ministradas durante a gravidez, permitem que o risco do seu bebé nascer infetado
seja reduzido.
Como não se transmite o VIH?
O VIH não se transmite:
•Através do ar, alimentos, água, picadas de insetos e outros animais, louça,
talheres, sanitas ou qualquer outro meio que não envolva sangue, esperma, fluídos
vaginais ou leite materno;
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6. •Através da urina, suor, lágrimas, fezes, saliva, secreções nasais ou vómitos,
desde que estes não tenham sangue misturado;
•Através de contatos sociais, como o beijo na face, um abraço ou um aperto
de mão.
Quais são as pessoas potencialmente
mais vulneráveis?
Inicialmente identificavam-se três grupos de risco: os homossexuais, os
toxicodependentes, as prostitutas e a população que recorre aos seus serviços.
Com a propagação do vírus, já não há grupos de risco, mas sim
comportamentos de risco, pelo que todas as pessoas (homens, mulheres, casados ou
solteiros, jovens e idosos, todos, independentemente da cor, raça, situação
económica ou orientação sexual), se tiverem comportamentos de risco, podem ser
infetados.
Quem deve fazer o teste diagnóstico
do VIH?
Todas as pessoas devem fazer o teste.
Se teve relações sexuais sem preservativo, se houve partilha de seringas,
agulhas ou outro material na injeção de drogas, se fez uma tatuagem ou um
piercing e o material não estava devidamente desinfetado, se teve contato direto
com o sangue de outra pessoa ou mesmo se pensa engravidar ou se está grávida,
deve fazer o teste porque não se sabe se pode estar realmente infetado.
Se o resultado for positivo, deve-se ter cuidados de saúde apropriados e
iniciar o tratamento. Deste modo, a evolução da doença é retardada, por outro
lado, saber que uma pessoa está infetada deve-se evitar a transmissão a outras
pessoas, tendo comportamentos preventivos enquanto se protege a si próprio, de
forma mais eficaz, das doenças oportunistas.
Em caso de gravidez, pode-se diminuir muitíssimo o risco de transmissão do
vírus da mãe para o filho.
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7. Se uma pessoa tiver um resultado negativo, significa que o sangue da pessoa
testada não apresenta anticorpos anti-VIH, pelo que não deverá estar infetada
pelo vírus. Mas, o organismo leva algum tempo a produzir anticorpos que possam ser
detetados. Chama-se a esse tempo o “período janela” e que é cerca de três meses,
enquanto se tiver um resultado positivo significa que se detetou a presença de
anticorpos anti-VIH no sangue da pessoa testada, existindo contaminação pelo
vírus. De acordo com as informações disponíveis atualmente, ficará infetado para
toda a vida e pode transmitir o vírus, porque o sangue e o esperma ou as secreções
vaginais contêm o VIH e/ou linfócitos infetados.
Quais são as doenças mais frequentes
num doente com SIDA?
A pessoa que tem SIDA pode ter principalmente tuberculose que é uma das
doenças infeciosas mais frequentes em Portugal e, que frequentemente afeta a
pessoa infetada com VIH. É uma doença contagiosa que pode infetar outras
pessoas.
A SIDA tem cura?
A SIDA é caracterizada por uma quebra do sistema imunitário do organismo
e, por este motivo, as infeções geralmente não têm cura. Atualmente, a cura não é
possível, apesar dos medicamentos existentes. A única medida eficaz para
combatê-la é preveni-la.
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8. Conclusão
Neste trabalho percebi que antes o que eu sabia sobre a SIDA era mínimo,
por isso agora já consigo explicar melhor o que é se me perguntarem.
Eu já sabia que a SIDA era fácil de transmitir, mas pensava que só se
transmitia a partir de relações sexuais que não são seguras, mas agora aprendi que
também pode ser transmitida por tudo o que tenha sangue de uma pessoa já
contagiada, sobretudo objetos cortantes. Também fiquei a saber como não é
transmitida, quais são as pessoas mais vulneráveis e também a importância de
todos nós fazermos o teste diagnóstico porque nem sempre os resultados são
negativos.
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