Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...
Apresentação kpc
1. Durante as últimas décadas, o uso indiscriminado de cefalosporinas tem sido
acompanhado pela emergência de Enterobacteriaceae produtoras de beta-
lactamases de espectro ampliado (ESBL). Desde então, o uso de Carbapenêmicos
(Imipenem e Meropenem) tem aumentado devido à sua atividade antibacteriana de
amplo espectro e sua resistência à hidrolise por produtores de ESBL.
Entretanto, ultimamente esta ocorrendo a difusão de enterobactérias resistentes a
todos os antibióticos, inclusive os carbapenemicos, o que deixa pouquíssimas opções
terapêuticas para os pacientes infectados com tais bactérias. Essa nova resistência
vem sendo atribuída, principalmente à produção de uma betalactamase: KPC. A KPC
tem a capacidade de hidrolisar de maneira eficiente penicilinas, cefalosporinas,
monobactâmicos e carbapenêmicos.
O primeiro relato é de 1996 em um artigo publicado em 2001. O primeiro relato no
Brasil foi em 2009.
Antes o problema era considerado de disseminação clonal, mas hoje sabe-se que é
um problema global de dispersão entre as espécies.
As bactérias produtoras de KPC geralmente possuem o gene bla kpc localizado no
transposon Tn4401, que tem grande potencial de disseminação devido à sua
localização em plasmídeos.
O mais preocupante é que o tratamento de infecções causadas por esse
microorganismo é extremamente difícil por sua multirresistência, o que resulta em
altas taxas de mortalidade.
Um diagnóstico rápido e preciso de isolados produtores de KPC permite antecipar o
tratamento e torna-lo mais efetivo, evitando tratamento empírico inapropriado e
diminuindo as chances de disseminação de tais patogenos. As opções de tratamento
são quinolonas, aminoglicosídeos, polimixinas ou combinação de agentes.