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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DOS DIREITOS
DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Gabinete da Secretária
Avenida Auro Soares de Moura Andrade nº 564 – Barra Funda – São Paulo – SP 01156-001
http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br - Tel.: (11) 5212.3700
CONSULTA PÚBLICA
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO E COMBATE DA VIOLÊNCIA
CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Considerando a Constituição Brasileira de 1988 que, no Título dos Direitos
e Garantias Fundamentais, artigo 5º, observa que: Todos são iguais perante a
lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade;
Considerando a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, no que tange mais especificamente ao contexto deste Decreto ao
artigo 16 - Prevenção contra a exploração, a violência e o abuso;
Considerando o disposto no Decreto nº 59.316, de 21 de junho de 2013
de São Paulo, que “Institui o Programa Estadual de Prevenção e Combate da
Violência contra Pessoas com Deficiência” e dá outras providências;
Considerando a constituição de um Grupo de Trabalho, que desenvolveu
suas atividades entre junho e outubro de 2012, envolvendo as Secretarias
Estaduais dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Segurança Pública, da
Justiça e Defesa da Cidadania, do Desenvolvimento Social, da Saúde e da
Educação e a Defensoria Pública, visando elaborar propostas para enfrentar e
prevenir a violência contra pessoas com deficiência tendo apresentado um
conjunto de propostas consensuais entre todos os participantes;
2
Considerando o apoio institucional ao programa pelo Conselho Estadual
para Assuntos da Pessoa com Deficiência – CEAPcD, órgão representativo da
sociedade civil, em relação às pessoas com deficiência.
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência divulga o
presente relatório de atividades do Grupo de Trabalho em Consulta Pública, com
os objetivos gerais e ações do Programa Estadual de Prevenção e Combate da
Violência contra Pessoas com Deficiência:
OBJETIVOS GERAIS
I - Articular ações no sentido de ampliar e aperfeiçoar a notificação de casos de
violência contra pessoas com deficiência;
II - Fortalecer a rede de proteção social e a autonomia da pessoa com
deficiência, a fim de prevenir a ocorrência de tais casos, combater suas causas
e efeitos;
III – Assegurar o exercício dos direitos e o respeito à cidadania das pessoas
com deficiência;
IV – Promover os direitos humanos e o respeito à diversidade;
V – Reduzir a ocorrência de condutas e atos de violência, intolerância e
discriminação;
VI – Implantar a curto, médio e longo prazos, medidas de defesa dos direitos,
prevenção e combate à violência contra pessoas com deficiência.
PLANO DE AÇÕES
Diretriz 1 - Notificação e coleta de dados dos casos existentes
Estratégias:
 Ampliar notificação de casos;
3
 Capacitar profissionais para aplicação da notificação do SINAN;
 Fortalecer e aumentar canais de denúncias;
 Compartilhar informações de casos atendidos.
Ações:
1) Criar junto à Secretaria de Segurança Pública e/ou Secretaria de Estado
dos Direitos da Pessoa com Deficiência um sistema informatizado de
monitoramento dos casos de violência contra pessoas com deficiência e
alimentado pelos agentes públicos responsáveis pela notificação
(explicitando o encaminhamento) e pelo atendimento (status atualizado
bimestralmente), que poderá ser consultado por todos os agentes
participantes da rede de proteção, garantindo algum feedback sobre os
encaminhamentos e facilitando a detecção de lacunas na rede. Esse
sistema também deverá cruzar as informações oriundas das notificações
compulsórias e aquelas originárias do Disque-100, a fim de evitar
duplicidade de dados.
Público-alvo: profissionais da rede de serviços.
2) Incluir nos registros de ocorrência (Polícia Militar, Polícia Rodoviária,
Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil) campos fixos,
passíveis de gerar estatística, específicos à pessoa com deficiência nos
moldes da ficha de notificação compulsória do SINAN.
Público-alvo: policiais em geral.
3) Aprovar instrumento legal relacionado à exigência do uso da Ficha de
Notificação do SINAN para registrar violências contra pessoas com
deficiência e a contra referência.
Público-alvo: profissionais das Delegacias de Polícia, COPOM, Disque-
Denúncia, Prontos Socorros, UBS (PSF), Escolas, Defensoria Pública,
Ministério Público, CRAVI, Conselhos Tutelares, CRAS, CREAS e de outros
equipamentos.
4
4) Realizar articulações políticas com o Conselho Estadual de Secretários
Municipais de Saúde–CONSEMS para adoção de campo específico sobre
pessoa com deficiência nos prontuários de atendimento dos equipamentos
de saúde.
Público-alvo: Secretários Municipais.
5) Prestar orientações para ampliação do uso da ficha do SINAN para
notificação dos casos existentes.
Público-alvo: profissionais da rede.
6) Elaboração e execução de Plano de Trabalho entre Diretorias Regionais de
Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS) e Diretorias Regionais de
Saúde (DRS) para ampliar a adoção da ficha de notificação do SINAN
pelos equipamentos públicos.
Público-alvo: técnicos das DRADS, técnicos DRS e gestores/técnicos dos
municípios.
7) Realização de debates públicos acerca da ética dos profissionais em
situações de notificação e a prática do judiciário de convocá-los como
testemunhas.
Público-alvo: técnicos e gestores de políticas sociais, defensores
públicos, funcionários do Judiciário e Ministério Público.
Diretriz 2 - Capacitação dos profissionais e aperfeiçoamento da rede de
serviços para o atendimento e encaminhamento dos casos.
Estratégias:
 Capacitar profissionais da rede de serviços sobre questões
específicas da população com deficiência, seus direitos, identificação e
atendimentos de casos de violência contra pessoas com deficiência.
Ações:
5
8) Conscientizar profissionais e familiares sobre os direitos das pessoas com
deficiência e disseminação de informações sobre perfil da violência,
conceituação e tipificação da deficiência (com ênfase na intelectual,
múltipla e paralisia cerebral).
Público-alvo: diretores, coordenadores de escolas, professores, equipes
de urgência e emergência (socorristas, enfermeiros etc.), equipe de
Atenção Básica (UBS’s, PSF etc), interlocutores dos Grupos de Vigilância
Epidemiológica, policiais civis, policiais militares, conselheiros tutelares,
equipe de assistência social, defensores públicos e outros membros da
equipe técnica, conselheiros dos CONSEGs, funcionários do judiciário,
funcionários dos equipamentos da Secretaria de Justiça e Defesa da
Cidadania.
9) Instruir como identificar casos de violência contra pessoas com
deficiência.
Público-alvo: diretores, coordenadores de escolas, professores, equipes
de urgência e emergência (Socorristas, Enfermeiros etc), equipe de
Atenção Básica (UBS’s, PSF etc), interlocutores dos Grupos de Vigilância
Epidemiológica, policiais civis, policiais militares, conselheiros tutelares,
equipe de assistência social, defensores públicos e outros membros da
equipe técnica, conselheiros dos CONSEGs, funcionários do judiciário,
funcionários dos equipamentos da Secretaria de Justiça e Cidadania.
10) Elaboração e implantação de Central de Libras com grupo de intérpretes
volantes de LIBRAS que podem ser acionados, em esquema de plantão,
para atuar junto a Delegacias de Polícia e Pronto Socorros, facilitando a
comunicação com a população com deficiência auditiva.
Público-alvo: Intérpretes de libras e pessoas com deficiência auditiva
(incluindo surdos-cegos).
11) Ensinar língua de sinais – LIBRAS
6
Público-alvo: profissionais da rede de serviços (policiais militares,
policiais civis, equipe técnica dos CREAS, profissionais de saúde e prontos
socorros etc).
12) Elaboração de protocolo geral de identificação desses casos com a
participação de diferentes profissionais e protocolos específicos para cada
área.
Público-alvo: profissionais da rede de serviços.
13) Criação e distribuição de cartilhas sobre protocolos.
Público-alvo: profissionais da rede de serviços.
14) Criação da Comissão de Aplicação de Multa em Casos de
Discriminação contra Pessoa com Deficiência, no âmbito da Defensoria
Pública.
Público-alvo: sociedade em geral.
15) Debater como os profissionais encaram a credibilidade de relatos de
pessoas com deficiência intelectual.
Público-alvo: diretores, coordenadores de escolas, professores, equipes
de urgência e emergência (socorristas, enfermeiros etc.), equipe de
Atenção Básica (UBSs, PSF etc.), interlocutores dos Grupos de Vigilância
Epidemiológica, policiais civis, policiais militares, conselheiros tutelares,
equipe de assistência social, defensores públicos e outros membros da
equipe técnica, conselheiros dos CONSEGs, funcionários do judiciário,
funcionários dos equipamentos da Secretaria de Justiça e Defesa da
Cidadania.
16) Realização de Seminários sobre esta temática na capital e
regionalmente.
Público-alvo: profissionais da saúde.
7
17) Elaboração de Kit com material didático para capacitação, incluindo
vídeos com relatos de casos práticos.
Público-alvo: profissionais da rede de serviços e outros públicos
interessados.
Diretriz 3 - Prevenção da Violência contra pessoas com deficiência
Estratégias:
 Divulgação dos direitos das pessoas com deficiência;
 Projetos com a finalidade de fortalecer a autonomia das pessoas
com deficiência;
 Apoio a familiares e cuidadores de pessoas com deficiência.
Ações:
18) Lançar campanha publicitária e ações de mídia sensibilizando a
sociedade sobre a questão da violência contra pessoas com deficiência e
estimulando a denúncia desses casos.
Público-alvo: sociedade em geral.
19) Elaboração e implantação da Política Estadual de Moradias Assistidas
e Centros-Dia, visando ampliar a oferta de vagas para pessoas com
deficiência cuja famílias não possuem condições de garantir o devido
cuidado ou que estão em situação de risco e vulnerabilidade social.
Público-alvo: pessoas com deficiência.
20) Apoio a projetos de inclusão de pessoas com deficiência no mundo
do trabalho.
Público-alvo: pessoas com deficiência.
21) Instituição de um Programa de Atendimento Psicológico a
familiares/cuidadores responsáveis por agressões a pessoas com
deficiência.
8
Público-alvo: familiares e cuidadores de pessoas com deficiência e
interessados em geral.
22) Inserção de familiares cuidadores de pessoas com deficiência
vítimas de agressão em cursos profissionalizantes ou programas de
geração de renda.
Público-alvo: familiares de pessoas com deficiência e interessados em
geral.
23) Palestras sobre direitos da pessoa com deficiência desenvolvidas
junto a instituições de assistência voltadas a familiares.
Público-alvo: familiares de pessoas com deficiência e interessados em
geral.
O Prazo para acolhimento das contribuições da sociedade será de 30
(trinta) dias, a contar da data de publicação desta Consulta, e deverão ser
encaminhadas para o seguinte e-mail:
consultapublica.violencia@sedpcd.sp.gov.br
Gabinete da Secretária, 12 de julho de 2013.
LINAMARA RIZZO BATTISTELLA
Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência

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Notícias da saúde ... brazil 2013
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Programa de Prevenção à Violência contra PcD

  • 1. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Gabinete da Secretária Avenida Auro Soares de Moura Andrade nº 564 – Barra Funda – São Paulo – SP 01156-001 http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br - Tel.: (11) 5212.3700 CONSULTA PÚBLICA PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO E COMBATE DA VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Considerando a Constituição Brasileira de 1988 que, no Título dos Direitos e Garantias Fundamentais, artigo 5º, observa que: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; Considerando a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, no que tange mais especificamente ao contexto deste Decreto ao artigo 16 - Prevenção contra a exploração, a violência e o abuso; Considerando o disposto no Decreto nº 59.316, de 21 de junho de 2013 de São Paulo, que “Institui o Programa Estadual de Prevenção e Combate da Violência contra Pessoas com Deficiência” e dá outras providências; Considerando a constituição de um Grupo de Trabalho, que desenvolveu suas atividades entre junho e outubro de 2012, envolvendo as Secretarias Estaduais dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Segurança Pública, da Justiça e Defesa da Cidadania, do Desenvolvimento Social, da Saúde e da Educação e a Defensoria Pública, visando elaborar propostas para enfrentar e prevenir a violência contra pessoas com deficiência tendo apresentado um conjunto de propostas consensuais entre todos os participantes;
  • 2. 2 Considerando o apoio institucional ao programa pelo Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência – CEAPcD, órgão representativo da sociedade civil, em relação às pessoas com deficiência. A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência divulga o presente relatório de atividades do Grupo de Trabalho em Consulta Pública, com os objetivos gerais e ações do Programa Estadual de Prevenção e Combate da Violência contra Pessoas com Deficiência: OBJETIVOS GERAIS I - Articular ações no sentido de ampliar e aperfeiçoar a notificação de casos de violência contra pessoas com deficiência; II - Fortalecer a rede de proteção social e a autonomia da pessoa com deficiência, a fim de prevenir a ocorrência de tais casos, combater suas causas e efeitos; III – Assegurar o exercício dos direitos e o respeito à cidadania das pessoas com deficiência; IV – Promover os direitos humanos e o respeito à diversidade; V – Reduzir a ocorrência de condutas e atos de violência, intolerância e discriminação; VI – Implantar a curto, médio e longo prazos, medidas de defesa dos direitos, prevenção e combate à violência contra pessoas com deficiência. PLANO DE AÇÕES Diretriz 1 - Notificação e coleta de dados dos casos existentes Estratégias:  Ampliar notificação de casos;
  • 3. 3  Capacitar profissionais para aplicação da notificação do SINAN;  Fortalecer e aumentar canais de denúncias;  Compartilhar informações de casos atendidos. Ações: 1) Criar junto à Secretaria de Segurança Pública e/ou Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência um sistema informatizado de monitoramento dos casos de violência contra pessoas com deficiência e alimentado pelos agentes públicos responsáveis pela notificação (explicitando o encaminhamento) e pelo atendimento (status atualizado bimestralmente), que poderá ser consultado por todos os agentes participantes da rede de proteção, garantindo algum feedback sobre os encaminhamentos e facilitando a detecção de lacunas na rede. Esse sistema também deverá cruzar as informações oriundas das notificações compulsórias e aquelas originárias do Disque-100, a fim de evitar duplicidade de dados. Público-alvo: profissionais da rede de serviços. 2) Incluir nos registros de ocorrência (Polícia Militar, Polícia Rodoviária, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil) campos fixos, passíveis de gerar estatística, específicos à pessoa com deficiência nos moldes da ficha de notificação compulsória do SINAN. Público-alvo: policiais em geral. 3) Aprovar instrumento legal relacionado à exigência do uso da Ficha de Notificação do SINAN para registrar violências contra pessoas com deficiência e a contra referência. Público-alvo: profissionais das Delegacias de Polícia, COPOM, Disque- Denúncia, Prontos Socorros, UBS (PSF), Escolas, Defensoria Pública, Ministério Público, CRAVI, Conselhos Tutelares, CRAS, CREAS e de outros equipamentos.
  • 4. 4 4) Realizar articulações políticas com o Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde–CONSEMS para adoção de campo específico sobre pessoa com deficiência nos prontuários de atendimento dos equipamentos de saúde. Público-alvo: Secretários Municipais. 5) Prestar orientações para ampliação do uso da ficha do SINAN para notificação dos casos existentes. Público-alvo: profissionais da rede. 6) Elaboração e execução de Plano de Trabalho entre Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS) e Diretorias Regionais de Saúde (DRS) para ampliar a adoção da ficha de notificação do SINAN pelos equipamentos públicos. Público-alvo: técnicos das DRADS, técnicos DRS e gestores/técnicos dos municípios. 7) Realização de debates públicos acerca da ética dos profissionais em situações de notificação e a prática do judiciário de convocá-los como testemunhas. Público-alvo: técnicos e gestores de políticas sociais, defensores públicos, funcionários do Judiciário e Ministério Público. Diretriz 2 - Capacitação dos profissionais e aperfeiçoamento da rede de serviços para o atendimento e encaminhamento dos casos. Estratégias:  Capacitar profissionais da rede de serviços sobre questões específicas da população com deficiência, seus direitos, identificação e atendimentos de casos de violência contra pessoas com deficiência. Ações:
  • 5. 5 8) Conscientizar profissionais e familiares sobre os direitos das pessoas com deficiência e disseminação de informações sobre perfil da violência, conceituação e tipificação da deficiência (com ênfase na intelectual, múltipla e paralisia cerebral). Público-alvo: diretores, coordenadores de escolas, professores, equipes de urgência e emergência (socorristas, enfermeiros etc.), equipe de Atenção Básica (UBS’s, PSF etc), interlocutores dos Grupos de Vigilância Epidemiológica, policiais civis, policiais militares, conselheiros tutelares, equipe de assistência social, defensores públicos e outros membros da equipe técnica, conselheiros dos CONSEGs, funcionários do judiciário, funcionários dos equipamentos da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania. 9) Instruir como identificar casos de violência contra pessoas com deficiência. Público-alvo: diretores, coordenadores de escolas, professores, equipes de urgência e emergência (Socorristas, Enfermeiros etc), equipe de Atenção Básica (UBS’s, PSF etc), interlocutores dos Grupos de Vigilância Epidemiológica, policiais civis, policiais militares, conselheiros tutelares, equipe de assistência social, defensores públicos e outros membros da equipe técnica, conselheiros dos CONSEGs, funcionários do judiciário, funcionários dos equipamentos da Secretaria de Justiça e Cidadania. 10) Elaboração e implantação de Central de Libras com grupo de intérpretes volantes de LIBRAS que podem ser acionados, em esquema de plantão, para atuar junto a Delegacias de Polícia e Pronto Socorros, facilitando a comunicação com a população com deficiência auditiva. Público-alvo: Intérpretes de libras e pessoas com deficiência auditiva (incluindo surdos-cegos). 11) Ensinar língua de sinais – LIBRAS
  • 6. 6 Público-alvo: profissionais da rede de serviços (policiais militares, policiais civis, equipe técnica dos CREAS, profissionais de saúde e prontos socorros etc). 12) Elaboração de protocolo geral de identificação desses casos com a participação de diferentes profissionais e protocolos específicos para cada área. Público-alvo: profissionais da rede de serviços. 13) Criação e distribuição de cartilhas sobre protocolos. Público-alvo: profissionais da rede de serviços. 14) Criação da Comissão de Aplicação de Multa em Casos de Discriminação contra Pessoa com Deficiência, no âmbito da Defensoria Pública. Público-alvo: sociedade em geral. 15) Debater como os profissionais encaram a credibilidade de relatos de pessoas com deficiência intelectual. Público-alvo: diretores, coordenadores de escolas, professores, equipes de urgência e emergência (socorristas, enfermeiros etc.), equipe de Atenção Básica (UBSs, PSF etc.), interlocutores dos Grupos de Vigilância Epidemiológica, policiais civis, policiais militares, conselheiros tutelares, equipe de assistência social, defensores públicos e outros membros da equipe técnica, conselheiros dos CONSEGs, funcionários do judiciário, funcionários dos equipamentos da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania. 16) Realização de Seminários sobre esta temática na capital e regionalmente. Público-alvo: profissionais da saúde.
  • 7. 7 17) Elaboração de Kit com material didático para capacitação, incluindo vídeos com relatos de casos práticos. Público-alvo: profissionais da rede de serviços e outros públicos interessados. Diretriz 3 - Prevenção da Violência contra pessoas com deficiência Estratégias:  Divulgação dos direitos das pessoas com deficiência;  Projetos com a finalidade de fortalecer a autonomia das pessoas com deficiência;  Apoio a familiares e cuidadores de pessoas com deficiência. Ações: 18) Lançar campanha publicitária e ações de mídia sensibilizando a sociedade sobre a questão da violência contra pessoas com deficiência e estimulando a denúncia desses casos. Público-alvo: sociedade em geral. 19) Elaboração e implantação da Política Estadual de Moradias Assistidas e Centros-Dia, visando ampliar a oferta de vagas para pessoas com deficiência cuja famílias não possuem condições de garantir o devido cuidado ou que estão em situação de risco e vulnerabilidade social. Público-alvo: pessoas com deficiência. 20) Apoio a projetos de inclusão de pessoas com deficiência no mundo do trabalho. Público-alvo: pessoas com deficiência. 21) Instituição de um Programa de Atendimento Psicológico a familiares/cuidadores responsáveis por agressões a pessoas com deficiência.
  • 8. 8 Público-alvo: familiares e cuidadores de pessoas com deficiência e interessados em geral. 22) Inserção de familiares cuidadores de pessoas com deficiência vítimas de agressão em cursos profissionalizantes ou programas de geração de renda. Público-alvo: familiares de pessoas com deficiência e interessados em geral. 23) Palestras sobre direitos da pessoa com deficiência desenvolvidas junto a instituições de assistência voltadas a familiares. Público-alvo: familiares de pessoas com deficiência e interessados em geral. O Prazo para acolhimento das contribuições da sociedade será de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação desta Consulta, e deverão ser encaminhadas para o seguinte e-mail: consultapublica.violencia@sedpcd.sp.gov.br Gabinete da Secretária, 12 de julho de 2013. LINAMARA RIZZO BATTISTELLA Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência